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História Knee Socks AU - Knee Socks - Capítulo Único


Escrita por: Evil_Hella

Notas do Autor


Oieee, tudo bem?? Resolvi escrever mais um one-shot McChekov, por simples e pura paixão por esse casal e pela banda Arctic Monkeys e suas músicas que me inspiram mais do que café (por mais incrível que pareça).

MAAAAAAASS, ANTES DE COMEÇAR A LER, ALGUNS PONTOS IMPORTANTES:

- Eu não possuo nada de Star Trek (infelizmente), sou só uma fã;
- A história se passa em um UNIVERSO ALTERNATIVO, ou seja, no século XXI, onde todos os avanços tecnológicos do filme não existem, e o Spock é um humano "normal", mas com sua personalidade praticamente intacta;
- Apenas menção de Spirk;
- Inspirada na letra de Knee Socks, do Arctic Monkeys. A música é ótima (pelo menos pra mim), recomendo que ouçam;
- Perdoem qualquer errinho, please;
- As palavras com * estão nas notas finais.

BOA LEITURA!!

Capítulo 1 - Knee Socks - Capítulo Único


When the zeros line up on the 24 hour clock

When you know who’s calling even though the number is blocked

When you walked around your house wearing my sky blue Lacoste

And your knee socks

– Knee Socks, Arctic Monkeys.

 

O belo pôr-do-sol em tons pastéis de rosa, alaranjado e azul do lado de fora do apartamento lentamente começa a dar lugar à escuridão da noite, pintando uma aquarela no céu da adorável cidade de Dyersville, no estado americano de Iowa. Tão pequena e tão acolhedora, a cidade costuma atrair alguns poucos turistas que querem se desligar da correria das cidades grandes e aproveitar as exuberantes vistas dos vastos campos e as brisas frescas que sopram e agitam os jardins durante a primavera ou o verão. É o tipo de lugar pacífico onde os vizinhos são amigos e é possível se locomover tranquilamente de bicicleta.

E foi pedalando em sua bicicleta estilo vintage, pintada de verde e branco utilizando latas de tinta spray da papelaria local, que Pavel Chekov chegou à casa de Leonard McCoy, no centro da cidade. O jovem prodígio russo, que estranhamente se contenta em trabalhar no charmoso café bistrô de sua família a poucos quarteirões dali, apareceu de supetão em sua porta na noite passada, tremendo no frio da chuva congelante de uma terça-feira, usando um casaco encharcado sobre a camisa de flanela xadrez vermelha.

McCoy sabia que isso iria acontecer desde que seu telefone tocou perto das onze da noite, a tela digital de seu smartphone brilhando com o identificador de chamadas, denunciando o número bloqueado em um tom alaranjado como uma espécie de alerta de segurança. Ele simplesmente sabia quem estava ligando, e, depois de quase duas semanas sem nem sequer ouvir a doce voz carregada com o pesado sotaque russo, Leonard não conseguiu evitar o ímpeto de atender a ligação. No entanto, ouvir os soluços e desculpas de Chekov durante quase vinte minutos não foi bem o que planejava, e muito menos tentar mantê-lo na linha enquanto o rapaz continuava repetindo que iria até sua casa, claramente falhando miseravelmente.

Pavel sempre foi impulsivo, Leonard sabe disso desde o fatídico dia que James Kirk, seu melhor amigo desde a época do ensino médio, o apresentou ao jovem de beleza estonteante e sotaque exótico em uma sexta-feira de farra no final de outubro no pub mais movimentado de Dyersville, o descrevendo como “o primeiro e único formando de só vinte e um anos que jogou fora um futuro brilhante na engenharia para trabalhar fazendo biscoitos”.

- Nyet*, aquela vida não era pra mim. – Chekov se justificou quando questionado por Leonard enquanto os dois tomavam um drink, sentados nos banquinhos encostados ao balcão do bar. – Eu não gosto da vida maluca da cidade grande, eu prefiro estar aqui, perto da minha família, acordando para a visão do lago atrás da minha casa. E dizem que aqui em Dyersville mora o médico mais lindo de todo os Estados Unidos...

McCoy se lembra de ter sorrido incrédulo para o rapaz, admirando seu tom de malícia, e encarando os astutos olhos verdes do russo que sempre disse nem sequer fazer ideia de como sua família acabou se instalando na pequena cidadezinha do Iowa. Ele ainda se recorda do primeiro beijo dos dois naquela mesma noite, mesmo que a memória seja turva e confusa pela quantidade absurda de álcool que os dois consumiram naquele bar. Chekov se pendurou em seus ombros enquanto os dois andavam até o carro, e o beijou sem nenhum aviso. A sensação do beijo foi espetacular, pelo menos até Pavel se afastar de maneira brusca para vomitar pateticamente na beira da calçada.

