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História Nocaute - 06. You're not acting right


Escrita por: mackenzie-

Notas do Autor


aproveitem!!

Capítulo 7 - 06. You're not acting right


Bliss Moore

[...]

— Então você passou o domingo inteiro na detenção? — indagou Tess, colocando o lápis entre os dentes e dando leve mordidas.

Fiz que sim com a cabeça enquanto copiava o que o professor passava na lousa. Teressa se remexeu algumas vezes na carteira, suspirou, então disse a final:

— Você anda muito estranha. Nem me contou o que rolou no encontro do final de semana. Todo mundo sabe que você não foi embora com o Thomas naquele dia do encontro.

Dei de ombros. Não podia contar os detalhes da noite. Não poderia contar como aqueles olhos castanhos me fitaram, e como aquelas mãos quentes me revistaram. Não tinha permissão para isso, jurei a ele que minha boca é um túmulo diante a este segredo. Arriscar-me a declarar sobre isso seria atirar no meu próprio pé. Justin tem todos os detalhes da minha vida, e, agora que estou incluída neste plano, a tensão e o medo se tornaram constantes.

Admito que ao sair da casa dele no dia anterior eu queria que Justin pedisse para eu ficar. Mas mesmo assim sentia que parte de mim tinha que sair. Ele me dá calafrios e vontade de correr, mas ao mesmo tempo me envolve no calor e desejo de tê-lo entre minhas pernas novamente. Nunca tive um sexo tão gostoso como tive com ele há algumas semanas, nem mesmo com o Thomas que acreditei que era o melhor, até provar um pouco de Bieber.

Minha mente calculava formas de dizer aos meus pais que iria viajar para Las Vegas com um cara que mal conhecia. É óbvio que não deixariam, portanto teria de inventar algo para esconder tudo isso.

Olhei pela última vez a sala antes de sair da mesma quando o sinal tocou. Já estamos na quarta aula e não havia visto Justin ainda. Os alunos se amontoaram no corredor rapidamente, e logo me vi submersa entre tantas pessoas que me empurram de um lado para o outro. A gritaria invadia meus ouvidos, mas parecia muito superficial. O barulho da minha mente parecia muito maior do que o deles. Tão perdida em meus próprios pensamentos, mal me dei conta já estava sentada na mesa do refeitório.

Apoiei meu rosto nas mãos e deixei com que uma respiração saísse pela boca. Meu corpo todo doia. Sentia que tudo isso iria dar merda. Algo em mim diz para fugir ou desistir de tudo isso, todavia pensar que Justin me salvou de um estupro me fazia ficar e encarar toda essa merda.

Você está protegida, Bliss. - pensei comigo mesma- ele não vai matar, e nenhuma outra pessoa irá.

— Bliss? Bliss? — Matthew estalava os dedos na frente do meu rosto.

— O que foi? — resmunguei.

Ele, levemente, faz um sinal com a cabeça para o meu celular que vibrava, fazendo toda a mesa tremer.

— Já é a segunda vez que está tocando. Você anda meio perdida hoje, hein? — disse Chris.

Peguei rapidamente o aparelho em mãos, deslizando em ‘aceitar chamada’.

— Alô?

— Venha aqui para frente, estou te esperando. — uma voz rouca e pausada disse do outro lado.

— Quem é? — perguntei, já pegando minha mochila que estava jogada ao lado da mesa.

— Estou em um Aston Martin db11, aqui na frente da escola.

E assim, desligou.

— Quem era? — perguntou Matthew.

— Preciso ir…

Dei uma ultima olhada em meus amigos, mandando-lhes um beijo no ar. Tratei de sair do refeitório as pressas, sentindo o frio na barriga se instalar em mim. Quando atravessei o pátio imenso, e me dei de cara com a porta de saída, o ar abafado atingiu meu rosto, fazendo-me perder o ar por um tempo. Meus olhos correram pelo gramado esverdeado, o pessoal estudando embaixo de árvores e líderes de torcida treinando. Caminhei desnorteada pelo caminho de concreto que separava a grama da rua. Avistei ao longe um carro preto, blindado. Aproximei-me com cautela, temendo que seria o carro errado. Fico encarando por um tempo o carro no qual iria entrar logo, com medo de quem estaria ali dentro.

