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História Kryptos - Três


Escrita por: anachinnie

Notas do Autor


Olá! Mais um capítulo :) vamos conhecer mais duas pessoas importantes uahauh
desculpe a demora pra postar~
boa leitura. Obrigada pelos favoritos e pelos comentários. ^^

Capítulo 3 - Três


Fanfic / Fanfiction Kryptos - Três

Parte I.

“Entre a sombra sutil e a ausência da luz está a nuance da ilusão”

...

 

 

Três.

 

Encontrar Wooyoung daquela forma tão inesperada balançou a estrutura do laboratório de tal forma que ficaria difícil passar despercebido. Ana, após o dia cansativo, ligou para Bang para contar o que havia acontecido. Disse tudo desde como havia sido a visita a New Future até o último momento quando brigou com Jang e quando Taecyeon tentou invadir Junior. O mais velho do laboratório apenas suspirou, em resposta, falando para Ana ter cuidado. Mas também que não deixasse por aquilo mesmo, estava fazendo o que podia. Investigue como quiser, mas não faça as coisas sozinhas. Daehyun tem me contado tudo e continuará. Não me faça ir até o Japão. Bang e Wooyoung eram colegas antigos de graduação, como todos já sabiam, mas havia um tempo que não sabia do seu paradeiro. Achava que ele também não sabia do seu, mas depois do rebuliço que havia causado, temia que ele soubesse de Bang até demais.

Perguntou-se se Jackson não havia falado demais ao despejar em cima de Jang que eles eram do laboratório de Park Jung-Su. Provavelmente se sabiam de Bang e atacaram o lab 5, sabiam que o ex professor comandava o mesmo lab e isso seria perigoso. Entretanto, poderiam não ter ideia alguma que Jung-Su estava ali, mas Jackson havia dado com a língua nos dentes e entregou de mão beijada aquela informação. Teria que tomar cuidado e pediu para que Bang voltasse ao lab cinco para monitorar periodicamente tudo. Principalmente Zelo. No fim das contas, o vírus havia entrado pelo ambiente de desenvolvimento, mas até hoje gostaria de saber como ele havia parado lá. Como exatamente ele havia parado naquela máquina que infectou o programa de Youngjae? E por que logo o programa de Youngjae? Temia também que aquilo voltasse. Mesmo que tivessem tirado todo resquício, nunca se sabia o dia de amanhã. Não conhecia aquela gente, não sabia do que eles eram capazes.

Tudo era questão de tempo. Para que descobrissem as coisas e para que as conseqüências naturalmente voltassem. Havia dado o passo mais difícil — que era literalmente encontrar Wooyoung, o possível maníaco — e havia acontecido de uma forma não tão boa. Mas aconteceu, poderia ser pior. Pra terminar de complicar a vida da garota, ainda fora parada por Minjun logo após — provavelmente viu que você, que tinha um belo humanóide, havia conhecido o seu grande programador —, e foi convidada para visitar novamente o stand nos próximos dias de forma mais formal, diferente do primeiro convite, e Ana sorriu nervosa em resposta. Jackson só a tirou de lá e nem mesmo deu tempo de responder. Ainda não sabia com que cara apareceria por lá. Se fosse qualquer pessoa te pedindo, apenas ignoraria e não voltaria. Porém tinha que seguir em frente. Eles estavam ligados ao problema do laboratório e jurou para Bang que iria até o fim. Mas não sozinha.

No momento encarava o teto, pensando que haviam acontecido coisas demais em um dia só, em como a vida ultimamente não estava dando uma trégua sequer. Teriam ainda a semana toda pela frente. Também pensava como sua língua era grande e lembrou-se do que havia dito para Junior no começo do dia. Queria acabar com aquilo logo, mas não naquela velocidade. Queria pensar, agir com cautela.

— Wooyoung é o maníaco? — a voz de Junior soava baixa, afinal ele jurava que você estava morrendo de dor de cabeça para que ele falasse normalmente. Ele estava deitado quase igual a você, confortavelmente no travesseiro, e seus cabelos ainda estavam úmidos da hora que Ana tirou o gel que havia passado de manhã.

— Tudo indica. Mas ainda não podemos dizer com tanta certeza. Não enquanto não tivermos uma prova concreta. Precisamos do IP, precisamos descobrir quem mexeu na máquina enquanto os ataques estavam acontecendo. Mas como? — suspirou. Sentou-se na cama e encarou Jinyoung. — Algo está errado.

— O quê?

— Eu estava certa que era ele, até porque... Deve ser ele, não tem lógica. Mas aquele Taecyeon, Junior... — o tom confuso fez Jinyoung te puxar para seu colo e tentar te fazer relaxar. Não seria eficaz de cara, mas já ajudaria. Sorriu em agradecimento.

— Um dia de cada vez.