McCoy chegou a hesitar sim, sentindo-se intimidado pela diferença entre suas idades e maneiras de pensar. Afinal, há muitas divergências entre a mente de um médico, com uma carreira estável e uma vida bem resolvida, e um jovem prodígio recém-formado, que desistiu de exercer sua profissão para apenas viver a vida livremente e prefere mil vezes andar por aí em uma bicicleta customizada com os cachos ao vento, ao invés de comprar logo um carro ou uma moto usando o dinheiro que tem guardado no banco.

Mas Leonard não tinha nada a perder, pelo menos se tratando de sua vida amorosa tão fracassada, que sempre gerou piadas inconvenientes da parte de Jim, às quais habitualmente respondia com sarcasmo. E Pavel era, teoricamente, um completo estranho em sua agenda telefônica, mas que dava liberdade ao médico para agir como se o conhecesse. Essa era sua chance de conseguir alguém, afinal, já que o inverno estava chegando e sua vida sentimental não parecia estar se resolvendo como pensou que iria.

Após três de semanas de encontros casuais e muitas noites regadas a um bom whisky ou uma boa vodca, Leonard McCoy precisou encarar a temível realidade à sua frente: estava inegavelmente apaixonado por Pavel Chekov. Logo ele, o médico mais renomado da região, conhecido por ter sangue frio e um coração fechado a relacionamentos, caiu de amores pelo russo de cachos loiros e olhos verdes que vende pavlova* e bolinhos para as senhorinhas fofas da cidade, sempre ostentando um brilhante sorriso no rosto.

Ah, o relacionamento sempre esteve por um fio. Chekov, como um bom gato selvagem e arisco, se recusou terminantemente a rotular o confuso relacionamento com qualquer tipo de denominação comum. Para o jovem, o sexo era incrível, as garrafas de bebidas das quais tomavam direto do gargalo na varanda da casa de Leonard eram espetaculares, as conversas eram prazerosas, o calor aconchegante do corpo um do outro era viciante, e isso bastava. Simples assim. Sem rótulos, sem compromissos desnecessários. Afinal, por que mexer em time que está ganhando?

Isso nunca foi o suficiente para Leonard, no entanto. Com trinta e poucos anos e uma carreira notável, o fantasma da crise de meia-idade já o assombra desde os trinta, e o instinto natural de sossegar combinado com a consciência da discrepante diferença entre sua idade e a de Pavel o fez colocar a carroça na frente dos bois ao presentear o quase-namorado com um caro anel de compromisso de ouro dezoito quilates com uma pequena esmeralda cravejada. A pedra verde o lembra dos olhos brilhantes do russo, e o preço do mimo não chegou nem a fazer cócegas na conta bancária do médico que já veio de uma família com boa condição financeira.

Quando finalmente decidiu chamá-lo para um jantar em sua casa, deixando com que o jovem apaixonado por culinária o preparasse uma receita de estrogonofe que está há anos na família Chekov, enquanto explicava sobre como esse prato é originário da Rússia, apesar de ter sido adaptado ao redor do mundo. Leonard se limitava a se escorar contra o balcão sorvendo o vinho tinto suave de sua taça de cristal, sorrindo para o entusiasmo patriota de Pavel.

Porém, todo esse clima descontraído desapareceu imediatamente quando McCoy entregou a pequena caixinha de veludo azul nas pequenas mãos do russo, que prontamente arregalou os olhos em surpresa, começando a gaguejar sobre como não tinha certeza se estava pronto pra um compromisso, devolvendo o anel para o médico e andando desorientadamente pela casa recolhendo seus próprios pertences com uma rapidez impressionante antes de desaparecer pela porta com um último pedido de desculpas e a pedido de que não Leonard não o ligasse mais, prometendo que bloquearia seu número.

O Natal de Leonard foi solitário. Sua família se mudara para Nova York há dois anos, e, sem Pavel, o médico não tinha muito mais o que fazer além de ir até a casa onde Jim mora com seu namorado Spock para tomarem vinho e comerem coisas típicas dessa época do ano, como um peru assado grande demais para os três, e uma rabanada tão doce que quase deixou os três diabéticos. No entanto, preferiu passar o ano novo sozinho a servir de vela para o casal apaixonado. Bem, pelo menos da parte de Kirk. McCoy nunca entendeu como seu passional amigo, dono da movimentada livraria da cidade famosa por seu atendimento amigável, foi se apaixonar justamente pelo metódico arquiteto, que precisa que até mesmo seus lápis estejam perfeitamente apontados e dispostos em uma fileira perfeita sobre a mesa de mogno de seu escritório.