O vidro filmado se abaixou, e lá dentro observo Justin com uma das mãos no volante, exibindo seu relógio de ouro que reluzia com o sol. O braço coberto por tatuagens, e o músculo avantajado me lembrava de como suas mãos agarraram minha cintura com precisão. Em seus dedos haviam alguns anéis pretos, e a roupa que usara parecia ser totalmente apropriado para a sua idade, e seus lindos olhos são tapados por um óculos escuro.

Atravesso a rua em uma corridinha, abrindo a porta e sentando no banco. O suor que começara a brotar em minha testa havia se secado com o ar gelado do carro. Justin nem esperou que eu colocasse o cinto, saindo em disparada. Por sorte, paramos em um semáforo, o que me deu tempo para me prender no banco.

— Onde estamos indo? — perguntei, sentindo minhas mãos suarem.

— Você vai conhecer minha família.

Engoli em seco, mas não contive. Soltei uma risada longa.

— O quê? Tá louco, é? Pra que vou conhecer sua família?

— Porque você está dentro do plano — disse, tirando o óculos e jogando em meu colo. Ele gira a aba do boné para trás me dando a visão perfeita de seu rosto.

— E o que sua família tem haver?

Bieber suspirou.

— Você vai se apresentar como minha namorada, Bliss — antes que eu pudesse rir novamente de sua cara, ele me lança um olhar mortal, fazendo-me encolher no banco— Meu pai está acompanhando nosso plano de perto, e isso não pode falhar. Bruce começou essa guerra há alguns anos com meu pai, e eles resolveram fazer um acordo de bens para que não vivessem de brigas. Mas ele levou umas das coisas mais preciosas que eu tinha, assim como várias coisas do meu pai. Ele achou que nós não iríamos atrás disso por conta da troca de cargo entre eu e meu pai, mas ele está muito enganado —  ouço atentamente, sem tirar os olhos dele — Meu pai quer alguém que possa confiar. Alguém que me acompanhe e que tenha afinidade comigo para que não dê na cara que não somos um casal. Ele quer que seja perfeito, e será. Portanto, não posso contratar uma atriz, ou alguma mulher da minha boate. Sairia muito artificial.

— Mas por que eu? — soltei, e na mesma hora me arrependi.

Neste momento, percebi que Bieber ficou tenso. Ele abriu algumas vezes a boca para a resposta, mas nada saiu. Comecei a mexer nervosamente em minhas mão por medo de sua resposta, e por deixar a conversar cair a beira do silêncio.

— Porque eu sinto que… — ele pigarreou — posso confiar em você — disse rápido, sem vontade, como se estivesse sendo obrigado a dizer isso.

Fiquei absorta em silêncio após o que ele disse. Decidi que seria melhor me calar a fazer perguntas que o deixasse com raiva. Comecei a notar a paisagem, e tentei me manter aquilo. Ficamos um bom tempo no carro, chegamos até a passar por rodovias até chegar a um bairro nobre. Ao adentrarmos na rua, uma imensa casa poderia ser vista. Ao pararmos na frente daquela construção, Bieber para o carro, e desce de lá. Faço o mesmo.

Andei alguns passos, parando um pouco na frente, ainda sem palavras para descrever o que via a minha frente. Bieber conversou com um cara imenso, e eu permaneci ali, na minha, absorvendo cada detalhe da paisagem. As palmeiras alinhadas nos dois lados da rua, e o barulho relaxante do mar ao fundo. A casa que entraremos agora é de frente para o oceano, o que torna-a cada vez mais bela.

— Vamos — fez um sinal para que eu o acompanhasse; dei uma corridinha para o acompanhar.

Bieber deu dois toques na porta, então, agarrou minha mão. Seus dedos se encaixam perfeitamente aos meus. Meu braço tocou ao dele com a rapidez que pegou em minha mão, e eu pude sentir sua pele quente em contato com a minha.