010

Foi difícil dormir aquele dia. No fim queria poder pensar em tudo que tinha acontecido desde que tinha acordado até o momento que deitou no colo de Junior, preocupada, e achar uma solução de uma vez por todas. Mas não era tão simples. Aliás, até foi. Afinal só conseguia ter em mente uma única coisa: o olhar frio, ora rubro ora castanho, de Taecyeon. Um humanóide hacker, pelo que pode entender. Entretanto, nada de solução veio à tona. Bem, se ele era o seu grande projeto, haveria alguma coisa por trás? Teria Taecyeon a ver com a invasão do laboratório 5? Wooyoung realmente era o maníaco? Gostaria de saber de tudo aquilo, mas não imaginava por onde obter tais respostas. Obviamente perguntando diretamente a pessoa seria suicídio. Mesmo que ainda houvesse a chance dele não ser o maníaco, alguém da New Future era. O IP estava dentro da empresa, a possibilidade de não ser alguém de lá era praticamente nula. Tudo se encaixava. Conheciam Bang, o IP estava lá e eles pareciam esnobes demais, pareciam com o comportamento relatado a si pelo ex-professor. Mostrava um pouco da rixa que havia ficado após o trio (Jang, Hwang e Bang) ter se separado. Jung-Su havia confirmado completamente a personalidade dos seus ex-alunos e como era conturbada a convivência com eles. A questão era que não era só Wooyoung. Pelo visto Jun K não tinha nada a ver com o começo, pois não era aluno nem colega de Bang naquela época. Talvez nem se conhecessem ainda. Contudo ainda tinha alguém para que Ana se topasse: Hwang Chansung. 

Novamente haviam saído atrasados por culpa de Jackson. O amigo falou que ficou até tarde pesquisando sobre Wooyoung e havia procurado por TCY também. Não havia muita coisa na Internet, nada muito esclarecedor. Ana confessou que havia dormido mal pensando na máquina dos olhos rubros. Só então que Jackson a questionou.

— Olhos rubros? — já estavam na entrada da Universidade prontos para mais um dia de Congresso.

— É. Ele trocou de tonalidade da íris duas vezes quando estivemos perto. Primeiro quando ele tentou invadir o Junior, depois quando você estava discutindo com o Jang.

Jackson estava intrigado agora.

— Ana, eu aconselho hoje você confirmar com Bang sobre o projeto dos supercomputadores. Já contatei o hyung sobre o IPv6 e ele pareceu nervoso quanto a isso. Peça para que ele te conte com mais detalhes sobre o projeto e sobre esses caras, ele estava no grupo. Ele era um dos membros do trio. Não tenho acesso a esse tipo de informação. — o relógio Jung falou, interrompendo a conversa dos amigos. Ana e Jackson se entreolharam. — Sobre o que fazer hoje... A apresentação de Jang Wooyoung foi adiada para hoje, provavelmente trará mais detalhes sobre o TCY. E aqui vai a dica do dia: Junior é uma ótima forma para você se enturmar.

Enturmar com os possíveis maníacos? Era uma ideia maluca. Mas se não falasse com eles e arrancasse alguma informação, seria impossível prosseguir. E novamente havia pensado na promessa que havia feito a Bang. Novamente pensou em como roubaram os códigos de Junior. Seu semblante ficou sério. Iria acatar o convite de Jun K e faria uma nova visita.

— Tudo bem. Deixa comigo.

O lado materno felino de Ana não a deixaria andar para trás nem se quisesse.

010

Dessa vez Jackson estava decidido em ficar perto de Ana até o fim do dia. No anterior, havia saído para conhecer algumas empresas focadas em design computacional e acabou se esquecendo do tempo. Em meio a isso, Ana passou um perrengue com Jinyoung. Sentiu-se um pouco culpado por ter deixado a amiga sozinha, mas pelo menos estava perto quando ficaram face a face com Wooyoung. Andava pensando no que havia dito a ele, sobre serem da Universidade e citar Jung-Su, enquanto caminhavam até o stand da New Future. Não sabia exatamente se aquela fora a melhor ideia do dia, mas Ana havia tocado em um ponto importante.

— Se continuarmos batendo de frente com ele assim, nunca iremos pra frente. Vamos rodeá-lo e não vamos falar coisas comprometedoras. Vamos mostrar interesse no trabalho dele, assim quem sabe arrancamos uma informação. Não sei você, mas eu to bem curiosa sobre o TCY. E outra, se ele for o maníaco, ele pode até achar que fomos alguma vítima dele, mas ele não deve saber que nós sabemos que é ele. — Ana arrumava seu crachá e pararam em meio a multidão para repassar as informações. Jackson assentiu.

— Eu estraguei tudo, não é? — Jackson estava frustrado.

— Talvez. — Daehyun prontamente falou. Ana olhou indignada para o relógio.

— Jackson hyung devia ter pensado duas vezes antes de falar. — Jinyoung pousou a mão no ombro de Jackson. O loiro estava se sentindo péssimo. — Mas tudo tem um jeito.

