História L3ddy, em... Forever and Always( Primeira temporada.) - The Goodbye

T3ddy Pov

Quando voltamos a Hogwarts Luba subiu para as masmorras da Sonserina enquanto eu fui para sala comunal da Grifinoria.

Mauro estava sentado no chão, Gabbie abraçada a Faru, que certamente ficou sabendo do acontecido. Chris afagava os cabelos de Sange que estava com a cabeça apoiada no peito do rapaz. Aquela cena me deixou ainda mais triste, eu sabia do quanto ela gostava do Alex e o quanto ele gostava dela, eles tinham tudo para casar ter seus filhos e serem felizes, mas agora tudo caiu por terra, sentei sobre a mesa e fiquei ali parado perdido dentro do meu proprio vazio.

— Eu sinto muito, imagino o tamanho da dor de vocês, de cada um de vocês!

Dirigimos nosso olhar para porta de onde vinha a voz de Minerva.

— O velório do Alex será realizado hoje a noite, na presença dos pais dele e de seus amigos... - Minerva foi interrompiada pelo choro de Sange, meio que foi altomatico o baixar de cabeças ao ouvirmos o choro desolado da mesma. — Ele foi uma boa pessoa e com certeza um grande amigo, e isso, isso... - Sua voz falhou. — E isso é algo do qual nunca esqueceremos... Conlicença meus jovens mas agora eu preciso tratar de avisar ao restante dos alunos o acontecido.

Minerva sorriu pequeno quando nosso olhar se encontrou apenas a cumprimentei com um movimento de cabeça. Olhei para Mauro que parecia estar tão desolado quanto Sange. Chris me encarou por um tempo mas não dei muita atenção. Queria evitar ao máximo falar sobre como eu me sentia, por que eu não queria chorar, nunca fui o tipo de pessoa que chora, mas ultimamente era o que  mais fazia ou queria fazer. Porém não agora, agora eu seria forte. Eu precisava ser!

—Eu disse... não era uma boa ideia! Por que você não me ouviu?

Sangerine veio em minha direção batendo suas mãos fortemente contra o meu peito.

—Esta feliz agora? Seu namoradinho voltou mas pra isso teve um preço ne? Seu melhor amigo pagou, e pagou com a propria vida!

As palavras de Sangerine me mutilavam eu me sentia fraco, egoista. Foi o meu desejo de ter Luba de volta que fez Alex padecer. Então e não fiz nada apenas deixei que ela me batesse nada duia mais que a perda dele.

— Sangerine, se escuta! Ninguém aqui sabia que isso ia acontecer... - Gabbie disse se aproximando da gente — O T3ddy não tem culpa, ninguém aqui tem, o unico culpado chama-se Voldemort!

— Sange a Gabbie esta certa...- Mauro disse ja de pé e afastando a garota de mim pela cintura.. — Bater no T3ddy não vai trazer o Alex de volta!

— Se você quiser bater em alguém bata em mim, por minha culpa vocês foram até lá!

A voz de Luba se formou, e a morena a minha frente virou-se para ele, mas antes de ela partir eu a agarrei pelo braço.

— Me solta ela gritou! - Mas eu não obedeci. — ME SOLTA! - Gritou outra vez e apontou sua varinha para mim.

—Expelliarmus!

Luba gritou e a varinha de Sangerine voou longe, ela me encarou assustada, enquanto os outros ali estavam todos surpresos.

— Eu estava na mansão Malfoy, eu sei como é cada canto ali, sem em quem podemos confiar e em quem não! - Luba dizia enquanto todas as atenções estavam voltadas a ele. — Podemos destruir Voldemort, podemos vingar a morte do Alex!

—Eu não devo acreditar em você! - A morena dizia ainda olhando para mim mas ela referia-se a Luba .

—Sangerine, você não gosta de mim e nem quero obriga-la a gostar, mas você amava o Alex, e ele foi morto, de uma maneira injusta, se você quiser se vingar, vingue-se do verdadeiro culpado, Valdemort!

Luba dizia serio, Kéfera que havia chegado com ele segurava a mão do ruivo e mantinha a cabeça baixa.

— Estamos um passo a frente deles, mas sozinho não posso vence-los...

— Luba você acabou de desarmar uma das melhores alunas de duelo, sem usar a varinha! - Chris disse se aproximando do meu namorado.

— Mas sozinho eu não posso lutar contra um exército! - Luba disse baixo. —Perdemos o Alex e vamos perder mais gente se ficarmos de mãos atadas...

— O Luba tem razão Sange. Se continuarmos parados iremos morrer... -Faru dizia tristemente.

— Na verdade, não só nós como nossa família. - Gabbie concluiu.

— Eu não sei o que você prefere fazer Sangerine mas eu vou vingar a morte do meu amigo! - Mauro falou serio ficando ao lado de Luba.

— Eu não confio nele! - A mesma confessou me encarando.

—Mas, eu... eu confio! - Soltei ela e passei a ficar na frente de luba beijando sua testa.

—Obrigado... -ele sussurrou.

