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História La Construction de L'amour - Les souvenirs du passé...


Escrita por: Amaterasu_san

Notas do Autor


Oi segundo capituloo espero que gostem!!

Capítulo 2 - Les souvenirs du passé...


Fanfic / Fanfiction La Construction de L'amour - Les souvenirs du passé...

Sakura –

 

Duas semanas depois, eu e minha irmã ainda estávamos péssimas.

Eu estava no meu quarto quando Izumi entra sem nenhuma cerimônia.

- Sakura! Nós precisamos conversar!

- uau! Não sabe bater não? – disse meio irritada.

- é serio! Nós temos problemas. Você sabe que somos só nos duas agora não sabe? – ela disse se sentando na cama.

- aonde você quer chegar? – disse me virando de costas para ela e pegando meu notebook no armário.

- eu recebi uma carta, e nela dizia que... Bom, é que... – ela disse meio atrapalhada. Ela estava um pouco nervosa. – ela dizia que, como nossos pais morreram e você não tem maioridade ainda... E também não temos nenhum outro parente... Bom... eles querem que você fique em um lugar, tipo um orfanato e...

- O que?! Orfanato? – disse, não acreditando naquilo. - você vai pegar minha guarda não vai?

- esse é o problema. – ela disse suspirando. – eu contratei um advogado, e Bem... ele disse que o juiz não vai me conceder a sua guarda, porque eles acham que eu não vou dar conta, já que eu não trabalho e sou apenas uma estudante de qualquer forma...

- você não disse que eu sempre fiquei com você quando o papai e a mamãe viajavam? – perguntei histérica.

- Eu não posso dizer isso! Eles me tirariam de você na hora! eles acham que você não vai receber a atenção necessária, e também é porque você não vai ter um pai.

- Quem disse isso? – disse.

- O advogado conversou no julgamento com o juiz. – ela disse seria. – O juiz disse isso, vai ter outra reunião em que eu vou participar e vou falar com eles, e tentar algo. Nosso advogado não acredita que vai mudar alguma coisa.

- Eu vou participar? – disse curiosa.

- Acho que não! O juiz disse que você é muito nova para tomar uma decisão tão séria.

- O que ele disse mais? – perguntei.

- O advogado mandou eu me casar! – ela disse com cara de nojo.

Isso me fez rir, Izumi sempre foi meio contra ao casamento. Na verdade ela sempre quis se casar, mas depois do ultimo namorado ela mudou muito. Hidan vivia dizendo que eles iriam casar e ter filhos, e que o amor deles iria durar para sempre. Minha irmã era incondicionalmente loucamente apaixonada por ele, ela o amava muito. Quando ele sumiu do mapa, ela percebeu que para sempre não existia. Ela ficou meio fria, se focou nos estudos de Gastronomia, isso foi há dois anos. Ela nunca mais quis saber de relacionamento, muito menos Casamento! E agora ela tinha que casar para ficar com a minha guarda.

- isso é loucura! – disse rindo.

- calma, ele disse que não precisava ser um casamento serio. - Izumi disse parando de rir.

- como assim? – perguntei achando estranho, porque a simples palavra casamento para mim é algo MUITO sério.

- ah! É assim. Eu caso com alguém, de mentira, só no papel, ganho sua guarda, passo um ano casada para ninguém desconfiar de nada, e depois eu me separo e continuo com a sua guarda, como se fosse algo normal.

- Hum... Não parece ser tão ruim. – disse pensativa.

- o que você vai fazer? – perguntei séria.

- Não sei. Mas vou fazer o impossível para ganhar a sua guarda. Já perdi o papai e a mamãe, não quero perder minha única irmã também! Por mais irritante que você seja. – ela disse com humor na ultima frase.

 Meu telefone toca e eu atendo

- Oi? –disse.

- Oi anjo! Tubo bom? – Sasori disse com uma voz sexy e sedutora, ao mesmo tempo fofa.

- Oi? Quem esta falando? – disse fingindo não saber quem era.

- Sou eu anjo! Sasori – disse rindo.

Sasori me pediu desculpas pelo dia da festa, que ele deu em cima de mim.