— Tudo bem, Jackson. Mesmo que tenha mencionado o nome do Jung-Su, não falamos de Bang. Um laboratório tem muitas pessoas, e não mencionamos as palavras chave. Jung-Su não foi alvo de ataque em momento algum. — segurou temporariamente os ombros de Jackson. — Sem contar que ele me pareceu interessado no Junior, assim como o Jun K ficou também.

— Esse é o problema. Ele viu o Junior, se ele é o maníaco, ele entrou dentro dessa cabeça adoravelmente perigosa. Provavelmente já entendeu tudo.

— Acho difícil ele saber que ele é o R207 assim tão de cara. Lembra que o Jung-su ficou apenas um ano com o R207? Muito provavelmente devem achar que ele tem outro dono ou até mesmo que foi destruído, porque mesmo que tenham violado ele, pode não ter visto que era a máquina do professor dele. Ele deve saber a treta que teve, ele estava se formando na época do rebuliço. Jinyoung não é mais o Ryeowook tem muito tempo. — Ana realmente sabia muito sobre isso, afinal ainda namorava umas das raízes desse problema. — E como ele saberia apenas olhando pra cara do Jinyoung que ele foi um dos humanóides violados por eles? Eles só conseguem ver o virtual, a parte interna da máquina quando fazem esses tipos de invasões. Viu só? Tem muitas coisas que não fazem sentido serem questionadas. E olhe bem pra ele, está com outro rosto. Se estivesse como Ryeowook, Wooyoung saberia na hora. Ele viveu essa época de perto.

— Mas invadiram ele, Ana. Roubaram códigos. De alguma forma devem saber que era o R207. Tudo bem, agora ele esta com um rosto novo, Wooyoung não teve acesso ao rosto dos humanóides quando os invadiu. Mas ainda sim...

— Justamente por terem roubado devem ter notado diferenças. Seja lá o que fizeram com esse código, não é nem de perto parecido com o que ele foi àquela época. Já está diferente até mesmo de quando foi invadido esses tempos. Nessa altura do campeonato eu já modifiquei tanto o Junior que ele se tornou algo completamente novo. E eles não conhecem o rosto novo dele. Wooyoung não bateria o olho no Junior e o reconheceria. Vamos agir com cautela, a única coisa que você disse era que trabalhamos na Universidade de Seul. — pegou a mão do amigo. — Estou tentando ser como você, vamos ser positivos. Vamos mostrar que somos mais espertos que ele.

— Ainda acho que estragamos tudo. Quer dizer, eu estraguei.

— Hyung, ele apenas roubou meus códigos. — Junior começou a relatar. — Assim como não posso dizer que foi ele que fez isso, ele não pode dizer que quem ele invadiu foi eu. Ele só tem acesso a linhas de máquina quando entrou no meu sistema, não viu nenhum rosto. Nem mesmo de Daehyun. Se ele sabe como Daehyun era, foi por outra forma. Eu tenho certeza disso.

Ana ouviu atentamente aquela observação.

— Confie em mim, eu vi ele passando por mim. — Junior falava firme. — Programadores que invadem máquinas vêem códigos, não interfaces. 

— Exatamente, Junior. 

— Mas e aquele TCY?

— Ele não completou a invasão porque praticamente pulei na cara dele. Não sabemos nem se ele tem a ver com toda essa história. Jackson, vamos tentar ser menos paranóicos. 

— Olha quem fala.

— Vamos até lá, acho que o Jang vai adorar ver a gente hoje. — forçou um sorriso. — Vamos nos dar muito bem.

Jackson não costumava pensar no pior, mas o que ele havia feito havia preocupado. Mas nada como Ana tentando reverter a situação para que Jackson se acalmasse em alguns minutos.

010

Assim que pisaram na entrada bem arrumada, Ana havia abaixado o volume do relógio para que não corressem riscos. Não que estivessem em um filme de ação ou uma missão impossível da vida, mas sabia que todo cuidado era pouco. As japonesas simpáticas novamente estavam lá para recebê-los e Jackson havia ficado encantado com elas. Só então perceberam que algumas delas eram bonecas humanas. Jackson até mesmo havia brincado sobre uma de elas ter gostado de Junior. Ana o olhou, desacreditada.

Ana e Jinyoung foram à frente e por algum motivo o relógio em seu pulso estava esquentando mais que o normal. Bem, já havia sentido o aumento de temperatura quando estava nos arredores da tenda, mas não ligou para aquilo. Porém, agora estava achando aquilo estranho, afinal aparentemente Daehyun não estava entrando em nenhum sistema e até mesmo estava quieto. Quando ele puxava algum dado para Ana ou estava a ajudando de alguma forma, sentia o leve aumento da temperatura. Porém, agora não estava acontecendo nada disso. Uma pequena mensagem apareceu na tela: Permissão negada, área restrita. Ana encarou Jinyoung que também a olhava, sério e calado. 

