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História K.O - Nocaute - Sou problema, prazer, Shin Eunseo


Escrita por: dorkyeoI e tchenio

Notas do Autor


mais uma fic.
YEYYYYY.
E COM OS AMORICOS DO MOMENTO.
SF9.
E COM O HAPPY VIRUS QUE VIROU MEU TERCEIRO UTT EM PA, DOIS SEGUNDOS.
pois é, espero que gostem dessa historinha com o jimin 2.0.
a história é pra ter sete capítulos, somando um oitavo, sendo que este vai ser especial.
não, não vou ter data para postar novos capítulos, mas não vai demorar tanto quanto as outras.
dedico pra mah, pra lih, que são minhas acompanhantes quando o assunto é esse grupo feito pelos deuses, e a minha mozona, cher, porque ela é minha mozona.
amo vocês. beijinhos e até mais. sz

Capítulo 1 - Sou problema, prazer, Shin Eunseo


Fanfic / Fanfiction K.O - Nocaute - Sou problema, prazer, Shin Eunseo

​Sou confusão

Trouble, Pink

O silêncio na sala estava matando Eunseo. 

A garota suspirou e coçou a raiz do cabelo, logo passando os dedos pela franjinha para deixa-la no lugar. 

Seu peito estava apertado e a sensação claustrofóbica a fazia querer abrir a janela em um movimento brusco, porém o professor já estava a observando a algum tempo, desde que ela tinha largado o lápis e enfiando o rosto nas mãos, ocupando-se em olhar ao redor para escapar. 

Quando um professor a encarava do modo como este estava a fazer, é porque certamente o aluno não está fazendo o que deveria fazer, que seria completar a prova e se trancar em um retângulo próprio até que o mais velho levantasse e anunciasse o fim daquela tragédia. Mas Eunseo já tinha terminado. Sua folha estava toda respondida e a garota tinha muitas razões para pensar que tinha gabaritado a prova. 

Queria ser expulsa, mas isso não significava que era burra. Por isso seus pais queriam tanto que virasse uma advogada. Achavam que seu cérebro era brilhante demais para ser desperdiçado em uma empresa de música, aonde Eunseo iria debutar e se tornar mundialmente famosa algum dia. 

A morena fungou, como se não fosse ela a culpada do estresse do professor, virando-se e encontrando sua fuga, juntamente com um olhar estranho vindo de alguém com os braços cruzados sobre a mesa, totalmente focado na pequena figura na fileira ao lado da sua e três mesas a frente. 

Lee Sanghyuk levantou uma sobrancelha. Eunseo repetiu o gesto. 

“Srta. Eunseo, perdeu algo?” O professor chamou, obrigando a garota a voltar-se para ele, a expressão neutra ainda presente na face delicada. 

“Estava pensando se seria um problema eu apontar meu lápis.” Deu um sorriso sem mostrar os dentes no final, como se não fosse nada demais. 

Havia uma regra explícita de que não seriam permitidos materiais nas salas de provas, somente caneta, borracha e lápis, nada a mais. Então, no caso de Eunseo, sem seu apontador, tinha de recorrer ao antigo apontador barulhento localizado perto da saída, consequentemente, perto do interruptor e melhor, do alarme de emergência. 

Não havia nada de errado em apontar o lápis. Mas era Shin Eunseo e isso era motivo o bastante para se preocupar. 

“Pode ir.” O professor disse entredentes. Não podia fazer nada até que a garota fizesse algo fora das normas do colégio. 

A morena deu um sorriso displicente, colocando-se em pé. 

Com tal movimento, Sanghyuk se sentou ereto na cadeira, atento aos passos da Shin. Eunseo riu e passou por ele, não deixando de passar o dedo indicador desde a mão do castanho até o pescoço. Sanghyuk xingou baixinho com o arrepio, fazendo questão de arrastar a cadeira para o lado contrário do corpo da garota. 

Eunseo tossiu de boca fechada, ficando frente a frente com o apontador. Aquilo sim era de outra era, o metal já enferrujado e com uma manivela localizada na parte de trás, parecendo um pequeno rádio antigo com um buraco no centro, aonde se era colocado o lápis. E foi isso que Eunseo fez, em seguida, pegou a manivela e a rodou, ouvindo o barulho horrendo deste sendo apontado, fazendo com que todos os alunos a olhassem. 