- Ah... Sasori! Estou bem sim, e você? – disse ainda pensando na sua risada, enquanto minha irmã me cutuca no braço e manda-me limpar a minha baba, e depois sai do quarto dando risadas altas. Aquilo me fez sair do transe, e prestar atenção no que Sasori falava.

-... Então? Você quer ir? – ele disse.

- Ahh desculpa Sasori, minha irmã estava falando comigo, pode repetir? – disse me desculpando.

- Hehehe... ah esquece... Não era nada demais! Agente se vê por aí. Tchau. – ele disse e sem ao menos esperar uma resposta ele desliga.

- O que? Ele desligou na minha cara? – falei sozinha bufando enquanto saia andando como um elefante para a cozinha.

- então? O gostosão queria o que? – Izumi disse ainda rindo.

- gostosão? Isso é pedofilia hein! – disse com um toque de humor, mas ainda brava.

- iiii, levou um fora? – ela disse rindo ainda mais.

- graças a você! Sim! – disse irritada.

- á mim? você que estava babando e pensando em sei lá o que. Eu só te acordei! – ela disse não dando à mínima.

- por sua causa eu não escutei o que ele falou! Eu acho que ele tinha me convidado para uma festa. – disse pensativa.

- Ah! Ele vai te ligar de volta. – ela disse.

- Hm. – disse indiferente.

-Bom, eu vou tomar banho. Cuida do forno pra mim, Se daqui a 20 minutos eu não voltar, desliga o fogo. – ela disse parecendo minha mãe.

- tá bom. – disse indo olhar o forno.

Hmmm...

Izumi era impecável na cozinha, ela fazia de tudo. E dessa vez ela estava fazendo Lasanha de panquecas com molho branco. Eu amo Lasanha.

-  Hmmmmmmmm... que cheirinho bom! – disse enquanto cheirava a lasanha.

Vinte minutos depois eu desligo o forno, e Izumi desce as escadas.

- Lasanha? O que eu fiz pra merecer isso? – falei com empolgação.

- nada! Fiz por que eu estava com vontade, por quê? Não gosta de lasanha? – ela perguntou com ironia.

- okay, você sabe que eu amo lasanha. – disse rindo da sua ironia.

Nós comemos e estava ótimo, como sempre. Tomei banho, escovei os dentes e fui dormir.

Quando eu estava quase dormindo, comecei a me lembrar sobre a minha infância, alguns acontecimentos.

Como era estranho, eu me lembrava de apenas alguns acontecimentos, e antes dos meus seis anos eu não me lembrava de nada. Era como se eu tivesse nascido com seis anos.

Isso me fez rir.

Quando eu tinha oito anos, eu tinha um amigo, o Peter. Ele era meu vizinho, devia ter uns 10 anos. Ele veio dos Estados Unidos com 4 anos. Nós éramos como pão e manteiga, vivíamos grudados um com o outro. Era uma historia triste, que eu prefiro não lembrar.

O que é inevitável.

Flashback#

Eu estava sentada no banco da pracinha, e Peter veio correndo na minha direção. Ele parecia triste.

- Saky! – ele disse enquanto corria.

- Oi Pet! – disse carismática.

Pet era o apelido que eu dei para ele, ele odiava, dizia que parecia um nome de cachorro.

- tenho q te mostrar uma coisa. – ele disse apressado.

- tá bom! – disse, quando de repente ele me puxa pelo braço e sai correndo e me puxando.

- O qu...?? – disse.

Depois de um tempo correndo ele para.

- chegamos. – ele diz ofegante pela corrida.

Quando olho à sua frente, há uma linda cachoeira, uma casinha em uma árvore, um lindo campo e muitas flores, o lugar era lindo. Ficava mais bonito com o por do sol, os raios do sol furando as árvores, e o vento aconchegante que parecia nos tocar.

A casinha era feita a mão, era bem bonitinha, tinha uma escada, e uma sacada. Era pequena comparada a uma casa comum, mas era nossa.

Era nossa casa.

- Sakura, agora agente tem a nossa casinha! – ele disse sorridente. – você vem morar aqui comigo né? – completou.

- Peter! É lindo! – falei ainda no transe.

