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História Kode - Jantar


Escrita por: nobody_heart e chwveirinho

Notas do Autor


Olá, meu nome é Gustavo! Espero que goste desse capítulo intimista e amigável...

*Team- Lorde
**Viva la Vida- Coldplay

Capítulo 6 - Jantar


O medo da noite. Dos seus perigos. Não existem aqui. Por algum motivo, aqui, a noite é mais segura do que lá fora.
Eu e Seline saímos da base em direção à pousada.
-Então, Lisa-san... Eu estava pensando... Que tal... Jantarmos lá em casa! Consegui umas coisas bem interessantes na minha última caçada, que estava ansiosa pra fazer.
-Ok. Pode ser.
-A gente poderia convidar os meninos. O que você acha disso?
-Por mim, Ok.
-Certo!
Ela abre o menu e abre uma aba que eu não tinha visto ainda.
----------------
   Skynet
----------------
-Muito bem...
Ela projeta o próprio Google na sua frente.
-------------------
uww.alo.sk
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-Interessante! É igual à acessar a Skynet por lá!
-Sim! Vou ligar pra eles.
O site abre em menos dois segundos. Ela vai tocando com o dedo em algumas abas e abre uma aba parecida com a de "Contatos"
--------------------
Virgil LV. 30
       Ligar?
    (O)      (X)
--------------------
Ela confirma a opção e a ligação começa a chamar.
-Alô?
Virgil aparece em frente à nós.
-Oi! Virgil.
Sinto um ar de rixa entre os dois.
-Vocês estão aonde?
-Em casa.
-Estão afim de vir aqui em casa pra jantar?
-Eu e o Kuroko?
-Claro!
-Ok. Vou falar com ele. Até depois.
-Tchau.
----------------
    Virgil
Chamada
Encerrada
-----------------
Ela abre a porta. Suas mãos são um pouco brutas.
-Droga! Emperrou!
Ela força a chave um pouco mais.
-Ah! Pronto.
A pousada está fechada. Luzes apagadas. Silêncio total. Ela acende as luzes com certa autoridade. Parece ser a dona ou alguém muito importante à frente da casa.
-Lisa, venha comigo.
Ela pega na minha mão, mesmo estando de costas pra mim e me puxa até uma porta ao lado do balcão. Nós entramos.
-Essa é a tal da área restrita da pousada.
Um corredor com só três quartos e uma boa extensão. Decorado com papel de parede e lâmpadas brancas.
-Vamos! Vem!
Ela abre a porta esquerda com uma mão e me segura com a outra.
Ela abre a porta bem devagarinho.
-Espero que não note a bagunça...
É um apartamento pequeno, mas bem organizado. Revela bem o seu jeito.
-Ela é muito bonitinha Seline.
-Sente aqui no sofá, e me espera por que eu preciso trocar de roupa e botar um avental.
Ela entra num quartinho. Eu me sento. A sala é bem fofa. Cheia de quadros e telas.
-Voltei!
-Que rápida!
Ela está usando um vestidinho florido um pouco acima do joelho e um avental.
-Então... Vamos botar uma musiquinha pra inspirar, não?
Ela liga um rádio e vai escolhendo uma música.
*-Venha!
-Ok!
Ela vai abrindo as gavetas e pegando todos os utensílios.
-Sabe cozinhar?
-Mais ou menos, mas te garanto que faço um omelete incrível!
-Ah, Lisa! Então hoje você vai cozinhar uma coisa mais complexa! E ainda comigo!
Ela tira um pacote da geladeira e bota na mesa.
-Aqui!
É uma peça de carne enorme!
-Adoro javali!
-Javali?
-Por que não? Claro!
A campainha soa.
-Devem ser eles! Vou atender! Lisa, faça a mise en place pra nós por favor.
-Ok!
Ela atende a porta e eu viro minha cabeça pra poder olhar.
-Olá!
-E aí?
-Oi meninos! Que bom que vieram!
-Olá olá!
-Oi Lisa!
-E aí Lisa?
**O calor humano deles é tão bom! É ótimos, porque, mesmo estando num mundo paralelo ao real, ainda temos sentimentos e somos humanos. Queremos carinho, respondemos a ele, e amamos a companhia de outros. Todos simpáticos, cada um se encarando de um jeito. Encarando a vida de uma forma, e o jogo de outra.
Ah! Eu e meus pensamentos filosóficos... Deve ser a idade!