— Mas eu não, não sou obrigada! -Ela disse e saiu da sala. Luba mais uma vez me abraçou.

— Vai ser ainda mais dificil não é? - O ruivo sussurrou para mim, e eu o apertei forte.

—Vamos conseguir! -instantes depois todos os nossos amigos ali nos abraçaram. E ficamos assim por um bom tempo...

Luba Pov

Depois da nossa conversa na comunal da Grifinoria, Snape apareceu e nós mandou para os quartos, eu ainda não havia dito nada sobre a traição do mesmo, mas era injusto omitir aquilo dos meus amigos uma hora ou outra eu teria que fazer.

—Eu sinto muito! - Foi o que Igor disse ao sentar-se na cama.

—Você nunca falou comigo... -Disse meio confuso.

—Eu não falo com ninguém Lucas, eu apenas observo. - Meu colega de quarto informou.

—Observa? - questionei.

—Você é uma boa pessoa, mas coisas ruins te acontecem...-Suspirou. — Quero ajuda-lo, e vou começar explicando o porque da dastrica mudança do Gusta... foi o Snape... ele usou a maldição império sobre o Gustavo.

Fiquei perplexo com aquela revelação, levantei da cama em um pulo e fui olhar se não havia ninguém nos corredores ou algum sinal do Gustavo.

—Como sabe? -Perguntei em um sussurro.

—Eu estava no banho, mas como quase sempre sou invisível acabei ouvindo ele conjurar o feitiço.

—Por isso... - Falei lembrando que o Gusta havia me avisado para não ir a floresta na noite do ataque dos dementadores, ele estava conseguindo sair do controle de Severo. —Obrigado Igor, serio mesmo!

O tempo passou rapido naquele dia, eu quis ficar mas em meu quarto, mesmo eu querendo não me sentir mal  mas era tarde eu ja me culpava pela morte de Alex, se eu não tivesse aceitado o que Voldemort impos... ele estaria aqui, ou então ninguém estaria...

—Droga, Droga!

Gritei e chorei, chorei forte, sabe aquele choro sem som só soluços e lágrimas, então. Ouvi a porta abrir, eu não queria olhar para porta, mas eu o fiz, era  Gusta.

—Luba... -Eu sentei na cama e o encarei. —Eu sinto muito...

Ele disse, eu tive vontade de fazer varias coisas mas ele era o meu melhor amigo e eu havia acabado de ver o T3ddy perder o dele, então eu fiz o que senti que devia fazer.

Me joguei nos braços do Gustavo e o abracei forte, ele demorou um pouco pra se abrir pra mim, e me abraçar de volta.

—A gente vai ficar bem, vamos sair vivos disso tudo! - Eu o soltei e sai quase correndo pelos corredores das masmorras.

"Ele voltou" "Dizem que o Alex morreu por culpa dele" "Eu ouvi que foi o luba que matou o Alex..."

Esses murmurios dominavam todos os lugares por ondem eu passava, mas que droga! Eu não tive culpa, ou tive?

De repente esbarrei em alguém, puts era o Mauro, eu sempre reclamava dele esbarrar em mim e dessa vez eu que o fiz.

—Desculpa... eu... - Tentei me desculpar e na busca por palavras vazias me calei.

—Ta tudo bem... -Suspirou e sorriu. —Lilly quer te ver...

—Ah Lilly? Por que? - Questionei.

—So vamos até lá!

Quebra de tempo

— Ta tudo bem ne? -Perguntei ela apenas sorriu e pediu para que eu sentasse, logo obedeci.

—Luba o que você fez, com certeza deixou Tom levemente chateado, tudo o que ele mas queria era saber se tinha poder sobre você...

— Lilly ele matou o Alex! -Interrompi.

— E com certeza virá atras de você também! - Ela confessou.

— Mas Hogwarts é segura! -Falei um pouco preocupado.

— Esta acontecendo o torneio tribruxo, ele pode aproveitar-se disso para te capturar. -Ela falava com um tom calmo mas eu via a preocupação em seus olhos.

—Lembra da Molly, ela nos ajudou a salvar a vida do T3ddy e a sua, e ela vai cuidar de você até o torneio tribruxo acabar...

—An? Mas o T3ddy, ele vai ficar sozinho, nós prometemos que cuidariamos um do outro... -Meus olhos começaram a marejar.

— As vezes a melhor forma de proteger quem amamos e nos afastando, e ele sabera que você estará mas protegido lá!

-Lilly? - Uma voz firme se formou e pude ver a porta se abrir dando e espaço para um homem enorme e cabeludo andentrar a sala.

— Luba, esse é o Hagrid ele vai cuidar de você também, o levará até Molly e Arthur!

—Mas agora? Eu não quero ir agora!

—É o melhor a se fazer, meu bem! -Lilly disse e levantou-se.

—Não, por favor... agora não! -choraminguei.

— Lilly, o Luba pode ficar até o fim do velório, nós sabemos como é horrível não poder dizer adeus... - Hagrid interveio, e eu sorri suave para ele, que apenas fez um breve movimento de cabeça.

