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História La Diabla - Crazy


Escrita por: Melinacante e Linesilva

Notas do Autor


Oi, gente querida. Finalmente, Axl apareceu nesta fic...ufaaa...rs...esperamos que gostem do cap e comentem pra gente saber se estamos no rumo certo ;) Como demoramos a postar, o cap está mega gigante...rs...divirtam-se!!!!! Tem Axl, tem hot, tem putaria hahahaha tá delicinha...juramos :P
Bjs da Line e da Mel!!!

Capítulo 6 - Crazy


Fanfic / Fanfiction La Diabla - Crazy

POV Lena

Passaram-se alguns dias, desde que adoeci, e já me sentia completamente recuperada. Nas últimas semanas, tentei esbarrar com Slash, mas ele fugia de mim o tempo todo e não parava em casa. Eu estava me sentindo sozinha e entediada, pois London tinha a faculdade, Grace aparecia pouco e Meegan… bom, eu evitava encontrá-la, pois não tínhamos papos em comum. O mais chato era que Slash não dava sinal de vida pra que eu me divertisse um pouquinho com aquela cara de bobo que ele fazia ao me ver – respirei fundo sentando em uma das cadeiras de sol próximas a piscina.

- Como vai a minha gatinha? – perguntou London vindo em minha direção

- Oi, benzinho, que bom que chegou! Eu já estava com saudades – saltei da cadeira e o abracei – passo tanto tempo sozinha que me bateu até uma leve tristeza – falei fazendo biquinho

- Não fala assim que me sinto até culpado – falou me dando um selinho – mas e a Grace? Não veio te ver?

- Eu telefonei pra ela, mas a Susan falou que ela andava bem ocupada com os ensaios da banda – falei pegando em seus cabelos

- É verdade! Daqui a poucos dias, o Guns estará de volta e a banda dela vai abrir os shows – ele disse

- Really? – falei empolgada – que máximo! E nós vamos ver os shows, não é?

- Não sei se poderei ir a todos, por causa da facu, mas você pode – falou me beijando

- Eu tenho o melhor namorado do mundo inteirinho – falei pulando em seus braços e dando beijinhos em todo seu rosto

- Ei, gatinha peraê – ele disse rindo – já que sou o melhor namorado do mundo, você já pode parar de segredos e me contar tudo que houve na sua casa, eu preciso entender – logo mudei minha expressão e desci de seus braços, já estava na hora de abrir o jogo pro London, afinal, ainda estava perdida sobre o que faria da vida. Eu precisava mesmo dividir minha angústia com alguém. Depois que contei tudo, ele reagiu:

- Como assim te expulsaram de casa? Que tipo de gente é essa? – ele falou chocado – e esse teu tio tentando te agarrar! – ele fez uma expressão de nojo – não, Lena, você realmente não pode voltar pra lá!

- Bom, eu te falei que as atitudes deles não eram nada amorosas comigo, mas eu não quero tocar nesse assunto de novo – falei baixando a cabeça – só penso em correr atrás de algum trabalho e me virar. Nem contei pra minha família do México, pois eles poderiam tentar me fazer voltar e eu não quero mesmo.

- Mas, Lena, você ainda não fez 18 anos, não tem perigo de te deportarem ou sei lá – London disse preocupado

- Não, quanto a isso não tem perigo, pois como não tenho mais pai e nem mãe, meus avós acharam melhor me emancipar, então eu posso trabalhar e tudo mais sem precisar de autorização. Além disso, eu tenho dupla cidadania, ou seja, não posso ser deportada. O problema mesmo é que eu preciso arrumar um trabalho, até porque está na hora de sair da sua casa. Acho que já estou incomodando– falei fazendo drama

- Lena olha pra mim – ele falou levantando meu rosto – você não está atrapalhando nada e pode ficar enquanto quiser – ele disse rindo - e sobre o trabalho, vou te ajudar a procurar alguma coisa

- London, eu não quero que você se preocupe tanto...

- Shiii – ele colocou o dedo sobre minha boca – eu vou te ajudar – falou pausadamente e o abracei

Depois disso, passamos à tarde na piscina. As horas voaram e nem vimos, subimos pro quarto, transamos e tomamos banho juntos e depois London tombou na cama exausto.

