História Know Yourself - Chapter Twenty Seven

Sabe quando a sua vida parece estar boa demais para ser verdade e que a qualquer momento tudo irá desabar?

Eu me sinto assim.

E sim, soa egoísta e fútil, já que eu tenho uma vida maravilhosa diante dos olhos de todos da nossa sociedade.

Filhinha de papai, modelo e bem sucedida, andando com um homem que milhares de mulheres querem por perto, mas será que ela tem problemas pessoais?

É como se fizessem do que eu sou e retirassem os meus sentimentos, as minhas emoções, como se eu fosse uma robô e apenas respondesse a comandos.

A fama pode destruir as pessoas, mas ao mesmo tempo pode colocá-las no topo. E não importa se ela está sofrendo ou não, afinal, ela é famosa.

Sempre fiz questão de agradecer por todas as coisas que meu trabalho têm me proporcionado, mas será que todo esse esforço realmente irá valer a pena? Mesmo que eu continue sendo olhada como a escorada nos olhos dos outros?

Será que vale mesmo a pena?

Pude escutar a voz de Justin soar suavemente vindo do banheiro, agarrei os lençóis brancos da enorme cama e suspirei.

Era o nosso último dia no México, iríamos embora de manhã cedo.

E era incrível como Justin fazia de tudo para tornar os meus dias ao seu lado ainda mais especiais.

Tantos jantares, tantas conversas sinceras, tantas brincadeiras fofas, tantas coisas verdadeiras.

Era o que sentíamos, era verdadeiro.

E parecia-me tão clichê, me apaixonar era algo tão clichê que eu nunca poderia imaginar que iria me apaixonar tão rápido por ele.

Justin é o típico de pessoa que se respirar alguns segundos perto de você, você gosta.

É cantivante. É único. É ele.

Me sentei na cama e passei a minha não por os meus cabelos bagunçados.

Justin abriu a porta do banheiro e saiu do mesmo com a toalha enrolada na cintura e outra secando os seus cabelos, enquanto cantarolava distraído.

Abri um sorrisinho, encarando a imagem dele distraído na minha frente.

As gotas d'água corriam por o seu peitoral, descendo por o seu abdômen definido, enquanto ele secava o cabelo e seus lábios formavam um biquinho, como se estivesse alcançando notas mais agudas.

Cruzei os meus braços e deixei escapar o sorriso bobo dos meus lábios.

Seus olhos vieram na minha direção e ele abriu um sorriso de orelha a orelha, vindo na minha direção.

— Pensei que fosse dormir até o próximo ano, céus. — Brincou envolvendo o meu rosto na suas mãos, fazendo com que eu encarasse seus olhos claros.

— Realmente, a noite passada me deixou destruída. — Toquei o seu umbigo, passando a ponta dos meus dedos por cima da sua tatuagem "Purpose".

Justin apenas abriu um sorrisinho safado e selou nossos lábios, indo até o closet da nossa cobertura.

E quando eu falava cobertura, era algo extremamente exagerado, e ele sempre falava que era para podermos aproveitar o lugar como se estivéssemos em uma de suas casas.

Me levantei preguiçosa, indo até o banheiro. Escovei os meus dentes e me despi, tomando um banho gelado rápido para acordar.

Saí com a toalha enrolada no meu corpo e pude ver Justin deitado na cama mexendo no seu celular enquanto cantava uma de suas músicas. Trust.

Coloquei um vestido preto e arrumei os meus cabelos, colocando um tênis, enquanto me encarava no grande espelho ao lado da cama.

— Onde vamos? — Engatinhei na cama, parando na sua frente, tendo toda a sua atenção agora.

— Desde quando você usa vestido? — Perguntou franzindo o cenho e eu revirei os meus olhos.

— Eu sempre usei, você que nunca reparou. — Falei o puxando pela mão, fazendo com que ele saísse da cama em um pulo.

— Hailey, em que mundo eu não vou reparar em você? — Perguntou risonho e eu o empurrei com o meu ombro, revirando os meus olhos. — Não disse que fica feia de vestido, fica mais atraente ainda. — Sussurrou na minha orelha, beijando o meu pescoço.

