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História KURODARA!! - Rendição


Escrita por: Zetsubou-sensei

Capítulo 32 - Rendição


Fanfic / Fanfiction KURODARA!! - Rendição

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...Deidara olhou diretamente em seus olhos, e esperou.


Kurotsuchi não se mexeu.

Ela continuou segurando a kunai reluzente contra o pescoço forte dele, os pequeninos diamantes cintilando à medida que a arma tremia cada vez mais em sua mão.

Uma trovoada distante ecoou pelo teto quebrado acima.

– O que está esperando..? – sussurrou Deidara, quando o eco se perdeu.

Kurotsuchi não respondeu.

Suas lágrimas desciam como rios agora, por mais que ela lutasse para se controlar.

– O que está esperando? – repetiu Deidara, mais alto – Não foi pra isso que você veio??

Ela trincou os dentes com força.

– Anda!! Acaba logo com isso!

– Cala a boca!! CALA A BOCA!!!

Kurotsuchi empurrou ainda mais a kunai contra o pescoço dele, fazendo brotar um filete de sangue.

Deidara manteve os olhos fixos o tempo todo nela, e em nenhum momento ele os desviou. Ele sequer piscou. Não havia medo detrás daqueles olhos azuis: a morte já havia chegado pra ele há muito tempo..

Nova trovoada.

Pequenas gotas de chuva começaram a cair, entrando pela parte desabada do teto e enchendo o ar com suave ruído.

Kurotsuchi ainda segurava a kunai no lugar.

Deidara sorriu.

– Você não consegue, não é..? – sussurrou.

Kurotsuchi se odiou. Lá estava um dos homens mais perigosos do mundo, entregue nas suas mãos. Um traidor responsável por centenas de mortes. Destruição. E a total mutilação de sua alma.. Ainda assim, nem todas as razões juntas conseguiam empurrar a kunai cinco centímetros pra frente..

Antes de vir para aquele castelo, Kurotsuchi tinha uma sinfonia de vozes em sua consciência listando os motivos para matá-lo.

Todas estavam caladas agora.

Somente o ruído da chuva se ouvia, e das batidas martelando em seu peito.

Kurotsuchi baixou a kunai lentamente, ainda estendendo-a um pouco.

Deidara se levantou.

As costas de sua mão dispararam um tapa na kunai estendida, jogando-a pro lado. A outra mão voou pro pescoço de Kurotsuchi, comprimindo-a contra a parede. Eles se encararam naquela posição por um segundo.


Então Kurotsuchi agarrou Deidara pela nuca, e trouxe violentamente os lábios dele pra ela..


Foi rápido e agressivo.

Ela não pensou antes de fazer aquilo. Nem estava pensando mais enquanto o beijava intensamente. Ela simplesmente fechou os olhos e abandonou todo e qualquer pensamento. Só o que a movia agora era o desejo, ao qual ela se rendeu por completo..

Kurotsuchi sorveu os lábios dele com voracidade. Ela sugou e saboreou cada canto, como um sedento bebendo de uma fonte no deserto.

A língua dele se revirava em sua boca - ávida, molhada e envolvente. Seu hálito doce a deixava tonta. Deidara passou as mãos em suas coxas..

Ele continuou beijando Kurotsuchi, e suas mãos avançaram para trás de suas nádegas, pressionando. Os batimentos dela dispararam. Suas veias eram pura adrenalina e excitação agora, e ela puxou Deidara para ainda mais perto, agarrando seu pescoço e ombro. Os dedos de Deidara encontraram um rasgado, e ele deslizou suas mãos para dentro, massageando a bunda dela debaixo da roupa..

Kurotsuchi não aguentou mais.

Ela pegou a camisa de Deidara e a puxou por sobre sua cabeça, espalhando sua cabeleira loira. Ele por sua vez rasgou bruscamente a blusa dela, expondo seus seios. Estavam entumecidos, e subiam e desciam freneticamente pela respiração acelerada. Deidara chegou com outro beijo, desafivelando seu cinto. Sua calça afrouxou na cintura, pendurada com o cinto aberto, e então suas mãos voltaram para a saia de Kurotsuchi.

Ela desgrudou seus lábios carnudos daquela boca, e abrindo os olhos, passou a mão pelo peitoral musculoso colado em seus seios. Então ela reparou numa grande tatuagem do lado direito, com uma cicatriz costurada no centro.

Aniki.. – pensou ela, acariciando a cicatriz – O que você fez com o seu coração..?

