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História Nocaute - 04. I swear


Escrita por: mackenzie-

Capítulo 5 - 04. I swear


Bliss Moore

— Puta merda, Bliss. Olha o que você me fez fazer — disse, então eu começo a chorar. Chorar demais.

Ele respira fundo, me levanto rapidamente. Bieber tira seu casaco de couro, envolvendo em meu ombro, apenas consigo deixar minha cabeça baixa e as lágrimas escorrendo da minha bochecha para o queixo. Com muito receio ele pega na minha mão, Bieber me leva para seu carro, um Porshe Panamera.

Fico um bom tempo relembrando e calculando como seria se ele não tivesse me pego. Deixo mais lágrimas escorrerem quando lembro que Thomas se engraçava com aquela loira; tudo de ruim que acontecera comigo me fazia querer chorar mais e mais. Agora, quando caio na realidade percebo que encaro fixamente a rua. Justin estava com os músculos tensionados, maxilar trancado e perdido em pensamentos.

Fico sem saber o que dizer. Meus lábios secos já perdera a cor do batom que passei e o olhar e palavras daquele monstro ecoava em minha mente. Soluço uma vez, dando fim para aquele choro que creio que Justin se irritara, não tinha certeza, aliás. Sobre Justin Bieber eu não tinha certeza de nada.

O carro para em um estacionamento coberto, Justin abre a porta e eu creio que devo fazer o mesmo. Todavia, fico parada, observando os carros de luxo.

— Onde estamos? — indaguei, afinal.

— Vamos, garota — disse em tom alto, e o barulho estridente do alarme de seu carro sendo acionado contra ladrões me fez dar um pulinho.

O acompanhei com passos rápidos, e ali só se escutara os meus saltos batendo freneticamente no piso.

— Por que estou aqui? Me deixa em casa! — exigi, e ele ri irônico, entrando no elevador. Fico parada no meio, impedindo que a porta se feche.

— Sério? — me olhou com desdém.

— Sério. — cruzei os braços abaixo dos seios coberto pelo sutiã, percebendo que os deixei mais volumosos.

— Entra, Bliss — mandou.

— Não tenho medo de você — mentira.

— Pois deveria — ele agarra meu pulso, puxando-me para dentro do elevador que fecha as portas rapidamente e começa a subir para o decimo quinto andar.

Fico em silêncio, pensando para onde isso me levaria e porque estava sendo tão gentil comigo. A música irritante dali me deixava mais nervosa. As portas finalmente se abrem, me dando a vista de seu apartamento luxuoso, que, incrivelmente nos deixa no hall de entrada do lugar.

Ele tira o segundo casaco que usara, jogando no sofá que havia ali que está lindamente posicionado para uma parede de vidro, que mostra as ruas movimentadas de Atlanta. Ele caminha até mim de braços cruzados e olha fixamente em meus olhos.

— Sobe as escadas e vira na primeira porta. Tome um banho e nós conversamos quando descer — quando olho para a minha esquerda vejo uma escada imensa que leva para o segundo andar. Ele mora na cobertura.

Subo em silêncio, curtindo interiormente todo aquele luxo, porém trato de ser rápida quando entro em um dos quartos, vendo tudo ali perfeitamente arrumando, desde a cama que parecia ser bem confortável, até o banheiro que tinha diversos sabonetes e toalhas alinhadas. Deixo a agua escorrer pelos meus seios e descer até minhas partes intimas. Tiro toda a sujeira, sentindo algumas partes arderem por ter machucados.

Algo em mim queria saber constantemente como ela tinha tudo aquilo. Sempre que conseguia olhar em seus olhos via luxuria e prazer, por vezes mistério. Justin Bieber fora o único culpado por tudo, ele me fez querer saber mais, mesmo me mando ficar longe. É impossível. Me lembro vagamente da luta que acabei de ver, o suor escorrendo por sua têmpora, o olhar invencível, e os músculos descontraindo quando um soco acertava no rosto de seu adversário. Engoli em seco com medo do que estava por vir. Ele pode simplesmente apontar a arma para a minha cabeça e me apagar de vez, seria uma coisa muito mais do simples para ele. Creio que até mais fácil matar um conhecido do que desconhecido.

Envolvo-me em um roupão, colocando um chinelo descartável que tinha ao lado do tapete. Concluo que não tenho nem sequer uma roupa para vestir, além do trapo velho que um dia fora chamada de blusa e o short que ficou largado no beco. Desço com cuidado as escadas, envergonhada. Vejo os músculos das costas de Justin de contraírem, e alguns pingos escorrem em sua pele desnuda, mostrando-me que ele acabara de sair do banho. Observo sua bunda quando entro na cozinha, Justin está silenciosamente preparando lanches, e, sem nem ao menos se virar ele joga uma camiseta em minha direção e eu agarro-a perto do peito.

Ele se vira, deixando o prato de lado. Justin se aproxima ainda calado, seus olhos me fitam por um longo tempo até suas mãos me pegarem no colo e colocar-me em cima do balcão onde ele preparava o lanche.

— Tira a roupa — ordenou, e eu olho para ele sem entender — Não tem nada aí que eu já não tenha visto — espero um sorriso malicioso de seus lábios, mas eles apenas se curvam levemente.

