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História Kyaria - Entre As Presas Da Sepente


Escrita por: SkullRevers

Notas do Autor


Oláá Pessoas! Aqui é a ~Nao-Chi e estou postando esse capítulo a pedido do ~SkullRevers.
Pra quem não sabe sou eu que faço a revisão da fic e eu estou amando a história sz
A partir de agora eu também irei fazer as ilustrações dos capítulos. (tão bem simples)
Espero que gostem deste capítulo como eu também e que comentem suas opiniões.
Nyaaaaa Boa Leitura sz

Capítulo 2 - Entre As Presas Da Sepente


Fanfic / Fanfiction Kyaria - Entre As Presas Da Sepente

                 [ 02:00 / Madrugada / Local: Esgoto de Tóquio / Japão ] - [ 2019 -17/07]

       Dentro do esgoto de Tóquio estavam dois homens trabalhando em uma instalação de encanamento, no chão uma revista citando estranhos acontecimento próximos ao aeroporto, enquanto trabalhavam, um dos homens escutava algo passando pela água do esgoto como se houvesse algo nadando, o rapaz então vira para seu companheiro.

      – Ei! Ouviu alguma coisa? – Perguntou o rapaz enquanto seu companheiro o encarava sério – Acho que tem algo na água...

      – Já eu acho que você tá é alucinando graças ao cheiro desta merda onde estamos – Respondia o homem com um tom de sarcasmo.

      – Estou falando sério, não dizem que há crocodilos nos esgotos? – Perguntava mais uma vez o rapaz aterrorizado.

       – Relaxa "garotinha" crocodilos só existem nos esgotos quando é na França e...

       O homem ouve o som de algo caindo na água e, ao olhar para trás nota que era apenas seu parceiro que tentava ir em sua direção, mas que antes disso cai. Então o homem, tira-o da água e nota que ele está paralisado.

     – Em nome de tudo que é sagrado, o que houve com você rapaz?!

      Enquanto o homem se questionava no que tinha ocorrido com o colega, ele escuta um barulho de algo saindo da água por detrás dele, então ele se vira e dá de cara com dois olhos amarelados e brilhantes, logo em seguida o homem cai no chão, morto.

                              [ 06:29 / Manhã / Local: Casa de Tsukune / Japão] - [ 2019 -17/07]

          Os raios do sol batiam contra a janela, finalmente iluminando o quarto na qual se encontrava um rapaz enrolado em lenços, ao redor da cama onde estava deitado, estantes repletas de coleções de HQs, Mangás e Bonecos de Ação. No chão ao lado da cama, uma mochila com o nome do menino "Tsukune", e ao lado da cabeceira um rádio relógio que começava a tocar o despertador assim que o horário chegava ás "06:30".
         Tsukune levanta de sua cama com muito desânimo, já que seria o primeiro dia de aula em sua antiga escola, e ele não sentia nenhuma saudade da escola. Após se aprontar o mesmo estava prestes a sair de seu quarto quando avista em sua estante a pequena estátua de grifo dada por sua irmã, que encarava, e lembrava de dois dias atrás, não conseguia acreditar que sua amiga de classe era um ser de um mundo desconhecido... suspira e desce as escadas se encontrando com sua irmã na cozinha, a garota tomava seu café da manhã tranquilamente até que nota a presença de seu irmão.

       – Bom dia... – Dizia a garota com a sua atitude séria de sempre - Papai disse que irá nos levar para a escola em cinco minutos, melhor tomar logo seu café, não quero me atrasar.

       – Ok, nossa não seja tão chata – Respondia suspirando e indo em direção a geladeira e pegando a garrafa de leite para se servir – Não sei porque se dedicar tanto.

       – Como conseguiu uma bolsa nos EUA com essa atitude?

      – Tsc... Nem me pergunte, apenas fiz uma prova e alguns dias depois estava em um avião – Sorri sarcasticamente e se senta em frente a sua irmã – Inveja?

       A garota simplesmente virava o rosto resmungando algo que parecia muito como "idiota", após alguns minutos tomando o café da manhã, o pai de Tsukune aparece com um jornal, e se senta, Yuni então serve o café da manhã para seu pai. Tsukune que nunca havia visto seu pai lendo jornal pergunta confuso:

     – Hm.… está tudo bem pai? – Tsukune fixava olhar em seu pai, porém o homem parecia não desgrudar seus olhos do jornal, então o rapaz tenta mais uma vez - Pai!