A Shin pareceu não perceber uma vez que sua atenção se fixava no armário de madeira no fundo da sala, aonde haviam vários livros de várias matérias, juntamente com miniaturas de esqueletos e outros bichos. 

O barulho continuou, começando a despertar a raiva nos demais. 

“Srta. Shin.” O professor falou, os dentes rangendo. Ela só estava apontando o lápis. Já haviam previsto isso quando colocaram a regra dos materiais (regra qual os funcionários da escola trabalhavam para mudar). Ainda não tinha feito bagunça.

Ainda. 

Eunseo o olhou, a expressão de “está falando comigo?” dominando seu rosto. Ela piscou e tirou o lápis do apontador, colocando a ponta do objeto na frente dos olhos. 

“Ainda não está bom.” Seu tom era de uma criança inocente quando recolocou o lápis, recomeçando o processo. 

“Saí daí, Shin.” Ouviu o sussurro de Sanghyuk e isso apenas a incentivou a rodar a manivela com mais lentidão, provocando mais barulho e mais raiva. 

“Srta. Shin...” Chiou o professor novamente e Eunseo deu um suspiro, ainda rodando a manivela, completamente concentrada em seu trabalho. 

“Mais um minuto...” Cantarolou ao se balançar nos calcanhares, estalando a língua no céu da boca. 

Alguns alunos bufaram, decidindo que deveriam aproveitar o máximo de tempo possível para continuar a prova, menos um. Sanghyuk segurava as beiradas da própria mesa, o olhar fixo no rosto debochado de Eunseo. Até o professor já tinha desistido de tentar fazê-la se sentar, mas Sanghyuk não era desses. Iria pegar Eunseo no ato. 

A garota o olhou, sorriu e deu uma olhadela para o homem atrás da mesa, este que estava escrevendo algo em um caderno. Ao voltar-se para Sanhyuk, notou a sobrancelha arqueada novamente. 

“O que?” Perguntou ela sem falar nada, somente mexendo os lábios. Ele mexeu o nariz de um modo fofo. Eunseo riu baixinho e mordeu o lábio inferior, olhando em volta uma última vez antes de fingir derrubar a miniatura de um esqueleto que estava atrás do apontador. 

O baque foi mudo, então não atraiu olhares. Eunseo se abaixou, se colocando de pé em um único pulo, a mão que tinha pegado a miniatura estendida de forma proposital para conseguir acertar a alavanca do alarme de emergência. 

“Ops.” Disse com um beiço quando uma sirene passou a soar pelo colégio enquanto os alarmes de incêndio no teto provocaram uma leve chuva para cair sobre os alunos. 

Sanghyuk tinha sido o primeiro a levantar. Em segundos, o castanho se encontrava frente a frente com a pequena, qual se sentiu uma anã com o 1,79 do garoto. 

“Mas o que...” Começou com a cara contorcida com o ódio, porém ele foi interrompido por alguém ainda mais irritado com a morena. 

“Shin Eunseo! Lee Sanghyuk! Diretoria! Agora!” Berrou o professor totalmente molhado, em pé atrás de sua mesa e com o braço esticado, o dedo apontando para a saída, aonde todos os alunos já haviam fugido para obedecer a norma de esvaziar o colégio quando um alarme fosse acionado. 

Eunseo passou as mãos pelo rosto, sorrindo infantilmente para o professor. 

“Isso merece expulsão, não acha?” 

Meses Atrás

Era a terceira vez que Eunseo suspirava desde que entrou no carro, demostrando todo seu aborrecimento ao se jogar no banco de trás com os braços cruzados, até reclamando quando pediram para ela colocar o cinto, afirmando que preferia voar pelo para-brisa a ir para mais uma escola, ainda mais uma como a Neoz. 

“É uma escola boa, meu bem. Perfeita para um gênio como você.” A Sra. Fleeming sorriu ao se virar no banco do carona para ver sua filha adotiva, ficando triste ao perceber que ela não estava tão animada. 

“Se sou um gênio, posso estudar em qualquer escola, como a SOPA.” Murmurou Eunseo ao ver o prédio do colégio se aproximando. Ela afundou no banco desejando desaparecer sobre o couro. 

“Shin Eunseo, já lhe avisamos! Essa fase de tentar alcançar sonhos altos como se tornar uma idol já passou. Agora você é uma garota crescida. Tem que se concentrar em um futuro sólido que lhe renda bem.” O Sr. Fleeming não tinha a mesma paciência que a mulher. 