— O que ta acontecendo? — disse tão baixo que se Junior não fosse um robô, ele não ouviria. Jinyoung levantou as sobrancelhas e Ana não soube exatamente o que aquilo significava. Estavam no meio da passarela de entrada e Jackson finalmente alcançou os dois.

— Por que estão parados aqui? 

— Olha só pro relógio. — falou calma e baixa, indicando Daehyun com os olhos. Jackson observou a mensagem e estranhou aquilo. — Não é estranho?

— Ele já estava assim?

— Já estava aqui perto quando ele começou a esquentar, mas...

Os cochichos preocupados fizeram que não percebessem que uma figura alta estava se aproximando.

— Posso ajudar? — a voz grave forte interrompeu Ana, que novamente havia levado um susto. Aquilo era uma tenda de halloween ou uma empresa séria de tecnologia? O rapaz do cabelo negro bem penteado, nariz comprido, os olhos cansados e a altura gigantesca chamou atenção. Era como um Frankestein de pele clara. Ana olhou discretamente para Jackson. Jackson estava sem fala, talvez pelo susto que levaram a pouco.

— Oi. Nós viemos visitar a tenda, viemos aqui ontem e enfim... — tentava ser amistosa, não sabia exatamente quem aquele cara era. Sem contar que estava começando a ficar apreensiva por aquelas visitas.

— Há algum firewall novo de ontem pra hoje? — Jackson novamente foi direto demais. O rapaz parecia desentendido, e viu logo o crachá em sua camisa (que era da empresa, claramente): Hwang Chansung. Ai meu deus, era o amigo de Bang. — Quer dizer... — tentava consertar. — O relógio se conectou com... Sabe, a rede...

— É que entramos aqui e o meu relógio que se conecta com redes sem fio está dando um erro estranho. — Ana falou na frente, atropelando Jackson. Chansung voltou a encarar a garota que era muito mais baixa que si.

— Ah. — riu, a risada era extremamente engraçada e divertida. — Desculpe, eu tive que dar um update na segurança da tenda da empresa, parece que ontem estavam registrando algumas tentativas de invasões às nossas máquinas, coisas de sempre. — disse como se aquilo não fosse nada. Ana engoliu em seco, pelo visto não eram só eles que estavam fazendo isso. E pelo visto Chansung estava acostumado a esse tipo de rotina. — Desculpe pelo seu relógio, posso consertá-lo se quiser. Vamos até a minha mesa se não se importam.

O rapaz, ao contrário de Wooyoung e Jun K, parecia mais simpático e prestativo. Não sabia até onde aquilo iria até descobrir que eram eles um dos invasores do dia anterior. Mas Ana tentou não pensar na possibilidade de ele desmascará-los.

— O que vai fazer exatamente? — Ana seguiu Chansung e apontou pra que Jackson viesse junto. Jinyoung já estava na cola de Ana, como se fosse seu guarda costas. Junior era um pouco mais baixo que Chansung, e mesmo assim Junior parecia uma barreira forte o suficiente. Passavam por várias pessoas e robôs, lugares de testes, amostras. Foram literalmente ao coração da tenda junto com Chansung. Ana ficou apreensiva. Ali ficava Wooyoung também? Provavelmente a mesa mais ao canto era de Jun K. Entretanto, nenhum dos dois estava ali àquela hora.

— Vou só liberar seu relógio da sala¹ que ele entrou. Deve ter tentado se conectar ao Wi-Fi e ficou preso na pequena armadilha que fiz. As pessoas são tão malucas que ontem tentaram invadir até nosso novo humanóide mais seguro. Se eu fosse elas, não tentaria de novo. — Chansung simplesmente disse rindo desacreditado e Ana encarou Jackson. Os dois estavam sentados frente à mesa do rapaz charmoso. 

— Devem fazer pelo desafio. — Ana comentou e Chansung assentiu.

— Deve ser. Vocês não parecem ser daqui. — Chansung se interrompeu do que ia fazer no computador.

— Na verdade, não somos. — Ana disse. — Eu sou do Brasil e Jackson é chinês.

— E ele? — Chansung perguntou, completamente enganado. — Ah. — só então se deu conta. Levantou-se e foi até Junior. Ana observou cada passo do rapaz. — Nossa, você quase me enganou. Incrível. — riu abobado. — Eu não sou exatamente um programador, mas sou especialista em redes desse tipo de máquina. Hwang Chansung. — ofereceu a mão para apertar e Ana se sentiu bem menos intimidada do que com seus amigos. O sorriso fofo do rapaz que parecia inofensivo fez Ana respirar aliviada.

— Ana.  E esse é o Jackson, como eu disse. — viu Jackson cumprimentar Chansung também de forma tranquila. — Esse é meu humanóide, Park Jinyoung.

Chansung transparecia um ar jovial demais para quem devia ter seus vinte e seis anos. Quer dizer, isso ainda é considerado jovem, mas ele parecia muito mais novo. E simpático, parecia humilde também. Sabia que ele estava junto com Wooyoung por ali e novamente se lembrou de Jung-Su lhe contando sobre as histórias da graduação do trio.