     – Ahm? O que? Sim está tudo bem, por quê a pergunta filho? – Questionava o homem ao seu filho enquanto tomava um gole do café.

     – O senhor nunca lê o jornal, algo interessante hoje?

     O pai de Tsukune não respondeu, apenas olhou para seu filho e logo em seguida olhou para Yuni e depois de alguns segundos voltou a encarar Tsukune.

     – Bom, eles colocaram uma notícia no jornal de última hora dizendo que tem uma maldição correndo pelos esgotos da cidade, ontem à noite foi encontrado dois corpos nos esgotos de dois trabalhadores, um estava morto, já o outro estava duro como pedra porém seu coração ainda está batendo – Tsukune encarava seu pai agora igualmente sério, não seria a primeira vez que havia ouvido falar de coisas estranhas assim e da última vez havia comprovado que era verdade com os próprios olhos, seu pai voltava a falar – vocês sabem que normalmente eu não acredito nessas coisas, no entanto os corpos foram retirados do esgoto perto do meu salão.

      – Então não vá trabalhar hoje, se é tão perigoso – dizia Yuni encarando seu pai com preocupação enquanto Tsukune permanecia em silencio, concordava com a irmã, porém também conhecia o pai que tinha, dificilmente seu pai faltaria o trabalho.

     – Não querida, acredite, eu vou ficar bem. – Dizia o homem confiante pegando as chaves do carro do bolso – Vamos logo, vocês vão acabar se atrasando.

      Tanto Yuni quanto Tsukune pegavam suas mochilas e foram direto para o carro, seu pai os deixou na porta da escola e Yuni saiu correndo para encontrar seus colegas de classe, mas Tsukune ficou alguns poucos momentos visualizando o carro de seu pai se distanciar, até o sinal bater e o mesmo correr para a sala de aula.

                                     [ 07:30 / Manhã / Local: Escola / Japão] - [ 2019 -17/07]
 
          Tsukune estava sentado atrás de Mia, os mesmos não haviam se falado o dia todo, apenas trocavam olhares, até que finalmente o sinal do intervalo tocou e o silencio que permanecia entre os dois era quebrado por Haru.

        – Vocês ouviram falar sobre a maldição dos esgotos? – Questionava Haru em bastante animação.

        – Sim, por quê? – Respondia Mia um tanto séria.

        – Vamos dar uma olhada! – Dizia Haru ainda com empolgação.

        Tsukune e Mia se olharam por alguns segundos pensando que poderia ser brincadeira, porém a empolgação do garoto não escondia o quanto queria aquilo. Tsukune então balança a cabeça negando.

         – Não, agradeço o convite mas prefiro viver. – Dizia Tsukune sorrindo.

       – Haru, não é uma boa ideia. – Dizia Mia um tanto preocupada – É sério por favor não faça besteira.

         Haru ficou meio chateado com a decisão dos amigos, o garoto até pensou pedir ajuda de Akira, mas o mesmo tinha faltado a escola devido um resfriado, no final do dia na escola Tsukune e Mia estavam mais tranquilos vendo que Haru aparentemente tinha desistido da ideia, no entanto, no caminho de casa Tsukune recebe uma ligação de Mia.

       – Alô! – Haviam apenas sons de sirene o que começava a deixar Tsukune extremamente preocupado - Mia? Mia?!

      – Alo? Tsukune, rápida volta para a escola.... – Dizia Mia, Tsukune até ficaria mais aliviado ao ouvir a voz de sua amiga se não se percebesse pela sua voz que Mia estava chorando – é o Haru, ele entrou no esgoto e... Tsukune e.… ele foi petrificado!