- é mesmo lindo, fui eu que fiz! – ele disse. – você vem morar comigo né? – ele disse ansioso.

- morar? Tipo, me mudar pra cá? – disse saindo do transe.

- Não né bobinha! É de mentirinha. É tipo um clubinho, só de nós dois. – ele disse rindo da minha pergunta idiota.

- claro! Eu adorei esse lugar. – disse entusiasmada.

Nós ficamos um tempo olhando o por do sol, ele me mostrou a casinha por dentro e depois nós fomos ao campo e ficamos deitados olhando as estrelas.

Então ele disse.

- Sakura? – ele disse.

- o que foi? – disse ainda olhando as estrelas.

- Eu te amo. – Ele disse com sinceridade.

Foi como uma espada que furou minha barriga. O mais estranho é que foi muito natural, se ele não tivesse dito isso, eu mesma teria dito.

- eu também te amo Peter. – disse enquanto virei e fiquei o fitando, então dormi abraçada nele.

Um tempo depois, era umas 22h15min, ele me balançava me acordando.

-Saky! Acorda. Nós pegamos no sono, nossos pais devem estar preocupados. – ele disse parecendo preocupado.

 - hã? Nós dormimos? – perguntei confusa.

- Sim e já é mais de dez horas da noite! Nossos pais vão ficar furiosos! – ele disse se levantando e me puxando.

Levantei correndo, então corremos de volta para casa. Quando cheguei à esquina de casa Peter disse que me amava mais uma vez mas eu não disse nada, Apenas concordei com a cabeça e fui embora. Cheguei em casa e levei a maior bronca da minha vida.

No outro dia, não sabia se tudo tinha sido um sonho ou era real. Tomei um banho, me arrumei, tomei café e fui assistir TV. Era 9h da manhã e eu não tinha aula, pois era sábado. Ouvi Peter entrando na minha casa. Levantei rapidamente do sofá e olhei para ele.

- Oi... – falei.

- Oi. – ele disse andando na minha direção.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntei.

- Não. Seus pais estão em casa? – perguntou enquanto olhava para os lados.

- Não. Eles foram ao mercado. Apenas eu e minha irmã, mas ela esta no quarto dela. – disse não desgrudando meus olhos dos seus.

- Hm. Eu vou viajar com a minha família hoje, e meus pais disseram que eu podia te convidar. – ele disse naturalmente. – então? Você pode ir comigo? – completou.

- Ah! Não posso! Meu pai me deixou de castigo por que eu voltei muito tarde ontem. – disse desviando o olhar.

- hm, que pena. Eu queria que você fosse. – ele disse desapontado. – desculpe por ontem. A culpa é toda minha. – ele disse logo depois.

- A culpa não é sua, eu adorei ontem. Não me arrependo de nada. – disse virada de costas para ele.

Não podia olhá-lo, não sabia qual seria a minha reação.

- Eu também não me arrependo de nada. – ele disse com a voz triste.

Ficamos em silencio mais um minuto.

- então... é melhor eu ir, meus pais estão saindo.

- boa viajem então. – disse.

- Saky... – ele disse. – eu não retiro o que eu disse ontem. – completou e então saiu.

Sai correndo atrás dele, e ele estava na calçada fechando o portão da minha casa.

E então eu gritei.

-Eu também te amo! – disse sorridente.

Ele sorriu me deu tchau, virou as costas e foi embora. Sorrindo.

Não foi um sonho.

O dia passou, e quando chegou segunda feira eu tinha aula, mas eu iria ver o Peter, ele não é meu colega, ele é mais velho que eu, mas nós estudamos na mesma escola.

Quando desci as escadas, minha mãe estava chorando, e meu pai falando ao telefone.

Fim do Flashback#

Não lembro muito deste dia. Talvez meu cérebro tenha apagado as minhas piores memórias para evitar o meu sofrimento. Eu sei o que aconteceu, mas não gosto de lembrar. O que aconteceu?

Quando Peter e seus pais estavam viajando de carro, aconteceu um acidente, todos morreram. Eu estaria naquele carro se ele não tivesse ficado comigo aquela noite, se eu não tivesse chegado tarde e ficado de castigo. Eu estaria morta.

