História Know Yourself - Chapter Twenty Eight

Duas semanas passaram voando depois de termos voltado do México, e tudo tinha voltado ao normal, ou quase isso. As pessoas estão mais em cima de nós dois depois dele ter assumido que realmente tínhamos algo a mais que a amizade, mas a questão era, eles estão mesmo namorando?

Eu sabia que teria de acabar com isso tudo em apenas algumas semanas, mas, eu estou mesmo com ele, e ele está comigo?

Eu não posso nem pensar em me acostumar com a ideia de sermos um casal na frente da mídia, já que isso vai acabar em questão de semanas.

Justin disse que tentou conversar com o Scooter, tentou falar com a produção mas que não seria possível. Eu estava magoada, mas não poderia fazer nada, eu sabia que teria de ser assim.

Eu não o vejo tem uma semana, ele estava ocupado demais com o início da turnê e eu estava dando mais atenção para a minha família.

A cada segundo que eu passava longe dele eu sentia mais falta do seu cheiro e do conforto dos seus braços. Estávamos nos falando por FaceTime e até mesmo chamadas no Skype, mas nada a mais do que isso, sendo que toda vez que iniciávamos a chamada, alguém nos interrompia.

Eu estava cansada de ter que atuar para todo mundo, de estar em um contrato mas ao mesmo tempo querer não estar.

Justin era tudo o que eu precisava, se hoje eu perdesse tudo e só tivesse ele ao meu lado, eu poderia afirmar que estaria bem.

Peguei a minha bolsa de couro, saindo do carro, sentindo os flashs vindo na minha direção. Cobri o meu rosto com a minha mão e apressei os meus passos, indo na direção do hotel Montage.

— Hailey, você e o Justin estão juntos mesmo? — Um dos paparazzis perguntou e eu fiquei calada, entrei no hotel, recebendo alguns olhares em cima de mim.

Fui até o elevador e entrei no mesmo, clicando no andar de Justin. Encostei as minhas costas no elevador e suspirei, encarando os meus pés.

Depois de alguns segundos, o elevador chegou ao seu andar, saí do mesmo tirando os meus óculos escuros, caminhando na direção do seu quarto.

Cumprimentei Hugo com a cabeça, que sorriu alegremente para mim, e depois retribuí o sorriso. Bati na porta do seu quarto e não escutei respostas, franzi o cenho e abri a porta.

— Ele está sendo entrevistado pela GQ Magazine. — Hugo falou e eu engoli seco, assentindo com a cabeça.

Entrei no seu quarto e Esther veio correndo na minha direção, peguei a cadelinha no colo e a envolvi nos meus braços, brincando com a mesma.

Me joguei na sua cama e fiquei brincando com Esther, enquanto Justin estava dando a tal entrevista. Conversei com Kendall por mensagens, respondendo todas as suas perguntas sobre o seu vestido para a festa desta noite. 

Eu adorava ajudar Kendall com as suas roupas, era algo que nos fazia fugir dos estilistas e nos permitia abusarmos do que sabíamos sobre moda quando queríamos. Esther mordia a ponta dos meus dedos enquanto eu brincava com a mesma. 

— Hailey está no meu quarto? — Pude escutar sua voz no corredor e sorri fraco, vendo a porta ser aberta por Justin e uma mulher alta, dos cabelos negros e pele clara. 

— E ai? — Sorrio graciosamente e Justin fechou a porta, a entrevistadora pareceu me analisar inteira e eu cheguei a sentir as minhas bochechas queimarem. Justin veio na minha direção e me abraçou, beijando a minha bochecha. 

— Senti a sua falta, amor. — Sussurrou perto da minha orelha e eu sorri mais ainda. — Ela está me entrevistando. — Falou e eu assenti, vendo ele guiar a mulher até a mesa redonda. 

Ela me chamou e eu fui, com muita vergonha, me sentar ao lado dela, com Esther no meu colo. Justin foi pegar o seu violão enquanto apenas ficávamos caladas. 