        Tsukune arregala os olhos ao ouvir e corre de volta para a entrada da escola, agora ouvindo as sirenes da ambulância e os médicos tirando o corpo petrificado de Haru, a turma a qual Yuni estava tendo aulas extras também estavam no portão tentando ver o que estava acontecendo, os professores tentando impedir, mas o alvoroço dos alunos carregados pela curiosidade era maior. Tsukune então avista Mia perto dos médicos que carregavam o corpo de Haru, o rapaz se aproximava de Mia e tentava a acalmar, porém enquanto fazia isso percebe uma garota próxima do buraco do esgoto, a mesma vestia o uniforme do colégio e Tsukune se perguntava quem era, o mesmo nunca tinha visto a menina em sua escola antes, porém ao julgar o uniforme era óbvio que estudava ali, Tsukune entra em mil pensamentos até que sente sua camisa sendo puxada por Mia que indicava com os olhos um beco. Os dois saem e vão em direção ao beco.

      – Tsukune, eu acho que sei o que aconteceu com Haru – dizia sua amiga limpando as lagrimas do rosto – eu encontrei uma coisa na mão dele.

Mia entregava um pedaço de pele verde e escamosa para ele, que encarava o objeto meio confuso mas voltava a olhar para Mia.

     – Pele de lagarto? – Questionava confuso.

     – Pele de cobra... – Corrigia a garota enquanto avistava a ambulância saindo com o corpo de Haru – Já ouviu falar em Basilisco?

     – Basilisco, o lagarto que corre por cima da água e que vive na Amazônia? – Questionava o rapaz enquanto Mia o encarava achando que era uma piada, mas o rapaz realmente não sabia do que a garota estava falando – O que?

     – Basilisco, a cobra gigante mitológica cheia plumas capazes de matar pessoas apenas com o olhar, eu acho que o que está causando todas as tragédias é esse Basilisco. – Disse encarando Tsukune que a olhava um tanto confuso – Olha, sei que parece idiota o que estou dizendo, mas a dois dias atrás enfrentamos um grifo e você viu... o que eu sou.

      – Tudo bem, supondo que haja uma cobra gigante circulando os esgotos, ainda restam duas dúvidas: como saber disso nos ajuda em algo e como uma cobra daquele tamanho foi para no esgoto? – Tsukune estava confuso, com certeza não tinha como a cobra ter parado no esgoto, pelo mar seria impossível já que Basiliscos não são criaturas aquáticas e nem pensar que ela entraria por uma privada, ainda sim, Mia tinha todas as respostas.

     – Simples! O veneno do Basilisco não é letal se combinado som sódio e outros ingredientes e serve como um tipo de poção que desfaz o efeito de petrificação de suas prezas, eu sei como fazer a poção mas precisamos do veneno dela. – Respondia Mia.

    – Espera.... Você tá sugerindo que a gente desça nos esgotos, encontre uma cobra gigantesca, pegue o veneno dela sem morrê e ainda sem nem olhar pra ela e logo em seguida voltemos e criamos uma poção pra de alguma forma despetrificar o Haru?!! É isso mesmo que eu entendi?! – Tsukune encostava a mão na testa da amiga porque ela com certeza não devia estar raciocinando bem – Você tá bem da cabeça?!

      – Estou idiota... – Tirando a mão de Tsukune – olha, precisamos criar a poção o mais rápido possível, a poção que conheço não vai surtir efeito se o Haru continuar petrificado por muito tempo, você vai me ajudar ou vai ser o covarde que sempre é?!

            Tsukune realmente estava preocupado com a situação, não era como o caso do grifo, desta vez ele estava indo em direção a criatura que queria mata-lo e não fugindo dela, de qualquer forma não poderia deixar seu amigo daquele jeito. Começou a ir em direção ao bueiro e olhou profundamente para dentro do mesmo, repensando mais uma vez sobre o que iria fazer, porém logo sentiu uma mão o empurrando e quando se deu conta, já estava lá dentro. Logo alguém pulou sobre suas costas e, ao olhar para trás notou que era Mia que havia pulado e que já saía de cima do mesmo.

      – Precisava me empurrar?!! – Exclamou Tsukune.

      – Você estava demorando demais e era mais do que óbvio que uma hora saltaria comigo fazendo a escolha certa. – Respondia a garota ajudando Tsukune a se levantar – Agora vamos logo!

