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História L3ddy - um romance inevitável - Perdão


Escrita por: naritoca

Notas do Autor


Olá, unicórnios rosas, brilhantes e fabulosos!
Tudo bem com vocês? Gente, eu JURO que ontem eu ia postar esse capítulo, porque ontem eu fiquei, tipo QUASE DUAS HORAS escrevendo essa coisa maravilhosa de QUASE DUAS MIL PALAVRAS, mas bem na hora que eu ia clicar no botão de "enviar capítulo" A PORRA DO MEU COMPUTADOR DECIDE DAR PAU. Eu escrevo pelo word, então o capítulo original ta aí, não aconteceu nada com o texto, só com minha sanidade mental mesmo.
Anyway, espero que vocês gostem desse capítulo que ta FÓFIS, beijos e boa leitura!

Capítulo 10 - Perdão


Pov Luba

 

Na minha mente cada minuto era uma hora. O tempo, torturante, se arrastava lentamente e eu encarava T3ddy e ele me encarava de volta enquanto tentávamos fingir que éramos apenas os amigos que sempre fomos e deixávamos Cellbit praticamente falando sozinho enquanto não percebia nada. Ou ele estava tão concentrado no que estava falando ou eu e T3ddy realmente tínhamos aprendido a não transparecer nenhum sinal do que estava passando pelas nossas cabeças.

Até que me ocorreu: ele poderia ter percebido o clima de tensão no ar e estava apenas nos observando esperando que um de nós percebesse que ele já sabia que alguma coisa tinha acontecido e estava esperando uma explicação, a última coisa que eu quero dar agora. Nisso, viro-me para Cellbit e finalmente ouço o que ele tem a falar.

C: ... então ele disse – ele quem? – “não quero que cortem minhas pernas, mas também não vou me render” – do que ele está falando? – Quer dizer, ele é muito bad-ass! – ok, eu realmente não prestei nem um pouco de atenção no que ele estava falando

Enquanto Cellbit ria tanto que se curvava sobre a mesa, me virei para T3ddy e arregalei os olhos como se perguntasse o que ele tinha acabado de falar, mas ele apenas fez que não com a cabeça e virei meu olhar de volta a Cellbit, que já estava levantando a cabeça e forcei uma risada. Ele levantou as costas da mesa, apoiou a cabeça nas mãos e riu mais um pouco, como se estivesse relembrando a história que tinha acabado de contar. Então, ainda com um sorriso no rosto, olhou para mim, para T3ddy, para mim, para T3ddy de novo e ficou alternando seu olhar entre nós dois pelo tempo que parecia uma eternidade até que finalmente, falou:

C: Não foi engraçado?

Nenhum de nós sabia o que responder “ ÓBVIO, já que não tínhamos ouvido PORRA NENHUMA do que ele disse e ele vai perguntar por quê! ” penso frustrado.

C: Vocês estão estranhos... – ah não – Aconteceu alguma coisa? – ah não – Foi alguma coisa que eu disse? Eu não sabia que vocês não gostavam de “Hunter X Hunter” – calma, o quê?

T: Não, não foi nada do que você disse, é só que... – ele desviou o olhar e começou a pensar no que iria falar a seguir.

“Afinal, o que você esperava do T3ddy? Experiências passadas provam que ele não pensa antes de falar ou agir! ” Tento afastar esse pensamento e responder Cellbit.

L: Está todo mundo cansado por causa do evento de hoje, sabe? Eu principalmente, porque vim andando de casa para cá... – hesito devido ao olhar de T3ddy.

Ah, claro, Cellbit não sabe da nossa briga, então para ele eu e T3ddy ainda moramos juntos. Parabéns, Luba!

C: Andando de casa? Mas a sua casa fica longe daqui! Eu mesmo dei carona para o T3ddy... o que aconteceu? Por que vocês não estão mais morando juntos?

T: Você disse de casa? Nossa, você deve estar mesmo muito cansado!

L: Verdade, mal dormi essa noite por causa do evento... eu quis dizer da casa do Gusta, estava lá agora há pouco para... gravar um vídeo para... o CEDA.