Isso faz muito tempo. Tive que ir ao psicólogo e fiquei um ano em depressão.

A única pessoa que me amava e que eu amava se foi. Todos que eu amo se vão. Primeiro foi Peter, depois meus pais. Que maldição eu tenho?

Com esses pensamentos e lágrimas nos olhos eu adormeci.

 

                                                                              --|--|--

 

Acordei com o meu despertador tocando. Levantei e fiz minha higiene matinal. Quando fui tomar café Izumi já estava acordada.

-Bom dia! – ela disse. – vai á aula hoje?

- são os últimos dias de aula. Eu quero ir. – falei.

Desde que meus pais morreram eu não apareci nenhum dia na escola. Faltava uma semana para acabar meu 2° ano. A escola sempre foi fácil para mim, nunca precisei estudar para nenhuma prova. Eu já estava passada este ano. Iria à aula esses últimos dias apenas para rever meus amigos.

- Tudo bem! Coma logo, pode deixar que eu te dou carona.

- Tá bom. – disse.

Tomei café e Minha irmã me levou para a escola.

Quando cheguei ninguém me fez perguntas sobre os meus pais. Foi bem tranquilo o dia.

Voltei pra casa de ônibus. Quando entrei em casa minha irmã estava no telefone.

- Tudo bem. Então nos vemos quarta-feira. Obrigada. – ela disse antes de desligar o telefone.

- com quem você estava falando? – perguntei.

- com o meu advogado. Ele marcou o julgamento para quarta-feira.

Minha irmã teria que viajar, pois o julgamento seria em outra cidade.

-hm

- você não precisa se preocupar com nada. – ela disse.

- Não estou preocupada. – disse.

- que bom então. Como foi a aula? – ela perguntou tentando mudar de assunto.

Contei como foi meu dia na escola e depois fui praticar piano.

Toco piano desde os meus sete anos. Já participei de alguns concursos locais e sempre ganhei. Mas prefiro tocar quando estou sozinha.

Minha vó tocava piano. Sempre me lembro dela quando eu toco Piano. Quando meus avós morreram eu tinha cinco anos. Não me lembro de quase nada deles. Apenas da minha vó tocando piano. Minha mãe me disse que eu era muito apegada á minha vó.

Quando estava quase escurecendo eu sai de casa e fui à casinha na árvore que Peter construiu para mim. Fiquei um tempo lá deitada no gramado e depois fui embora. Quase sempre quando tinha vontade, eu visitava aquele lugar.

Izumi –

 

Já era quarta- feira, o dia do julgamento. Tudo ocorreu como o esperado. Infelizmente não consegui convencer o juiz. Mas ele me deu tempo, e isso é bom. Ele disse que eu tenho três meses para arrumar um marido.

Quando cheguei em casa havia uma carta em cima da mesa. Tratava-se do dinheiro que eu e Sakura herdamos dos nossos pais. Muito dinheiro. Eles tinham uma ótima poupança da empresa deles. Que agora era nossa.

Ultimamente ando procurando um lugar para começar o meu Buffet. Porém, não há lugar algum no Japão. Então decidi que iríamos nos mudar. Esta casa tem lembranças demais dos nossos pais.

 Mudaríamos para Paris. Sempre quis conhecer este lugar.

E seria ótimo ficar perto da Empresa, assim poderia dar mais confiança para o juiz, que estou me esforçando.

Achei um lugar perfeito para o meu Buffet, e comprei uma casa pela internet. Viajaríamos em uma semana.

Quando contei para Sakura, ela aceitou, mas disse que sentiria falta da Ino.

                                                                                  ---|---|---

Estava tudo pronto para viagem. E então fomos para o aeroporto.

Sakura –

 

A mudança era meio repentina. Mas aceitei a ideia. Foi muito difícil me despedir do Sasori e da Ino.

Sasori era um cara legal. Mas só amizade entre nós.

Paris je viens ici!
 
 


Notas Finais


é isso :D comentem e digam o que estão achando.
Estou fazendo as modificações no resto da fic e amanha postarei o cap 3

bjxxxxxxx


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