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História Knight of the Wind - Ar, Capítulo 2 - Surpresas que um nome carrega


Escrita por: UndeadLion

Notas do Autor


Antes de começar eu queria explicar algumas coisas: Se a fala de um personagem estiver entre parenteses significa que é o pensamento dele, optei por deixar no estilo "Personagem: fala" pois mais para frente haverão muitos personagens e muitos diálogos, então acho que desse jeito deixa mais claro quem está falando, para evitar confusões. E sobre a thumbmail de cada capitulo: geralmente o primeiro tem a capa da parte/saga que representa, então a do capitulo anterior, que foi o primeiro, tem a capa da saga Ar, ja o segundo, segue normal, com uma imagem que mostra algo do capitulo. Boa leitura!

Capítulo 2 - Ar, Capítulo 2 - Surpresas que um nome carrega


Fanfic / Fanfiction Knight of the Wind - Ar, Capítulo 2 - Surpresas que um nome carrega

Já era fim de tarde, o conserto da vidraça só poderia ser feito no dia seguinte. Mas não seria perigoso ficar com ela quebrada durante a noite? O dinheiro estava no cofre no andar de cima, que era um apartamento. E quem roubaria vasos quebrados e flores? Não haveria problemas naquela noite.

Ivone: Wind, já que você não tem onde dormir, pode ficar na minha casa. Ela fica no andar de cima, infelizmente não tem outra cama ou colchão para você, então você fica no sofá.

Wind: Por mim, tá ótimo. Já tava achando que ia ter que dormir em cima da terra da bagunça que fiz

Dia seguinte. Acho que Wind se arrependeu da promessa que fez logo que acordou. Ou logo que foi acordado. Se dependesse dele, dormiria ate sentir fome. Mas acordar cedo não era o pior, e sim o avental com uma flor enorme bordada que o mais irritava (e constrangia). Logo depois de tomar o café da manhã junto com Ivone, o vidraceiro chegou. Wind o ajudou a colocar a nova vidraça. Depois pôs-se a varrer a terra e os cacos dos vasos que havia quebrado. Tudo isso com uma expressão de desgosto pelo avental.

Duas horas depois, a loja abriu. Já mencionei o quanto Wind detestou aquele avental não é? Ele foi encarregado de atender os clientes que chegavam enquanto a dona da loja resolvia assuntos financeiros. Para uma floricultura, tinha bastante movimento.

Wind trabalhou o dia inteiro. Não houve um momento se quer em que a loja ficou vazia. Quando não estava atendendo clientes, estava regando as plantas e as colocando em novos vasos. Ivone parecia satisfeita com seu novo empregado, apesar da cara fechada dele o dia inteiro. E ela achava engraçado, tanto é que nem reclamou.

Cinco da tarde. Hora de fechar. Depois disso, Wind arrancou o avental com tanta felicidade que parecia que ele estava o machucando o dia todo. O sol ainda nem se pôs. Wind tinha tempo livre pelo resto do dia. Saiu então para conhecer a cidade, desta vez, sem causar toda bagunça que causara antes.

Wind: Tchau, Ivone! Vou dar uma volta, não tenho hora pra voltar!

Ivone: Ah tem sim senhor! Não vou ficar acordada a noite toda esperando você voltar não! Vossa santidade não tem nem a chave da loja nem da casa. Quero você aqui até as oito.

Wind: Tá, tá, calma, oito horas parece bom o bastante. Sua alteza não quer que minha pessoa traga suprimentos para esse respeitável – Wind faz reverencia –  estabelecimento?

Ivone: Não. Chispa daqui antes que eu mude de ideia sobre te deixar sair.

Wind: Ô, claro.

Ele foi correndo, claro que dessa vez respeitando o “limite de velocidade“. Quando é abordado por alguns jovens.

Tyler: Você é o cara que fez aquela coisa toda lá no centro? Com certeza deve ser, eu reconheceria em qualquer lugar! Meu nome é Tyler, da onde cê é?

Wind: Se me perguntasse quem eu sou até saberia responder, mas no caso dessa pergunta... Sei não.

Tyler: Como assim? Hey, Greg, dá pra acreditar? Na moral

Greg: Deixa o cara. Mas ai, você não respondeu a pergunta. Foi você que fez aquilo lá no centro?

Wind: Acho que fui... Mas foi meio que sem querer.