- Já vai dormir, gatinho? – falei subindo nas costas dele

- Só vou descansar um pouco até a hora do jantar – falou com a voz abafada no travesseiro

- Está bem, eu vou descer pra beliscar alguma coisa, não vou aguentar esperar até o jantar – falei beijando sua cabeça e levantando

Estava descendo as escadas quando reparei que tinha alguém assistindo TV, era Slash. Sorri maliciosamente pra mim mesma e aproximei-me dele na ponta dos pés...

- Adivinha quem é? – falei tapando seus olhos

- Ainda não se esqueceu da minha existência, garota? – falou retirando minhas mãos

- Te esquecer? Depois daquela chupada é pedir demais não é, tio? – abri um sorriso cínico

- Demônia! – suspirou num misto de raiva e desejo

- Estou com saudades – falei sentando em seu colo – sabia que é feio fugir de uma dama? – fiz voz dengosa passando a língua por seus lábios

- Sai de cima de mim, menina – ele disse me empurrando

- Wow...acho que seu amiguinho aqui não quer que eu saia não, viu – falei dando leves tapinhas em seu pau

- Para com isso, por favor! Quantas vezes vou ter que dizer que não quero que isso aconteça mais – ele disse tentando me afastar

- E quantas vezes vou ter que dizer pra você parar de mentir – insisti lambendo seu pescoço

- Para com isso, Lena, você não entende – ele falou num gemido

- Olha só – falei levantando – você deu sorte hoje! Só vou parar porque estou faminta, passei tanto tempo com o LON-DON que esqueci até de comer, acredita? – provoquei e ele me olhou com irritação. Dei as costas e senti ele apertar forte meu braço

- Olha aqui, garota, você pensa que está num parque de diversões pra brincar comigo? – perguntou irritado

- Bem que eu queria brincar de sobe e desce na sua montanha russa, mas você não deixa – mordi os lábios e ele apertou ainda mais meu braço

- Menina, eu … – ele ia falar quando ouvimos a voz de Meegan se aproximando

- É melhor você me soltar antes que sua mulherzinha nos pegue aqui – falei sem tirar meus olhos dos dele, sua boca não conseguiu dizer nenhuma palavra, ele apenas soltou meu braço. Rapidamente, dei um selinho nele e sai correndo em direção à cozinha o deixando, mais uma vez, com cara de bobo.

Fiz um sanduíche e subi para o quarto, no caminho, encontrei Meegan sentada no sofá conversando com Slash e apenas acenei pra ela. London ainda estava dormindo, sentei ao seu lado e liguei a TV, mas não demorou muito e ouvi Slash chamando por ele.

- London – falei o tocando levemente – seu pai está te chamando

- Já é hora do jantar? – ele disse coçando os olhos

- Acho que não, mas ele está te chamando

- Que saco! – ele respondeu sentando na cama – vou ver o que ele quer

POV Slash

Eu já não sabia como controlar meu próprio corpo quando aquela menina se aproximava. Não entendia o poder que ela tinha sobre mim, por isso, eu precisava afastá-la urgentemente, antes que eu fizesse uma besteira maior. Eu iria ter uma conversa muito séria com o London.

- Oi meu amor – Meegan falou se aproximando e me dando um selinho, mas não prestei muita atenção nela – amor, você está aí? – ela tentou chamar minha atenção

- Ah… desculpa, é que preciso conversar com London – falei levantando do sofá

- Problemas com a mãe dele? – ela perguntou

- Depois a gente conversa, Meegan – me afastei dela e gritei por London

- Ok, quando forem jantar, me avisem – Meegan disse me olhando contrariada e subiu as escadas. Eu continuava chamando London que desceu reclamando:

- Quem morreu? Pra quê esses berros? – ele vinha coçando os olhos

- Preciso conversar com você – falei fazendo o sinal pra que ele me acompanhasse até o escritório – entrei primeiro e mandei-o fechar a porta

- O que é que tá pegando agora, Mr. Slash? – ele perguntou se jogando no sofá

- Filho – falei tomando ar – eu apoiei você trazer sua namorada aqui pra casa porque ela estava doente, mas estou ficando preocupado porque ela já se recuperou e continua aqui. Acho que está na hora dela voltar pra casa dela, não é?

- Não vai rolar agora não, pai. Eu ia mesmo falar sobre isso, a Lena não tem pra onde ir e eu disse que ela podia ficar aqui

- Como é London? Você disse pra garota que ela podia morar aqui? – bati na mesa

- Qual é o seu problema? – ele se irritou também – Olha o tamanho dessa casa, cara! Por que a Lena não pode ficar aqui?

