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História Konohagakure - Capitulo 5


Escrita por: Belle_Haruhi

Notas do Autor


Então gente, olha eu aqui postando mais um cap para vocês.

Capitulo meio chatinho, mas necessário, prometo compensar no próximo.

Boa Leitura e espero que gostem.

Capítulo 5 - Capitulo 5


#POV NARUTO#

 

Se havia algo que estava me tirando do eixo era que Sakura Haruno havia escapado por entre meus dedos.

Neste exato momento eu me encontrava jogado na poltrona da varanda de casa, observando a chuva que caia há umas duas horas. Haviam uns quarenta minutos desde que voltei da residência dos Uchihas, pra onde fui com o objetivo de fazer o trabalho de química juntamente de Sasuke e Kiba. Nada muito difícil, apenas um pequeno seminário sobre as características dos compostos do carbono. No entanto, minha mente, por mais que eu quisesse trocar a fita, mudar o rumo dos meus pensamentos, minha maldita mente traiçoeira me levava sempre para o mesmo flashback.

Itachi vez ou outra passava pela sala em um desassossego perceptível. Muito difícil de se ignorar, portanto, muito fácil de se desconcentrar, uma vez que estávamos fazendo o trabalho ali na sala. Quinze minutos nisso e Sasuke chegou ao estopim.

Que merda, Itachi! Esse passa-passa tá desconcentrando aqui. O que você tanto procura?

O mais velho ignorou totalmente a raiva do irmão, se concentrando apenas na pergunta.

Não consigo encontrar nenhum dos meus fones. Preciso pra já. Vou entrar numa vídeo chamada e não quero seus ouvidos bisbilhoteiros ouvindo minha conversa. — Respondeu ainda procurando debaixo de algumas almofadas.

Pega o meu e cai fora daqui. — Pegou os fones na mochila e atirou na direção do mais velho que os aparou no ar.

Valeu irmãozinho. — E com um sorriso de orelha a orelha, subiu de dois em dois os degraus da escada que levava para os demais aposentos da casa.

Eu matinha um sorriso no rosto devido a situação, mas o mesmo morreu assim que ouvi o comentário seguinte.

Ele tá de papo com aquela rosada da nossa turma, a Sakura. — Sasuke comentou. — E do jeito que ele anda, provavelmente está de quatro pela garota, mas se alguém perguntar tenho certeza que ele vai dizer que estão apenas se conhecendo melhor.

Kiba riu e disse alguma coisa que eu não consegui prestar atenção, mas que fez os dois darem algumas risadas e eu acabei por sorrir junto, mesmo sem saber do quê. Pigarreei na tentativa de me fazer retornar para a conversa e mexi na poltrona que de repente já não era mais tão confortável.

Tem muito tempo que eles estão nessa? — Não consegui me frear. A diaba da língua criou vontade própria e soltou a pergunta miserável. Sasuke pareceu não perceber o amargor na minha voz, então respondeu naturalmente.

Bom, aí depende. Já tem uns três ou quatro meses desde que eles se conheceram em Veneza, mas aproximação mesmo, só agora com esse inusitado reencontro.

Então o lance entre eles ainda não é sério. Certo? Mas uma vez não pensei, só abri a boca, enquanto fazia os cálculos de quanto tempo eles tiveram nessas duas semanas para engatar uma possível paquera.

Ainda não.Ressaltou na voz o “ainda” .

Como assim, ainda não?

É muito difícil o Itachi se amarrar em alguém assim. Aconteceu duas vezes, pelo que me lembro, mas acredite no que vou dizer, não sei o que ele faz, mas elas sempre acabam caindo na dele.

Era explicito o orgulho pelo irmão emando da sua voz. Depois disso, minha concentração no trabalho quase ruiu.”

Maldito Itachi. Praguejei em mente.

Sakura sempre foi uma garota especial. Não porque estranhamente seus cabelos são de um tom ruivo desbotado, beirando o rosa, motivo pelo qual ela era muito zoada quando mais nova. Mas porque, seus olhos parecem ver além do que as pessoas revelam. A aparente inocência engana àqueles que não a conhecem, pois a garota possui muita força dentro dela. E a irritabilidade da mesma também era uma coisa assustadora.

Acabei sorrindo ao lembrar da vez em que, quando mais novas, ela, Karin e Ino quebraram o braço do pobre Suigetsu quando a tpm das três ocasionou de vim na mesma semana.

Bons tempos.