— Não mude de assunto, Bieber, onde vamos? Estou faminta! — Falei saindo do quarto com ele, caminhando por os longos corredores do hotel com ele ao meu lado.

— Vamos ao restaurante perto das mansões, e depois podemos caminhar. — Falou e eu assenti com a cabeça, abrindo um sorrisinho enquanto entrávamos no elevador luxuoso.

As pessoas nos olhavam com um sorriso engraçado no rosto, eu não sabia se era porque sabiam que tínhamos algo, ou por sermos dois famosos no meio dessa multidão toda.

Passamos pela recepção do hotel e quando saímos do mesmo, algumas pessoas vieram para cima de nós dois. Justin foi na frente e eu o segui com um pouco de dificuldade.

Um homem puxou o meu braço com força, apontando a câmera no meu rosto, me fazendo o olhar assustada.

— Não toque nela. — Justin falou enquanto me puxava para perto dele.

Arregalei os olhos e cobri o meu rosto com a minha mão, agarrando o seu braço com a outra.

Entramos no carro e rapidamente o chofer deu partida.

— Pode ir mais rápido. — Justin falou e eu suspirei, encarando a marca vermelha no meu braço.

Que pessoa sem noção.

Justin seguiu o olhar para o meu braço e logo para o meu rosto.

— Você está bem? — Perguntou e eu assenti com a cabeça. — Eu vou abrir a porra de um processo e...

— Justin! — O olhei incrédula e balancei a minha cabeça. — Está tudo bem. — Falei calma e ele suspirou assentindo com a cabeça.

Em alguns minutos chegamos ao tal restaurante. Saímos do carro de mãos dadas, vendo que estávamos livres dos paparazzis.

Nos sentamos em uma mesa distante das outras e fizemos o pedido, ficando em silêncio novamente.

Levei o meu olhar para a sua direção, encarando os seus olhos, enquanto ele fazia o mesmo. Justin riu e eu franzi o cenho, continuando a encará-lo.

— O que foi agora, crianção? — Mordi o meu lábio inferior tentando conter um sorriso e ele negou com a cabeça.

— Você é estranha. — Fez uma careta e eu revirei os meus olhos, jogando o guardanapo de preto nele, que riu.

— Falou o bonitão. — Debochei cruzando os meus braços. — Eu tenho várias fotos que sua cabeça saí desproporcional. — Foi a minha vez de fazer uma careta.

Justin me olhou incrédulo e logo gargalhou, me fazendo sorrir.

— Ah é? — Perguntou pegando o seu celular, desbloqueando o mesmo, enquanto eu o olhava. — E isso aqui? — Perguntou me mostrando uma foto minha agarrada no seu peitoral, com a boca entreaberta, enquanto dormia.

Tentei pegar seu celular pra apagar e pude escutar sua risada mais uma vez.

— Apague.

— Mas você está tão linda. — Olhou a foto mais uma vez e direcionou seu olhar para mim, prendendo o riso. — Eu vou fazer um quadro dessa foto e te dar de presente de natal desse ano. — Falou sorrindo.

— Você não seria capaz, Bieber. — Semicerrei os meus olhos e ele arqueou as sobrancelhas.

— Eu sou capaz de qualquer coisa, Rhode. — Me mandou um beijinho e eu cruzei as minhas pernas, o olhando com um pequeno sorriso nos lábios.

Ficamos em silêncio, apenas nos olhando agora, sem risos, sem gracinhas, apenas nosso interior admirando o outro.

— Eu sempre vou ter que falar sobre como você é diferente de todas que eu conheço. — Recostou suas costas na cadeira e eu sorri fraco. — Nesse ponto da conversa, com qualquer outra, estaríamos falando apenas sobre a minha vida, mas com você, estamos falando de nós dois. — Levantou seus ombros e eu senti minhas bochechas corarem, desviei o meu olhar para o meu colo e abri um sorriso sincero, negando com a cabeça.

