História L3ddy, em... Forever and Always( Primeira temporada.) - I read!

Pov T3ddy.

Eu não dormi como uma pessoa descente, após aquele evento. Luba tinha fama de pegador, e eu também... Não seria algo tão fora do normal nós  dois termos trocado um beijo ardente dentro da sala precisa, no dia do aniversário dele, depois de termos quase uma discussão... Se não fosse o fato que desde que cheguei em Hogwarts ele nunca havia me notado, então por que isso agora?
Não falei nada para nenhum dos meus amigos. Sangerine  me mataria, o Mauro e o Alex teriam um ataque cardíaco e a Gabriela me encheria de perguntas. Tomei um banho calmo e demorado para espantar da minha cabeça  aquela cena. Enquanto eu aqui estou quase surtando por causa de um beijo ele deve estar dando risada da minha cara, coisa bem provável.

          -Quais são as aulas de vocês, hoje?

Mauro perguntou equanto eu vestia meu uninforme.

          -Estudo dos trouxas!

Alex respondeu, e logo os dois direcionaram os olhares para mim enfrente ao espelho.

          -Vou bater um papo com as Mandragoras! E você?

Antes de direcionar a pergunta ao Mauro coloquei meus headfones, e amarrei meus cadarços.

          - Ótimo !

Ele disse raivoso e nem sequer me respondeu saiu batendo a porta. Alex e eu nos entreolhamos e rimos, falando juntos em alto e bom som.

           -Adivinhação!

O rapaz odiava aquela matéria, ele era horrível em advinhar as coisas. Por isso deve ter saído tão frustrado.  Nós dois saímos logo depois. O Sr. Longbottom odiava atrasos então meio que sai correndo pelos corredores. Meu amigo, também correu junto comigo, Lilian, também  não era fã de pessoas atrasadas.

Pov Luba.

Eu acho que fui o último a chegar então fiquei parado na porta esperando a professora notar minha presença e permitir minha entrada. Eu detestava as primeiras aulas de adivinhação por que ela sempre fazia o ritual das xícaras, aquilo era frustrante por que ninguém, nunca via nada pra mim, por um lado era bom não sofrer sobre um futuro incerto, Mas por outro eu sentia como se fosse morrer a qualquer instante, e por mais que eu aparentase não temer nada, eu sempre tive muito medo daquilo que fugia do meu controle... meus pensamentos se desfizeram quando senti algo bater contra minhas costas era o amiguinho do Lucas, nós dois caímos dentro da sala trazendo o olhar  da senhorita Trewlaney que sorria vitoriosa, os outros ali aplaudiam enquanto nós  nos levantavamos. Fuzilei Mauro com o olhar, ele corou e eu fiz uma careta. Os alunos aplaudiram por que Trewlaney  havia lhes contado que aquilo iria acontecer, logo a mulher a nossa frente pediu para  sentarmos lado a lado, senti vontade de arrancar o pescoço do rapaz a minha direita mas me contive.

         -Como de costume ... vamos ler as xicaras  um dos outros... e veremos se a trevas nessa sala!

Aquilo só me deixou ainda mais chateado. Rolei os olhos, eu estava sendo consumido pela chateação. Quando escutei o sussurro por perdão de Mauro.

        -Desculpa!

        -Calado!

A professora caminhou entre a sala vendo todos trocarem as xicaras menos eu e ele, então a mesma pegou os objetos de nossa mão, ela estava sorrindo enquanto eu rolei tanto meus olhos que quase vi meu cérebro, a mesma, deu a dele para mim e a minha para ele, não  argumentamos.

      -Vamos Mauro, leia para nós  o que está escrito na xícara de nosso amigo !

"Amigo" faça-me o favor, realmente aquela mulher era louca, nenhum dos melhores alunos, nunca conseguiu ler minha xícara, aquele insolente de cabelos de miojo iria conseguir?! Sorrir vitorioso vendo o esforço dele, e não demorou para  eu me surpreendeu, Mauro encarava como se realmente estivesse vendo algo e aquilo me assustou, ele olhou para mim tentando decifrar meu olhar mas eu não tive reação, eu estava tão surpreso quanto ele, mas evitei demonstra algo. folheou os livros e por último suspirou nervosamente.

       -Então meu jovem? O que esta vendo?

Ela perguntou e eu confesso que não queria saber a resposta, por que pelo jeito que ele me olhava, não era bom.