— Aja como se namorássemos — se inclinou um pouco para cochichar ao pé do meu ouvido — não fode o plano. — mordi os lábios, sentindo todos os pêlos do meu corpo se arrepiar.

A porta foi aberta, e de lá surge uma mulher um pouco mais alta do que eu. Seus cabelos estão presos em um coque bem feito e sua roupa é bem casual. Ela nos olha com um sorriso de ponta a ponta e sua voz doce invade meus ouvidos:

— Entrem, entrem! — deu-nos espaços — Caramba! Nunca imaginei que te conheceria. Justin fala muito de você.

Dei uma risadinha sem graça. Bieber solta minha mão para dar um beijo na mãe; meus ombros despencam um pouco.

— Você é tão linda! — falou um pouco alto, dando-me um beijo longo da bochecha.

— O mesmo! Justin sempre me fala sobre como você se veste bem, e eu concordo plenamente com ele. É um prazer finalmente te conhecer!

Os olhos da mulher brilharam, e o sorriso esbranquiçado apareceu novamente.

— Eu que fico feliz em conhecer você. O almoço está prestes a sair, achei que Justin demoraria para vir — aquele sorriso parecia nunca desaparecer.

Sinto a mão de Bieber deslizar pelas minhas costas, parando em minha cintura.

— Foi o único horário que encontrei pra vir. Saindo daqui tenho alguns compromissos com a Bliss, portanto tive que buscá-la mais cedo da escola.

— Então você foi buscá-la na escola? — indagou ela, cruzando os braços.

— Fui sim. Sempre busco, não é, amor? — olhou-me.

— Sim — foi a única coisa que consegui dizer. Estava sobre total pressão.

— Bem, subam e tomem um banho. Aposto que estão super suados pelo calor lá fora. Assim que descerem o almoço será servido — acompanhou-nos até a escada — Ah, Bliss. Obrigado por ter vindo.

Fiz que sim com a cabeça, sorrindo generosamente.

— O prazer é todo meu.

Justin praticamente me empurrou para  subir escada acima, e, ao chegar no topo e entrar nos corredores largos da casa, ele continuou a me segurar por perto. Em silêncio, entramos em um quarto que acredito ser o dele. Ao pisar dentro do local, Bieber me solta, trancando a porta do quarto.

— Mas que porra você está fazendo? Elogiar a roupa da minha mãe?

— O quê? — fico sem entender.

— Eu nunca falo sobre roupas, Bliss. Estou pouco me fodendo para o que as mulheres usam!

— Desculpa, mas eu não estava preparada para fingir ser sua namoradinha, beleza? Você me incluiu na porra desse plano, mas em nenhum momento disse que eu teria de ser sua cadelinha!

— Apenas faça como te ordenei. Você está sendo uma péssima atriz, acho que me enganei a seu respeito.

Respirei fundo, não deixaria que ele falasse comigo daquele jeito.

Aproximei-me dele. Tocando de leve em seu pescoço com as duas mãos. Justin fica intacto, seu punho cerrado e todo o corpo tenso com meu ato repentino. Toquei meus lábios em sua pele tênue, distribuindo beijos leves. Pressionei meu corpo ao dele, e, ligeiramente sussurrei em seu ouvido:

— Acho que quem está sendo um péssimo ator é você, Justin — sorri ao perceber que ele se arrepiou.

Mordi sua bochecha, em seguida depositei um selinho em seus lábios. Peguei sua mãos. Relutantemente, ele cede, então, coloco a mesma em meu peito.

— Você que está errando nesse papel. Péssimo, namorado!

Afastei-me dele, caminhando com um sorriso vitorioso até a porta na qual acreditei ser a do banheiro.

Nunca vi um banheiro tão grande como aquele. Havia duas pias, e uma banheira enorme. Sem contar o box espelhado com um chuveiro enorme. Me despi das roupas sentindo meu corpo todo implorar por um banho gelado. Dobrei as roupas, deixando-as em um cantinho. Abri o chuveiro, e me confortei com o barulho da água no chão. Ao fechar o box e entrar nua debaixo do local, me deixei levar pelos pingos molhados que cobriam minha pele por completo. Abracei meu próprio corpo, e senti toda aquela tensão derreter. Eu precisava daquele banho.