Greg: Na moral, vei, quilo lá né normal não. Até pra quem corre rápido.

Wind e os outros dois ficaram jogando conversa fora até dar a hora de ele voltar à floricultura. Bom, então em vez de realmente conhecer a cidade, ele ficou conversando. Bem produtivo. Ele voltou na loja bem na hora. Na hora mesmo, exatamente as oito da noite. Bem a tempo do programa de Ivone.

Os dias seguintes, não foram muitos diferentes daquele. Wind trabalhava o dia todo, loja movimentada, e, claro, o desgosto imenso pelo maldito avental com a flor bordada. Mas teve um dia em especial. Neste dia os dois jovens que conversaram com Wind aquele dia entraram na loja.

Tyler: Wind? O que cê ta fazendo aqui, cara?

Wind: Eu trabalho aqui.

Era possível ver o desgosto na voz de Wind. Como um simples avental pode alterar o humor de alguém? Seja como for, era possível ver a insatisfação de que usava esse avental de longe, e de costas.

Greg: Belo avental, florzinha hahahaha!

Wind: Cala boca, Greg.

Ivone: Meninos, que bom ver vocês! A quanto tempo não fazem uma visita a sua tia?

Wind: Tia? Você? Deles?

Tyler: A gente só tava indo jogar basquete e resolveu passar aqui pra te dar um oi.

Greg: Pois é, alias Wind, quer vir com a gente?

Wind faz um olhar de cachorro pidão pra Ivone. Bom, ele sempre trabalhou tão bem, e praticamente já havia pagado seu debito. Não havia porque não deixar. Wind na verdade nem estava querendo muito jogar. Ele só queria se livrar daquele avental o mais cedo possível. Faltava uma hora para fechar, Ivone não teria muito trabalho.

Chegando à quadra foi aquela coisa normal: Dois capitães, cada um escolhia seu time, depois disso começou o jogo. Não demorou muito e Wind pegou o jeito da coisa. Cada vez melhor, fazendo cestas, interceptando passes e evadindo qualquer um que tentasse roubar a bola. Não demorou muito e todos estavam cansados. Exceto dois: Wind e Greg. Ambos jogaram em times opostos a tarde inteira. E olha só, Wind, o novato, já estava destacado como melhor jogador. O que irritou Greg, que antes era o melhor. Depois de um tempo eram somente os dois que estavam jogando. Decidindo quem é e será o melhor. Ao longo do um contra um Wind percebia algo estranho no ar. Literalmente no ar. Era como se ele sentisse algo a mais. Até quando tentou algo inusitado. Greg arremessou a bola, seria ponto com certeza, mas não. Wind correu e simplesmente deu um tapa no ar. Logo depois o vento foi na direção que ele abanou a mão mudando a direção da bola, fazendo-a mudar o percurso. Pode parecer apenas coincidência, mas Wind sabia; sentia que não foi. Depois disso o jogo acabou. Greg se cansou.

Greg: Falou pra vocês, já tô indo. Hey, Wind!

Wind: Fala!

Greg: Jogou bem, sorte a sua que o vento atrapalhou a ultima cesta, se não teria vencido o jogo.

Wind: Não, não teria haha!

Normalmente Wind teria ido para casa, mas o que aconteceu no jogo o intrigou. Ele saiu correndo da cidade ate os campos que a cercavam. Lá ele tentou fazer de novo o que fez na partida de basquete. Sim, aconteceu o mesmo. Mas Wind sentia que podia fazer mais que simplesmente isso. Ele foi correndo ate a floresta. A toda velocidade como antes, porem dessa vez ele tentou algo novo. Ele jogou seus braços para trás, desse jeito empurrando o ar em sua volta para trás também. Foi incrível ele conseguiu um impulso enorme, correndo muito mais rápido. Chegando à floresta ele parou. Estava na divisa da floresta com o campo. Parado em frente a uma arvore. Bufando de tanto correr e de tão animado que estava. Ele estava a cinco metros dela. Então ele chutou com toda sua força o nada que estava em sua frente. Fez-se uma forte ventania que chegou a derrubar a arvore que estava a sua frente, e a arvore seguinte, e a seguinte. Wind se sentia ótimo, era como se ele pudesse controlar o vento. Como se pudesse não.

Ele pode.


Notas Finais


O seu feedback é muito importante! Novos episódios quando estiverem prontos. Próximo capitulo: "Sem paz"


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