A noite de Ano Novo foi preenchida por cerveja Budweiser, nada de champanhe, e um sentimento melancólico ao pensar como ele e Chekov poderiam ter formado uma bela equipe, tanto como amantes, como também enquanto amigos, companheiros de boate, colegas de bebedeira, cúmplices de noites em claro sentados na sacada, parceiros de dança, e, droga, até mesmo uma dupla de karaokê, ainda que McCoy seja um fiasco cantando e que o sotaque do russo não o ajude em nada nessas horas.

Isso leva ao episódio de ontem, quando, à meia noite em ponto, um Pavel muito bêbado e perdido apareceu de repente, balbuciando pedidos de desculpas, chorando enquanto tremia pateticamente na porta do médico, encharcando o capacho com água da chuva.

- Mne tak zhal'!* Mne tak zhal'! – o jovem tropeçava nas próprias palavras, confundindo o Inglês e o Russo como sempre faz quando está excessivamente nervoso ou embriagado. – Cometi um erro, Leonard, não sei viver bez tebya*! Ya lyublyu tebya*!

- Droga, Pavel, se acalme, okay? – pediu agarrando seus ombros, o forçando a olhá-lo nos olhos, e encarando as enormes íris verdes marejadas. – O que deu em você para aparecer aqui há essa hora no meio desse temporal?! Está caindo o mundo, Pavel! E você está bêbado! Céus, você tem noção do quão irresponsável é vir aqui de bicicleta nesse tempo?! Merda, vem, vamos entrar...

A noite que se seguiu foi longa, preenchida por declarações de um Chekov ainda meio bêbado, mesmo após um banho quente, sentado na confortável poltrona azul petróleo no canto da enorme sala de estar, enrolado em si mesmo com os joelhos pressionados contra o peito, usando dois casacos de moletom de McCoy e uma calça do mesmo material, a qual o russo havia esquecido na casa do médico em alguma das estadias, apenas uma da série de peças de roupa que ele nunca se importou em voltar para buscar, as quais o médico se preocupou em lavar, passar, dobrar e colocar em um canto de seu closet.

Os dedos gélidos do russo tentavam roubar algum calor da caneca de chá de camomila que fumegava em suas mãos, o vapor quente subindo em direção aos cachos loiros ainda molhados e desgrenhados. E, naquele momento, Leonard se permitiu ter esperança que Pavel finalmente seria seu, completamente seu.

 Eles dormiram juntos, após Leonard ter carregado um Chekov adormecido até o quarto, sentindo o corpo do russo aconchegado ao seu na enorme cama king-size, suas pernas entrelaçadas abaixo do grosso edredom branco. A primeira coisa que notou ao acordar foi o calor levemente anormal irradiando do corpo esguio, e a maneira como o jovem fungava e tossia em seu sono. Mas é óbvio que Pavel iria pegar um resfriado, até mesmo uma gripe, como consequência de sua insensatez da noite anterior.

Atualmente, McCoy se espreguiça no confortável sofá cinza grafite de sua sala, um exemplar de Macbeth, de Shakespeare, pendendo em uma de suas mãos, enquanto ajeita os óculos de grau de armação quadrada sobre o nariz, observando o russo de olhos verdes perambular pela casa usando um dos suéteres do médico, mais especificamente um azul claro da Lacoste, que é grande demais para seu corpo esguio, logo a barra do tecido de lã chega quase à metade de suas coxas nuas, e as mangas cobrem suas mãos.

Pavel funga enquanto caminha pelo cômodo se ocupando com a missão de acender as luzes, o que banha a sala com a iluminação clara das lâmpadas de LED. O rapaz passa uma das mãos pelos cachos despenteados, estalando audivelmente a língua enquanto chupa uma das pastilhas coloridas para tosse com sabores sortidos das quais o médico mantém um estoque em um armário na cozinha, juntamente com aspirinas, analgésicos, antitérmicos, antiácidos e toda uma série de outros remédios com venda livre nas farmácias para tratar pequenos problemas de saúde eventuais. Afinal, nunca se sabe.

O russo sobe no sofá, abrindo espaço entre os braços de McCoy para se aninhar em seu colo, recostando a cabeça contra seu peito e fungando novamente enquanto estica as pernas até que alcancem a mesa de centro de madeira envernizada. Os olhos de Leonard seguem os movimentos do rapaz, e ele se pega admirando as adoráveis meias de lã cinza que chegam até acima dos joelhos de Pavel, o dando um ar ainda mais juvenil e inocente.

- Minha cabeça está doendo... – Chekov murmura manhosamente, a voz áspera graças à dor de garganta. O médico não consegue evitar sorrir, largando o livro fechado sobre a mesinha, envolvendo um das mãos na cintura do jovem e o pressionando contra seu corpo de maneira protetora.

- Eu sei, mas não posso te dar mais nenhum remédio por enquanto.