- Ela é menor de idade e tem que ficar com a família dela, eu não quero problemas pra mim – respondi gritando

- Você está sendo babaca, Slash – ele gritou de volta

- Olha o respeito comigo, garoto, esqueceu que sou teu pai, porra!

- O que está acontecendo aqui? – Meegan estava assustada com os gritos e abriu a porta

- O Slash quer que eu coloque a Lena pra fora de casa, tá bom pra você Meegan? – London disse asperamente

- Não é bem assim – reagi

- É exatamente assim, pai, a Lena foi expulsa de casa, você entendeu? EXPULSA!! Eu não vou deixar ela voltar pra uma casa em que é humilhada, maltratada e tem a porra de um tio tarado tentando pegar ela a força! E se ela não puder ficar aqui, vai ter que voltar pro México e eu não quero perder minha namorada!! Você consegue entender isso, caramba!!! – London gritou furioso e eu me assustei, pois não tinha ideia daquela complicação toda

- Calma London – Meegan falou tentando esfriar os ânimos – nós vamos resolver isso com calma. Não é, Slash? – ela disse me olhando de lado enquanto segurava os ombros de London

- Eu não sabia desses problemas, London – falei um pouco confuso – nos vamos ajudá-la, mas ela não pode ficar aqui! – falei voltando a ser firme

- Porra, Slash!!! – London gritou

- Ela não vai ficar aqui, eu já disse! – falei batendo na mesa

- Ok, eu sou maior de idade, ela é emancipada e a gente pode se virar. Se ela sair, eu saio junto! – ele disse me enfrentando e eu não soube o que responder, afinal, ele era meu filho e não queria que ele fosse embora da minha casa

- London, deixa seu pai pensar um pouco, ele só está nervoso – Meegan disse apoiando ele

- É melhor que pense mesmo porque eu estou falando sério – ele disse deixando o escritório

POV Lena

Estava acabando de comer meu sanduíche quando ouvi gritos vindos lá debaixo. Coloquei o prato de lado e fui tentar ouvir algo. Percebi que Slash e London discutiam algo sobre mim. Fiquei tensa, mas depois ouvi London gritando que sairia de casa comigo – dei uma risada interna, estava ficando divertido aquilo. Voltei pro quarto e, em alguns segundos, London entrou furioso e bateu a porta com força. Ele não disse nada, apenas sentou na cama com as mãos na cabeça. Fui até o closet e comecei a tirar minhas roupas.

- O que você está fazendo? – ele perguntou

- Arrumando minhas coisas pra dar o fora daqui. Eu ouvi a discussão de vocês, seu pai não me suporta – falei aos prantos, eu já podia entrar pra uma novela mexicana de tanto que consegui exagerar no drama – você brigou com seu pai por minha culpa, então é melhor eu me mandar – falei jogando minhas coisas dentro da mala

- De jeito nenhum! Se você sair daqui, eu saio junto com você – ele falou me contendo em seus braços e fiquei até emocionada, eu nem sabia que London gostava tanto assim de mim

- Não, London, não se preocupe, já estou acostumada – falei o afastando

- Que droga Lena! Eu não vou deixar você ir – falou socando a porta e, no mesmo instante, Grace entrou no quarto

- Wow London! O que essa pobre e indefesa porta fez pra você? – Grace falou irônica

- Não é hora para brincadeiras, Grace – London respondeu bravo

- Ok...ok...já entendi que o povo dessa casa  não está com bom  humor hoje ! – falou cruzando os braços – alguém pode me explicar o que está acontecendo, pelo menos?

- Eu preciso ir embora, Grace – falei com a cabeça baixa – preciso tomar meu rumo porque já estou criando problemas nessa casa. Tenho que arrumar um trampo e organizar minha vida – falei fazendo drama, mas também sendo sincera, afinal, nem passava pela minha cabeça ficar dependente do London

- Ela não vai a lugar nenhum – London reagiu – quem está criando problemas é meu pai que tá com umas paranoias, mas eu já disse que se a Lena sair dessa casa, eu vou com ela

- Uau! – Grace riu – o amor é tão lindo

- Chega de piada que o papo e sério – London reclamou

- Mas eu estou falando sério, baby – ela disse rindo – aliás, eu vim aqui pra fazer uma proposta pra Lena que talvez ajude a resolver pelo menos uma parte do problema