Tiro o roupão felpudo, e tento esconder minha parte intima com a mão. Ele mede meus seios, em seguida as coxas e grunhi.

— Puta merda. Vai ser mais difícil que eu esperava — Justin chega perto de mim.

Ele começa a me tatear, até suas mãos irem até o meio de minhas cochas e abrem-na com força. Ele aperta minha cocha, em seguida minha virilha, arfei, o fazendo erguer o olhar para mim. Ele sobe, indo até meus ombros, minhas costas, onde ele deixa seus lábios tão próximos de meu ouvido que ouço sua respiração lenta e calma. Meu corpo todos estava quente e em choque, meu coração bate descompensado e minhas pernas insistiam em ficar tremulas quando seu peitoral ficara tão peito de meus seios que os bicos do mesmo tocavam sua pele. Quando Bieber se afasta meus ombros despencam, queria ele perto assim novamente.

— Pra quê isso? — pergunto.

— Estou vendo se tem algum microfone interior ou chip.

— Fala sério, eu estudo na sua escola — revirei os olhos.

— Deixou alguma coisa lá quando saiu comigo? — perguntou, cruzando os braços imensos.

Fico um tempo quieta sem entender direito. Dei um tempo enquanto pegava a blusa que ele me dera, descendo pelo meu corpo e parando apenas para jogar os meus cabelos úmidos para fora.

— O meu short rasgado ficou lá — dei de ombros.

Ele respira fundo, pega o seu celular no bolso de trás da bermuda jeans, discando impacientemente um numero, e quando atende ele aponta levemente para o lanche na bancada, me mandando comer.

— A menina deixou o short, Scoot — falou, antes mesmo de dizer ‘alô’ — Eu sei... Não... Já fiz... Ainda não chegou os policiais? Ótimo, mando o Luke para pegar as coisas que ficou lá... Isso, manda ele deixar um revolver na mão do cara e diz para o Chris rackear as câmeras de seguranças... Porra, Scoot, isso não é hora para sermão, já salvei a garota... Não, não sei o que vou fazer com ela, porra.... Manda ele ir se foder.

E desligou.

— Quero ir para casa — repito, descendo da bancada.

— Dá para você parar de bancar a mimadinha de dezoito anos? Eu te salvei, e te trouxe para a porra do meu apartamento.

— É, e eu te agradeço muito por isso. Mas quero ir para casa.

— Pega um táxi amanhã.

— Não posso.  

Ele vem até mim, me pressionando contra o mármore gelado. Seus olhos estavam banhados em ódio e a respiração tão falha que, por um momento, fiquei preocupada.

— Você não queria descobrir mais sobre mim, hun? — começou, me prendendo na frente dele — Descobriu, caralho. Sou filho de um dos maiores empresários de Atlanta City, o cargo de líder acabou de ser transferido para mim, que estou naquele merda de escola para acobertar os antepassados do meu pai e o meu caso a policia descubra algo á meu respeito saberão que cinquenta por cento de meu tempo e dedicado para aquele fim de mundo. 

Mordi o lábio.

— Na verdade, eu não sabia sobre isso. Apenas sabia sobre as lutas clandestinas — dei de ombros. Agora eu o peguei. Ele confessou tudo.

— Porra, garota, você me deixa louco — ele bateu no mármore, saindo furiosamente para a sala.

Acompanhei.

— Não vou dizer nada á ninguém. Prometo — fico parada ao lado do sofá, onde ele estava olhando fixamente para a janela.

— Não acredito em você...

Seus músculos estavam contraídos e em seu maxilar travado, algumas veias em seu pescoço saltava com as cores azuladas e roxas. Chego perto dele com calma, quase parando. Sento-me ao seu lado.

— Pode parecer patético, mas... — comecei— eu juro de dedinho — ergui meu mindinho.

Ele olhou para mim, em seguida para o meu dedo, então riu, riu de verdade, não ironicamente. 

— Isso, definitivamente é patético...

Continuei com o dedo levantado, esperando que ele juntasse com o dele. Em um movimento preguiçoso seu dedo se juntou ao meu, mas logo se desvencilhou. 

— Não valeu! — quase grito, e ele recosta no sofá acolchoado.

— Por que não valeu Bliss? — me olhou seriamente, porém risonho.

— Porque você não disse! — levantei novamente, e ele riu antes de se juntar a mim— Eu juro de dedinho.

Ele negou, seus lábios se curvaram em um sorriso, por fim ele disse:

— Eu juro... Juro de dedinho.

— Viu. Não doeu... — sorri para ele.

Sentei-me certo no sofá, pois percebi que estava ajoelhada olhando para ele. Fiquei encarando a janela de vidro, observando os carros indo e vindo, com seus faróis vermelhos reluzindo no vidro e atingindo nossos olhos. Aquilo parecia tão irreal, sabe? Estar ali, diante ao cara que eu temi durante cinco longos dias, e procurei saber ansiosamente por respostas que ele, acidentalmente, me deu. Nossas respirações estavam calmas, e percebi que em silêncio Justin estava assim como eu perdido em pensamentos. Entretanto, por um curto período que pude ver seu reflexo pouco nítido no vidro, vi que ele sorria. 


Notas Finais


AAAH! Que comentários lindos, meninas! Muito obrigada pelo carinho <3


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