Quando eu a beijei pela primeira vez, foi como se meu corpo quisesse entrar em ebulição. Seu beijo era macio, quente e adocicado. Foi inevitável não nos entregarmos um ao outro, mas logo depois ela teve que ir embora para um intercâmbio maldito. Sempre fomos amigos, mas depois do nosso pequeno romance ficou difícil retomar a cumplicidade inocente, por isso me mantive afastado. Com o tempo e a falta de procura de ambos os lados, decidi que já era hora de partir pra outra, então convidei Mei para sair. Não foi nada sério, mas foi o suficiente para Karin me olhar feio por uma semana, então soube que de alguma forma a Sakura iria saber e acabaria cortando nossos laços amorosos de vez, se é que ainda havia algum, restando apenas a boa e velha amizade. Com tempo o sentimento amoroso adormeceu, porém ver ela de novo, não sei, reacendeu algo no meu íntimo. Como um calor no peito, mas que de um modo peculiar descia frio na direção do meu pau, e pensar nisso, relembrando do calor e do cheiro cítrico do perfume dela, era o mesmo que implorar para que o meu amigo aqui se animasse.

Droga.

— Oi você. Karin veio toda saltitante sentar ao meu lado. Tentei cruzar a pernas de um jeito que não desse para ela ver o volume e acenei com a cabeça.

Uma ovelhinha, duas ovelhinhas, três ovelhinhas… Contei mentalmente até sentir o corpo relaxar completamente. Ufa!

— … daí eu disse que ia falar com você. Então, o que você me diz? — Karin me perguntou com um grande sorriso.

Inclinei a cabeça em sinal de confusão.

— Sobre o que mesmo estamos falando?

Ela me dirigiu um olhar que me fez englir a seco.

— Aonde você anda com a cabeça? Eu tô aqui falando, falando e falando e você não prestou atenção em nenhuma palavra?

— Foi mal Káh. Você pode repetir?

Após um suspiro ela me disse que uma parte do nosso grupo de amigos queria ir para o boliche e que Sasuke ligou perguntando se eu iria.

— A Sakura vai? — Indaguei.

— Não. — Ela me disse já se levantando. — Ela está de castigo desde ontem. Parece que saiu pra dar uma volta e passou do horário.

— Mas você não saiu ontem. — Comentei porque onde uma estava a outra também estaria. Desde quando se tornaram amigas era assim.

— É, mas ela não saiu comigo. — Falou revirando os olhos, como se aquilo já fosse óbvio e só eu não tivesse me dado conta. Então minha ficha caiu.

Ela saiu com o Itachi. Maldito Itachi.

— Bom, eu vou começar a me arrumar. Sasuke disse que se você for é pra enviar uma mensagem pra ele, confirmando.

— Tá.

Meu ânimo havia piorado depois do que ela me disse. Peguei meu celular do bolso e vi que haviam duas notificações do facebook e 147 mensagens no whatsapp. Desbloqueei a tela e abri o aplicativo de um telefone envolto em um balão verde.

FAMÍLIA UZUMAKI…………. 29 mensagens

BDOIDOS 8)………………… 100 mensagens

SASUKE U…………………... 3 mensagens

KONOHA LIONS……………. 10 mensagens

KIBA INUZUKA……………… 5 mensagens


Abri a conversa com nome Sasuke U.

— Ei cuzão…

— Vai no boliche?

— Responde porra.

Acabei sorrindo de suas mensagens. A gente mal se conhecia, mas já sentia que seriamos grandes amigos.

Abri o teclado e digitei “Vou. Minha bichinha quer carona, é?” Não demorou nem um segundo e ele ficou online, visualizando a mensagem.

— Tá ficando doido? Tá me estranhando é porra?

— Respondendo sua pergunta: Quero. E anda logo!!!

Gargalhando eu digitei um “Ok” e fui me vesti.

Depois de pronto, peguei a carteira e o celular, passei um perfume e apanhei as chaves do carro.

— KARIN. — Gritei já na porta da frente.

— OI.

— VAMOS, TÔ SAINDO.

— Eu vou com a Ino e o Lee. — Ela vinha da cozinha com uma maça mordida em uma das mãos e de braços dados com meu pai que estava com um avental amarrado na cintura. Provavelmente ele estava fazendo o jantar. Apesar de ser o prefeito da cidade, ele não deixava as tarefas de casa somente nas mãos da minha mãe, já que ela não gostava desse lance de empregada doméstica.

— Tá bom. Vou indo então. Tchau pai.

— Até mais garotão. Cuidado.

— Pode deixar. — Falei a um tom do grito, já que estava fechando a porta quando respondi.

Destravei o carro e entrei, liguei o mesmo e engatei a primeira, saindo devagar. Logo eu ganhei as ruas e em questão de vinte minutos eu estava buzinando na frente da casa de Sasuke. A casa era relativamente grande, na verdade era uma de dois andares com tamanho ideal para para uma família de quatro e quem sabe um possível hóspede. O patriarca havia vindo para Konohagakure com a finalidade de assumir o posto de comandante da Polícia local, já a senhora Uchiha trabalhava com artesanatos e pintava alguns quadros, na verdade era mais um hobby que um trabalho, como ela mesmo havia dito em uma das visitas que fiz para jogar algum play com Sasuke e os outros caras.

— Tava passando laquê nesse cabelo? Demorou. — Sasuke entrou no carro e bateu a porta, já tagarelando.

— Relaxa bebê, já estou aqui. — Falei brincando.

— Sai pra lá com as tuas bichices, eu prefiro tetas e não bolas.

