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História Meu (melhor) Pior Pecado - Capítulo 12


Escrita por: lostmindgirl

Notas do Autor


FINALMENTE SAIUU, minha criatividade anda meio sumida então demoro pra escrever os capítulos, MAS pelo menos eles saem ne??
Enfim, esse na capa do capítulo é o Damon, caso alguém aqui não saiba quem é, eu indico colocarem "Damon Salvatore gifs" no Google.

Tem algumas passagem de tempo (mínimas) nesse capítulo. Amo vocês, Boa leitura sz.

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Meu (melhor) Pior Pecado - Capítulo 12

1 semana depois

Pov Narrador

Todos ainda estão estalados na casa de verão. Segundo Kol a última vez que ele escutou uma informação, Esther não conseguia rastrea-los então era melhor não arriscar saindo dali.

O quarto de Finn estava vazio, e Freya se acomodou no mesmo para que Rebekah pudesse ter seu quarto novamente. Em partes, afinal ela teria que dividir com Damon.

Todos pareciam empenhados em conseguir novas informações e já tinham um plano quase completo para matar Esther, de uma vez por todas dessa vez.

Mary, Jackson e Hayley passavam a maior parte do tempo na floresta, pegando informações com lobos que vigiavam Finn e Esther sem eles descobrirem.

Kol auxiliava Freya com magias, mesmo ela sendo mais velha por causa da sua história de vida não sabia tantas, Kol quando humano era ótimo em boa parte dos feitiços, e até participou da criação de mitos deles. Mesmo ele não gostando teria que ajudá-la.

Elijah ia e voltava de Nova Orleans o mais rápido possível, tentando identificar o quê Marcel aprontava considerando que ele havia sossegado, e um inimigo quieto é pior do que um fazendo ameaças, isso é certo.

As coisas só não andavam muito para Klaus e Rebekah que continuavam num "chove mas não molha", os sentimentos existiam ali, os olhares e as breves conversas denunciavam tudo. Então evitar passou a ser necessário.

Mas depois de uma semana Damon já não aguentava mais, Elijah toda hora fazia questão de avisar para ele não magoar Rebekah e aquilo já estava o deixando irritado!

- Você quer o quê?! - Rebekah tentava não falar tão alto enquanto olhava abismada para o homem. O pedido dele para acabar com tudo tinha mexido com as estruturas de Rebekah. Ela precisava dele ali, por mais que não gostasse dele, ele há mantinha sã.

- Loirinha eu quero voltar para minha casa, que parte disso você não entendeu? - Ele revirou os olhos por ter que repetir

-Damon…- ela respirou fundo e olhou pra trás antes de continuar, eles estavam na cozinha qualquer um poderia entrar - Você topou entrar nisso, por que sair agora? Nós dois nem temos que interagir muito.

Damon a encarou e deu um passo chegando mais perto, em uma semana ele não tinha passado nenhuma barreira perguntando nada a ela. Mas ele precisava disso

- Tenho que ter certeza que estou aqui pelos motivos certos, e não porque você está tentando me usar para mentir pra si mesma - seu tom de voz era grave. Eles se conheciam por quase duzentos anos e ela nunca viu aquela preocupação estampada em seu rosto

- Por que você se importa? Pensei que Stefan fosse o irmão com sentimentos e você o malvado - Ela cruzou os braços e arquejou uma sobrancelha em dúvida. Uma clara linguagem corporal de defesa segundo o olhar observatório de Damon.

- Eu me importo porque temos história Bekah, você já foi namorada do meu irmão e de todos os Mikaelson você é a que eu mais simpatizo. Pode me ver como amigo aqui - Rebekah ficou chocada. Damon não era tão cruel como diziam, e ela realmente precisava daquilo de um amigo. Alguém que fosse escuta lá sem julgar.

- Você tem um tempo para ser meu amigo agora? - Ela sentia seu ombros pesarem. Seus olhos ficaram húmidos e se sentiu fraca. Damon sorriu e assentiu. Ele iria continuar ali, mas dessa vez não por um pedido de Freya e sim porque se importava com Rebekah. Sua nova amiga.

***

Klaus estava sentado no chão do quarto de Hayley, brincando com Hope em um momento íntimo só deles. Sentiu saudade de cuidar de sua princesinha.