— Às vezes eu o acho bom demais para mim. — Encarei seus olhos cor de mel e Justin negou, entrelaçando as nossas mãos.

— Somos o suficiente. — Justin depositou um beijo na minha bochecha e eu assenti com a cabeça.

— Suficientes. — Murmurei vendo o garçom trazer os nossos pratos.

Comemos enquanto conversávamos, e eu nunca conseguia me sentir desconfortável com ele, não nesses momentos.

Pode soar mais clichê do que qualquer história de romance, mas ele muda o ambiente inteiro.

É como se ele fosse a grande atração da minha vida, a apresentação principal, e eu sonhava que isso nunca acabasse, que durasse para sempre.

Nos meus sonhos, duraria, porque nos meus sonhos não existe nada para nos atrapalhar. Não existe distância. Não existe mídia. Não existe mentiras. Os meus sonhos são o sinônimo de algo que, talvez, nunca vai acontecer.

E porquê desses meus pensamentos? Porque eu sabia que o meu sonho não duraria anos. Eu sabia que teria de deixá-lo e deixaram claro para nós dois.

Como dizem, apenas aproveite o seu sonho ao máximo, para que não corra o risco de acordar e tentar adormecer de novo, para tentar aproveitar mais um pouquinho.

Terminamos de comer e pagamos a conta. Saímos andando do restaurante e decidimos ir para a praia.

Justin estava calado agora, apenas encarando os seus pés, com as suas mãos nos seus bolsos, enquanto caminhava.

Abracei os meus braços por conta do frio da brisa do mar e o olhei de lado.

— No que está pensando? — Perguntei baixo, encarando seu rosto.

— Tantas coisas, baby. — Respondeu com a voz rouca e eu assenti com a cabeça. — Eu não quero te machucar. — Falou indiferente e eu suspirei.

— Não é que vai ser preciso me machucar. — Falei caminhando ao seu lado, sentindo o olhar das pessoas em nós dois. — Apenas devíamos aproveitar o momento. — Direcionei o meu olhar á ele, que assentiu fraco.

— Posso aproveitar o momento para dizer o quanto você está linda hoje. — Abriu um sorriso e eu neguei com a cabeça.

— Não comece. — Murmurei e ele riu sapeca.

— Pessoal. — Justin gritou e eu arregalei os meus olhos. As pessoas o olharam assustadas e algumas surpresas por ser o Justin. — Essa é a melhor amiga e namo... — Tapei a sua boca e ele gargalhou, me olhando nos olhos.

— Você é louco. — Murmurei o puxando para voltar a andar ao meu lado.

— Por você. — Beijou a minha bochecha carinhosamente e eu neguei rindo.

O abracei de lado e continuamos caminhando juntos, enquanto sentíamos os olhares em nós dois.

— Justin. — O olhei e ele me olhou, balançando a cabeça para eu falar. — Você é o meu sonho. — Falei olhando nos seus olhos.

Justin abriu um sorriso de canto a canto e eu sorri junto.
 

                                                                              [...]

Estávamos dentro do jatinho, ambos cansados e ainda sonolentos. Tinham se passado apenas algumas horas e eu não via a hora de voltar para o meu apartamento e a minha vida.

Não que minhas férias tivessem sido ruins, pelo contrário, foram maravilhosas. Eu só sentia saudade da minha cama, do meu quarto, das minhas amizades. E tinha certeza que Justin também sentia. 

Entrelacei as minhas pernas na sua cintura, agarrando seu corpo, sentindo ele me envolver mais ainda nos seus braços. 

Estávamos deitados na pequena cama no final do jatinho. Eu com o meu corpo entrelaçado no seu e ele com o rosto enterrado no meu pescoço, enquanto seus dedos estavam entrelaçados nos meus cabelos.

— Está acordada? — Sua voz soou rouca ao pé da minha orelha, suspirei. 

— Estou, amor. — Murmurei, agarrando o seu braço tatuado agora.

— Eu estava pensando. — Falou baixo. 

— Uh, você faz isso? — Perguntei rindo e ele riu junto, apertando a minha cintura me repreendendo. 

