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História Kode - Oposto - Parte 2


Escrita por: nobody_heart e chwveirinho

Notas do Autor


Olá, meu nome é Gustavo! Eu primeiramente queria pedir desculpas por esse hiato ENORME da história, mas eu acabei passando por uma fase que necessitava de uma atenção maior na minha vida, e acabei deixando a história de lado. Há um tempo atrás, eu até tentei retornar com a historia, mas tive diversos "bloqueios de criatividade" e então parei. Uns dias atrás,uma amiga me perguntou se era verdade que eu escrevia, respondi que sim e falei da história pra ela. Ela leu e acabou gostando, o que me animou pra finalmente retornar "com a corda toda"! Espero que gostem dessa continuação do capítulo passado!

* Amy Winehouse - Back to Black
** LiSA - Rising Hope
*** Édith Piaf - Padam Padam

Capítulo 8 - Oposto - Parte 2


Desde aquele dia com a Marcy e Heiler, não tinha sentido tanto dano, tanta insegurança. Alice parece desesperada. Acho que nunca tinha lutado tão arduamente. Sou suspeita a dizer porque também nunca tinha lutado com inimigos tão fortes, o que me faz pensar sobre o quão forte poderia estar Heiler agora, e qual é a média de níveis dos jogadores em geral. Me assusta. 

Os dois avançam contra nós, pedindo a continuação da luta. Virgil avança sua espada contra mim, mas consigo atingir ele por baixo com um breve corte. Não parece fazer muito efeito. 

-Quanto mais você bate, mais apanha. Lembre-se disso. 

*Ele larga uma risada silenciosa. Assim como Kuroko no começo da luta. 

A minha força começa a se esgotar, parece que ele à absorve, não existe mais jeito de lutar contra ele. É em vão. 

-Bem-vinda ao efeito da Monalisa Illusion. Basicamente, toda a força e a vontade de lutar de vocês, nos curam. É em vão. Realmente. 

-Alice! 

Arranco o colar do meu pescoço e arremesso pra ela. Estratégia. Como ela, por ser um tanto mais fraca do que nós três, pode acabar perdendo e eu nem perceber. 

Ela recebe o colar e segura com a mão esquerda, como está se defendendo com a direita. Parece cansada, o que é mais um motivo pra dar o colar à ela. 

-Elisa, troque comigo! 

Ela pede com um tom de esforço, já que precisa ser rápida na hora da troca. Ela se afasta de Kuroko e corre na minha direção, estendendo a mão, convidando a minha para que toque na dela. Corro pro lugar dela e toco em sua mão. Por algum motivo, começo a sentir mais confiança nela. Penso que poderíamos ter uma Nami-ryoku composta. 

Assumo o posto de Alice. Tenho autoconfiança pra lidar com Kuroko sozinha. 

-Ah! Olá de novo! 

Sarcástico. 

-Droga! Que chato!

Essa onda de trocas sem fim! Ah, Virgil eu não tô nem um pouco a fim de continuar. Vou acabar logo com isso! 

-É... Acho melhor... vamos passar muito tempo aqui se continuar desse jeito! 

Eles param por um momento. Voltam a usar as roupas costumeiras, e devolvem as espadas um do outro. 

-Sem graça! Vocês não deixaram nem a gente usar as nossas Nami-ryokus direito! 

-Vamos brincar direito!** 

Eles falam juntos o nome da sua última Nami-ryoku. 

-白黒!(Shirokuro!) 

Alice segura minha mão. Insegura. Indefesa. Fraca. Me sinto responsável por proteger ela.  

Um pássaro gigante preto e branco sobe do chão e alça voo acima das nossas cabeças, Virgil e Kuroko sobem nele e parecem dominar ele com as mãos. Ele avança contra nós mas não nos atinge, só levanta um vento enorme. 

 

-Lisa. Confie em mim. A gente ainda pode alcançar eles.  

-Vamos. 

 

Ela levanta a perna direita como se fosse pisar forte no chão, mas vai descendo com ela devagarinho, até parar e pisar no ar. 

 

-Alice... 

 

Surge então um degrau de gelo abaixo do seu pé. Ela vai pisando no ar e cada passo que dá, um degrau novo surge. 

-Vamos Lisa. Tente. 

Piso uma vez. Funciona. Começo a correr e tudo começa a melhorar. Podemos vencer! 
 