O que Hope acharia dele quando estivesse grande? Ele esperava sinceramente que ela o amasse, assim como ele a ama.

Com agilidade ele a colocou em pé e segurou seu corpo que ainda era muito pesado para suas perninhas. Ela tinha um urso nas mãos e mordia a própria mão. Um sinal que logo seus dentes sairiam.

- Você é a coisa mais preciosa que eu já tive - aquela era uma cena linda de se ver, Klaus baixando a armadura e se permitindo viver. Ele passou mil anos existindo e agora finalmente sabia o que era viver de verdade. Só faltava resolver alguns problemas e talvez ele pudesse ser apenas Nicklaus o irmão e artista, e não Klaus o híbrido original.

Faltava resolver as coisas com Esther; Faltava ter o controle de sua cidade; Faltava Hayley aceitar morar na mansão; Faltava Rebekah.

Ele odiava sentir falta dela. Sentir falta do carinho, da compreensão, das conversas e da presença dela. Mas também sentia falta do cheiro, do corpo, dos olhos e dos lábios. Ele precisava tomar uma atitude sobre isso e rápido.

Mas o que fazer?

***

- É isso que eu vou fazer? - Rebekah deitada pensava sobre a proposta louca de Damon

- Não, eu estou falando por horas porque adoro perder tempo - O deboche era tão evidente em sua voz que fez Rebekah bufar

- Mas isso não seria…errado? - Damon revirou os olhos

- Errado é vocês dois ficarem nessa enrolação toda. Vocês já conversaram, agora o próximo passo é óbvio - ele tocou suas costas e foi guiando-a para fora do quarto

- Mas..- Ela parou quando já estava na porta do quarto dele

- Boa sorte, Barbie - ele deu um soquinho no ombro dela e saiu.

Damon não achava tudo isso errado, mas realmente estava pouco se importando. A família não era dele e tecnicamente se eles estivessem em outros tempos os dois seriam até casados já que laços sanguíneos não importavam muito na idade média. Por que não?

Rebekah respirou fundo e sentiu suas mãos tremerem. Algo que não acontecia a décadas, será que essa era a escolha certa? Por que do nervosismo?

Ela estava prestes a desistir e sair dali, mas a porta do quarto se abriu e olhos azuis escuros, parecendo nuvens de trovão olhavam-a espantado.

O olhar durou por mais tempo que o previsto.

Klaus sentia tudo em si agitar, e antes de qualquer palavra ser dita ele teve que se controlar umas sete vezes naqueles dez segundos para não aperta -lá contra si.

- Sim? - Ele bem que tentou forçar sua voz a sair irrelevante. Se fosse em outra época ele conseguiria mas não agora, não agora que ela sabia de tudo

- E- eu…- Rebekah perdeu a linha de pensamento. Se deu conta que sentira falta dos olhos de Klaus, fazia uma semana que eles não se falavam, uma semana que não se olhavam com aquela profundidade. E para a surpresa dela sentia falta daquilo, mesmo sem saber.

- Você…- hesitou e fechou os olhos. Pare de agir como tola! se repreendeu e abriu os olhos decidida - O que você acharia sobre...sair, comigo.

Klaus franziu o cenho confuso

- Agora? - Ele perguntou e sua voz transmitia algo como sarcasmo

- Ahn…não - ela picarreou por ele não ter entendido - Na verdade é…eu e você, mas não agora! É…- ela se enrolava mais e mais. Até que Klaus depois de um tempo entendeu.

- Você esta tentando me chamar para um encontro? - prendeu a risada e esse ato fez algo em Rebekah se mexer, quer dizer ele rejeitou a ideia e ainda achava graça?

- Animador - ela sussurrou com sarcasmo e deu meia volta. Klaus percebeu que a magoou sem querer. Ela já estava na porta do seu quarto e ele rapidamente foi ate ela e a virou devagar.

- Você entendeu errado - Ele falou devagar e a soltou - eu quero. Só estou…surpreso - a expressão dela ainda demonstrava magoa - quer dizer acho que seria muito interessante sairmos para um…- ele parou. A palavra "encontro" soava muito humana - uma saída com o intuído de….- parou de novo. Qual seria as intenções disso?