                           [ 13:20 / Tarde / Local: Esgoto de Tóquio / Japão] - [ 2019 -17/07]

         Tsukune e Mia já circulavam o esgoto por horas, porém ainda sem nenhum rastro da serpente gigante, Tsukune estava enjoado sentindo o cheiro terrível do local, no entanto Mia parecia estar completamente dedicada em achar o Basilisco, ao notar isso Tsukune tentava se acalmar, não queria parecer fraco diante de Mia, logo ambos chegaram em uma rota do esgoto que dava em dois caminhos, uma para a direita e outra para a esquerda.

        – Vou para a esquerda e você para direita, se notarmos qualquer coisa suspeita ligamos para o celular do outro em seguida podemos nos guiar pelo GPS do celular. – Dizia Mia ligando a lanterna do celular e mirando para seu caminho, ela iria para a esquerda e já começava a caminhar... virou o rosto e – Boa sorte, vai precisar.

       Tsukune confirmou com a cabeça e tomou seu caminho pelo outro lado, o mesmo também usava a lanterna de seu celular para guiar seu caminho, mas depois de alguns minutos seu celular começa a descarregar, ele insiste em continuar o caminho tentando ligar o celular de novo, mas escorrega para algum lugar suspeito, ele cai em uma região úmida, porém um pouco mais clara. Quando estava prestes a se levantar sente que sua mão está em uma coisa gosmenta e pegajosa.

        – Droga.... Eu espero que não seja o que eu acho que é.

       Balança e balança sua mão até que se cansa e começa a procurar pelo seu celular, mas infelizmente sem sucesso, no entanto, enquanto procurava Tsukune encontra uma vareta e a apanha.
 Tsukune notava que se tratava de uma vareta fluorescente pelo tanto de estar com um leve brilho, então torce e a balança para fazer com que o brilho ficasse ainda maior. Encontra então um pequeno aparelho no chão que era seu celular, e ao apanha-lo o mesmo olha para frente e seu corpo gela, a vareta agora iluminava uma cabeça da serpente gigantesca, o rapaz assustado dá um salto para trás e se arrasta. Percebe então que não era apenas a cabeça, mas um corpo inteiro de serpente, porém o corpo não se mexia e percebeu que não passava de pele, e ainda assustado Tsukune se levantava, tentando iluminar ainda mais o local.

       – Mais isso é só...

       – Pele? – Dizia uma voz estranha mas que aparentava estar próxima – Acalme-se garoto... não ganharia nada te matando.

       Logo uma lanterna se acende e começa a se mexer em direção a Tsukune. Parecia que era alguém, um homem de colete vermelho e camisa preta o encarando, o rosto do homem tinha uma cicatriz e seus olhos eram vermelho sangue, a mão do homem que era iluminada pela lanterna era estranhamente peluda. Tsukune o encarava notando que ele e o suposto homem estavam separados por grades.

       – Quem é você? – Questionava Tsukune guardando o celular e jogando a vareta de luz para longe – Sabe algo sobre o Basilisco?

       – Não posso responder sua primeira pergunta ainda criança, porém, quanto ao Basilisco, bom.... – O homem começava a rir baixinho, porém ainda muito assustador – Eu deveria saber já que fui eu que a trouxe aqui para começo de conversa.

      – Você que trouxe a serpente para o esgoto? Por que? Pessoas estão morrendo por causa dela!! –Questionava Tsukune ao homem que parecia estar cada ver mais próximo das grades.

      – Simples criança, eu precisava atrair sua pequena amiga hibrida para mim, mas não me entenda mau, eu não queria matar ninguém, não faz o meu estilo. – O homem colocava a lanterna no chão e continuava a falar ­– No caso dos humanos que trabalhavam no esgoto um foi apenas petrificado ao ver o reflexo do Basilisco na água, já outro teve o mau senso de olhar diretamente para criatura, seu colega também só viu o reflexo da criatura, de qualquer forma não sou inocente, e eu não pensei que todos vocês viriam aqui, apenas a garota.

          Tsukune ficava muito enfurecido, graças ao homem em sua frente Haru agora estava em um leito de hospital totalmente paralisado, no entanto algo chamou a atenção de Tsukune. Por que Mia, o que ele queria com ela?

       – Por que queria atrair a Mia? O que ela te fez? – Questionava Tsukune com ódio, já cerrando seus dentes e seus punhos.

