História Klaroline - Loving The Enemy - The Announcement

POV Caroline:

Eu cheguei em casa desnorteada. Indo direto para minha casa, tomando um banho gelado.

Eu fui dormir pensando nele, que ódio! Tudo por causa de um beijo! Um miserável beijo! Imagina quando transássemos? 
Não, espera, não e não! Eu não pensei nisso.
Deletar. Deletar este pensamento.

Ouvi meu celular tocar, e era mais uma vez a Clark me convocando para uma reunião. 

Droga, espero que Klaus não esteja lá.

Fui dormir, porém pouco, os flashbacks de tudo que aconteceu me assombravam. 

— Maldito, hordinario! Por que você beija tão bem? — amaldiçoava Klaus enquanto escovava meus dentes.

Tomei um banho rápido, e coloquei a roupa mais estilo " burca"  possivel. O que era ridículo! Estava calor lá fora.

Eu acabei trocando de roupa, mas colocando uma longa mesmo assim. Legging, camisa comprida cinza sem quase nenhum decote, graças a Deus! E uma bota curta preta.

Eu estava sendo a mais discreta possível.

— Aurora, sua sumida! Precisamos conversar depois da reunião Okay?

— Um motivo: Elijah!

— Me trocando por homem — revirei os olhos.

— Olha quem fala. E você e Klaus? — sorriu vitoriosa.

— Ah não! Nem fala nesse nome.

— Brigaram de novo?

— Não, nos beijamos.

— Talvez se vocês tentassem ser amigos.. Espere, o que? Vocês o que?

— Quer que eu repita?

— Não, eu entendi. Mas como assim vocês se beijaram?

— Oh esqueci que você é BV, virgem e puritana — brinquei, Aurora não era nenhuma dessas três coisas, era a pior de todas — Então como nos beijamos? Foi assim, juntarmos os lábios e...

— Poupe- me! Agora me diz, ele beija bem?

Eu não podia negar aquilo, podia?

— Muito — ri.

— Posso saber o motivo de tanta risada? — Klaus apareceu atrás de nos, por sorte um pouco afastado para ouvir a conversa.

— Nada que interessa você! — disse grossa.

— Aurora, poderia nos dar licença? — Klaus pediu educado.

— Não! Ela fica! — disse nervosa segurando Aurora. Mas pelo olhar que Klaus me deu, tive que soltá-la — Tudo bem, ta! Pode ir amiga, encontro você mais tarde — pisquei e ela desapareceu do meu campo de visão.

Fiquei encarando Klaus por alguns segundos, e ele me olhava desafiador, eu sabia muito bem o assunto que era tema daquela conversa.

— O que, vai ficar aí, apenas me encarando, me chamou para isto? Pois e for, eu tenho uma reunião!

— Eu também — foi ríspido e direto — Esqueceu que a Darkbloom também será convocada sempre que tiverem uma reunião e você versa? — perguntou em ironia — Eu quero conversar sobre o que aconteceu ontem.

— O que aconteceu ontem?

— Oh! — ele fez uma cara de magoado — quer que eu te lembre?

— Se atreva! — o empurrei — E além disso foi horrível!

— Olha que não foi isso que o sua boca me disse ao gem... 

— Cala a boca! Foi apenas uma promessa cumprida e um...  — tentei achar algum significado. Um beijo bom, o melhor beijo da minha vida?

— Um?

— Deslize! Isto, foi apenas um deslize.

— Certo então — ele pareceu não se importar — Essas negações ainda serão melhores quando você se entregar a mim...

— Eu nunca vou fazer isto! Klaus por que age assim comigo? Urgh!

— Pois sei lá, uma aposta intima... E... Pessoal comigo mesmo!

— Me deixa em paz! — bufei — E nunca mais encoste em mim!

— Eu vou ignorar a ultima parte pois eu sei que você gosta... — ele acariciou minha buchecha, e encostou sua testa na minha, deixando nossos rostos perigosamente perto — Quando eu te toco — ele mordeu meu lábio inferior.

Puta merda! Só aquele contato da boca dele com a minha já me fez querer agarra-lo...
 
O empurrei, antes que ele achasse que eu estava gostando, pior, eu estava amando aquilo...

— Urgh! — limpei minha boca — Não se atreva! — disse, e entrei na sala de reunião, seguida do próprio.

Sentei ao lado de Aurora e ajeitei meu cabelo, suspirando baixo, ela me olhava confusa.

— Care, está tudo bem com você?

— Não é nada — disse quando percebi que todos ali estavam olhando na nossa direção. Rolei dois dedos indicadores sussurrando um: depois.

— Demoraram — disse Elijah, referindo-se a mim e Klaus.