— Eu sou sul coreano. — ele voltou a se sentar. 

— Nós moramos na Coreia. Não é tão aleatório assim porque estamos aqui. — Ana confessou. Provavelmente Chansung estaria pensando como Ana e Jackson se conheciam. E, bem, como ela tinha um humanóide tão impressionante.

— Ah, faz sentido. — riu sem saber como continuar aquela conversa. — Ah, seu relógio. — apontou para o mesmo e Ana encarou Daehyun por alguns segundos. — Tudo bem, não vou pegá-lo pra mim. — a gargalhada ouvida assustou Ana. — Preciso dele para que eu possa liberar acesso. Desculpe o transtorno. Mas algumas coisas pedem medidas drásticas.

Ana riu sem graça. Aquela última frase a lembrava bastante Bang Yongguk. Tirou Daehyun do pulso e Jackson observava aquilo tenso. Enquanto Chansung dava seu jeito para Daehyun destravar, Jackson puxou Ana mais pra perto dele.

— E se ele for responsável pela treta do lab? Está louca? Entregou o Daehyun pra ele. — falou tão baixo que Ana não teve certeza se ouviu direito. Chansung tinha seus olhos vidrados na tela do computador e nem percebeu que Jackson gritava sussurrando com Ana com a cara toda tensionada. 

— Tudo bem. Ele me parece mais tranqüilo.

— Aparências enganam. Só porque ele é bonitão não quer dizer que ele seja uma pessoa confiável. — Jackson sofria tanto para falar baixo que quase ficou sem ar. Ou respirava, ou falava. Apertou o pulso do amigo para que ele ficasse quieto.

— A gente viu o humanóide. Acabamos conhecendo o seu amigo e... vimos o humanóide. — disse incerta e Jackson quase se jogou da cadeira. O que Ana estava fazendo?! Chansung parou o que estava fazendo e encarou vocês.

— Ah, viram o TCY? Ou foi o NCK? — Ana e Jackson perceberam aquele segundo nome. Havia mais de um?

— NCK? — Junior chamou atenção de todos. — Seus humanóides não parecem amigáveis, então.

Ana encarou Junior.

— Como? — Chansung realmente não tinha entendido.

— É, ontem quando eu conheci seu amigo, Wooyoung, o TCY tentou invadir a minha máquina. Por isso o Junior ta falando isso. — Ana se explicou rapidamente.

— Junior?

— É o apelido do Jinyoung.

— Junior só para os íntimos. — a máquina logo adiantou, o que fez todos rirem.

— Mil perdões. — Chansung disse envergonhado. — Ele ainda está um pouco incontrolável nisso. Mas bem, vocês estão errados em um pequeno ponto.

— Qual seria? — Jackson disse curioso. O rapaz estava sendo realmente amigável. Não tinham tanta certeza que ele estava envolvido em um jogo sujo como achavam que estava.

— Ele não é bem um humanóide como o Jinyoung. — apontou para o de Ana. — Ele é um pouco a mais que isso. Mas eu acho melhor vocês verem com seus próprios olhos. Não posso dar spoiler da apresentação do Woo, ele vai me matar se falasse. — riu sem graça.

— Tudo bem. A gente fica pra ver o que tanto o seu TCY é. Estamos realmente curiosos.

Algo lhe dizia que conhecer TCY melhor seria o segundo grande passo.

010

Daehyun estava funcionando novamente. Foi um alívio, não sabia exatamente como explicar aquilo a Bang. Entretanto, seria igualmente tenso contar que quem havia consertado da própria emboscada foi Chansung. Despediram-se de Chansung, precisavam sair dali. Correram muitos riscos e o rapaz pelo visto nem desconfiou. Ele parecia meio aéreo e, mesmo que Jackson gritasse coisas óbvias de vez em quando, o moreno nem ao menos demonstrou descontentamento. Claro que não deram motivos reais para isso, mas ainda tentaram tirar uma informação de Hwang. 

— Eu pensei que era o fim pra gente. — Jackson disse assim que pisaram fora do stand. — E você devia deixar o Junior conversar com essas garotas. — apontou para as recepcionistas robóticas que ficavam na entrada da tenda.

— Ta louco? Depois de você estragar o Junior com todos aqueles livros, deus me livre. E é perigoso, não vou deixar o Junior se meter com os robôs dessa empresa, ficou maluco?

— Perigoso... Você está com ciúmes de sua máquina adoravelmente perigosa. Junior sim é perigoso, olha só para essa cara bem feita e essa personalidade arteira. — Jackson riu da expressão indignada da amiga.

