História L3ddy, em... Forever and Always( Primeira temporada.) - I am!

POV Luba

   -Seu amigo costuma demorar tanto assim?

Questionei e Gabriela balançou  a cabeça em negação, apertando minha mão com força, sinal que ela realmente estava preocupada.
A festa já havia começado todos os convidados presentes, e nada do aniversariante, claro que a maior parte dos que estavam ali era Grifinoria, Lufa-lufa e Corvinal. Da Sonserina estávamos apenas Kefera e eu, e meio que já estava constrangedor todos aqueles olhares curiosos em mim, ambos sabiam do meu desprezo pelos grifinorios, exceto claro, por Gabbie, ela era a única coisa que eu amava ali, mas ainda sim não era o bastante para me fazer ir ao aniversário de um grifinorio e as pessoas sabiam, sabiam que eu estava ali pelo Lucas ou T3ddy seja lá como elas chamem. Já estava ficando complicado pra mim esconder minha preocupação. Foi quando Kefera subiu ao palco e começou a fazer seu trabalho como Dj, era estranho vê-la apresentar-se sem o Gusta, mas o rapaz havia sumido desde que as aulas acabaram, e isso não era tudo, desde que voltou das férias ele estava estranho, vivia tomando um chá, tomar cha não é coisa de outro mundo eu sei, mas o Gustavo sempre odiou esse tipo de bebida, ele também evitava a Kefera sempre que tinha oportunidade, mas um motivo pra preocupação. Faru puxou a namorada pra dançar, e eu acabei sozinho sentado no fundo, completamente abandonado. Enquanto os outros dançavam, bebiam e comiam como se não houvesse amanhã. Gabbie as vezes dava uma olhada geral, procurando pelo T3ddy enquanto o trio fantástico vinha em minha direção.

  -Luba? O que você faz aqui?

Era Sangerine agarrada a Mauro e Alex, rolei os olhos, tudo o que eu menos queria naquele instante era falar e ouvir, e ainda mais se eu tivesse que fazer isso com alguém que me detesta. Mauro me olhava com os olhos apertadinhos, ele estava aparentemente com medo e preocupado, Mas eu não me  importei.

   -Sangerine, faz um favor pra mim? Morre!

Falei de maneira seca e cheia de raiva, em seguida saí dali, me tranquei no banheiro masculino, olhei meu rosto no espelho e o mesmo entregava por completo minha feição aflita, me encarei por uns instantes tentando enteder o por que de eu me importar tanto com o sumiço repentino do T3ddy, dei as costas para meu reflexo na expectativa de parar de pensar nele. Passei minha mão pelo bolso direito da minha calça e ao contrário do aparelho móvel eu achei o desiluminador, o que era estranho, por que eu não lembrava de ter colocado o mesmo ali. O analisei por alguns instantes até que resolvi acende-lo, porém  fora algo espontâneo. A luz ficou tão fraquinha que pensei que o objeto precisava de uma nova pilha. Foi quando um calafrio subiu a minha espinha, e uma bolinha de luz flutuante saiu do mesmo, e me guiou para fora da escola, até a casa dos gritos. Sumindo da mesma forma que apareceu. Tirei minha varianha da cintura, Alvo havia me proibido de usar meus poderes, mas eu precisava, vi três pessoas com capas e o T3ddy estava amarrado e largado ao chão, seu olhar achou o meu e percebi que havia surgindo  uma ponta de esperança ali. Porém segundos depois ele  gesticulou com a cabeça como se quisesse que eu fosse embora, só que eu não iria sair dali não sem ele.

    -A profecia dos fetos... nessa mesma noite a exatos 16 anos atrás, nascia um bebê, enquanto outro estava sendo entregue em um sacrifício. Alvo Dumbledore, se viu obrigado a ligar a alma do recém chegado ao que já estava lá pronto para ser sacrificado, os pais dele aceitaram o pedido de Dumbledore pós todos estavam crentes que era a melhor forma de salvar o mundo bruxo e o mundo trouxa. Ouve uma pequena batalha, pessoas morreram, a sua mãe morreu, assim como os pais do Feuershutte...Tudo em uma tentativa falha de ligar a sua vida a vida daquele bebê!

Lucios fez uma pausa enquanto eu tentava digerir tudo aquilo, então T3ddy foi o motivo da morte de meus pais? Uma dor me envadiu o peito e tive que me segurar para não desmaiar com o choque de palavras que eu havia recebido.

   - QUEM É O BEBÊ?

T3ddy gritou encarando o outro ali, e a voz dele me fez sentir as pernas tremer.

  -Deixe-me continuar... Dumbledore lançou o feitiço de ligação, mas no mesmo instante que Alvo o fez, nosso Lorde, também lançou o feitiço de sacrifício, isso acabou tornando o bebê uma orcruxes, um feitiço branco e outro negro, eles se chocaram, e fez mais que ligar um ao outro, ele os tornou almas gêmeas! E o mal de tudo isso é que você é o único que pode matar Lucas Feuershutte. E o Lorde, quer o garoto vivo e intacto. Então meu querido afilhado nós  vamos matar você!