— Eu sou o seu sonho, porque uma hora, você sabe que eu vou acabar? — Perguntou baixo, entrelaçando seus dedos nos meus fios loiros de cabelo. 

— Você é o meu sonho porque nos meu sonhos não temos decepções, e mesmo que acabe, eu irei me lembrar eternamente. — Sussurrei, encarando o teto do jatinho, engolindo seco. — E mesmo que no final acabe, eu vou ter a certeza de que pude sentir cada sensação. — Justin levantou sua cabeça para me olhar e eu sorri fraco. 

— Estamos falando como se fôssemos morrer. — Falou e eu assenti com a cabeça, rindo enquanto tombava a minha cabeça, escondendo meu rosto no seu peitoral. — Não vamos deixar o que temos morrer, não é? — Perguntou receoso e eu neguei. 

— Você sabe que por mim, tudo iria continuar do jeito que está. — Falei o olhando nos olhos. 

— Não só por você. — Segurou o meu rosto e eu fechei os meus olhos sentindo o seu toque quente. — Eu sei que quer que vívamos o momento, mas temos que nos preparar mentalmente para isso tudo. — Justin falou e eu abri os meus olhos. 

— Eu acho que não estou conseguindo me preparar. — Falei baixo, quase sem som e ele assentiu com a cabeça. 

— Por isso encerrou o assunto rapidamente mais cedo?

Assenti com a cabeça e entrelacei nossos dedos, ligeiramente. 

— Porque já está se machucando. — Justin vacilou na voz e eu encarei seus olhos. — Eu não quero te machucar, Hailey. — Segurou o meu rosto novamente e eu neguei com a cabeça.

— Não é culpa sua. — Murmurei, beijando seus lábios carinhosamente. — Tudo têm um propósito. — Forcei um sorrisinho, mesmo que meu coração esteja se despedaçando aos poucos. — Não podemos sofrer por antecedência. — Sussurrei, sentindo seus lábios nos meus novamente. 

— Você é diferente. — Falou e eu assenti com a cabeça. — E você me ajudou a mudar. — Sussurrou dessa vez, encarando os meus olhos. — Não vou deixar esse amor ficar para trás. — Negou com a cabeça e eu sorri fraco. — A turnê pode até encerrar com isso, mas no fim de tudo, eu vou voltar para os braços da minha primeira e única. — E foi como o ápice de tudo. 

O abracei, enterrando meu rosto no seu pescoço, sentindo o seu cheiro forte entrar pelas minhas narinas. 

— Você não tem que ser tão duro assim. — Ri baixinho, beijando seu ombro. — Eu o amo. Como homem, e como amigo. — Falei baixinho perto da sua orelha. 

— Eu a amo. — Beijou o meu pescoço, me fazendo fechar os olhos e ficar assim por um tempo, em silêncio. 

 

                                                                                 [...] 
 

Já havíamos chegado em Los Angeles tinham seis horas. Justin teve de ir para o estúdio resolver alguns problemas, mas disse que voltaria para o meu apartamento para ficar comigo. 

Subi as escadas correndo com Kendall atrás de mim e o seu risinho ecoando pela casa. 

— Você é totalmente pervertida e eu não sabia disso. — Falou enquanto entrávamos no meu quarto, depois de eu ter contado o que tinha feito com Justin e o que ainda faria. 

— Cale a boca. — Dei um tapa no seu braço e ela riu. — Vamos, me ajude com as pétalas. — Falei jogando as pétalas na minha cama, vendo Kendall prender o riso. 

— Eu vou ter que contar isso para a Kylie, e todas nós achando que a piranha do grupo era ela. — Kendall gargalhou se jogando na minha cama. — E eu já até sei o que você pode usar. — Piscou se levantando rapidamente, indo correndo até o meu closet. 

Revirei os meus olhos pela milésima vez naquele dia. 

— Eu sou apenas inovadora. — Falei e vi Kendall voltando do meu closet com uma caixa preta nas suas mãos e um sorriso safado nos seus lábios. 