— Não vamos começar com essas maluquices. E Junior, vem pra cá. — puxou a máquina rapidamente para perto dela. — Vamos sair daqui. Acho que temos umas coisas a falar, tipo quem é NCK? Não basta ter um, agora tem outro? — não pode nem continuar a reclamar porque logo uma voz infelizmente conhecida chegou perto de vocês. Ana se virou interrompendo a si mesma afinal estava de saco cheio. A confusão que teve no dia anterior com Wooyoung já a havia tirado do sério.

— Que bom que voltaram, é ótimo ver o Jinyoung de novo. — ao ouvir isso, Junior deu um passo para trás e foi mais para trás de Ana. Jackson riu daquilo. — Ah, por favor. Já falei que ficaria lisonjeado em conhecer meus amigos de Seul. É realmente especial vocês morarem no lugar onde eu nasci.

Ana revirou os olhos. Aquela fala educada e atenciosa dava ânsias na garota. Se ele era realmente o maníaco, a que ponto uma máscara poderia ser posta no rosto para agradar?

— Oi Jang. — Jackson se prontificou em cumprimentar o rapaz que riu.

— Eu acho que eu sou mais velho que você, Jackson.

Realmente era. Wooyoung tinha a idade de Bang Yongguk. Querendo ou não, Wooyoung era hyung de Jackson. Ele não poderia destratá-lo mesmo que merecesse.

— Mas vou dar um desconto, acho que vocês não sabiam disso. Vamos entrar? Tenho algo importante para falar com a Ana. — Ana o encarou com atenção. O que diabos ele quer de mim?

Jinyoung agora ficou à frente da dona, quase a tampando por completo.

— Não se preocupe Jinyoung, é um assunto que vai interessar a você também.

— Do que se trata? — Ana falou rápido e claro, e Jang voltou a encará-la ignorando Jinyoung.

— Acho que gosta muito de humanóides, vai gostar do que eu tenho pra te mostrar. Eu te devo desculpas, ontem eu realmente fui muito rude com vocês, não quero que fiquem com uma má impressão.

Qual o problema daquele cara? Ana estava completamente indignada.

— É, ficou uma péssima impressão. Principalmente quando seu humanóide tentou invadir o meu. — falou ríspida e Wooyoung parecia ofendido.

— Não quis que ele fizesse isso, ele apenas deve ter o achado interessante. Ele tem essa mania.

— Que péssima mania. — Jackson prontamente disse.

— Espero mesmo que não quisesse que ele fizesse isso, porque que coisa mais inconveniente, não é? 

— Pelo visto você adora essa máquina. O jeito que você o defende é realmente bonito. — o deboche era nítido. — Mas eu entendo, TCY é importante pra mim também.

— Não sabia que você curtia esse tipo de coisa. — Jackson devolveu o deboche e Wooyoung o olhou desacreditado. Ana olhou rapidamente para Jackson tentando entender aquilo. Quis dizer que tinha interesse em Junior assim também? Qual o problema de Jackson Wang?

— Achei que tinha algo a tratar comigo. Melhor falar de uma vez, eu tenho mais coisas pra fazer hoje.

— Tipo o que? Eu já vi você se apresentando. Ah, esqueci que você deve ter coisas mais interessantes a se fazer com o Jinyoung até o fim de sua estadia em Tóquio.  

Ana tinha que se controlar para não voar nele e puxar seus cabelos.

— Eu sou bem mais nova que você e ainda sim sei falar mais seriamente. — não costumava devolver coisas assim, mas Ana já estava cansada de Wooyoung. Só não saía dali porque tinha que se aproximar daquela gente. Precisava ainda ir adiante. Aquilo era a pior tortura que havia passado na vida inteira. Nunca mais reclamaria de seu orientador ou quando Jinyoung, o humano, começasse a te encher o saco com o seu lado rabugento. — Não vai dizer o que tanto quer falar?

— Pelo visto tem interesse. Vamos até a minha mesa.

010

Acabou que a conversa com Ana foi adiada para o fim do dia. Jang Wooyoung tinha que se apresentar no mesmo palco que Ana havia se apresentado no dia anterior e ela e Jinyoung já estavam a postos em uma cadeira não muito longe. Jackson havia dito que iria comprar algo para comer e já voltava.

— Até quando Ana vai ter que fingir que é amiga do Wooyoung hyung? — Junior disse encarando o palco, vendo que o garoto estava prestes a subir e começar.

— Você entendeu rápido. — riu daquilo. — Não é do meu feitio fazer esse tipo de coisa, mas preciso de mais informações.

— Não é errado. Se ele nos invadiu, é apenas uma vingança.

— É, mas isso também é errado. Sabe, o que estamos fazendo. Mas é a única forma. Sem provas, não podemos nem ir a polícia. — se virou para Junior. — Não me orgulho em partes ter que enganar pessoas, mentir, fingir amizade e essas coisas. Mas você tem que entender que às vezes sacrifícios são pedidos.

— Mas você não está fazendo nada de errado.