- Argh, isso é algum tipo de castigo? – o russo questiona a contragosto. – Está me castigando por ter sido imprudente ontem?

- Por mais que admita que você mereça, já que quase me deu um ataque cardíaco, eu acho que a vida já se encarregou disso. – McCoy diz com humor, quase rindo do gemido irritado de Chekov. – E sobre os remédios, você deveria me escutar, eu sei do que estou falando.

Um silêncio agradável se instala por alguns instantes, enquanto Leonard continua a analisar as meias 5/8 que cobrem a maior parte das pernas naturalmente quase sem pelos de Pavel, que parecem confortáveis e quentinhas. Ele ainda se lembra da primeira vez que o viu usando esse par, andando distraidamente pelo assoalho de madeira da casa, poucos dias antes das coisas darem errado. O jovem disse que eram suas meias favoritas, deliciosamente aconchegantes. McCoy se lembra de tê-las tirado com os dentes porque achava que elas deixavam o loiro irresistivelmente sexy.

- Eu adorei o anel. – a voz de Chekov alcança os ouvidos do médico, que desvia o olhar para vê-lo brincar com a aliança dourada, girando-a no dedo anelar direito enquanto examina a esmeralda com uma expressão ilegível. – Eu fui um idiota com você, Leo. Eu fiquei apavorado, e só... Nunca fui bom com relacionamentos, esse assunto é como um fantasma pra mim. Você é incrível.

- Tem razão, você foi um idiota, mas eu te amo, e por mais que você encha meu saco e me deixe maluco às vezes, eu posso suportar se for pra ter você do meu lado. – declara em voz baixa, suspirando profundamente. – E isso é tudo. Não espere que eu faça grandes declarações. Eu sou um médico, não um maldito poeta!

Pavel ri, o que se transforma em um acesso de tosse desagradável que o força a esconder o rosto na parte de trás do cotovelo. McCoy franze o cenho. Ele só espera que isso seja apenas um resfriado bobo que passe em um dia ou dois, porque detestaria ter que sair para trabalhar e deixa um Chekov doente e carente de molho em casa.

- Você não deveria estar trabalhando? – o russo pergunta assim que recupera o fôlego.

- Tenho três dias de folga. Fiquei de plantão por 72h de sábado até segunda.

- Então você deveria estar descansando... – argumenta, fungando.

- É você quem deveria estar descansando, Pavel. É você que conseguiu um resfriado por agir de maneira estúpida e imprudente. Não se acostume a fazer esse tipo de coisa, já tenho problemas demais cuidando das besteiras que Jim faz frequentemente.

- Da*, claro, vou ficar fora de problema. – Chekov garante, assentindo contra o peito de McCoy levemente. – Com uma condição: eu quero mais uma xícara de chá.

- O que você quiser, vossa alteza. – Leonard brinca se desprendendo dos braços do jovem e se levantando, vendo-o mostrar a língua colorida pelas pastilhas de tosse de maneira brincalhona, e dando uma última olhada para as meias de lã antes de se virar indo em direção à cozinha.

Enquanto despeja uma boa quantidade chá de camomila em uma de suas canecas de cerâmica branca, McCoy não consegue evitar sorrir para o vazio à sua frente. Agora ele tem Pavel, alguém para curar sua estranha tristeza habitual de janeiro, quando o inverno está acabando e as flores ainda não desabrocharam, e tudo parece úmido e meio morto. Essa atmosfera nunca o fez bem.

Mas agora o médico tem os sagazes e brilhantes olhos verdes para fazerem tudo ficar bem, e talvez, só talvez, Chekov possa ficar em sua vida por muito mais janeiros, iluminando-o com esse brilho jovial e tagarelando animadamente sobre seus dias no café bistrô em seu sotaque adorável. Leonard espera que ele fique para sempre.

Ele e suas meias até os joelhos.


Notas Finais


E aí, gostaram?? Espero que sim!
Link da tradução de Knee Socks:
https://www.letras.mus.br/arctic-monkeys/knee-socks/traducao.html

PALAVRAS EM RUSSO:
Da: "sim";
Nyet: "não";
Mne tak zhal': "eu sinto muito";
Bez tebya: "sem você";
Ya lyublyu tebya: "eu te amo";
Pavlova: É uma sobremesa em forma de bolo e a base de merengue cujo nome é uma homenagem à bailarina russa Anna Pavlova.
Fotinha: http://www.taste.com.au/images/recipes/tas/2011/11/berry-pavlova-22585_l.jpeg

P.s.: Dyersville existe mesmo e é uma cidade pequena e adorável do Iowa, se quiserem comprovar pesquisem no Google ;)

OBRIGADA POR LER! BEIJOSS! <3333

RIP Anton Yelchin ;-; </3


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