Mas antes que ela pudesse pensar mais naquilo, Deidara arrebentou sua saia com as suas fortes mãos, jogando as tiras no chão.

Foda-se! Já estavam rasgadas mesmo.

Agora ela estava apenas de calcinha. Os olhos de Deidara caíram sobre o corpo de Kurotsuchi com brilho devorador, e então ele avançou para ela com ímpeto selvagem.

Kurotsuchi foi dominada contra a parede, batendo as costas.

Um trovão reverberou no ar, e a chuva se intensificou.

O beijo entre eles agora era mais ardente que nunca, suas línguas quentes misturando as salivas. Deidara percorreu o corpo de Kurotsuchi com as mãos, e a boca dele escorregou para o seu pescoço, chupando. E enquanto ele chupava com vontade, suas mãos acariciavam seus seios.

E quando ela achava que não podia ficar mais delicioso, seus dois seios foram lambidos ao mesmo tempo..

Kurotsuchi gemeu.

Deidara estava usando as bocas em suas mãos para chupar o seu corpo. Seus peitos foram sugados com força, e em seguida línguas brincaram com seus mamilos. Kurotsuchi nunca tinha sentido uma sensação tão indescritível, mas as coisas estavam só começando..

Logo Deidara girou uma mão para baixo e a escorregou por sua barriga, passando pelo seu umbigo.

Isso.. vai..

Seus dedos encostaram na sua calcinha, enterrando só as pontinhas..

Kurotsuchi tremeu. Ela quase enlouqueceu por dentro, implorando pelo toque.

Deidara torturou-a mais um pouco, apalpando-a por cima da calcinha, massageando..

Ela abriu mais ainda as pernas, antes de perceber. E então Deidara enfiou a mão ali dentro.


Kurotsuchi fechou os olhos e jogou o pescoço pra trás, mordendo o lábio.


A mão de Deidara estava totalmente dentro de sua calcinha agora, chupando-a com a boca.

Enquanto a língua abusava de seu clitóris, os lábios sugavam em volta, e os dedos estimulavam mais embaixo. Kurotsuchi gemeu mais alto. Aquele prazer era quase insuportável: três bocas chupando-a ao mesmo tempo - em seu pescoço, em seu seio e entre as suas pernas.

Deidara sorveu o pescoço de Kurotsuchi numa sucção dolorosa. Seu peito também foi mordido de leve. Ela fechou os olhos com mais força, trincando os dentes. Mesmo doendo, ela não queria que ele parasse..

Deixando uma marca vermelha no pescoço de Kurotsuchi, Deidara voltou-se novamente para os lábios dela, beijando-a lascivamente. A outra mão ergueu sua coxa pro alto, abrindo ainda mais sua vagina para a exploração daquela língua quente. A essa altura, ela estava completamente lambuzada por baixo..

Possuída de tesão, Kurotsuchi também deslizou a mão para dentro da calça de Deidara, enquanto o beijava. Ela sentiu o membro ereto dele em seus dedos, e o massageou de cima a baixo. Nesse momento seu pênis ficou ainda mais rígido.


Não resistindo mais, Deidara agarrou a calcinha de Kurotsuchi pelos lados, e a rasgou como se fosse de açúcar derretido.

Ao mesmo tempo sua calça também caiu ao chão, revelando um robusto membro entumecido..


Deidara se atirou pros braços de sua amante, erguendo-a do chão pelas coxas e pressionando-a com força contra a parede.

Kurotsuchi enroscou seus braços em volta do pescoço dele, e sufocou o grito ao ser penetrada por inteiro..

A primeira vez foi pura e aguda dor.

A dor persistiu por um tempo enquanto ela era penetrada, uma e outra vez, arrancado seu ar em caretas ofegantes. Então a dor começou a diminuir. Kurotsuchi fechou os olhos e relaxou, entregando seu corpo pra Deidara.. e para um novo prazer.

E aquele era um prazer maior do que tudo que ela já tinha provado antes.

Era perfurante, fogoso, envolvente..

Maltratava e deleitava sua carne ao mesmo tempo, incendiando-a com doces chamas. Deidara esfregava seu interior, provocando espasmos e gemidos, e Kurotsuchi sussurrou em seu ouvido:

– Mete mais..

Deidara obedeceu, apertando mais ainda sua cintura na dela. Kurotsuchi enroscou completamente suas pernas nele. Ele acelerou as estocadas enquanto ela arranhava suas costas.

– Isso! Assim!!

Eles continuaram naquela posição por um tempo, e então Deidara resolveu mudar.