"SOU EU!" Falei em um sussurro, voltei a olhar pela fresta da porta entre aberta, T3ddy estava chorando, eu também queria chorar, estava incapaz de acreditar que Alvo havia escondido tudo isso de mim, e ele ainda se julgava meu pai? O grito do Lucas me despertou daquele bombardeio de pensamentos me fazendo encara-lo  ele estava se contorcendo de dor, ele estava aos gritos e me desesperou ainda mais. Eu não sabia o que estava acontecendo ali. Então entrei e agarrei a mulher de cabelos cacheados que ria freneticamente apontei minha varinha para o pescoço dela e seus risos deram espaço a súplicas.

   -Lucios, ele está aqui... Me ajude!

Lucios nos encarou e eu ri sarcástico, podia ver o medo nos seus olhos, e aquilo acabou me deixando feliz, T3ddy, agora também me olhava, seja o que fosse que Lucios havia feito com ele, o efeito havia acabado, naquele  instante.

   -Olá, Lucas! Eu sei que você  não fará nada de mal, então a solte!

Eu ri irônico, e encarei o garoto caído no chão.

     -Deixo-o ir!

Ordenei, afundando ainda mais minha varinha no pescoço da bruxa em meus braços.

    -Deixo-o ir!

Gritei outra vez ainda mais alto.

    -Crucio!

Era a voz de Gusta, o rapaz encapuzado era o Gustavo. Não ele não faria aquilo! A dor me envadiu e eu a soltei caindo ao lado do T3ddy, acariciei seu rosto e as lágrimas ainda escorriam por ele.

    -Nãoooo! Vocês são loucos! Querem matar a mim, então me matem.

T3ddy gritou e eu acabei chorando, eu não queria demonstrar fraqueza mas estava tudo desabando a minha frente. Quando eu vi Gustavo e Belatrix erguerem o corpo fragilizado de T3ddy que antes de levantar sorriu para mim.

   - Vai ficar tudo bem! -Ele disse antes de se afastar de mim-
   
   -Não! -Falei sem emitir som-

Eu vi o flash de luz vermelha bater contra o peito dele e o fazer gritar de dor.

   -Parem, parem! Por favor...

Gritei junto a ele entre os soluços do meu choro.

   -Parem eu faço o que vocês quiserem, mas não o machuquem!

A dor pela maldição cruciatus ainda me dominava queria levantar dali, mas eu não
conseguia, me senti um lixo, um inútil, aquela noite parecia que todos os meus medos viraram realidade.

POV T3ddy

A dor, estava me destruindo, eu já estava agonizando, o meu corpo inteiro parecia pesar uma  tonelada, não tinha mais forças para lutar ou resisti. Mas assim que Luba disse aquelas palavras, Lucios cessou o ataque, e caminhou até o rapaz, enquanto Bellatrix me desamarrava.

      -Não o machuque!

Eu implorei mais minha voz não emitia som, as lágrimas dominaram nossos rosto, que caralho. Por que a gente? Por que dessa forma?

     -Tem certeza Lucas, você nos oferecia sua vida em troca da vida dele?

     -Sim, Sim!

Luba estava de joelhos agora, suas palavras saiam em meio as lágrimas. Ele estava se sacrificando por mim, e eu não podia fazer nada, meu corpo não acompanhava a minha mente, me praguejei por estar sem minha varinha
Mas Luba ainda tinha a dele. Olhei em volta para acha-la foi quando Bellatrix me catucou chamando minha atenção.

   -Procura por isso?

A mulher de longos cabelos cacheados me mostrou a varinha e eu fechei os olhos tentando segurar as lágrimas.
"Você  é um traidor, hipócrita!"
Pensei olhando agora para o Moreno que me segurava. Logo minha atenção se voltou ao meu padrinho que erguia a varinha para o céu conjurando ou invocando algo. Uma neblina densa invadiu o lugar e uma figura, formou-se no ar, aquilo não era bom, Bella e Gusta me soltaram ao mesmo tempo levantando as mangas e mostrando um tatuagem que se movia nos braços deles enquanto eu via o braço de Luba sangrar e ele fingir que aquilo não doia, apenas para me acalmar. Os olhos verdes dele encontraram os meus, depois ele desmaiou. Aquilo foi o bastante a marca que pairava por nossas cabeças havia sumido enquanto fumaças negras se formaram ao redor dos outros três que ali estavam fazendo ambos desaparecerem. Me arrastei até ele, lutando contra a dor que ainda sentia, quando já estava sem forças deitei ao seu lado e acariciei seu rosto selando seus labios aos meus por um instante porém o instante suficiente para saber que eu o amava.