Claro, Junior não entenderia bem sobre ferir sentimentos. Não que achasse que algum dos três rapazes que conheceu nas últimas horas ficaria ofendido por Ana estar ali apenas em prol de Bang Yongguk. Mas no fundo, os três ainda eram humanos. Se fossem os responsáveis, entenderão o propósito daquilo o mais breve possível.

— Pessoas se machucam, Junior. É diferente de quando você fica chateado quando eu tranco a porta do quarto, por exemplo. As pessoas, por piores que elas sejam, têm sentimentos. Tem expectativas e quebram a cara o tempo todo. Vamos torcer pra que no fim eu não leve um tiro na cara. — riu soprado e Junior te olhou imediatamente.

— Isso foi modo de falar?

— Eu espero que sim.  

Lá estava Wooyoung e TCY a postos. Jackson também havia acabado de chegar e se sentar ao lado de Ana. A apresentação consistia em como TCY fora construído e para que ele seria aplicado. Algo como uma peça a mais para a segurança de uma corporação ou quem sabe do governo. Ana riu daquilo, se TCY não se controlava em ver um humanóide, imagina o quanto de coisa que ele iria invadir por puro esporte. Algo lhe dizia que aquele humanóide era um pouco ousado demais para o que o Wooyoung queria. Não seria louca de tentar avisá-lo dos perigos, tinha certeza que ele mesmo já sabia, e Ana sabia seus limites. Até porque não conhecia o projeto todo, não havia lido o planejamento, as especificações, todas as funções de TCY. Taecyeon era um belo humanóide com uma mente um pouco obscura. Até mesmo Junior estava interessado naquilo. Como queria ter certeza que TCY havia invadido a mente de Park Jinyoung. Estava ansiosa. Contudo, se tivesse a confirmação, não sabia ainda o que faria quanto a isso. Mas como Junior havia lhe dito mais cedo: um dia de cada vez.

Mas então uma parte interessante da apresentação começou: a ideia inicial. Wooyoung comentou que por ele ser um supercomputador em um corpo de humanóide, e por ser algo grandioso demais para aquele tempo, ele tinha que dar um nome potencialmente bom para aquilo.

Kryptos. Um supercomputador, o trio da Universidade de Seul. Seria aquilo o possível guru que Daehyun falava tanto e até mesmo Jongup havia mencionado?

Nessa hora, Jackson havia pegado o tablet e abriu uma página de pesquisa. Os dois amigos se olharam e aquele pequeno detalhe havia chamado atenção de uma forma esquisita.

— Isso não tem a ver com aquela escultura da CIA?

— Talvez só pegou o nome. Sabe, falta de criatividade é só o que tem aí. — Jackson comentou e riram daquilo.

Então era aquilo. Taecyeon realmente era um supercomputador. E pelo visto havia mais um. Um supercomputador especializado em segurança da informação, e mesmo assim Chansung havia confidenciado para vocês que ele era ainda incontrolável nesse ponto. Era uma piada. Se Taecyeon trabalhasse para o governo japonês e fizesse alguma besteira, arruinaria não só a vida de seus donos, mas como de um país inteiro.

Era suicídio. Taecyeon não estava preparado para algo assim. Ana sentiu um aperto no coração. Os seus olhos se encontraram com os do humanóide: as íris castanhas pareciam de verdade, entretanto não tinha o mesmo brilho do que as íris rubras que havia conhecido no dia anterior.

010

Ana estava sentada na mesa ao lado da que estava antes com Jackson e Junior na tenda da New Future. Só que agora era só ela e o humanóide. Agora não tinha Chansung te encarando e tentando arrumar Jung Daehyun, não tinha Jackson para dar com a língua nos dentes. A propósito, Dae ainda estava em seu pulso. Estava funcionando normalmente, depois que Chansung o ajeitou, mas ele permanecia calado e Ana agradecia. Quem a encarava dessa vez, com um sorriso curioso — até bonito, mas idiota demais — era Jang Wooyoung. Junior permanecia calado e Ana tentava não morrer de tédio até que ele decidisse te falar o que tanto queria.

— Gostou da apresentação?

— Legal, você fala bem. — disse sem paciência, só queria ir embora dali. Jackson não estava consigo, ele havia encucado com a história do Kryptos e decidiu usar a biblioteca da Universidade para fazer umas pesquisas. Seu tablet não estava ajudando muito.

— Só isso?

— O que quer que eu diga? 

Wooyoung voltou a sorrir, os dentes perfeitamente alinhados e os olhos pequenos enganavam facilmente as pessoas. Podia se manter educado, mas no fundo era um pouco irritante. Ana não sabia explicar, mas seria mais difícil do que pensava manter uma ligação com esse cara.

— Achei que ia me fazer perguntas sobre o Kryptos.

— Não, obrigada. Pelo menos não tenho nada a perguntar por agora. O que queria comigo?

Queria falar poucas e boas, mas capaz de ser expulsa dali no mesmo instante. Optou por ficar quieta.