Eunseo não respondeu. Tinha de esperar para causar um impacto nos pais. Odiava quando eles diminuíam seu sonho. Odiava não poder nem ter a chance de segui-lo. De mostrar que era capaz. 

O carro estacionou na entrada do Neoz. Eunseo não saiu. 

“Eunseo, não complique as coisas, querida.” A Sra. Fleeming suspirou pesarosa, esticando a mão para acariciar o joelho nu pela saia de prega do uniforme, mas a morena foi mais rápida, mexendo-se com pressa para retirar o cinto e abrir a porta.

“Quer que a gente vá junto?” A mulher mais velha abriu um sorriso pequeno, torcendo para que a raiva que seu bebê sentia não fosse de longo prazo. 

“Não precisa. Já passou a fase dos meus pais entrarem comigo na escola. Sou uma garota crescida.” Eunseo sorriu de jeito amargo, colocando primeiro as pernas para a calçada, mas decidiu dar uma última frase de efeito. “E pai, dinheiro não é tudo. Prefiro não ganhar tanto e fazer algo que me deixa feliz do que virar um zumbi, como você, que só fica sentado o dia todo, tendo que ouvir o problema dos outros. Já pensou que todos seus pacientes seriam mais felizes se fizessem algo de que gostassem?” Levantou uma sobrancelha e sem esperar resposta, saiu, tendo a certeza de fechar a porta com força. 

Respirando fundo para não socar a placa de pare, Eunseo se arrastou para dentro das portas de vidro do Neoz, a esperança de conseguir ser expulsa novamente alimentando suas entranhas para que conseguisse continuar em pé. 

Ao adentrar os corredores, as conversas em excesso alcançaram seus ouvidos, conseguindo aumentar mais seu mal humor. 

Respirou fundo mais uma vez e puxou os fones do bolso da mochila. Precisava de música para conseguir inspiração para futuros planos com a intenção de ser expulsa da Neoz. Também precisava ver todos os cantos da escola. Caso precisava fugir, necessitava saber onde deveria ir. 

Sendo levada pela multidão de alunos, Eunseo conseguiu chegar a um anfiteatro, aonde metade dos lugares já estavam ocupados. Cantarolando baixinho a música “Drop That” do EXO, a morena se encaminhou para um canto, escorando-se na parede e cruzando os braços. Sentia alguns olhares sobre si, mas sua atenção estava no palco, aonde professores discutiam com muitos gestos de mãos. 

Ela já se acostumou com o modo que era tratada a cada vez que era transferida. Boatos. Eunseo agredia alguém e na maioria das vezes, isso era o bastante para o Sr. Fleeming receber uma ligação avisando da expulsão da Shin. 

Eunseo suspirou, encostando a cabeça na parede e fechando os olhos. Começava a tocar “Borders” da Amber naquele momento. 

O mesmo momento em que um castanho a cutucou. 

Eunseo pulou, os olhos arregalando-se com o toque repentino. Um garoto sorridente a encarava. Muito normal. 

Um fone foi retirado. 

“Aluna nova?” Disse animado. Ela ainda estava desconcertada com sua beleza. 

“Quem pergunta?” Levantou uma sobrancelha. Agora era o garoto que parecia desconcertado pelo modo como o sorriso murchou. Eun tinha falado algo de errado. 

Ele tossiu e seus dentes se mostraram novamente. 

“Sou Lee Sanghyuk, pode me chamar de Dawon.” Fez uma leve reverência. Ela não era nada acostumada com a formalidade esquisita da Coréia. 

“Por que Dawon?” Murmurou, decidindo parar a música por completo. 

“Ahn, o certo seria você dizer seu nome.” Dawon estava desconfortável, isso era evidente. Os cantos da boca tinham tremido o sorriso. Shin estava lhe dando nos nervos só com duas perguntas. Típico caso do “santo bate, não bate”. 

“Shin Eunseo.” Eunseo tossiu de leve e estendeu a mão para ele. Sanghyuk desceu o olhar para o braço estendido, parecendo confuso. “Ah! Miane.” A Shin deu um sorriso sem graça, deixando o braço pender ao lado do corpo para se reverenciar. 

