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História Uma História de Amor II (L3ddy) - Revelações


Escrita por: teozinho

Capítulo 11 - Revelações


Fanfic / Fanfiction Uma História de Amor II (L3ddy) - Revelações

Revelações 

P.O.V Luba

-Luba, me deixa falar! – ele tenta se explicar mais estou farto de mentiras.

-Eu não te amo! – com essa frase eu ponho para fora tudo que estava dentro de mim.

Minha mão que está segurando a mala está suada. Seguro com firmeza e o elevador se abre.

-Luba, você está cometendo um erro! – é sério que ele tá pensando que eu vou acreditar no que ele tá falando?

Quem eu amo de verdade é o T3ddy. Se a Milla quer de alguma forma me separar dele ela vai ter que fazer isso pessoalmente, e não por trás de uma pessoa, como o Carlos. Entro no elevador e ouço alguns passos vindos do corredor. O elevador fecha e pressiono para eu chegar até a recepção do prédio.

Por que ele fez todo esse teatro? Esse tempo todo fui enganado por alguém que estava começando a ganhar a minha confiança. Não sei onde T3ddy está. Seria uma boa ideia falar com ele, ou simplesmente mandar uma mensagem. Pego meu celular e o elevador se abre. Ando até a porta e coloco a senha do meu celular. Vou até as mensagens e vejo que T3ddy entrou há pouco tempo. O que eu falo? Não falei para ele que eu vou viajar para Tubarão. Na verdade era para eu ir com o Carlos, mas depois de tudo que eu descobri. Ele queria que eu escutasse ele falar, mas não tinha mais nada para falar.

“Estou indo para Tubarão, nos falamos depois!”.

Acho que fui direto e objetivo, sem muita embolação. Vejo um táxi passando na rua e faço sinal. Tem Uber, mas já que o táxi passou aqui, eu chego mais rápido no aeroporto.

...

Olho para o meu relógio de pulso e vejo que são 15h40min. Meu voo está previsto para sair 15h45min. Eu poderia ver a hora no meu celular. Por que fiz isso? Nem eu mesmo sei. T3ddy ainda não me respondeu. Demorei um pouco para chegar ao aeroporto por causa do trânsito. O que o T3ddy está fazendo. Estou preocupado. Posso estar tomando uma decisão precipitada. Cala a boca Luba. Os meus pais vão estar me esperando no aeroporto quando eu chegar a Santa Catarina. De lá vou de carro até Tubarão. Sinto que finalmente estou indo para o lugar onde tenho as pessoas que em amam de verdade. Sinto que vou ser acolhido. Ainda fico pensando sobre aquele lance do coma. Foi tudo tão real pra mim. Eu podia ter morrido naquele acidente. Foi um milagre. Ouço a chamada do meu voo. Acho que chegou a hora de dizer adeus. Nem me despedi de Gusta, e muito menos da Kéfera. Ela me avisou sobre o Carlos. Não avisou como se ela soubesse que ele sabia que a Milla estava viva, mas estava apenas tentando me fazer cair na real. Olho para o meu celular uma última vez antes de embarcar e nada do T3ddy ter me respondido. Lembro-me dos bons e poucos momentos com Misty. Gostaria de ter aproveitado mais antes de tudo isso que aconteceu na minha vida. Galadriel já foi enviada para o avião. Ela está naquele lugar que fica cachorros, gatos e etc. Bem, vamos lá.

...

Finalmente me sento na poltrona do avião. Minha mala não está mais comigo. Acho que foi para aquele lugar que a Galadriel está. Estou apenas com o meu celular e o fone de ouvido. Coloco o fone de ouvido e vou até o Spotify. Estive desligado desse mundo da música nesse tempo. Foram meses sem ter me atualizado. Vejo uma música intitulada ‘Closer’. A música começa calma, mas não tão calma assim. No refrão a música ganha uma batida mais forte. A letra é tão cativante de certa forma. Deixo-me levar pela música e encosto minha cabeça no vidro da pequena janela. A janela tem o formato circular mais um pouco achatado. Alguém cutuca meu ombro. Deixei-me levar pela música até demais. O som estava alto e eu não ouvi uma moça falar comigo. Ela está com um carrinho com algumas comidas. Não diria que são comidas. Têm umas jujubas, amendoim e entre outras coisas.

-Obrigado – recuso agradecendo.

Bem que seria bom um amendoim agora.

-Ei moça! – ela se vira – Poderia jogar um amendoim para mim?

Ela pega uma embalagem e insinua jogar para mim.

-Pode jogar – ela joga e eu pego – Obrigado!