Ele pousou Kurotsuchi no chão e a virou pra parede. Ela deixou que ele a modelasse como uma de suas esculturas, arqueando as costas e empinando o traseiro, com as duas mãos na parede. Ela sentiu as mãos dele a segurando pelas cadeiras, e depois o seu pênis enfiando por trás, mais fundo que nunca.

– Ai..

Kurotsuchi gemia, entregando-se às suas paixões mais baixas.

Deidara meteu com gosto, deleitando-se com a vista. Kurotsuchi também virou o rosto pra trás, apreciando a cena. Nisto Deidara estendeu os braços e colocou as mãos em seus peitos. E enquanto ela era novamente chupada, Kurotsuchi jogou o braço pra trás e segurou a nuca dele com força. Deidara aproveitou para beijar seu pescoço, lamber sua orelha, morder.. tudo enquanto a penetrava por trás.


Após uns minutos, Kurotsuchi se virou completamente pra Deidara, beijando-o com ambas as mãos no rosto.

Depois ela o abaixou delicadamente, guiando sua boca para um beijo mais íntimo..

Deidara entendeu na hora o recado, e degustou a garota com grande prazer, enquanto ela se jogava na parede e agarrava os cabelos dele. Kurotsuchi ofegou e gemeu alto, chegando ao seu primeiro orgasmo..

Quando acabou de tremer, ela se agachou lentamente, aproximando seu rosto de Deidara.

– Eu cuido de você agora.. – sussurrou, acariciando seu rosto e selando a promessa com um pequeno beijo.

Ela empurrou gentilmente o peito de Deidara até ele se deitar.

E colocando-se de quatro, agachou até a cintura dele, e então afundou a boca em seu pênis..

Foi a vez de Deidara fechar os olhos com força, levando o pulso à testa. Ele serrilhou os dentes enquanto Kurotsuchi chupava-o devagar. Ela segurou a base do membro com uma mão, seus lábios macios descendo e subindo, os olhos fechados desfrutando o estranho gosto daquilo. Depois se deteve um tempo no topo, agitando sua língua em volta. Deidara instintivamente levou a mão à cabeça dela, agarrando a raiz de seus cabelos. Kurotsuchi abriu a boca e continuou deleitando seu amado com a língua, mas dessa vez só do lado de fora..

Deidara gemeu.

Não goze ainda, aniki.. eu ainda não acabei.

Com uma última e longa lambida, Kurotsuchi ergueu a cabeça. E olhando nos olhos azuis de Deidara, foi engatinhando lentamente pra cima dele, até ficar na altura certa. Então pegou no seu pênis latejante, e com um sorriso de malícia, o apontou para a entrada.

Ela fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás ao sentir sua vagina afundar no membro.

Quando ele estava totalmente dentro, ela apoiou as duas mão no peitoral tatuado abaixo, e então começou a mover sua cadeira pra frente e pra trás..

O atrito genital entre eles era mais fluído que nunca, seus órgãos estavam lubrificados ao máximo, e Kurotsuchi acelerou seus movimentos para alcançar o clímax. Mas ele ainda estava distante..

Kurotsuchi empenhou mais esforço.

Ela jogou os braços pra trás, segurando as próprias nádegas, impulsionando-as com mais energia pra frente. Kurotsuchi cavalgava e gemia descontroladamente, sentindo o clímax chegar mais perto.. mas aquilo ainda não era suficiente.

Como se lesse o desespero do corpo dela, Deidara se levantou na mesma hora, abraçando-a num beijo. Ela continuou roçando a virilha nele enquanto o beijava, rebolando e esfregando, até que Deidara a tombou para o lado e foi pra cima.

Kurotsuchi ofegou.

– Vai, aniki... me fode!!

Deidara não decepcionou.

Ele meteu o seu pênis com tudo, enfiando e tirando, as coxas dos dois batendo com força num ritmo alucinado.

Kurotsuchi se perdeu num turbilhão de prazer.

A chuva fustigava o teto. Relâmpagos e trovões sacudiam o castelo. Havia água escorrendo nas paredes, e suor escorrendo em seus corpos. O cheiro do sexo a embriagava. E em meio à tempestade de sentidos, Kurotsuchi percebeu que não estava mais gemendo.. mas sim gritando.

Gritando a plenos pulmões, enquanto Deidara a fodia, fazendo seu corpo queimar, se arrebentar, se destruir de prazer.. Nunca uma tortura havia sido tão doce. Mas assim como Deidara, ela sentiu que não iria suportar por muito tempo..