       – A Hibrida? Hahahahaha Pirralho você não faz nem ideia do que sua amiga é! Essa garota pode me gerar mais energia e poder do que você poderia imaginar!

          Antes que o homem pudesse prosseguir, um grito de uma garota circulava pelo esgoto, sem dúvidas o grito era de Mia. O homem de colete vermelho apenas riu e virou seu olhar para Tsukune jogando um leve frasco com um líquido dentro.

        – Hahahahaha Agora a tudo ficou mais interessante criança... – Disse o homem encarando Tsukune que segurava o fraco que havia sido lhe dado – Essa dose é o suficiente para você salvar sua amiga, porém, depois que beber não terá volta, você se tornará uma Besta tão ruim quanto eu e logo irá se tornar um ser igual a mim.

        – Como assim eu ficarei igual a você? – Perguntou Tsukune sem entender o que aquele velho esquisito queria dizer e nem onde queria chegar com isso tudo – Quem é você? E o que diabos é isso que me deu?

        – Isso minha criança é meu sangue, assim que beber dele terá o poder para resgatar sua amiga, porém, caso não consiga controlar seus atos poderá feri-la intensamente... E isso com certeza me dará tempo para pega-la – Dizia o homem pegando a lanterna no chão de volta – você ficará bem e sua amiga também, no entanto, nunca mais a verá, e passará a viver com a maldição de um lobisomem para sempre.

    Mais uma vez o grito de Mia soou pelo esgoto e Tsukune se desesperou.

       – Mia! – Gritou Tsukune na esperança de que a amiga o respondesse, mas nada se ouviu – Droga! Quem é vo...

       Antes que terminasse o homem desaparece, ele olha para sua mão e nota o frasco de sangue. O que ele quis dizer com lobisomem? E o que aconteceria caso tomasse aquilo? Tsukune sentia-se ainda mais preocupado, porém, ao escutar o terceiro grito de Mia o mesmo se vê tomando o conteúdo do frasco sem pensar duas vezes ou nem mesmo uma vez. No mesmo segundo ele larga o frasco que cai no chão, a pele de Tsukune parecia a queimar e começava a esticar, seus ossos pareciam ser triturados, o pelo de seu corpo começava a crescer, suas orelhas ficavam pontudas, sua aparência física, mais magra que o normal, seus caninos cresciam e ficavam afiados junto com seus outros dentes e por fim seus olhos ficam da cor vermelho sangue, um uivo era soado por todo o esgoto.

         Neste mesmo instante Mia estava encolhida em uma parte no esgoto tampando bem os olhos, uma serpente emplumada rastejava até ela lentamente, óbvio que mia tinha poder para enfrenta-la, no entanto ela precisaria olha-la e isso era o mesmo que suicídio. O celular de Mia no chão iluminava a serpente, a criatura se estendia e abria um leque de plumas na cabeça como um pavão, antes que a criatura atacasse um uivo era soado, Mia se sentiu assustada e a serpente olhou para cima vendo uma grande abertura que dava passagem a área superior do esgoto, dali uma criatura peluda com garras afiadas e vestindo trapos pulou, o animal peludo estava de olhos fechados e imediatamente cortou a garganta do Basilico enquanto caia, quando a serpente cai no chão a mesma tenta se levantar mais uma vez, no entanto ao estender o pescoço um vulto negro corta novamente seu pescoço, a serpente finalmente cai morta.
 Mia encara por mais um momento a criatura peluda, aquele animal bizarro e nota que era um lobisomem, e que não era apenas isso, não era um lobisomem qualquer, aquele lobisomem era agora Tsukune. Ela estava ainda horrorizada, mas por algum motivo se sentiu aliviada também, havia encontrado seu amigo.

         – Tsukune?! Nossa você me assustou! E o que é isso... como você se transformou em um...

      Antes que Mia terminasse sua pergunta Tsukune a encara com ódio e parte para cima da garota prestes a corta seu pescoço, ele a machucaria profundamente e isso irritava ela.  No entanto Mia tinha forças para escapar, já tinha lidado com coisas piores... Mia queria entender, o que estava havendo com ele.