Cellbit não parecia muito convencido, claro, porque, afinal, em que mundo eu iria para um bar sozinho, andando, depois de gravar um vídeo para o CEDA em pleno outubro? Ele estava prestes a falar outra coisa, mas GRAÇAS A DEUS o celular dele começou a tocar e ele disse que precisava atender. Consegui ler “Felps” na tela do celular dele. Por que ele estava assim por causa de uma ligação do Felps? Ele saiu da mesa e T3ddy começou a me encarar.

T: CEDA? – ele me pergunta, sorrindo.

L: É, acho que assim como você eu não penso muito quando estou nervoso.

Ele abaixa o olhar e fica assim por algum tempo. Quando finalmente ia falar, Cellbit chegou apressado, pegou seu casaco que estava pendurado no encosto da cadeira, pega a carteira do bolso, deixa um pouco de dinheiro e diz:

C: Isso deve pagar minha parte. Desculpa gente, mas eu preciso ir. Vocês têm carona para casa?

Assisti calado enquanto Cellbit insistia em deixar dinheiro para nós pegarmos um táxi para casa já que ele, nossa carona, tinha que ir embora correndo, enquanto T3ddy dizia a ele que não era necessário e que na verdade ele nem precisava ter deixado dinheiro para a cerveja dele, imagine para um táxi.

Eu estava louco para ir embora, mas tinha que esperar Cellbit ir embora para ele não me ver indo na direção da casa de Gusta. A única coisa em que eu pensava era em ir pegar minhas coisas lá e depois ir para o hotel mais perto, deitar na cama e finalmente dormir, aleluia.

 Me despedi de Cellbit e assisti ele entrar no carro e logo depois passar dirigindo por nós. Quando ele não estava mais perto, me levantei, mas senti uma mão sobre a minha.  

L: Lucas...

T: Luba, espera, por favor. Eu só preciso falar com você, coisa de cinco minutos, e aí você nunca mais vai precisar me ver na sua vida.

Me sentei de novo na mesa. Metade de mim continuava querendo ir embora e me dizia coisas como “está ficando tarde”, “estou cansado”, “precisamos achar um hotel logo se não quisermos dormir na rua”. Mas a outra metade de mim queria ficar, queria ouvir o que ele tinha a dizer, queria se perder no fundo dos olhos dele, queria beijar aqueles lábios, metade de mim ansiava por isso e essa parte só ia ficando maior até me possuir por inteiro. Eu ainda amo ele.

L: Pode falar.

T: Eu... eu nem sei como eu vou dizer isso para você, mas eu estou muito arrependido e você nem imagina como. Eu senti muita saudade de você, e passou quanto tempo, um dia? – ele riu – Se eu tivesse feito merda com outra pessoa eu ia falar com você. Você ia me dar um tapa na cara e depois falar exatamente o que e como eu devia fazer. Mas eu fiz merda, Luba, fiz merda com você e quando eu percebi que eu te perdi, eu fiquei sem chão, eu não tinha ninguém, tinha perdido todo mundo em quem eu confiava, porque Luba eu só confio em você! – ele ficou quieto por um tempo e eu pensei: “será que ele realmente me perdeu?” – Eu sei que o que eu fiz foi... foi tão horrível que nem eu consigo descrever, mas se você conseguisse me perdoar, pelo menos como amigo... você não sabe o quanto você me faz bem, e se você me der a chance de ser para você o que você é para mim, eu... – o interrompo.

L: Você já é.

T: O que?

L: Você já é para mim o que eu sou para você. Você já me faz muito bem.

T: Então isso significa que você me perdoa? – olho para baixo.

Minha mente entrou em conflito. Era como se tivesse um anjo no meu ombro e um diabo no outro. Um deles dizia “Não, claro que não! Ah, ele está arrependido, foda-se ele, olha o que ele fez com você!” e o outro dizia “Sim, o que ele fez foi errado, mas você ainda ama ele e ele ainda ama você, dá para ver nos olhos dele, ele realmente está arrependido”. Eu só não sabia qual era qual. Depois de ponderar tanto que dava para ver na cara do T3ddy, que só se curvava para dentro como se quisesse cavar um buraco no chão e se enterrar lá que ele estava morto de vergonha e considerando ir embora.

L: Sim, T3ddy, eu te perdoo. Eu vou te dar uma segunda chance, mas eu acho melhor ir com mais calma dessa vez.

