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História Klaroline - Loving The Enemy - He Is Nice


Escrita por: EveMikaelson

Notas do Autor


Olá meus amores, como prometido, estou aqui, então semana que vem viajo para Santa Catarina, porém posto normal
UM BEIJOOOOOOOOO

Capítulo 5 - He Is Nice


POV Aurora:

— E então Aurora, trabalha para a Clark a quanto tempo? —  Elijah perguntou enquanto andávamos.

— Hum... Diria que há uns cinco anos —  respondi —  E você? A quanto tempo trabalha para a Darkbloom?

— Você sabe quem eu sou não sabe?

— Sim, assumiu a empresa em seus dezoito anos quando seu pai morreu.

— Então faz o calculo, minha idade atualmente, menos a minha idade quando assumi a empresa —  sorriu.

— É que eu não sei sua idade.

— Como?

— Não é porque sou a segunda melhor espiã da empresa que eu vou saber tudo sobre meus inimigos, que agora viraram aliados.

— Bom, eu tenho trinta anos, trinta menos dezoito é igual a...

— Doze anos que você trabalha na Darkbloom —  completei 

— Rápida.

— Aprendi a ser mais ágil com o tempo.

— E então o que quer fazer —  Elijah perguntou.

— Eu não sei, está com um tempo para um cinema? 

— Bem... —  ele olhou em seu relógio —  Mando uma mensagem para Klaus dizendo para ele ir embora de táxi, tenho tempo sim.

— Ótimo, o que quer ver?

— Você sugeriu, você escolhe.

— Já viu Nerve?

— Não, mas eu já ouvi falar muito bem deste filme.

— Ótimo! —  o puxei para perto e fomos caminhando até a fila do cinema — Deixa que eu pago a minha.

— Não, faço questão de pagar, você já sugeriu o cinema, o filme, agora deixe que eu pague.

Cavalheiro.... Muito educado.

— Está bem, só desta vez.

— Como quiser senhorita —  piscou.

(...)

POV Caroline:

— Caroline,o que acha deste? —  Klaus perguntou.

— Horrível —  eu respondi a ele, que virou os olhos —  Se você for revirar os seus malditos olhos verdes toda vez que eu disser que um vinho é ruim e você achar o contrário, eu vou embora.

— Já te mostrei mil vinhos e nenhum te agrada.

— Por que não escolhe um vinho qualquer do seu gosto então, é você que irá toma-lo,não eu.

— Sim, mas como disse quero o melhor.

— Bem, eu gosto daquele dali —  apontei um de uma safra muito fina, e o vinho não era tão amargo, por isso eu gostava.

— Espere —  ele pegou o vinho e analisou o objeto —  E se esta coisinha aqui for ruim, e você só está querendo arruinar meu jantar?

— Olha, eu não tinha pensado nisso, mas é uma boa ideia, eu tenho que admitir...

— Esquece.

— E então, vamos embora, paga logo esta coisa —  disse já irritada.

— Não se passaram nem trinta minutos que —  ouvimos um "BIP" vindo do bolso de Klaus —  Um segundo —  ele pegou o celular e bufou.

— O que houve? —  perguntei.

— Leia isto...

Peguei o telefone em sua mão e li a mensagem que nele havia:

"Niklaus, irei ao cinema com a amiga de Caroline, a Aurora, não posso te levar em casa. Você também poderia ter ido em seu carro, mas você não me escuta.

No entanto, Aurora disse que Caroline veio com o carro dela, então a sua noiva estará dirigindo, por que não pede a ela uma carona?

Ou isso, ou pegue um táxi, você quem sabe.

Te amo, não fique bravo comigo.

                                                                                                                                                                                    -Elijah"

 

Ah não, sem chances, hum, acho que não, não mesmo...

— Advinha quem voltará de táxi? —  perguntei irônica rindo.

— Advinha quem não te perguntou coisa nenhuma? —  retrucou.

— Ui, o senhor grosso...

— Sou mesmo —  sorriu com pura malícia, o que me fez o empurrar.

— Ai que droga Klaus, você sempre leva para o lado pervertido das coisas...

— Não tenho culpa se minha mente é suja, você que deveria tomar cuidado com certas coisas que vai falar —  disse Klaus —  Além de ser uma ingrata...

— Ingrata?

— Hoje de manhã, mesmo com raiva, descobrindo que eu ia me casar com você, eu te dei carona, e ainda te levei para uma boate, para nos "divertimos".