-Então meninas, o que temos pra hoje?
Kuroko parece curioso. Estão todos bonitos. Os dois usam blazer e camisa com o primeiro botão desabotoado. Parecem empresários, ou pessoas que trabalham no escritório e que na sexta-feira saem para umas cervejas depois do expediente.
-Hoje... Temos javali!
Respondo entusiasmada.
-Vai ficar pronto em alguns minutos. Enquanto isso, podem ficar aí na sala.
-Ok.
Kuroko abre a skynet e loga num site de notícias. Ele parece assustado.
-Olhem só. Aqui no site oficial do Kode está dizendo que por enquanto, existem 12 equipes registradas e um total de 15.322 jogadores.
-E pensar que eu sou a número quatro.
-Sério? Eu sou o número dois!
-Ah! Agora me lembrei de você, Virgil. Você estava logo a frente de mim na fila!
-Sim... É verdade...
-Pronto! Venham, sentem-se.
Ela bota aquela peça enorme na mesa e eu ajudo com os pratos.
-Parece muito bom!
-Ótimo! Vamos dar graças?
Seline está muito confiante de ser a anfitriã dessa noite.
-Pode ser!
-Virgil, por favor.
Ela pede para que Virgil nos represente. Por ele ser o mais velho, ela tinha razão em o escolher.
Ele dá graças e é muito sério. Centrado.
-Então, vamos fazer um jogo! Cada um conta um pouco sobre você. Pode ser?
-Legal.
Kuroko responde. Virgil parece estar desconfortável com a brincadeira.
-Bom! Eu começo.
Meu nome não é Seline, primeiramente. Meu nome é Alice Larson, sou a segunda filha de três, minha mãe se chama Daisy Heuser e meu pai se chama Peter Larson.
Nós viemos dos Estados Unidos e moramos aqui à 4 anos.
Minha mãe é alemã e meu pai americano, mas por algum motivo eu não consigo me acostumar com o sotaque alemão. Não sei como falar, mas minhas irmãs sabem muito bem. Minha irmã mais velha, Mariane, foi pra Berlim no ano passado, aliás.
-Interessante, e... O que te levou à entrar no Kode?
-Eu queria alguma coisa pra me entreter, pra tomar meu tempo. Minha vida era muito pacata. Eu chegava da escola e não tinha o que fazer à tarde inteira! Então, o Kode veio como a válvula de escape.
-Legal legal... Posso?
Kuroko parece empolgado com a brincadeira.
-Bom... Meu nome é Kuroko Tsunayhi, venho de Osaka, e tenho 15 anos.
Tenho uma irmã de 7 anos chamada Okiri Tsunayhi.
O que me levou ao jogo foi... A oportunidade do incerto.
Eu quero conhecer várias pessoas, fazer laços, algo como... Como aconteceu com o Kazuto! Quero desbravar esse mundo! Seria algo incrível...
-Próximo!
-Virgil Ryota, sou filho único, tenho 16 anos, e meu objetivo aqui é sempre me superar. Eu não quero ser só o cara que ganhou o jogo, e sim, algo como o Kazuto.
-É... Ele virou um modelo, não?
-Verdade...
-Agora só falta você, Elisa.
-Meu nome é Elisa Yushi, tenho 15 anos, sou filha única e meu objetivo aqui é se divertir.
É encarar o que vier e simplesmente lutar por isso!
-Ótimo!
Entre uma mordida e outra nós continuamos aquela conversa. É ótimo filosofar e refletir sobre o jogo, por ser algo tão diferente do plano real, mas que se assemelha surpreendentemente em certos pontos.
-Meninas, muito obrigado pelo jantar...
-É... Valeu mesmo...
-Espero ver vocês amanhã... Para o nosso, segundo desafio...
-Se preparem.
-Obrigado meninos! Até amanhã!
-Tchau, até!
Eles saem pela porta de frente.
-Então Seli... Alice! Obrigado pela sua gentileza, foi bom estar contigo. Até amanhã!
-Tchau Lisa, até!
Vou pra casa agora, revigorada. Quem diria, que eu faria amizades tão boas.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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