Sorri alto antes de sair com o carro.

— Itachi não vai?

— Não. Ele se auto castigou. Só vai sair quando a mina dele for sair também.

Amarrei a cara na hora e Sasuke deve ter percebido, pois ligou o som do carro e assim seguimos até o Bowling Club, sem mais papo. A chuva finalmente havia dado espaço, deixando apenas um clima frio.

Quando estava travando o carro pouco despois que descemos Sasuke iniciou uma conversa pouco agradável.

— Olha, depois que você saiu o Kiba me contou que você e a Haruno já tiveram um lance. Você ainda gosta dela?

— Somos amigos.

— Não foi isso que eu perguntei.

Nós estávamos nos dirigindo para a entrada, e eu estava uns três passos na frente do Uchiha, então parei supirando e olhando para os meus pés antes de responder.

— Eu não sei ao certo. Está mais certo, como o sol que nasce toda manhã, que ela ainda mexe comigo, mas dizer com toda certeza… Isso eu não sei.

— Então porque você não tenta de novo?

Me virei na direção dele.

— Você não devia tá me dizendo pra partir pra outra? Seu irmão também tá afim dela.

— É, ele tá. E também tá correndo atrás do que quer, não precisa de conselhos. Já você…

— Eu estou fodidamente fodido, porque não sei ao certo o que fazer. Uma parte de mim ainda quer ela, mas outra, sei lá, outra parte de mim tá no escuro. — Dito isso comecei a andar de novo na direção a entrada do local. Ouvi Sasuke resmugar algo e começar a caminhar também. Quando adentramos o salão vimos Kiba, Neji e Hinata olhando algo que parecia ser o cardápio.

— Então porque você…

Sasuke começou, mas eu o interrompi.

— Sasuke, na boa, eu sei que você tá tentando ajudar, mas nesse caso eu acho você deve se manter neutro.

Ele suspirou.

— Posso falar só mais uma coisa?

Perguntou e eu assenti.

— Enquanto toma sua decisão, vê se presta atenção ao seu redor também. A Hinata parece amarradona em você, visto que vive te tarando com os olhos.

Olhamos na direção dela quase na mesma hora em que ela virou seus orbes azuis pra gente.  

#POV HINATA#


           O boliche local era muito bom. Dividido em dois andares com suas luzes de boate, música ambiente e torres de chopp. Pra quê melhor não é mesmo?

Decidimos por ficar no primeiro andar. Kiba, Neji e eu estávamos pedindo uma tábua de frios quando Sasuke e Naruto chegaram. Sasuke de bermuda branca, camisa azul marinho e sapatênis branco; Naruto de camisa laranja fosca, bermuda preta e mocassim nude. Os dois estavam perfeitos e pareciam estar discutindo algo, visto o desagrado na cara do loiro. Percebi que Sasuke comentou algo com Naruto, e acabou indicando levemente com a cabeça na nosso a direção e para não ser pega no flagra, secando aquele pedaço de mal caminho que era o Uzumaki, baixei a vista para meus pés e fingi analisar os sapatos próprios para o jogo que o atendente nos ofereceu. Neji como sempre, preferiu jogar descalço, então apenas Kiba e eu aceitamos os calçados.

Arrisquei olhar novamente na direção dos dois recém chegados e eles estavam olhando pra mim. Sasuke me mandou um cumprimento com as mãos, que eu respondi de imediato com um aceno antes de ver ele se dirigir para o balcão, então olhei para Naruto e ele continuava me encarando. Soprei um “oi” mudo pra ele que acenou em resposta. Sustentei seu olhar mais uns segundos antes de deixar escapar um sorrisinho quando ele baixou a cabeça e se dirigiu ao balcão onde Sasuke esperava pelos prováveis calçados.

Babei no corpo bronzeado do Uzumaki enquanto Neji e Kiba ainda não haviam prestado atenção que os outros dois haviam chegado, já que engataram numa conversa sobre carros e blá blá blá. Se existia alguém mais cara de pau que eu nisso, eu ainda não havia conhecido. Ou talvez já.

Ino acabara de adentrar o local junto de Lee, Karin e Tenten, uma morena muito hiperativa. Ino foi diretamente para o balcão e se posicionou bem atrás do Uchiha que conversava distraido com Naruto. A loira ficou olhando descaradamente para a bunda do moreno, então cochichou algo no ouvido de Lee, que acabava de se juntar a ela, ele confirmou com a cabeça e Ino fez que ia apertar a poupaça de Sasuke. Arregalei os olhos no momento que o vi virar para trás e ela rapidamente, com a agilidade de um felino, colou os braços ao corpo, sorrindo e cumprimentando o Uchiha com uma inocência que ela não possuia.

Não evitei o riso e isso atraiu a atenção de Neji e Kiba, que finalmente notaram os outros.


 


Notas Finais


Então é isso. Espero que tenham curtido.

Os próximos prometem ser mais agitados.
BEIJOOOOS


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