— Em uma boate Gay, você quer dizer...

— Não importa, poderia ter te deixado sozinha, mas ai, quando sou eu, no mesmo dia, só que de noite, você se recusa a me dar uma carona, Deus está vendo, um agindo certo e o outro errado no mesmo dia.

— Eu quis ser educada. E além do mais, não apontei minha arma na sua cabeça te obrigando a me oferecer uma carona.

— Se você está dizendo então, não vale a pena nem ser educado com você —  ele provocou.

— Quer agir com educação quando sua mãe não te deu a mesma —  disse bufando —  Urgh, odeio você.

— O sentimento é o mesmo — disse seco.

— Muito obrigado senhor —  ele entregou o dinheiro ao caixa —  tenha uma boa noite —  pegou seu vinho e se virou para mim, sorrindo, prestes a soltar alguma piadinha — Viu, eu tenho educação.

— Vamos embora daqui, anda.

— Vai me dar a carona ou não?

— Vou, mas só para eu não ficar com divida nenhuma com você...

— Eu não sei, as garotas com quem já sai amava ter dividas comigo. A recompensa era....

— Poupe- me! A diferença é que eu não sou uma garota, sou uma mulher, e eu não vou sair com você.

— Tanto faz, não ligo mesmo.

— Diz o cara que estava tentando me pegar na boate.

— Até parece que você não estava empolgada com a ideia —  ele entrou no carro.

— Não, eu não estava nada empolgada em ser abusada de você.

— Abusada, não seja dramática.

— Urgh, você já é insuportável assim imagine quando for meu "marido", vou precisar de um hospício.

— Obrigado pelo elogio.

Não respondi, resolvi não provocar. Não ia dar este gostinho para ele. Trocamos poucas palavras durante o caminho, ele me deu as coordenadas direitinho e consegui chegar em seu apartamento.

— Pronto. Chegamos.

— Não quer subir? —  perguntou.

— Não obrigada. Não curto sexo a três...

Ele riu, não ele não riu, ele gargalhou.

— Depois sou eu que levo tudo para o lado malicioso —  sorriu, tá eu tenho que admitir, o sorriso desse imundo era bonito, mas ele era tão insuportável, chato....

— Oh, vai me dizer que não pensou nessa possibilidade? Que este convite não tinha segundas intenções.

— Na verdade era por que Genevive desmarcou o jantar. Ela teve um imprevisto. E como Elijah está com Aurora.

— Pensou que talvez eu poderia lhe fazer companhia?

— Sim —  deu de ombros.

— Já que insiste tanto, eu vou te "fazer companhia" —  disse e ele sorriu, já com o ego lá em cima —  Mas só pelo vinho, que é um dos meus favoritos. Agora, aonde estaciono o carro?

— Deixa pela calçada mesmo se quiser, aqui não tem reboque, assalto ou coisa do tipo....

— Tudo bem então —  comecei a manobrar o carro, o estacionando perfeitamente na vaga.

Klaus saiu do carro, e com muito cuidado pegou o vinho, para o mesmo não cair.

Entramos no elevador em silêncio. Até chegarmos no último andar.

— Não repare na bagunça —  disse ele, claro que para se gabar, o lugar estava perfeitamente arrumado.

— Se isto é bagunça. imagine como o meu apê deve ser.

— O que acha de bebermos um pouco e nos conhecermos melhor, vamos ser "marido e mulher" o que eu direi para meus primos quando eles perguntarem a cor favorita da minha mulher.

— Primos não perguntam isto.

— Os meus sim, aqueles desgraçados, odeio eles, sempre querem tudo que Elijah e eu temos.

— Sei —  ele pegou duas taças e colocou vinho nas mesmas — Vamos brindar? —  perguntei.

— Brindar o que?

— A vida, que é uma verdadeira merda.

— Um brinde a vida então — chocamos de leves os dois objetos, e eu tomei um pouco do líquido, oh, ele é um dos que eu mais gostava, aquele vinho é um dos melhores que tem.

Sentei no sofá, ficando ao lado de Klaus, fechei os olhos por um momento, e suspirei, não um suspiro pesado, mas um suspiro comum, e fechei os olhos por um momento.

— Nunca teve vontade de ter uma vida normal? —  perguntei.

— Já tive uma vida normal, assim como você teve, mais eu gosto desta coisa de ser espião. Desde que minha mãe morreu, coisa que você já deve saber, eu fiquei um tanto que amargurado, ela morreu de um modo injusto, desonesto, então quando mato uma pessoa, ou a coloco na cabeça eu penso: "Menos uma pessoa injusta a solta,  e uma vida sendo poupada."