Ele sorriu. Não um daqueles simples sorrisos que vindo dele já são de tirar o fôlego, um dos maiores sorrisos que eu já vi ele dar.

T: QUE BOM! Eu já não sabia como eu ia conseguir viver sem você! – sorrio sem graça – Eu estava com tanta saudade do seu sorriso tímido, eu... – ele se levanta e me dá um abraço. No meio do bar. No FUCKING meio do FUCKING bar.

L: T3ddy...

T: Eu sei, foda-se! – acho que estou me apaixonando mais por ele. – Já sei! Vou te levar para um restaurante para a gente jantar e comemorar! Um restaurante super caro, e... – rio com a empolgação dele, sério, parece uma criança.

L: T3ddy, eu adoraria ir lá, porque estou morrendo de fome – nós rimos – mas eu estou sem dinheiro nenhum praticamente, e... – ele me interrompe.

T: Ah, isso é ótimo, porque aí a gente economiza o tempo que a gente usaria com você insistindo para pagar!

L: T3ddy, pelo amor de Deus...

T: Anda logo, Luba, vamos para o restaurante.

Saímos do táxi (que ele, by the way, não me deixou pagar também) e entramos no restaurante. Imaginem o restaurante mais chique possível. Isso mesmo, cá estamos. Não estou sendo exagerado, aqui é tão chique que parece que só para sentar em uma das cadeiras já leva toda a minha poupança embora.

Anyway, sentamos, comemos, a comida estava deliciosa. Eu e T3ddy conversamos, rimos e eu me senti como antes. Uma vez ou outra ele segurava minha mão por cima da mesa e meu coração batia mais forte, como se eu estivesse, a cada minuto me apaixonando ainda mais por ele.

T: Vamos para a casa?

L: T3ddy... não é muito... cedo? – ele riu

T: Vamos para casa, ver um filme... – rimos juntos e eu abaixei a cabeça de tanta vergonha – Você é muito safado, Lucas Feüerchutte!

L: Falou Lucas Olioti, o garoto mais santo de São Paulo! – respondi e rimos.

Fomos andando para casa, que estava perto, depois de eu insistir e convencer o T3ddy de que, a não ser que ele tenha uma árvore de dinheiro em casa ele tem que economizar um pouco mais.

No caminho, passamos por uma floricultura e ele me comprou um buquê de rosas vermelhas que eu segurei com uma mão e como a outra eu segurava a sua. Andando de mãos dadas na rua, com olhares apaixonados a praticamente cada cinco minutos, eu ia me apaixonando mais pelo jeito que T3ddy não se preocupava mais se alguém nos visse, só se preocupava em me agradar.

Chegamos em casa e ele me deu seu iPad com o Netflix aberto para que eu escolhesse um filme. Eu, particularmente não me importaria nem em ver o anime do que Cellbit estava falando mais cedo, em cinco minutos eu vou dormir e provavelmente só acordar no ano que vem, então selecionei qualquer filme de romance e esperei T3ddy chegar.

Ele veio de pijama e com um moletom na mão (meu moletom), mas dessa vez ele não ia me expulsar de casa, só estava preocupado porque eu estava com frio. Eu o vesti, ele se sentou ao meu lado e eu o entreguei o iPad, que ele deixou de lado e me disse:

T: Eu senti muito a sua falta, muito mesmo. – ele começou a acariciar meu rosto.

L: A gente ainda não se beijou. – disse, fechando os olhos e sentindo seu toque sobre minha pele.

T: Você disse que era para ir com calma dessa vez, então eu... – abri os olhos e pus meu dedo sobre seus lábios.

L: Shhh, foda-se o que eu disse...

Peguei a gola de sua camisa e o puxei para um beijo. Pode parecer clichê, porque a gente brigou ontem, mas pareceu uma eternidade porque eu tinha certeza que nunca mais ia beijá-lo de novo. Que saudade desses lábios macios, de explorar essa boca com a minha...

Nos separamos, sorrimos, e ele pegou o iPad de novo, abriu, e começamos a ver o filme, eu me aconcheguei em seus braços e tentei permanecer acordado, mas eu já estava longe. Senti meus olhos pesarem cada vez mais, até que os fechei...


Notas Finais


Espero que tenham gostado, deixem opinião aqui nos coments que eu adoro, um beijo para quem quiser e TCHA-AU!


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