— Hm — eu tentei arranjar alguma desculpa, mas não consegui, por sorte, Lydia começou a falar.

— Como todos sabem, graças a Caroline e Klaus, um dos braços direito de Lorenzo está morto, Kai Parker, e o seu principal plano é acabar com a família real e aos poucos dominar a Europa.

— Desculpa interromper Lydia, mas eu não concordo — disse Klaus.

Eu tinha que concordar com o cretino.

— Por mais que eu deteste admitir isto, concordo com o Klaus, Kai não entregaria o Lorenzo tão fácil assim...

— Muito menos dizer para Deus e o mundo o plano dele — Klaus disse.

— Ele sabia que iria morrer de um jeito, ou de outro, então por quê ferrar Enzo? — perguntei.

— Se ele sabia como Caroline disse, que estava prestes a morrer de qualquer jeito, então, por quê dizer o plano de seu chefe aos seus piores inimigos. Com toda certeza é um plano para nos despistar — completou Klaus.

Todos nos olharam, com uma expressão de choque?

— Por que estão nos olhando assim? — perguntei, e Klaus também queria entender o porquê.

— É que vocês pensam de uma maneira parecida, bonito o modo que completam a frase um do outro — brincou Lydia.

— Duas cabeças pensando juntas sempre irá conseguir um resultado melhor, e mais rápido. Não é mesmo Forbes? — Klaus tentou quebrar a tensão. Mas ele me olhava divertido, como se estivesse me desafiando a contraria-lo.

— Sim — disse calmamente — Mas, como iremos saber se o plano é verídico?

— A lua de mel de vocês, irá ser na Italia! Ambos sabem que vocês estarão lá para negócios, e como os países na Europa são um perto do outro, vocês irão dar uma passada em Londres, para verificar tudo — disse Elijah.

— Certo — disse Klaus.

— Hm, Lydia, sobre o casamento, quando será a data? — perguntei.

— Exatamente o que queríamos falar! Hoje terá uma festa da imprensa mais famosa de New York! Todos da mídia estarão lá, então vocês irão anunciar o casamento lá — respondeu.


— E a aliança de noivado? — Klaus perguntou.

— Aqui — Elijah entregou uma pequena caixa de veludo — Ponha isso antes do evento começar.

— Sim — disse Klaus, olhando para mim travesso — Eu vou por nela — olhou para mim, malicioso, por sorte, acho que só nos dois entendemos aonde ele queria chegar — A aliança.

— Isso, a aliança... Lydia, já acabou? Eu quero me preparar para o evento — falei nervosa.

— Estão liberados, Klaus a busque as seis. Por hoje é só...

Eu peguei na mão de Aurora e sai de lá correndo.

— Vou te contar tudo — disse entrando no meu carro e abrindo a janela do mesmo, para falar com Aurora que estava do lado de fora — Me encontre lá em casa, eu até iria te levar, mas não teria como te trazer depois e...

— Sim, eu já sei, corrida?

— Claro! — sorri.

(...)

— Então ele te beijou? — perguntou.

— Não ruiva, fui eu, e te expliquei o motivo.

— Foi bom? — Aurora perguntou, curiosa...

— Bem, eu não posso dizer que foi ruim posso? — perguntei balançando dois vestidos em sua frente — O preto ou o azul marinho?


— O azul, para não ter cara de velório em um anúncio de noivado! — brincou — Mas você não me disse como foi! Ele tem pegada?

— Aurora! — a repreendi, jogando uma almofada nela, que ria descontrolada — Tem, tem sim. E enquanto a Elijah mocinha? Você também não me contou nada do encontro.

— Oh! Querendo mudar de assunto, típico de Caroline Forbes! Mas vou falar sim... — ela deu de ombros e sorriu — Falar de Elijah é sempre bom.

— Ui! Rolou beijo?

— Não, ele foi um cavalheiro comigo.

— Diferente de Klaus então — disse — ele é pevertido!

— " Eu vou por nela" — citou o que Klaus disse na reunião.

— Você percebeu? — perguntei chocada enquanto colocava o meu vestido.

— Claro! Você sabe que sou mente poluída!

— Um dia colocarei você e Klaus na mesma sala e vamos fazer uma conversa que surge normalmente, o que levar mais para o lado malicioso ganha — ri — Mas... Não mude de assunto! Como foi com Elijah?

— Como disse, ele é um cavalheiro, fomos ao cinema, depois ele me deu um beijo na mão e me deixou em casa.

— Depois ele não te chamou para um próximo encontro, trocaram números de telefone, nada do tipo?

Ela negou com a cabeça e disse:

— Acho que não vai rolar — disse meio triste.