Chamei um pouco de atenção agora. O piloto está falando que vamos decolar agora. Sinto o avião se deslocar. Olho para o celular pela última vez e T3ddy ainda não me respondeu. O que ele está fazendo?

P.O.V T3ddy

Estou chegando ao restaurante que Gusta me falou. Um forte vento bagunça meu cabelo. Rapidamente ajeito. Lembro-me da ligação que me fizeram. Para avisar a Kéfera que ela está viva. Não faz sentido. Quem está viva? Olho para o meu celular e vejo que cheguei ao restaurante. O lugar é bem sofisticado. Tem mesas com quatro lugares. Entro no restaurante e avisto Gusta e Kéfera em uma mesa mais para o fundo do restaurante. Aceno para Gusta e ele me reconhece. Algumas pessoas me olham mais não me importo.

-Finalmente! – Gusta se levanta e me cumprimenta – Se perdeu por aqui?

-A cidade é grande mais me encontrei fácil – olho para Kéfera e ela parece um pouco triste.

Não sei como falar com ela. Dou um abraço?

-Como você tá? – ela pergunta e se levanta.

Ela me abraça. Por que não tomei a iniciativa? Não sei reagir muito bem quando tem pessoas tristes. Praticamente sempre estou feliz ou nunca fico na ‘bad’.

-To bem, e você? – ela se senta novamente na cadeira.

-Preocupada – ela ri

Sento-me na cadeira e Gusta chama o garçom. O garçom vem até a nossa mesa.

-Qual é o pedido? – vejo que tem um cardápio na mesa.

Abro e vejo várias refeições. Não estou com muita fome.

-Pode ser uma água por enquanto – eu falo, e ele anota no bloco.

-Pra mim também – diz Kéfera.

-Pode ser – diz Gusta.

-Pedido anotado! – diz ele com orgulho.

-Obrigado – agradecemos.

Kéfera espera o garçom se distanciar para falar algo. Quando o garçom está afastado ela se aproxima de mim.

-Preciso achar a Vilma! – ela diz

Luba conseguiu achar as gatas dele. Infelizmente Misty faleceu. Não tenho notícias de Luba há algum tempo. Não consigo falar com ele, pois estou sem sinal de internet. Nem em casa consegui, pois o Wi-Fi estava com problema. Pra falar a verdade não quero falar com o Luba nesse exato momento. Se o Luba encontrou as gatas naquele estado, eu nem quero pensar como está a Vilma.

-Nós vamos encontrar – tento apoiar ela, mas sei que é difícil.

Lembro-me da ligação. Preciso falar sobre a ligação, mas de forma discreta.

-Eu não sei mais o que fazer – diz ela deprimida.

-Vou ao banheiro – Gusta se levanta da cadeira – Já volto.

Agora é o momento exato para falar para a Kéfera sobre essa tal ligação. Quando Gusta vai ao banheiro, o garçom vem com a bandeja com copos de água. Ele coloca os copos na mesa e agradecemos com a cabeça. Eu e Kéfera falamos ‘obrigado’ baixo.

-Kéfera, eu posso te perguntar uma coisa? – ela me olha curiosa.

-Claro o que? – como vou perguntar isso?

-Você tem alguém próximo que esteja desaparecido e dado como morto? – a pergunta foi chocante pra ela.

-Não que eu saiba, por quê? – não sei o que falar.

-Por nada, só curiosidade – sinto que preciso ir embora – Ké, fala pro Gusta que eu tive que ir embora, depois eu falo com vocês!

Quando eu me levanto da mesa ela segura a minha mão.

-Eu preciso te perguntar uma coisa – ela diz um pouco nervosa.

-O que? – não estou preparado para o que eu vou ouvir.

-Você já soube? – do que ela está falando?

-Do que? Fala logo! – começo a ficar nervoso.

-O Luba está indo para Tubarão com o Carlos – quando ela fala isso eu não sei o que falar para ela.

Por que o Luba fez isso? Nós estávamos brigados mais nós iríamos nos reconciliar. Solto a mão dela e saio do restaurante. Seria tão bom se tivesse o Luba para me fazer companhia naquela mesa.

P.O.V Carlos

Estou em cima da ponte. Está escurecendo. Dá pra ver o por do sol. Há alguns minutos atrás recebi a notícia que os meus pais sofreram um acidente de carro. Eu sei que não foi um incidente qualquer. Foi ela que fez isso. Ela me manipulou. Eu amo meus pais... Ou amava por que eles morreram. Eu amo ainda. Está tudo tão confuso. Tentei avisar o Luba. Vejo que não tem lugar para mim neste mundo. Ou se tiver é muito longe daqui. Quando eu pular dessa ponte, eu quero apenas que o vento me leve para onde ele quiser.



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