- Um momento a sós apenas nosso, não precisamos nomear - ela falou depois de um tempo pensando. Ele assentiu.

- Acabou de entrar a tarde então…que tal hoje, as sete? - Ela confirmou.

De repente algo estalou na mente deles, eles estavam pertos demais e no meio de um corredor. Qualquer um poderia subir ou sair dos quartos.

Se afastaram tentando parecer sutis. E quase que segundos depois Elijah apareceu. Sua expressão não vacilou em nenhum momento ele parecia calmo até.

- Klaus, alguns infiltrados mandaram cartas do que Marcel está fazendo e…- ele continuou falando enquanto mostrava as cartas pra Klaus. Que estava perdido olhando Rebekah dar um sorriso e ler os lábios dela que diziam um "até mais tarde" mudo.

***

Pov Rebekah Mikaelson

O relógio marcava seis e meia e eu estava de toalha olhando todas as minhas roupas indecisa.

- Olha loira, não estamos brincando de estátua pra você ficar parada olhando o guarda roupa - me virei fuzilando Damon com o olhar. Parece que adora me irritar!

- Eu não sei o que vestir! - disse por fim me sentando na cama

- Veste qualquer coisa, nós dois sabemos que ele te prefere nua - deu de ombros e o olhei espantada. Como alguém fala isso com tanta naturalidade? Damon definitivamente não tinha escrúpulos.

- Que foi? - ele me olhou e colocou os braços por baixo da cabeça, numa posição totalmente relaxada na minha cama. Ignorei ele e continuei olhando o guarda roupa indecisa.

Ele se levantou e foi até o armário procurando por algo, então depois de minutos estendeu um vestido vinho pra mim

- Veste esse com os saltos e brincos pretos. Faça uma maquiagem nude e pronto - o olhei e comecei a gargalhar, Damon Salvatore não parava de me surpreender - Eu tenho quinhentos anos, se eu não entendesse disso seria burrice.

Voltou a se deitar. Prefiri não dizer mais nada e peguei a roupa indo para o banheiro.

Depois de vinte minutos eu estava pronta e devo admitir, a roupa ficou perfeita em mim.

- Olha, eu até te pegaria - Ele disse de depois que dei uma voltinha me exibindo. Eu sou muito linda!

- É claro que pegaria, eu sou uma ancestral direta de Afrodite. Isso se eu não for a mesma sem saber - eu disse.

- Eu posso até ficar vesgo de tanto revirar os olhos, mas você já está cega - antes que eu atacasse duas batidas foram escutadas na porta do quarto. - seu principe chegou, agora que eu já fiz minha magia lembre-se só dura ate a meia noite - afinou a voz imitando um desenho infantil francês mundialmente conhecido.

Me encaminhei até a porta e quando abri senti meu fôlego acabar. Klaus estava na minha frente vestindo um termo preto com a blusa social vinho. Ele não usava gravata e dois botões da camisa social estavam abertos. Ele estava elegante e lindo.

- Parece que combinamos não é? - Ele sorriu se referindo a meu vestido e sua blusa serem vinho. Eu assenti e descemos as escadas sem dizer nada.

Entrei no carro e logo estávamos na estrada

- Onde vamos? - perguntei ao me dar conta que não tinha sido informada de nada.

- É surpresa - ele disse.

Liguei o rádio e o som de "To Build A Home - Ma Fleur" invadiu o carro me fazendo relaxar. Era uma música calma e maravilhosa, Klaus não reclamou então coloquei a música no replay.

Um clima agradável se estalou até "a surpresa". Por alguma ração eu me sentia animada e euforica. Mas uma coisa eu tenho que admitir, fazia muito tempo que meu coração não disparava dessa forma dentro do meu peito.



Notas Finais


Foi mais um capítulo pra matar a saudade e fazer uma passagem de tempo. No próximo teremos um "encontro-não-encontro" muito *-*. Eu ia escrever ele logo agora mas eu quero detalhar bem cada detalhe então vai ficar pro capítulo 13 mesmo.

Essa semana sai o 13, não sei que dia ao certo mas sai, okay? Beijos, obrigada por acompanharem. Até o próximo ^^


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