Eu não sabia nem sequer o seu nome, mas ela parecia observar todos os detalhes do quarto e todos os meus detalhes. Estava com um gravador preto em uma de suas mãos, apertando o mesmo com um pouco de precisão. Seus olhos deslizavam pela cama, cortinas, e até pela caminha da Esther, ela estava apenas fazendo o seu trabalho. 

E Justin não parecia tão feliz com isso, eu sabia que ele estava inquieto e impaciente, e já que tinha parado de tomar suas doses de Adderall. Justin parecia não aguentar mais a entrevista e estava visível no seu rosto. Resolvi não falar nada, apenas continuar olhando seus movimentos. 

Ele pegou o violão e se sentou ao meu lado, me olhando de relance, em seguida, me lançando um sorriso encantador, o que me fez sorrir junto. 

— I wanna fix all of your insecurities, oh, oh, oh, oh. — Justin deslizou seus dedos pelas cordas e eu abri um sorriso, acariciando os pelos macios de Esther que dormia no meu colo. Encarei seus lábios com uma vontade imensa de beijá-los agora e pude ver ele me olhar, sorrindo enquanto cantava. — You know, that I want to, give everything that you need, I wanna fix all of your insecurities.— Terminou o pequeno trecho me fazendo sorrir. 

Era estranho como ele agia como um robô na frente da entrevistadora, quase não mantinha um contato visual comigo, ou quase não direcionava qualquer palavra a mim. Não sei se isso era o incômodo dele estar sendo entrevistado e, consequentemente, ter muitas perguntas que ele não queria responder, ou se ele escondia o que tínhamos do mundo. 

A imagem dele se levantando da cadeira e guardando o violão no seu devido lugar interrompeu os meus pensamentos, me levantei da cadeira e me joguei na sua cama com Esther novamente, vendo Justin mostrar a suíte e o seu closet para a mulher. Encarei as minhas maos por um tempo e neguei com a cabeça, eliminando qualquer tipo de pensamento que pudesse me deixar paranoica. 

Ele caminhou com ela até a porta do quarto e me lançou um olhar antes de sair com ela porta a fora, deitei a minha cabeça nos travesseiros, suspirando de leve, enquanto brincava com Esther. 


 

                                                                                             [...]
 

Uma hora e meia depois a porta do quarto foi aberta, eu via televisão serenamente, com as pernas cruzadas, enquanto abraçava Esther. Direcionei o meu olhar até a porta e pude ver ele tirar a sua camisa preta, logo jogar a mesma no canto do quarto, me mantive calada, revendo todos os meus pensamentos nesse tempo de uma hora e meia. 

— Eu odeio entrevistas. — Falou e eu o olhei de cima a baixo, tentando o entender. 

— O que ela perguntou?

— Perguntou sobre a minha mãe, sobre meu pai ter se aproximado de mim de acordo com o aumento da minha fama, um monte de merda. — Justin parecia irritado, o vi desabotoar o botão da sua calça de couro, tirando a mesma. — E ainda queria saber a vida inteira do meu médico, eles são engraçados. — Riu debochado e eu me sentei na cama, sem despertar a cachorrinha. 

— Só isso? — Perguntei cruzando os meus braços, ele me olhou e suspirou. 

— Perguntaram sobre você. — Falou meio desconfortável, coçando a sua nuca. 

— O que você falou? — Perguntei o olhando, Justin se sentou na ponta da cama, encarando a televisão a nossa frente, enquanto Esther corria para o seu lado, brincando com ele. 

— Nada demais. — Me olhou de relance, se levantando com a cadela no seu colo, a colocando no chão, indo diretamente para o banheiro, e se trancando. 

Sinceramente, ás vezes eu não o entendia. Uma hora Justin podia ser a pessoa mais carinhosa do mundo, e fazia de tudo para me arrancar sorrisos. Outra hora ele era indiferente e nem sequer me olhava nos olhos. 