— Calma, mas vamos deixar isto de lado, me maqueia? Vamos! Você é ótima nisso...

— Vamos fazer o Klaus endurecer um pouco — disse maliciosa.

— Boba! — ri, e ela começou a pegar os pincéis para me maquiar.

Ela fez um esfumado simples, e um delineado fino, não muito chamativo, e deu mais atenção a boca e a pele, fazendo uma boa camada de base na minha pele branca, e destacando meus lábios com um batom vinho.

— Ficou ótimo amiga, obrigada! — a abracei.

— Amigas servem para isto. Agora ande! Ajeite seu cabelo e pronto, Klaus já está te esperando lá em baixo.

— Sim — ajeitei o cabelo e coloquei meu salto rápido — Obrigada por tudo.

— De nada! Eu arrumo a bagunça, pode deixar...

Mandei um beijo no ar para ela, e quando eu iria abrir a porta do elevador esbarro em Klaus.

— Achei que eu teria que vir te buscar pelos cabelos — disse grosso — odeio atrasos.

Revirei os olhos e entrei no elevador, junto a ele.

— Não vai me responder, o que foi?

— Nada — disse seca.

Pelos segundos silenciosos que se passaram, notei que Klaus me observava de cima em baixo.

— O que foi? — perguntei.

— Está muito bonita...

Eu corei diante daquele elogio.

— Obrigada, e você também está muito... — gostoso, delicioso, lindo — tolerável até...

Ele riu.

— Não elogio mais então — bufou.

Saímos do elevador e eu entrei em seu carro.

— Elijah me instruiu, sobre como iremos fazer o anúncio. Ah, e antes que eu me esqueça — ele colocou o anel de noivado em minha mão — minha noiva — sorriu sarcástico.

— Eu tenho que admitir, o anel é lindo — olhei para o pequeno objeto.

— Elijah que escolheu.

— Posso te perguntar algo?

— Sim — ele disse.

— Você acha que ele e Aurora, podem rolar?

— Ele parece gostar dela, mas amorosamente? Acho que não, ela é muito nova para ele... Ingênua.

Eu gargalhei.
 
— Aurora e ingênua na mesma frase? Oras Niklaus! Você não a conhece.

— Tanto faz, mas eu não sei o que ainda pode acontecer, mas eu ainda tenho esperanças que eles possam ter algo, meu irmão está meio parado nesses negócios amorosos.

— Duvido! Elijah, tão bonito... Ah se eu fosse solteira... Espere! Ainda não somos casados, isto significa que...

— Nem pense nisso! — disse ele grosso.

— Ciúmes? — arqueei a sobrancelha enquanto o observava acelerar mais o carro.

— Não, só que... Bem, Elijah não se relacionaria com você, ele é muito certo. Além disso, é meu irmão, que nojo...

— Tanto faz — suspirei e encostei a cabeça no banco — Somente faz a droga do anúncio logo , depois me leva até em casa e me deixa em paz!

— Se é assim que você quer — disse indiferente.

Depois de alguns minutos, chegamos ao evento.

— Sorria amor — disse Klaus. 

Segurei em seus braços e sorri forçada  para as câmeras. 

Ouvi um burburinho de uma das repórteres.

Algo assim: " O que temos aqui? Niklaus Mikaelson, o melhor espião da Darkbloom acompanhando de Caroline Forbes, a melhor espiã da agência rival! Estão dizendo por aí que as duas empresas se aliaram? O que será que vem por aí? Laços de paz?"

— Pronto, é só subir naquele palco ali e fazer o anúncio — disse a Klaus.

— Preparada? — perguntou.

— Sim, vamos! — puxei a sua mão e começamos a subir as pequenas escadinhas.

— Peço a atenção de todos por favor! — Klaus disse no microfone, esperou alguns segundos e todos olhavam para nossa direção, ótimo — Eu e Caroline temos algo a anunciar... Como todos sabem a Darkbloom e a Clarke estão em uma certa " paz". Isto também ocorreu porque... Os melhores espiões de ambas vão se casar...

Escutamos alguns murmúrios e eu me manifestei:

— E é com grande alegria que anunciamos que estamos noivos! — balancei meu dedo com o anel.

Ouvimos aplausos da multidão e algumas pessoas vieram até nós desejando felicidade.

Eu e Klaus sentamos em uma mesa, que ficava em um local discreto.
— Foi mais fácil do que eu pensei — disse — Uma pena que você seja meu noivo.

— Sim, foi fácil... E não comece.

— A verdade doi? — perguntei irônico e Klaus parecia preocupado — O que?

— Tem um paparazzi  bem a nossa vertical. Não podem nos ver brigando — disse ele.