Ao mesmo tempo que sou tomada por animação e esperança, minha consciência pesa. Eu a subestimei. Na minha cabeça, Alice era fraca. Nova demais. Cinco minutos atrás, eu me sentia mais forte, mais apta, mais habilidosa que ela. Errado. Algo que eu devo confessar é que num jogo como esse, somos todos iguais perante a "regra de níveis". Resumindo, ela é igualmente forte à mim, desde que tenha o mesmo nível e as mesmas características que eu, o que não é muito difícil de se obter num jogo como esse. 

 

-アイス階段! (Aisu Kaidan!) 

 

-Alice, suba! 

Ela mostra entender o recado com a cabeça, então tenta alcançar altitude subindo acima do pássaro, enquanto eu tento distrair eles. 

-A gente tem o pássaro, mas não nos separamos, meninas. 

Virgil já garante que eles perceberam a estratégia. 

 

-Voe. 

 

Kuroko dá a ordem e o pássaro dá uma investida em direção à escada de Alice. A escada se parte, mas ainda assim, não estava mais sustentada no chão. Com o tempo os degraus desapareciam. Debaixo pra cima. Assim, Alice não precisava mais dos degraus de baixo pra se sustentar. Uma pequena parte dos degraus próximos dela já eram o suficiente pra ela se estabilizar no ar. É intrigante porque... Isso não parece ser magia de alguma forma. Mas sim, algum tipo de reação química envolvendo o ar e o gelo. 

-Alice! Sabe o que fazer! 

-Sim! 

Os dois só olham pra cima tentando pensar no que está acontecendo. Alice se joga da escada na esperança de conseguir alcançar os dois e assim, atacá-los por cima, fazendo eles cair dali de cima e causar um bom dano. Por fim, ela consegue. 

Ela pega sua arma e começa a desferir ataques nos dois. Descoordenada e um pouco sem jeito, mas ainda assim, muito confiante. 

O pássaro expande, e dá espaço pra que os três lutem sem cair. Alice está sozinha. É só ela e os dois. Eles sabem que se derrotarem ela (o quê sinceramente não está lá muito difícil), a batalha acaba.  

***-Considere-se derrotada. 

Kuroko, mais uma vez mostrando sua natureza arrogante em batalha. 

-Não seja tão confiante... 

Alice parece tramar algo diferente. Ela parece prever o que eles vão fazer. Nessa situação eles com certeza irão pra cima dela, juntos, pra que ela não pudesse resistir. A não ser que...  

Eles correm em direção à ela, com suas espadas já em posição de ataque. Mas, algo parece acontecer com Alice, milésimos de segundo antes de atingirem ela. 

-停止した氷! (Teishi shita kōri!) 

-Virgil! É uma armadilha! 

Tarde demais. 

Alice tinha se tornado uma estátua de gelo. Quando eles entraram em contato com ela, espinhos de gelo os atacaram. Sua vida estava baixíssima. O pássaro não tinha mais força e se desintegrou. Os dois então foram caindo lá de cima enquanto Alice assistia de camarote pelos degraus que tinha criado pra não cair junto com eles. Até que eles caíram, e com a queda, perderam o resto da vida que lhes restava. Acabou. Vencemos. 

-Temos uma dupla vencedora! 

Darwin anuncia da torre. Me sinto aliviada. 

Alice me manda uma piscadela enquanto ajuda os dois à se levantarem. 

-Parabéns! Vocês foram muito bem na disputa com eles. E o mais interessante é que foram muito espertas na estratégias conjuntas. Parabéns, de novo. 

Darwin parece muito gentil. Gentil demais. Ele parece não parece ser um general de verdade. Ele é simpática. Extrovertido. Querido. Mesmo assim, um ditado brasileiro diz que "se a esmola é demais, até o santo desconfia". 

-Venham! Vamos conversar aqui dentro, vocês estão cansados! 

Eu entro, quando de repente... 

Minha visão começa a ficar borrada. Algo parecido com o efeito da imagem de uma TV com o sinal fraco. Estou em um ambiente diferente. 

Ao meu redor, tudo está escuro. Eu estou pisando em um vitral. No vitral, estou eu. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Os capítulos ainda não tem uma rotina fixada para chegar, mas quando chegarem, vocês saberão!


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