— Inovadora? Daqui a pouco vocês vai estar transando em cima do fogão. — Falou e eu prendi o riso, jogando uma almofada nela. 

Kendall abriu a caixa e pegou uma lingerie coberta por pedras, quero dizer, pequenos diamantes. Era bem transparente e os pequenos diamantes em conjunto fazia contraste com a minha pele. 

— Tem certeza? — Perguntei e ela assentiu com a cabeça, arrumando a lingerie no banheiro, voltando a me ajudar com as pétalas. 

— Vocês são pervertidos. — Kenny riu me olhando. 

— Como se você não fosse, não me esqueço das suas histórias sobre lugares inusitados onde transou. — Falei e ela revirou os olhos, abrindo um sorriso. 

Fui até o banheiro e tomei um banho demorado. Coloquei a minha lingerie e um hobby preto por cima, fechando o mesmo. Fiz uma maquiagem bem básica, apenas marcando os meus olhos e passando um batom claro. 

Voltei para o quarto e Kendall ajustava as luzes, as deixando mais fracas, deixando o quarto mais escuro. 

Ri sozinha, negando com a cabeça. Me olhei no espelho e sorri fraco. 

— Ele vai ficar louco. — Kendall falou enquanto me olhava. — Acho que minha parte aqui acabou, o resto é com você. — Me envolveu nos seus braços, e nós escutamos Justin me chamar embaixo, falando que tinha chegado. — Vou pedir para ele subir. — Kenny falou antes de sair do quarto. 

Me sentei na cama e cruzei as minhas pernas, lambendo os meus lábios, escutando a porta ser aberta. 

Justin olhou tudo confuso e logo direcionou o seu olhar até a mim, abri um sorrisinho e ele sorriu junto. 

— O que é isso tudo? — Perguntou caminhando lentamente na minha direção, me levantei da cama e caminhei na sua direção, quase chocando os nossos corpos.

— Se lembra mais cedo, quando eu disse que você era o meu sonho? — Perguntei e ele assentiu com a cabeça.

Agarrei o nó do meu hobby e desfiz o mesmo, fazendo com que o pano de seda deslizasse por os meus braços. 

Justin encarou meu corpo com desejo e surpreso, analisando cada centímetro visível e até mesmo que não estava visível para você. 

— Eu também tenho os meus sonhos eróticos. — Sussurrei perto dos seus lábios e Justin abriu um sorriso largo e safado, negando com a cabeça.

O empurrei até a cama, o sentando na mesma, encarando os seus olhos.

Caminhei lentamente até o meu celular, colocando "Body Party", vendo ele negar com a cabeça com um sorrisinho nos lábios. 

Voltei para a sua frente, agarrando os seus cabelos loiros, me sentando no seu colo, fazendo suas perna ficarem entre as minhas.

Suas mãos foram automaticamente para a minha bunda e eu neguei com a cabeça. 

— Sem as mãos. — Sussurrei perto dos seus lábios, tirando suas mãos da minha bunda, colocando atrás dele. 

Rebolei o meu quadril para frente e para trás, segurando sua nuca, fazendo com que ele me encarasse. 

Justin estava começando a ficar louco, era visível nos seus olhos o desejo transbordando. Ele mordeu o seu lábio inferior, negando com a cabeça, fechando os seus olhos. 

— Olhe para mim, amor. — Sussurrei perto da sua orelha, beijando o seu pescoço em seguida. 

— Hailey, não me maltrate. — Justin falou com dificuldade, e eu já podia sentir o seu membro totalmente duro debaixo de mim. 

Coloquei o meu polegar nos seus lábios e ele beijou o mesmo, me fazendo sorrir. 

Me virei de costas para ele, deslizando a minha bunda no seu membro, vendo ele soltar suas mãos de trás dele, colocando na minha cintura. 

— Não está sendo um bom garoto. — Tirei suas mãos da minha cintura e me levantei, empurrando o seu peitoral, vendo Justin morder o seu lábio inferior sorrindo. 

— Nunca tive uma fama de bom garoto, linda. — Piscou e eu ri, engatinhando para cima dele.