Minha mente lutava contra a razão e emoção, logo me vi questionando meus próprios princípios. Teria de mentir para meus pais e amigos, só para salvar a pele de Bieber. Eu devia a ele. Porém algo me diz que não estou indo fundo nesta história só porque ele me salvou na noite anterior, e sim porque quero descobrir mais sobre sua vida. O perigo que Bieber exala me atrai de uma forma inimaginável, e eu quero mais e mais disso.

Senti o vento gelado atingir minhas costas quando o box foi aberto. Eu sabia que ele viria. Podia sentir seu cheiro, seu calor. Nem me dei conta que ele havia entrado no banheiro pois estou virada de costas para o box, mas sabia que viria atrás de mim logo.

Justin se juntou a mim debaixo do chuveiro. A elevação em sua box tocou minha bunda desnuda, quando ele pressionou seu corpo contra o meu. Bieber puxa minha cintura, fazendo-me arfar. Ele passa sua mão em minhas curvas, e toca seus lábios em meu pescoço, dando uma mordida ali mesmo.

— Você não pode simplesmente fazer aquilo comigo e ir embora…

Uma dor se instalou na minha bunda quando ele deu um tapa forte na mesma. O barulho ecoou junto com um gemido que dei em seguida. Justin agarra minha bunda com força, me puxando para mais perto ainda. Uma de suas mãos desliza pela minha barriga, subindo para os meus seios.

— Nunca mais faça isso, Bliss… — sua voz rouca e moderada me molhou completamente entre as pernas. A única coisa que conseguia fazer é fechar os olhos e curtir seu jogo.

— Fazer o quê? — meu tom vacilou em um suspiro quando ele beijou meu pescoço novamente.

— Você sabe o que fez, amor — quando ele disse ‘amor’, seu tom mudou para ironia — Já disse, Bliss, você não sabe com quem está brincando.

Ele me puxa com força, empurrando-me contra o box. Bati com força contra o vidro, e permaneci ali quando Bieber me forçou a ficar. Eu queria ele dentro de mim, eu queria ele me fodendo agora mesmo.

Seus dedos tocaram na minha intimidade com leveza, e, com apenas esse toque, ele me fez gemer baixinho. Não podia vê-lo frente-a-frente, porém sentia seu sorriso. Seus dedos se embolaram em meus fios de cabelo. Bieber puxou minha cabeça para trás, forçando-me a encará-lo. Sentia cada vez mais vontade de tê-lo ali perto, e sentir seu pau forçar cada vez mais em minha bunda me excitava demais.

— Diga que você me quer — disse, quase em um sussurro.

Mal conseguia manter meus olhos abertos. Mordia o lábio inferior com tanta vontade que achei que sangraria.

— Diga que você me quer — o seu tom permaneceu baixo, mas o som do meu gemido alto invadiu o pequeno local quando ela bateu em minha bunda novamente.

Seus dedos tocaram meu clitoris, fazendo-me abrir um pouco mais as pernas para que ele aprofundar o toque. Ainda segurando meu rosto para trás, ele diz:

— Diga!

— E-eu… quero — gaguejei, seguindo por uma arfada ao sentir seus dedos dentro de mim. Procurei alguma coisa para agarrar, porém foi em vão.

— Você quer o que, Bliss? — perguntou, colocando dois dedos, fazendo movimentos circulares.

— Eu quero você — consegui dizer finalmente, e, assim que terminei a frase, ele me vira com brutalidade.

Bato as costas no vidro, e sinto suas mãos me erguerem. Prendo meus pés em torno de sua cintura, envolvendo meus braços em torno de seu pescoço, senti a cabeça do seu pênis tocar a entrada de minha vagina.

— Boa garota! — concluiu com um sorriso ambicioso, dando-me mais um tapa, até que, finalmente, penetrou com força dentro de mim.


Notas Finais


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