“Miane?” Sanghyuk riu baixinho. Estava começando a achar que ela não era dali, por mais que suas feições fossem de uma coreana. 

“Não é desculpa em coreano?” Indagou ela em inglês, o fazendo arregalar os olhos de surpresa. 

“Informalmente, sim.” Assentiu, sua expressão suavizando. A raiva tinha sumido com um estalo mágico. 

“Informal?” Eunseo voltou a falar em coreano, o cenho franzindo-se. 

“Para não te confundir, pode falar informalmente comigo.” Sanghyuk rapidamente completou, olhando em volta. “Não quer se sentar?” Seus olhos se encontraram de novo enquanto ele apontava para algumas poucas poltronas vazias na última fileira, perto da onde eles estavam. 

“Prefiro ficar em pé.” Eunseo engoliu em seco. Sanghyuk teve os olhos arregalados.

De novo. 

“Você é da onde?” Seu rosto se contorceu em confusão. 

“Nasci em Busan, mas fui abandonada em um orfanato em New York.” 

Silêncio. O castanho estava impressionado com o modo fácil de ela proferir aquilo, sem nenhuma mágoa ou qualquer tipo de sentimento de dor. Isso doeu nele. 

“Ah...” Sussurrou Sanghyuk. 

“Parabéns, você conseguiu me aguentar no tempo recorde. As pessoas já teriam virado a cara assim que eu respondesse meu nome.” A morena sorriu de leve. O sorriso morreu ao notar o próprio jeito manso. Balançou a cabeça e pensou “cara de mal”, adquirindo uma careta de brava. 

“Está tudo bem?” Ele inclinou-se para ver melhor o rosto dela, porém Eunseo tossiu, abaixando ainda mais a cabeça. 

“Aham. Só preciso ir no banheiro.” Levantou o olhar e sorriu, desta vez, um sorriso aberto, os dentes brilhantes como se fizesse comercial para pasta de dente. “Até logo.” E saiu correndo. 

 

Quando Eunseo chegou no banheiro, o mal-estar piorou por este não se encontrar vazio. 

Uma garota de cabelos negros com mechas vermelhas nas pontas se observava no espelho, passando os dedos por baixo dos olhos e arrumando o cabelo. A Shin entrou espalhafatosamente, por pouco não derrubando o lixo localizado perto da porta de vai-e-vem. 

Notando que a desconhecida tinha percebido sua presença, limpou a garganta e apertou a alça da mochila. Não estava tendo um bom começo na Neoz. Duas pessoas já tinham a visto como pessoa e não como paisagem da escola. Só podia torcer para aquela garota não começar a falar com ela. Criar laços na Neoz significaria ter gente para deixar para trás quando fosse expulsa, algo que Eunseo evitava para não sentir a dor da perda. 

Tinha passado a infância com esse sentimento entrelaçado em seu peito, juntamente com a dor de ter sido deixada em um orfanato, tão longe de seu país natal, tendo de ver seus coleguinhas órfãos achando famílias e sendo felizes, enquanto era deixada ali para mofar, como se fosse um vira lata e os outros, cães com pedigree. 

Eunseo agradecia pelos Fleeming terem a achado, mas sentia-se péssima quando eles a obrigavam a seguir a carreira qual ela não queria. Sua mente gritava que era uma ingrata e que ser advogada seria o mínimo a se fazer, mas isso já era o bastante para a fazer se debulhar em lágrimas. 

“Está passando mal?” Indagou a de cabelos negros quando Eunseo se aproximou do último box, já o empurrando para passar a manhã trancada ali na companhia de seu Netflix. Queria terminar a terceira temporada de “American Horror Story”. 

“Sim. Cólica. Sabe como é.” A Shin sorriu sem graça. “Amostra grátis da gravidez.” Abanou a mão, a colocando sobre o ventre em seguida. “E essa saia não ajuda em nada.” 

“Tenho remédio aqui se quiser.” A desconhecida sorriu e se abaixou para pegar uma cartela de comprimidos no bolso da frente da própria mochila. 

“Não precisa. Irei ligar para meus pais depois.” Eunseo estava começando a entrar em desespero. Se não ficasse em silêncio, iria ter um treco. 

“Que isso. Você é nova. Está na cara. Vai por mim, se não quiser encrenca, tome o remédio e fique.” A cartela foi estendida. Eunseo olhou para os comprimidos depois para a pessoa que os segurava. A morena achou o jeito da outra muito parecido com as meninas que conheceu nos Estados Unidos. “E falando nisso, sou Jo Seulhyeon.” Seulhyeon sorriu. 