Resolvi não falar nada, apenas fiquei calada enquanto voltava a ver televisão. 

Depois de longos minutos, ele saiu do banheiro com a toalha enrolada na sua cintura, enquanto secava os seus cabelos. 

— Você está estranho. — Falei o olhando, ele apenas direcionou o seu olhar na minha direção e forçou um sorriso.

— Você sabe o quanto eu odeio entrevistas. — Se jogou ao meu lado e eu assenti com a cabeça, sentindo ele me puxar pela cintura. — Eu estou nervoso para o meu primeiro show. — Justin mudou de assunto rapidamente e eu passei minhas mãos pelos seus cabelos loiros, encarando seus olhos agora. 

— Vai dar tudo certo, sempre dá. — Sorri largamente, colando os nossos lábios, sentindo ele sorrir entre o beijo. 

— Eu senti a sua falta. — Agarrou a minha cintura desnuda por causa do top preto que eu usava.

Encarei seus olhos cor de mel e deslizei minha mão para a sua nuca, o puxando para mim, fazendo com que seu rosto ficasse enterrado no meu pescoço. Agarrei as suas costas desnudas, sentindo ele respirar fortemente o meu pescoço, sentindo o meu cheiro.

— Eu não quero me distanciar de você, Hailey. — Falou baixo e eu fechei os meus olhos. 

— Eu sei, eu também não quero. — Falei no mesmo tom que o seu, suspirando em seguida. 

— Scooter nos chamou para uma reunião agora, está disposta a ir? — Perguntou tirando o seu rosto da curvatura do meu pescoço. 

Encarei os seus olhos e assenti com a cabeça. 

— Posso pegar um moletom seu? — Perguntei e ele assentiu com a cabeça, me levantei da cama e fui até o seu closet, pegando um de seus moletons pretos, vestindo o mesmo, enquanto prendia o meu cabelo em um rabo de cavalo. 

Coloquei as minhas mãos no bolso da frente do moletom e Justin vestiu sua roupa, me olhando. 

— Ele provavelmente vai falar algumas coisas que nos chateie, eu não quero que fique mal, ok? — Perguntou baixo e eu assenti com a cabeça. 

Justin me puxou delicadamente pelas mangas do moletom e colou nossos lábios, me envolvendo nos seus braços de forma carinhosa, enquanto eu permanecia parada apenas sentindo o seu carinho. 

Saímos do quarto ambos calados, deixando apenas a luz acesa para Esther não ficar choramingando. Justin disse a Hugo que iríamos nos encontrar com Scooter e o mesmo apenas assentiu com a cabeça. 

Entramos no elevador e tudo o que passava pela minha cabeça era o nosso término, e de como isso seria doloroso para mim, para superar, isso se eu conseguisse superar. 

Eu nunca amei alguém como eu o amo, então não sei nada sobre o processo de superação. E o ruim disso tudo, é que eu nem cheguei a aproveitar o que era o amor, foram só alguns meses, nada a mais do que isso. 

Distanciei-me de Justin como de costume e pude ver ele andar na minha frente, o segui até o carro preto, enquanto os flashs eram mirados nas nossas direções. As pessoas o olhavam surpresas, como sempre, e cochichavam entre si. 

Entramos no carro e ele fechou a porta rapidamente, mandando o seu motorista dar partida até o estúdio. Fiquei encarando o reflexo dos prédios pela janela do carro enquanto Justin cantava uma música qualquer que tocava na rádio. 

— Ficou calada de uma hora para outra. — Tocou a minha coxa e eu o olhei de relance. 

— Eu não gosto nem de imaginar sobre o que ele vai nos falar.— Falei baixo e Justin assentiu, entrelaçando as nossas mãos. 

Fiquei em silêncio novamente, fechando os meus olhos, enquanto tombava a minha cabeça no banco de couro. 