E sacudindo o corpo numa violenta convulsão, Kurotsuchi revirou os olhos.


Uma explosão de prazer a arrebatou pras estrelas, inundando seu corpo na sensação mais inesquecível de sua vida. Durou apenas alguns segundos, mas naquele instante – e por aquele pequeno instante – Kurotsuchi compreendeu na pele o verdadeiro ideal da arte de Deidara..


Ela emergiu do êxtase pouco a pouco, seu corpo trêmulo e sensível. Como um poderoso eco que perdura no ar, a explosão de prazer deixou uma agradável sensação morna correndo em seu corpo. Ela suspirou e tentou abraçar as costas de Deidara, mas seu braços escorregaram pro chão.

Estava absolutamente relaxada.

Deidara debruçou-se sobre ela, e beijou carinhosamente os seus lábios. Aquele era um beijo diferente dos outros. Era manso e puro.

Era um beijo de amor.

Não tiveram a menor pressa em saborear aquele beijo, e muito menos em terminar. A chuva aos poucos começava a diminuir ao redor deles. Quando finalmente parou, eles separaram seus lábios, e Deidara se deitou do lado de Kurotsuchi.

Então seguiu-se um longo silêncio.

Nenhum dos dois se falou. Apenas ficaram lá deitados, olhando pro teto.

Estavam exaustos, feridos e perplexos. Mas apesar disso, sentiam-se melhor do que jamais haviam se sentido. Aquilo era tudo que eles sempre desejaram fazer, mas nunca disseram. Desde o dia em que se viram na Casa de Banhos, ambos nutriam fantasias ocultas e sonhos eróticos entre si. Tudo foi sendo reprimido durante anos, como numa represa. Até que a represa não suportou mais, e se rompeu. E todo o desejo acumulado entre eles se derramou de uma só vez, numa enchente devastadora de luxúria..


Pela metade derrubada do salão, ambos viam o céu lá fora.

O manto de nuvens começava a se dispersar, e os primeiros raios de sol do fim de tarde desciam timidamente.

De repente Kurotsuchi riu.

– Qual é a graça? – perguntou Deidara.

– O meu pai.. – respondeu ela – Antes de vir pra cá, ele gritou dizendo pra não fazer nada estúpido. E acho que acabei de fazer a coisa mais estúpida da minha vida..

Deidara virou de lado, sorrindo e apoiando-se no cotovelo.

– Você se arrepende?

Kurotsuchi ficou quieta. Ela preferiu não responder aquela pergunta.

Deidara se levantou, e começou a vestir a calça.

Kurotsuchi ficou sentada no chão, cobrindo os seios com uma tira de roupa. E enquanto olhava as costas nuas de seu amante, ela não pôde evitar sentir uma pontada de vergonha. No fim das contas, tinha sido derrotada. Não foi capaz de dominar seus sentimentos, e portanto havia fracassado como ninja..


Deidara pegou um resto de argila que havia caído do teto, e com ela moldou uma águia.

A ave passou pela parede tombada e ficou esperando ali fora, batendo as asas sobre o abismo. Deidara foi em direção a ela.

– Aniki.. – chamou Kurotsuchi.

Ele parou e olhou sobre o ombro. Kurotsuchi o encarou séria, mas quando falou sua voz era calma.

– Da próxima vez que a gente se encontrar.. eu vou te matar.

Deidara ficou um instante calado, observando-a. E então ele sorriu.

– Eu sei.

Ele manteve o sorriso ao dizer aquilo. O mesmo sorriso lindo e cretino que tantas vezes a havia irritado, e que tanto ela tinha sentido falta.. vê-lo daquela forma depois de tanto tempo a desarmou por completo. Ela também sorriu pra ele.

Deidara virou-se, saltando para as costas de sua águia.

E jogando os cabelos rebeldes pra trás, curvou-se levantando voo.


Kurotsuchi foi com sua tira de roupa até a parede destruída, e ficou assistindo da beira.

A ave contornou as torres do castelo embaixo, passando pelas outras montanhas flutuantes, e em seguida voou entre os fachos de luz que perfuravam as nuvens.

Kurotsuchi o observou se distanciar cada vez mais, até se perder na imensidão do horizonte.


Aquela foi a última vez que ela viu Deidara com vida.


.


Notas Finais


Então.... o que acharam?
Espero que todo mundo aqui seja realmente maior de 18 rs.

P.S: O próximo capítulo será o último.


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