— O que fazemos?

— Eles devem querer alguma prova de que estamos juntos. Merda me desculpe...

— O que você está dize... — antes de qualquer coisa, Klaus selou nossos lábios.

Instantaneamente eu retribui o beijo.

Eu não poderia negar que estava agradecendo ao paparazzi mentalmente. Eu estava querendo uma boa desculpa para nos beijarmos novamente.

Ele agarrou minha nuca aprofundado o beijo, eu pensei que ele estava fazendo isso só para tirarem foto com a gente se beijando. Um beijo " técnico". Porém esse pensamento saiu logo da minha mente quando eu senti ele pedindo passagem para sua língua.

Ah, ele estava se aproveitando do momento.
E quem sou eu para não me aproveitar também?

Cedi, e deixei que sua língua me invadisse com força, soltei um gemido baixo ao sentir aquela língua quente na minha, me provocando com aquela dança sensual.

Em um breve momento eu notei que não estávamos mais sendo observados. E Klaus também notou isto.

Eu me separei dele rapidamente, limpando os cantos da minha boca com os dedos.

— Por que fez isso? — perguntei ofegante, me ajeitando.

— Queria que ele nos flagrasse quase matando um ao outro?

— Você viu que ele já tinha ido embora?

— Não — disse sinico. 

— Para de mentir! Você se aproveitou...

— E você não? Qual é Forbes, ambos sabemos que os dois prolongaram o beijo. 

— Eu só notei depois, você poderia ter me avisado.

— Agora já foi, e não vem me dizer que você se arrependeu.

— Não precisava ter enfiado a língua na minha boca! — disse saindo do evento com um falso sorriso, junto a ele, sendo recebida com flash por todo o lado.

Entramos em seu carro e ele retrucou:

— E você cedeu! Ela não entrou sozinha!

— Urgh! Nojento!

— Cala a boca, Caroline!

— Vem calar seu idiota, e aproveitador!

— Vou calar, e vou calar agora mesmo — ele puxou minha nuca e me beijou selvagem, cheio de desejo.

Eu não sei o motivo, mas quando mais xingávamos um ao outro, mas aquilo parecia nos excitar.

Ele me puxou para seu colo, apertando minha cintura fortemente, fazendo meu vestido subir um pouco, me fazendo gemer.

Agarrei sua nuca, e invadi sua boca sem sua permissão, como para ficarmos quites, ele agarrou meu cabelo e deu um puxão, não muito forte, suficiente firme para ser bom.

Ele não me dava tempo para respirar, mordia meu lábio inferior para deixar o ar circular e depois voltava a me beijar de novo.

Eu já estava sentindo a sua ereção, e pelo contato que eu estava tendo com a mesma por causa do meu vestido que tinha subido muito agora, apenas intensificou mais, fazendo ambos soltarem grunhidos baixos.

— Oh... — gemi, Klaus estava descendo seus beijos até meu pescoço, intercalando com mordidas — Céus, para Klaus...

— Por que? Me de um motivo — ele continuava com os seus beijos, estava difícil raciocinar.

— Porque eu não quero que continue com isto! — sai de seu colo e me ajeitei — Entendo que vai ser difícil ficar sem transar com ninguém durante todo este tempo, mas comigo, Klaus, comigo você não vai conseguir!

— Tem certeza do que você está falando? — perguntou — Você disse que não ia mais me beijar, e olha, tudo bem, eu que tomei a iniciativa, mas você retribuiu, isto é um casamento de fachada. Não significa que não podemos " curtir". Mas já que você não quer que eu te toque, tudo bem Caroline.

— Ótimo, vai me deixar em paz? — perguntei.

Ele não respondeu, só confirmou com a cabeça e não me olhou.

Em nenhum segundo, nenhum trecho do caminho sequer, Klaus me olhou, ele estava fazendo uma guerra de ignorância e frieza? Ótimo, melhor assim. Me livrei dele mais fácil do que eu pensei.

— Entregue — foi a única coisa que ele disse, antes de ir embora dali. Ele ainda disse isto de modo rude. Sem educação. Isto só vai alimentar a minha lista de motivos para matar mesmo este idiota.

Suspirei, colocando a mão na minha boca, fechando os olhos por um momento relembrando os beijos que trocamos está noite. Ele podia ser um idiota, mas beijava tão bem...

— Esqueça isto Caroline, não vale a pena — repeti meu manto e entrei em meu apartamento, jogando minha bolsa no canto e me preparando para descansar.

Mas antes, um episódio de Games Of Thornes, quem sabe eu não me inspiro na hora da morte de Klaus, e faço ser épico?