Ás vezes me sentia tão dramática por sofrer antecipadamente pelas coisas, não é como se eu o perdesse para sempre, ou é? Justin me deixava confusa com os meus sentimentos ás vezes. Sinto que, eu não deveria ter me deixado levar nessa história de sermos amigos com benefícios, se eu apenas tivesse feito o meu trabalho de mostrar o verdadeiro Justin para o mundo, talvez, não estaríamos indo agora para essa reunião. 

A pergunta que rondava na minha mente era: Foi um erro? 

Isso calava-me e me estressava, eu me perguntava se tinha sido um erro ter me apaixonado, se pelo menos eu não tivesse confundido os sentimentos, talvez nem me machucaria como já estou me machucando. 

Justin é uma pessoa maravilhosa, e eu não o culpo por me fazer me apaixonar por ele. Ele é assim, é totalmente incontrolável, não existe uma pessoa no mundo que o conheça e que não se apaixone. Ele é cativante, ele entra na sua mente de forma que não consegue mais sair de lá. Ele é único, e ele sabe disso.

Balancei a minha cabeça eliminando qualquer tipo de pensamento ao ser puxada para fora do carro com Justin, entramos rapidamente no estúdio, recebendo os olhares de seus produtores e alguns sorrisos. 

Madison Beer gravava uma de suas faixas, sorri ao ver ela, que retribuiu o sorriso e acenou para nós dois. Ao final do longo corredor, Johnny nos esperava com um breve sorriso nos lábios, o cumprimentei com um abraço e nós dois entramos na sala, vendo Scooter sentado na grande mesa de vidro fumê.

Respiração descompensada, mãos inquietas, como a primeira vez que fui entrevistada para assinar um contrato com Justin. 

Nos sentamos de frente para o Scooter e nos olhamos, ele sorriu para nós dois e e eu retribui com um sorriso fechado, tentando não me magoar de início. 

— Vocês sabem sobre o que eu quero falar. — Scooter falou e nós dois assentimos, Justin recostou suas costas na poltrona de couro e eu encarei as minhas mãos. — Eu sei o quanto queriam ficar juntos, e sei o quanto gosta dele, Hailey. — Me olhou e eu mordi meu lábio inferior, desviando o meu olhar do dele.— Mas isso é impossível agora, ele vai entrar em turnê, ele precisa firmar a cabeça dele nisso. — Falou e eu assenti com a cabeça, sentindo minhas bochechas corarem. 

— Não fale como se eu fosse uma criança, eu tenho voz. — Justin falou rude e eu bati na sua coxa, o repreendendo com o olhar. 

— A questão é que, você vai ser um tipo de distração. — Scooter continuou e eu apenas assentia com a cabeça, tentando não chorar. — Vocês podem se encontrar depois da turnê, sem problemas. — Falou como se estivesse tudo bem, mas a minha vontade era de estrangular Scooter, mesmo sabendo que ele estava certo. 

— Eu sei. — Murmurei baixo, enquanto Justin permanecia calado ao meu lado. 

— Minha agenda vai estar muito lotada, eu não vou ter tempo para você. — Justin tentou explicar, mas foi me deixando mais confusa ainda.

Como se ele já quisesse isso. 

— O que ele quis dizer, é que ele não quer cometer os mesmos erros. — Scott revirou os olhos, se referindo ao antigo relacionamento de Justin.

— Eu só não entendo por que vocês falam como se eu fosse a única que se envolveu em um relacionamento na história. — Ri e os dois ficaram quietos. — Talvez eu tenha sido a única que estava realmente dentro disso.— Olhei para Justin e me ajeitei na poltrona. 

— Hailey, eu estou tentando colocar nas nossas cabeças de que isso é errado.— Justin falou e eu o olhei incrédula. 

— Por que é errado se os dois se amam? — Perguntei encarando os seus olhos. — Por que é errado se os dois cuidam um do outro? — Sentia meus olhos marejados e não ligava de estar surtando na frente do Scooter. — Por que é errado se é verdadeiro, Justin? — Perguntei fazendo gestos com as minhas mãos, lambi os meus lábios e me levantei da poltrona. 