Eunseo fungou e pegou a cartela. 

“Sou Shin Eunseo. Obrigada pelo comprimido.” Deu um sorriso mínimo e engoliu o comprimido a seco. 

“Bem-Vinda, Eun. Se quiser, posso te fazer companhia.” 

Não mesmo! Sem apegações, sem despedidas dolorosas. Não importa se meu pai pagar os olhos da cara para me manter aqui, vou arranjar um jeito de ser expulsa e não posso me aproximar de ninguém! 

Os pensamentos de Eunseo travaram para reviver momentos nas antigas escolas. Sempre sozinha, lendo em um canto esquecido, um canto aonde apenas ela sabia da existência, onde seu melhor amigo era o fone e um livro, de preferência, do Stephen King. 

Seria bom mudar. Ser expulsa da Neoz não queria dizer parar de ter contato com Seulhyeon. Poderiam continuar se falando por LINE, Kakao Talk ou outras aplicativos. Viviam no século XXI. 

“Seria bom. Não sou das melhores para me enturmar.” Sorriu a morena, respirando fundo e deixando que a tensão se dispersasse dos seus ombros. 

Seulhyeon sorriu de orelha a orelha e fez um sinal para que a Shin a seguisse. 

 

Eunseo e Seulhyeon engataram em uma conversa animada sobre gosto musical enquanto se encaminhavam de volta para o anfiteatro, qual estava mais cheio desde a saída da morena. 

Quando entrou novamente, não se sentiu tão pressionada quanto antes, até porque, tinha alguém ao seu lado, que estava disposta a ficar do seu lado e isso a deixava mais leve. 

Olhando em volta, conseguiu detectar os fios castanhos de Sanghyuk, rapidamente se aproximando. 

O cutucou de leve no ombro. Sanghyuk estava na última fileira de poltronas, então ela não viu problema em se ajoelhar e apoiar os braços nas costas da poltrona dele, esperando que este se virasse para ela dar um sorriso amarelado. 

“Oi.” Disse em um sussurro, já que um dos professores testava o microfone no palco, começando a pedir silêncio para os alunos. 

“Oi.” Sanghyuk sorriu de leve, não deixando de dar uma risada baixa. 

“Desculpa por ter agido estranho antes.” Anote que Eun falou de modo informal, o que o fez sorrir mais. “Quer recomeçar? Sem eu parecer um bicho do mato?” 

“Claro.” O castanho tossiu e adquiriu uma expressão séria, virando-se mais para conseguir estender uma mão para ela. “Sou Lee Sanghyuk, mas pode me chamar de Dawon. Qual seu nome?” 

Eunseo sorriu animada e se levantou, porém ela não poderia prever a garota de cabelos negros atrás de si com um copo fervente de café passando com rapidez. E não poderia prever que iria trombar com essa garota. E não poderia prever que o café iria ser derrubado em cima de Sanghyuk, o fazendo berrar um palavrão ao se levantar com rapidez em uma tentativa falha de escapar da bebida queimando. 

A Shin não conseguiu reagir. Seus olhos estavam arregalados e o medo preencheu seu peito ao pensar em uma pessoa como Sanghyuk a odiando por seu modo estabanado natural. 

Engolindo em seco e fazendo uma careta do tipo “estou ferrada, me desculpe”, Eunseo se inclinou sobre o banco, ignorando o olhar fuzilante de Sanghyuk em sua direção e pegando a mão dele. 

“Prazer, sou Shin Eunseo, mas pode me chamar de Problema.” 

É isso, pessoal. Você tira a garota de New York, mas New York não sai da garota. 

E aqui começamos a grande história de Eunseo, o Problema.


Notas Finais


https://youtu.be/CxmofrJoO1g aqui ta o teaser porque 32 segundos não pode ter considerado trailer. heuheu
vai ter outro, juro juradinho. sz
todo o lado estabanado da eunseo é inspirado em mim porque eu mais vivo no chão do que de pé.
minha mãe até disse que não me deixou andar de bicicleta porque era muito perigoso. ainda não entendo porque.
É ISSO PESSOAL!
até o próximo, espero que tenham gostado, beijos da chessie. sz


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