      -Eu não vejo nada!

Ele disse por fim e todos da sala começaram a rir, foi então que o garoto saiu de lá  correndo, em outra ocasião eu também daria algumas gargalhadas mas me senti mal por ele, e acabei saindo atrás do mesmo.

       -Mauro! Mauro!

Eu gritava enquanto corria pelos corredores.

      -É melhor você  parar antes que eu te faça parar!

Ameacei, só  queria ajuda-lo mas eu ainda era eu. Foi quando Lucas apareceu e abraçou o amigo me encarou raivoso e depois o outro em seus braços.

     -O que quer com ele?

Me perguntou em tom frio, eu havia beijado ele na noite seguinte, logo após a nossa pequena discussão,  e aquele foi nosso primeiro encontro depois do ato.  Dei um passo pra trás, não por medo, era outra sensação... uma que eu não sabia explicar.

        - Eu... Eu...

Minha voz vacilou e meus argumentos se esvaziaram. Então Mauro saiu correndo novamente deixando apenas nós  dois la, eu não queria ficar ali, ele tinha algo no olhar que me atraia demais e eu odiava me sentir rendido daquela forma. Então o encarei por alguns instantes e vi ele se aproximar, dei as costas para o mesmo e comecei a caminhar no sentido contrario.

     - Qual é o seu problema? Me ignora e na mesma noite me beija, e menos de um dia depois já  quer machucar meus amigos?

Machucar? eu só queria ajuda-lo fiquei parado por um instante, pensei em virar pensei em dizer o efeito que o olhar dele tinha sobre mim, pensei em beija-lo como se eu não fosse viver para fazer aquilo novamente, mas mesmo assim eu não parei eu andava rapidamente e ele me seguia esperando por respostas foi aí que eu parei e ele esbarrou em mim. O segurei pela gola da camisa e o coloquei contra parede por incrível que pareça só havia nos dois no corredor.

       -Escuta aqui, seria bem melhor beijar um trasgo do que beijar você, então não se preocupe por que naquela noite você foi só  um brinquedinho qualquer, eu só queria que você calasse a boca, então pra não te matar eu te beijei! Quanto aos seus amiguinhos, eu não vou fazer nada contra eles, mas por que eu não estou acostumado a sujar as minhas mãos com porcaria, agora Lide com isso, e suma da minha frente, por que da próxima eu não serei tão bonzinho com a sua cara!

As palavras saiam pelos meus labios como navalhas e eu vi os olhos dele marejar, me odiei por ter feito aquilo, mas eu odiava estar me sentido tão preso a ele, odiava o fato de ele ser grifinorio, eu estava odiando tantas coisas naquele instante, e acabei jogando tudo sobre ele. Senti ele tirar as minhas mãos dele com raiva, e me impurrar fazendo  eu me afastar.

       -Qual o seu problema?

Ele gritou e eu fechei as mãos tentando me controlar.

     - Quer saber qual o meu problema OLIOTI?

Rebati a pergunta ainda mais furioso.

      -O meu problema  é você!

Gritei para ele, eu estava muito puto com aquela situação, nós dois estávamos, assim que ele ouviu minha última frese baixou o olhar depois me encarou novamente, senti meu estômago embrulhar, eu não queria arrancar o sorriso dos labios dele, mas era natural de mim magoar as pessoas, Lucas não falou nenhuma palavra a mais apenas saiu de perto de mim. Eu voltei para sala de aula e não demorou muito, e as aulas foram passando uma atrás da outra, até de findar o dia.

Pov T3ddy.

Mauro queria ficar sozinho, então eu não quis pertuba-lo. Faziam-se apenas dois dias que havíamos chegado em Hogwarts mas já estava tudo uma bagunça na minha vida, beijei um cara que me odeia, e gostei, e queria mais... só que toda vez que estamos juntos sempre brigamos, e eu não tenho ninguém pra falar... pra me ajudar a resolver toda essa droga! Se é que da pra resolver algo.
Eu estava em meu quarto deitado olhando o teto, não vi Alex desde que saímos do quarto, e Mauro, por Merlin  como eu estava preocupado com ele. Foi aí que o zelador bateu a minha porta, com aquela cara de quem não gostava de nada, e aquela gatinha que parecia ser a única coisa que ele poderia amar na vida.