Passei as minhas mãos pelos meus cabelos, andando de um lado para o outro. 

— Eu realmente sinto muito por ter de estar fazendo isso com vocês. — Scooter falou. — Mas eu sei o que vai acontecer no final, isso é o melhor para os dois, eu não quero ver ninguém machucado novamente. — Falou e eu assenti com a cabeça, limpando lágrimas bobas que desciam pelas minhas bochechas. 

— Uma pausa. — Justin falou e Scooter saiu rapidamente da sala. 

Justin veio na minha direção, me puxando pela cintura, enquanto me envolvia nos seus braços. Escondi meu rosto no seu peitoral e lambi os meus lábios, suspirando em seguida. Solucei, sentindo suas mãos grandes deslizarem pelas minhas costas, fazendo carinhos. 

— Não estou falando que isso é o certo de tudo, eu só não quero te machucar. — Falou baixo e eu funguei, agarrando mais ainda o seu moletom nos meus dedos gelados. — Eu não quero quebrar o seu coração, eu não quero despedaçar você. — Falava baixo enquanto acariciava as minhas costas.

— Eu amo você. — Sussurrou perto da minha orelha e eu neguei.

— Eu sou só um amor de verão. — Solucei encarando seus olhos cor de mel.

Justin negou com a cabeça e beijou a minha testa, afagando os meus cabelos. 

— Eu prometo que tudo vai voltar ao normal no fim da turnê, eu prometo, Hailey Baldwin. — Beijou a minha bochecha e eu suspirei novamente. 

Encarei seu rosto e Justin parecia triste, ele não gostava nada da ideia de ficar longe de mim, pois todos sabíamos que eu era a sua fiel primeira e única. Justin dividia segredos comigo que não dividia com ninguém, e se eu vou sentir falta disso, imagina ele. 

Scooter entrou novamente na sala e eu sequei o meu rosto com o moletom, me sentando na poltrona novamente. Tentei me acalmar em questão de segundos, tomei um gole da água que tinha a minha frente e voltei a olhar para Scooter. 

— Vocês podem fazer isso até o primeiro show? — Justin me olhou e nós dois assentimos.

— Temos um mês e poucos dias juntos. — Justin falou e eu assenti com a cabeça. 

— Tudo bem. — Olhei para Scooter que forçou um sorriso, ele aparentemente não estava feliz com isso também. 

— Eu sei o quanto você faz bem para ele, acredite em mim, eu não queria separar vocês. — Me olhou e eu senti a mão de Justin deslizar na minha perna, como se tentasse me tranquilizar. 

— Tudo bem. — Repeti sem ânimo, forçando um sorriso. 

Depois da longa entrevista, nós dois saímos do estúdio juntos. Entramos no carro e Justin pediu para ir para o seu hotel. 

— Me leve para o meu apartamento primeiro, por favor. — O cortei e Justin me olhou confuso. 

— Eu posso ficar com você. — Me olhou e eu neguei com a cabeça. 

— Eu quero ficar sozinha, eu preciso pensar, por favor, só essa noite. — Encarei seus olhos e ele assentiu fraco. 

— Se é o que você quer, tudo bem. — Falou baixo e eu sorri. 

— Obrigada por entender. — Falei baixo, selando meus lábios nos seus. 

Encostei a minha cabeça no seu ombro e ele beijou o topo da mesma, enquanto esperávamos o meu destino chegar. 

Talvez não precisássemos nos afastar, poderíamos voltar a sermos melhores amigos, afinal, foi de onde tudo surgiu. O que me doía profundamente, era saber que, o meu amor não era de melhor amiga, o meu amor ia muito mais além do que uma amizade, o meu amor era maior do que qualquer coisa que ele pudesse imaginar. Talvez o meu amor fosse, algo que nunca poderia voltar a ser recíproco novamente.