— Bom, eu confesso que fui um pouco rude com você ontem e meu humanóide fez umas coisas ruins, pelo que pude entender. — ele girava na cadeira que sentava e Ana apoiou o rosto na mão, estava cansada daquela conversinha. — Então eu achei que te devia desculpas, então eu pensei em algo.

Ana estava na mesma posição e Wooyoung não conseguia ver se ela tinha interesse.

— Digamos que TCY não é a única personificação do projeto do Kryptos. — Ana tentou não parecer interessada demais. Talvez estivesse falando da mesma coisa que Chansung havia mencionado. NCK? — Você me parece uma pessoa esforçada, e eu realmente me impressionei com seu trabalho no Jinyoung. Achei que iria gostar de ver algo.

— Vai me mostrar alguma coisa do Kryptos me conhecendo por menos de quarenta e oito horas? Interessante. — Ana mencionou o fato da empolgação de Wooyoung e pode ter certeza que ele não sabia que Junior havia sido uma de suas vítimas, caso fosse o maníaco mesmo, ou estava armando alguma pra cima de vocês. Não queria pensar em possibilidades, mas o que responderia? Aquele cara era estranho, não podia se mostrar fraca, não sabia o que ele podia fazer consigo muito menos com sua máquina.

— Olhe só para seu projeto. Eu li Ana, li o que você publicou desde que foi para a Coreia. Pelo visto a Universidade de Seul tem aproveitado bem seu cérebro. Digamos que a noite de ontem foi bastante produtiva.

Ele havia procurado sobre si? Ele e Jun K realmente estavam interessados em seu Junior. Ajeitou-se na cadeira e manteve uma postura mais segura.

— O que quer dizer com isso?

— Quero dizer que eu subestimei você no começo, mas agora estou interessado. Portanto quero que conheça o meu segundo protótipo, eu realmente quero o veja. — ele parecia com outro ar, não era o mesmo Wooyoung sabichão de ontem. Parecia mais profissional e, pior, parecia falar sério. Ele estava interessado em seu conhecimento?

— Me subestimou? — riu daquilo. — Você fala como se pertencesse a um grupo secreto malvado e que está interessado em me recrutar. 

Wooyoung riu e deu outra girada na cadeira.

— Chansung me contou que esteve aqui. Conheceu-o, não foi?

Ana riu tentando não parecer nervosa.

— Ele foi gentil em arrumar meu relógio.

— Que relógio ousado. — estalou os lábios e riu soprado. — Mas enfim, ainda temos muito que conversar. — Wooyoung se levantou e Junior o acompanhou com os olhos. Ana se levantou e o seguiu para mais ao fundo da tenda. Não sabia exatamente porque estava curiosa sobre o que ele iria te mostrar, mas queria entender aquilo por completo. Queria estar a par de cada detalhe para que pudesse seguir em frente. Só então pode ver um corpo sentado, nas sombras, bem mais ao fundo de onde estava sentada, perto de muitas caixas. Trancou o corpo onde estava no mesmo segundo e estremeceu quando sentiu Jinyoung pegar em sua mão. Por algum motivo aquilo havia lhe feito segura.

— NCK, venha aqui, não seja tímido. — viu Jang o chamar e o corpo se levantar. — Em primeira mão, quero que o conheça.

Por que ele estava fazendo aquilo?

— Não está tão completo quando o TCY, mas NCK é o meu segundo. Mais um de muitos.

O rapaz extremamente alto, que nem Taecyeon, parou em sua frente e seu rosto era tão amável que não podia acreditar que ele também era parte do Kryptos. Até se lembrou de Jackson falando para não se deixar levar pela aparência. Mas era incrível, ele tinha uma fofura extrema, seus olhos iguais de uma criança, um pouco de bochecha, o cabelo castanho meio enrolado. Tinha uma altura absurda como o outro Kryptos, mas não quis se deixar intimidar pelo tamanho do rapaz.

— Ele é...

— Sim, ele também tem o sistema do Kryptos.

Junior e NCK estavam se entreolhando fixamente e Ana não sabia o que estava acontecendo.

— Ele não está invadindo o Junior, não é?

Wooyoung riu.

— Ele não é o Taecyeon. Nichkhun ainda está longe de ficar pronto. 

Nichkhun encarou a garota e Ana havia começado a ficar com medo daquilo. Que tipo de máquinas eram aquelas? Ao menos essa sorria para si. Ao menos essa tinha uma áurea mais tranqüila. O que Wooyoung queria de Ana?

 

 

 

 

 

 

 

¹sala = alguns hackers que trabalham para sistemas grandes montam armadilhas para que outros hackers que queiram roubar alguma coisa no sistema ou espionar que seja, não tenham acesso a informações reais. Essas pessoas invadem o sistema e andam por labirintos, salas falsas maquiadas para que pensem que estão no local correto. :) Isso é comum em sistema de banco.

 


Notas Finais


E aí? O que acharam? Eita... KKKK digo é nada


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