       -Senhor Olioti!

Ele falou e eu me levantei o encarando, ele já estava dentro do dormitório, até por que o mesmo nunca foi de  pedir licença par algo, fico imaginando se eu estivesse pelado.

       -Dumbledore, deseja vê-lo!

Ele disse e esperou que eu o seguisse pelos corredores até á sala do diretor, e assim fiz, enquanto pensava no tamanho da bronca que eu iria receber, por ter discutido com o quase filho de criação de Alvo Dumbledore. Assim que chegamos ele anunciou a minha entrada ao outro dentro da sala, que mandou eu entrar.

     -Dumbledore, eu sei que o Luba é seu "filho" -fiz aspas no ar- e sei que seu dever é proteger e cuidar ... porém eu que preciso de proteção! Por que o Luba me odeia, eu não sei o que caralho -Arregalei os olhos e fiz uma pausa, porra t3ddy palavrão  na frente do diretor.- eu fiz para ele mas ele me odeia!

Alvo me olhava sereno, mesmo eu tendo jogado um turbilhão de coisas sobre ele mesmo eu tendo sido ainda mais idiota que o feuerschutte.

      -T3ddy... um apelido muito amoroso para se dar a alguém, gosto do seu apelido meu jovem!

Sério? Dumbledore havia me chamado pra falar do meu apelido?

        -Obrigado, eu acho!

Disse coçando a nuca, eu sempre sentia coçeira quando ficava nervoso.

       -Ah, não, não me agradeça! O que está  achando de nossa querida Hogwarts este ano?

Ele perguntou e caminhou rumo a sua mesa onde sentou-se e logo sua fênix deu um show no ar parando sobre o poleiro e Dumbledore sorriu para mesma, em seguida gesticulou para que eu sentasse e assim eu o fiz.

       -As coisas aqui estão confusas... Mas eu acho que tem mais haver comigo e com o Luba!

Falei pausadamente, Dumbledore era o único em quem eu confiei, ali para falar sobre aquilo, mesmo ele sendo pai ou quase pai do meu desafeto, se é que Lucas era meu real desafeto, o diretor me encarava por cima dos óculos com a mão apoiada ao queixo.

     -Não quero parecer severo demais... só quero pedir para que... Não desista do Lucas, T3ddy... Você  pode ser a única coisa boa no meio de toda a tempestade que está por vir!

      -Tempestade?

Questionei confuso sem entende-lo.

     -Senhor o Lucas me odeia!

Conclui e ele levantou-se indo em direção a porta.

      -Não meu jovem, ele não o odeia, ele apenas está se sentindo fora de sua zona de conforto, pela primeira vez alguém realmente está próximo do coração dele é isso o deixara na defensiva!

Levantei também, e caminhei até  ele dando-lhe um abraço apertado eu precisava daquilo e por mais incrível que parecesse Dumbledore me abraçou firmemente.

    -Pela primeira vez na história, o Leão está fugindo do cervo, você  precisará ser forte!
diziam

       -Agora vá  para seu quarto você parece cansado precisa dormir!

Ele me disse e assim eu fiz, fui para meu quarto e quando cheguei la meus companheiros já estavam em suas respectivas camas. Alex dormia profundamente e Mauro também me parecia dormir quando eu deitei e desliguei as luzes.

      -T3ddy... está acordado?

Era o Mauro ele estava sentado na minha cama, peguei minha varinha sobre o criado mudo e conjurei Lumos, para poder encherga-lo.

     -Eu li!

Ele me disse, mas eu não sabia entendi aque se referia, então ele continuou.

     -Pela primeira vez eu li a xícara de alguém, eu li a xícara do Luba!

      -E o que viu?

Aquela revelação me deixou surpreso e assustado, Mauro nunca havia lido uma advinhação, como assim... e por que o Luba? Ele fez uma pausa, seu olhar estava triste.

    -O que viu?

Perguntei novamente.

   -Eu vi vocês  dois, e vocês se beijaram...

Ele dizia enquanto gesticulava, como assim ele viu nosso beijo? foi aí que o  medo tomou conta do olhar dele e ele me disse.

    -Mas depois... você se transformou em um cervo... e o Luba em um leão... Então você... você...

     - Eu?

Na verdade já tinha me arrependido por pergunotar antes mesmo que ele respondesse.

     - Você  matou o Lucas, T3ddy!