— Bonito o seu lema.

— É, de um certo modo é um lema sim, mamãe dizia isso para a gente quando eu e Elijah eramos pequenos. 

— Não queria voltar no passado, ser uma pessoa.... Comum?

— Não. E você?

— Não tenho o lema, perdi meus pais quando eu fiz dezoito anos, na verdade meu pai morreu quando eu tinha doze anos, e minha mãe quando eu completei a maior idade, mas mesmo assim ela sempre dizia que eu tinha que ser eu mesma a onde eu for, e sempre fazer o bem para as pessoas, foram as últimas palavras dela, o último conselho antes de ela perder a vida naquela cama de hospital. Infelizmente eu não cumpri, eu tenho dupla identidade como agente, e as vezes, eu não faço o bem para as pessoas. Mas, ninguém é perfeito, né? Então não voltaria ao passado, ou queria ter uma vida normal, a culpa iria vir para cima de mim, e eu não quero esse sentimento dentro do meu coração.

— Não importa, não podemos voltar no tempo de qualquer jeito, mas a partir de quando quis se tornar espiã?

— Nunca quis na verdade, eu estava desolada no meio da rua, minha mãe tinha morrido e eu não tinha parentes, então eu estava saindo do hospital, sacando o dinheiro que minha mãe tinha me dado para eu me virar, e eu encontrei Lydia, ela me acolheu em sua casa, eu devo muito a ela, e depois, bem, ela me contou a vida dela, e eu via seus treinos diariamente na empresa, e acabava sempre treinando junto, dai surgiu minha primeira missão, e aqui estou.

— Bom sinto muito pelo seus pais —  disse ele, me parecendo sincero.

— E eu também pelos seus —  sorri, até que ele era agradável, mas só de vez em quando — Mas já passou, e como você disse, não podemos voltar no tempo. Se não fosse esses os motivos, bem, teria muita injustiça nesse mundo também.

POV Klaus:

— E eu também pelos seus —  sorriu Caroline, e ela tinha realmente um sorriso bonito — Mas já passou, e como você disse, não podemos voltar no tempo. Se não fosse esses os motivos, bem, teria muita injustiça nesse mundo também.

Injustiça.

O que minha mãe havia falado para mim, oh sim: 

"Menos uma pessoa injusta a solta,  e uma vida sendo poupada."

Mas, se eu matar Caroline seria: Uma pessoa que não cometeu nenhuma injustiça, tendo a vida tirada.

Se bem, que Caroline não era santa.

Era bom eu não pensar nisso por enquanto.

— É, não podemos, mas eu gosto do que faço.

— Eu também — ela disse.

— Vamos ver um filme?

—Tipo?

—007! 

—Klaus, você me disse que já viu, que tal um filme que nenhum de nós dois já vimos? Ou uma série que nenhum dos dois tenha visto?

—The 100, todo mundo fala bem, você já viu?

— Não, e você? — ela perguntou.

— Idem, e então, vamos fazer maratona da primeira temporada?

— Até o episódio cinco — Caroline disse.

— Certo então.

Vimos os cinco primeiros episódios, mas no quarto, Caroline havia dormido no sofá, mesmo ela sem perceber, estava deitada na almofada do mesmo, e com os pés em cima de mim.

— Caroline, acorde — a balancei de leve, e ela acordou um tanto conturbada.

— Desculpa, eu realmente estou muito cansada, teremos bastante tempo para The 100 quando morarmos no mesmo teto.

— Sim, agora vá, já esta muito tarde, quer que eu te leve? — perguntei.

— Não precisa, eu estou em condições para dirigir — ela caminhou em direção a porta, e eu abri a mesma para ela — Klaus, hm, não precisamos ser inimigos....

— Eu sei, você até que é... Legal.

— E você é tolerável — brincou, claro, ela não daria o braço a torcer.

— Idiota.

— Imundo.

— Tchau Caroline.

— Tchau Klaus — ela mesma pegou a maçaneta e fechou a porta.

"Não precisamos ser inimigos"

Mal sabe ela, que é o meu maior alvo, e minha pior inimiga

 


Notas Finais


Talvez poste sexta, o que acharam, teorias, vou logo avisando, beijo ira demorar um pouco, nada que duas semanas não resolvam kkkk
bjs


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