Tirei sua camisa lentamente, beijando o seu peitoral, os seus ombros e por último, o seu abdômen definido.

Justin apenas observava tudo, calado.

Deslizei o meu dedo por o seu abdômen, desenhando uma linha imaginária, vendo sua pele ficar arrepiada. 

Subi no seu colo, deslizando a minha língua pelo seu pescoço, escutando a respiração de Justin descompensada. 

— Eu não vou aguentar. — Justin murmurou me jogando para o lado rapidamente, ficando por cima de mim. 

Encarei seus olhos e ele atacou os meus lábios, pedindo passagem com a língua. Cedi sem nem pensar duas vezes, sentindo sua língua explorar a minha boca.

Desabotoei sua calça e ele me ajudou a tirar a mesma. O joguei para o lado novamente, ficando por cima dele.

— Vai ter que aguentar. — Falei me sentando no seu colo. 

Justin repousou suas mãos nas minhas coxas e deitou sua cabeça no travesseiro coberto pelas pétalas vermelhas. 

Levei minhas mãos até as minhas costas, desabotoando o sutiã atrás, vendo que ele me olhava atento. 

Tirei a peça de cima lentamente, jogando nele, que continuava encarando os meus seios. 

— Baby. — Negou com a cabeça e eu peguei as suas mãos, as pousando nos meus seios. 

Justin massageou os mesmos enquanto eu rebolava lentamente no seu colo. Seu membro já estava estourando dentro da sua cueca e eu já sentia-me completamente encharcada. 

Me levantei da cama e Justin se sentou na beirada. Me virei de costas para ele e o olhei, ameaçando tirar a minha calcinha. Antes que eu pudesse fazer qualquer movimento, ele mesmo tirou a minha calcinha, deslizando-a pelas minhas pernas, distribuindo beijos da minha perna até a minha bunda. 

Me virei novamente para ele e sorri satisfeita. Deitei seu corpo na cama e Justin me deitou para o seu lado, vindo para cima de mim. O ajudei a tirar a sua cueca, revelando-me o seu membro totalmente duro. 

Ele deitou por cima de mim e eu agarrei a sua nuca, o puxando para mim enterrando seu rosto no meu pescoço. 

Senti os dedos de Justin deslizarem pela minha intimidade molhada e eu fechei os meus olhos, com a respiração descompensada, sentindo a respiração quente de Justin bater contra o meu pescoço. 

— Você quer que eu te foda? — Perguntou na minha orelha e eu fechei os meus olhos, assentindo com a cabeça. — Então peça. 

— Eu o quero. — Murmurei sentindo minhas pernas bambearem com os seus movimentos na minha intimidade. 

— Quer o quê?

— Quero que você me foda. — Murmurei rápido, sentindo Justin me penetrar rapidamente, me arrancando um grito.

Seus movimentos dentro de mim eram rápidos e fundos, fazendo com que eu me descontrolasse com meus gemidos.

Agarrei suas costas e ele entrelaçou seus dedos nos meus cabelos, beijando os meus lábios no novamente. 

Seus movimentos foram aumentando cada vez mais e mais, me arrancando mais gemidos. 

Senti minhas pernas bambearem e minha intimidade comer o seu membro, Justin deu uma última estocada funda e nós dois chegamos ao ápice juntos. 

Ele saiu de dentro de mim e me virou de costas, deslizando a mão pela minha intimidade, por trás. Senti um tapa estalado na minha bunda e gemi baixo, fechando os meus olhos.

Ele começou a me penetrar por trás, fazendo com que eu gemesse mais ainda. Suas mãos quentes foram para a minha cintura, apertando a mesma, puxando o meu corpo para ele a cada estocada. 

Justin gozou e logo depois eu gozei, caindo para o lado.

Ele caiu ao meu lado e eu encarei seu rosto corado e suado. Passei meus dedos pelas suas bochechas rosadas e ele sorriu.

— Eu gosto de participar dos seus sonhos eróticos. — Riu baixinho, me puxando ao seu encontro. 

Beijei seu peitoral, agarrando a sua cintura.