— Por favor ... -Clamei baixinho e ela cedeu.

—Tudo bem mas só até o fim do velório!

Eu sai correndo dali deixando os dois para tras me dirigi ao lado de fora do castelo onde estava sendo celebrada a despedida.

No centro o caixão ainda aberto e dentro dele o corpo sem vida de Alex.

Todos os alunos trajavam os suas capas e chapéus pontudos. A unica coisa que indicava a casa de cada um ali era nossas gravatas, quando dei por mim notei que havia esquecido meu chapéu no quarto. Mas para minha sorte Minerva havia passado por lá, a mesma se aproximou discretamente de mim e colocou o meu chapéu sobre minha cabeça sorriu serena e beijo minha testa logo em seguida caminhando para as cadeiras onde os professores e os pais de Alex estavam. No patio haviam quatro fileiras formadas pelos acentos que usavamos na sala comunal, porem desta vez não estavamos separados por nossas casa. Olhei por todos os lados até que achei as mechas azuis de Gabriela e segui até ela.

La estavam Gabbie, Kefera, Gusta, Mauro, T3ddy, Sange, Chris e Lira, me aproximei vagarosamente minhas pernas pareciam pesar mais a cada passo que eu dava.

—Alex fora um aluno dedicado, e esforçado durante toda sua estadia em Hogwarts sua alegria contagiou a todos que o rodeavam...

Era a voz de Alvo que se expandia por todo o lugar assim que cheguei ao lado do meu namorado logo foi aberto um espaço para que eu sentasse ali. Lucas tinha os olhos vermelhos porém ele não estava chorando acariciei sua barba e beijei sua bochecha ele sorriu e recostou a cabeça em meu ombro, apenas segurei sua mão e voltei a atenção para meu pai.

—Apesar de muito novo, ele conquistou grandes amigos, e amigos são um bem de extremo  valor, e sei que tanto Alex quanto os que ficaram sabem que a amizade é algo que nem a morte pode separar, não tenham pena pela morte repentina de nosso querido amigo, tenham pena dos vivos e ainda mas daqueles que vivem sem amor.

A palavra foi facultada pude ver Sange se levantar, logo Gabbie e Mauro a ajudaram e seguiram com ela até o local onde ela iria proferir suas palavras. T3ddy apertou minha mão  forte e agora sim ele estava chorando.

— Quando eu era menor, eu tive uns problemas de saude... -suspirou. —E sempre que os paramedicos me perguntavam de 0 a 10 qual era a escala da minha dor eu nunca disse 10... - Ela fez uma pausa, Mauro e Gabbie a abraçaram. — Então teve um dia que eu estava tendo uma parada respiratória, a infermeira perguntou quanto doia e eu disse 9... -Ela enchugou as lagrimas. —Assim que eu melhorei ela disse que eu era muito forte, que eu havia dado um 9 para o que na verdade era um 10, mas ela estava enganada, aquele 9 era apenas um 9... O 10 demorou para chegar, mas chegou e a unica coisa que eu sinto é a dor que ele me causa, ele esta acabando comigo, mas Alex, meu amor... -Não aguentei e comecei a chorar, T3ddy apertou ainda mais forte minha mão. — Eu sei que o nosso infinito teve menos numeros do que eu queria, mas ele foi o bastante pra se tornar inesquecível.

Mauro e Gabbie a trouxeram de volta ao seu lugar de origem agora não só os amigos de Alex e os pais choravam, todos estavam chorando.

—T3ddy, eu acho que dos amigos você deveria ir...

Gabbie indicou, porém Lucas não disse uma palavra siquer apenas levantou e seguiu para onde deveria. Segurou o microfone e olhou todos ali, sua respiração estava diferente, mas aos poucos ele foi se acalmando.

— Eu não quero me despidir de você, cara, você sempre disse que eu morreria primeiro, então por que foi antes de mim? -A voz dele embargou. — Nada que eu diga aqui vai amenizar a nossa dor, cada palavra, cada oração... nada adianta, por quê quando se perde alguém que amamos tudo o que sobra é um vazio no lugar em que a pessoa costumava estar... Eu te disse uma vez que eu odiava chorar... tu me chamou de desumano depois me socou no braço e aquilo dueo pra caramba. Mas agora voce me fez sentir a dor é bem maior tanto que me fez chorar. -enchugou o rosto com as costas da mão. —Mas isso não vai ficar assim, por que eu juro que vou vingar a sua morte e fazer com que o culpado pague.

T3ddy terminou a fala e saiu dali, voltando ao seu lugar os pais de Alex não estavam dispostos a falar o que fez com que Dumbledore levantasse e pedisse um minuto de silêncio e assim foi feito. Quando o minuto se passou ouvimos a voz de Thiago.

—Ergam suas varinhas!

Todos fizemos ao mesmo instante. E das pontas das mesmas se formaram luzes e aquela foi a nossa ultima homenagem a um amigo fiel que acabara de partir.