         – Tsukune?! O que deu em você?! Sou eu, Mia, somos colegas de classe lembra?!

     Por mais que Mia tentasse chamar a atenção do não mais rapaz, o mesmo não respondia, parecia uma verdadeira besta, parecia que sua alma havia sido dominada e quando se postou para ataca-la novamente, uma garota de cabelo loira muito parecida com Mia porém com expressões ainda mais frias aparecia entre os dois.

        – Você? – Disse Mia reconhecendo a garota – O que faz aqui?

      – Hum esse é o seu jeito... – a garota abria levemente um sorriso enquanto se virava para Mia – De dizer "Olá" a sua melhor amiga?

      Tsukune encarava a garota com ódio e agora corria para cima das duas, mas a garota o encara com um olhar frio, e chuta o rosto de Tsukune que voa longe – Sua Besta ridícula! Não merece metade do meu tempo – Disse a garota cruzando os braços e indo a caminho do mesmo.

       Incapacite ele! – Diz a loira.

      Tsukune não entendia o que aquilo queria dizer, porém, ao olhar para cima a besta notava uma outra garota que aparentemente tinha três caudas e orelhas parecidas com as de um gato porém mais pontudas. A menina raposa cai para cima dele. A ruiva começa a nocautear Tsukune, logo em seguida a loira abria os braços criando uma pequena barreira, bem luminosa. Foi a última visão de Tsukune que em seguida foi esmurrado pela ruiva e desmaiou.

                                  [ 16:00 / Manhã / Local: Escola / Japão] - [ 2019 -17/07]

        Tsukune depois de algumas horas acordava em cima da maca do hospital da escola, ao abrir seus olhos que agora haviam voltado ao normal, dava de cara com Mia que aparentava estar preocupada, o garoto não conseguia lembrar de nada que havia ocorrido no esgoto depois de beber o sangue do homem desconhecido.

      – Tsukune? É você? Digo, você está bem? – Questionava Mia indo em direção ao mesmo com um pouco de medo.

     – Sim, porque a pergunta? Aconteceu algo para eu estar aqui? – Por um segundo algumas visões de uma serpente morta no chão circularam a mente de Tsukune a qual tinha certeza que era o Basilisco – Mia! O Basilisco! Ele te atacou?! Você está bem?! Conseguiu o veneno?!

      Mia dava um sorriso pois estava aliviada, e dava um abraço em Tsukune que estranhava o gesto, e depois de alguns segundos que pareciam minutos na concepção do rapaz, Mia solta o garoto e de uma forma estranhamente gentil diz para o mesmo:

     – Sim, consegui o veneno, e não, não me machuquei...

 Antes que mia continuasse uma terceira voz surgiu na sala.

     – Ora, vejo que acordou.

      A loira de olhos avermelhados e pálida, olhava friamente para Tsukune. Mia ao ver a loira se levanta e vai em direção a amiga.

    – Ele está bem, aparentemente os efeitos da transformação dele estão se finalizando. – Dizia mia voltando a olhar o garoto – logo vai voltar ao normal...

   – Normal? Que tipo de normal? – Dizia a loira rindo um pouco.

   – O normal dele pelo menos kkkk – Disse Mia cruzando os braços.

    – Mia o que você quer dizer com voltar ao normal? – Perguntava Tsukune um tanto confuso com o que estava acontecendo ali.

   A loira solta uma gargalhada e volta a olhar pra Mia.

    – Ele é meio lento, não é? – a garota voltava seus olhos avermelhados para Tsukune – Veja suas mãos.

     Tsukune olha para as mãos e seus olhos se arregalam, suas mãos estavam cobertas de pelos cinzas e curtos, o mesmo levará um susto tão grande que cai no chão e se vê num espelho que Mia lhe dá. Seu rosto está coberto de pelos curtos cinzas, tem dentes afiados e orelhas pontudas, e o rapaz dá um grito tão alto que soa por quase toda a vizinhança.
 

[#]--------Fim do capitulo 2--------[#]                        


Notas Finais


Entãão? Gostaram?
O próximo capítulo está sedo terminado mas eu realmente não sei quando vai sair haushs
O ~SkullRevers não me disse nada do que dizer aqui tembém então.... É isso! Bye Byeee!! sz


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