- Sério? – perguntei animada – o que seria? – sentei na cama e puxei Grace

- Lena, você disse que seu sonho é cantar, certo? – ela perguntou e eu balancei a cabeça – e eu já vi que você canta pra caralho – ela sorriu e continuou – então, eu estou com um probleminha na minha banda. Não sei se London te disse, mas nós vamos abrir alguns shows do Guns – sim ele falou – respondi sem entender ainda o que ela queria – pois é, o problema é que os shows começam em duas semanas e os pais de uma das backing vocals não a liberou pra viajar na turnê de jeito nenhum. Queria saber se você topa fazer um teste com a gente amanhã – ela terminou de falar e eu quase tive um troço

- Você não está brincando comigo, Grace? – perguntei nervosa

- Claro que não. Se você topar e der tudo certo no teste, você cobre a tour com a gente. Minha banda é pequena e não rola muita grana, mas já é alguma coisa

- Caralhooooo!! – pulei abraçando Grace – essa é a melhor coisa que podia acontecer agora na minha vida, eu nem tenho palavras pra agradecer – falei pulando

- Agradeça arrasando amanhã no teste, bitch – ela disse piscando o olho

- Valeu, Grace – London sorriu mais calmo – pode ser que isso convença essa teimosa a ficar aqui mais um tempo

- Isso é outra história – respondi – porque seu pai quer mesmo que eu vá embora

- Mas só faltam duas semanas pra tour, não custa você ficar esse tempinho aqui, né? Depois você arruma outro lugar – ele disse sorridente

- Por mim, perfeito! – falei me jogando no colo dele – mas acho melhor você conversar com seu pai depois

- Nem precisa ser depois – ele riu – ouviu? Ele já está gritando por mim de novo – London revirou os olhos e saiu do quarto

POV Slash

Eu tinha ficado muito impressionado com o que London tinha falado, não sabia que a Lena tinha problemas familiares tão sérios. Eu também não era nenhum monstro pra jogar a garota na rua. Só estava mesmo querendo evitar uma tragédia. Além disso, Meegan apoiava London, ela sempre queria agradar ele em tudo e ficou tentando me convencer que não custava nada deixar a garota ficar por mais um tempo. Eu também achei que seria complicado justificar minha decisão de mandar ela embora, pois não podia revelar o verdadeiro motivo. E, no fundo, eu me sentiria péssimo em fazer meu filho sofrer por um problema que era meu. No fim das contas, eu sairia daqui a pouco em turnê e não ficaria mais no mesmo ambiente que aquela menina. Considerando tudo isso, me acalmei e chamei London pra conversar novamente.

- E então? Resolveu parar de surtar? – ele ironizou entrando no escritório

- Sem provocações – falei sério com ele – eu não quero brigar com você, filho. Só quero que entenda meu lado, eu estou preocupado porque Lena é muito jovem e pode ser muita responsabilidade pra você, pra mim...enfim...mas eu não vou me negar em ajudá-la. Se ela precisar ficar mais um tempo aqui, tudo bem – falei um pouco contrariado ainda

- Ok, velho, agradeço que você tenha repensado, mas não se preocupe, a Lena só ficará aqui por mais duas semanas

- Sério? – perguntei surpreso

- Sim, parece que vai dar certo o lance dela na banda da Grace e então ela vai ter um trampo e uma grana e, depois da turnê, pode arrumar um canto pra ficar

- Tur – Turnê? – perguntei gaguejando – do que você está falando?

- A Grace ofereceu pra Lena uma vaga na banda e, se dê tudo certo, ela viaja com vocês pra abrir os shows do Guns – ele disse sorrindo e eu senti o mundo desabando na minha cabeça. Eu estava muito, muito fudido!!! Eu queria gritar, quebrar tudo de tanta raiva, mas tive que me conter, contra aquilo eu não podia fazer nada. A banda era da Grace e a coisa saia totalmente do meu controle. Tentei fingir um meio sorriso pra London que logo saiu do escritório, não era possível que aquilo estivesse acontecendo.

POV Lena

Eu estava feliz e muito mais aliviada tanto com a proposta da Grace quanto com a conversa que London teve com Slash. Sentia que, finalmente, as coisas começavam a dar certo pra mim. Quase não deixei London dormir porque eu não parava de falar sobre o quanto estava feliz. Meu sonho era ser cantora e, bom, eu começaria como backing vocal, mas já era muita coisa pra quem não tinha nada. Era um sonho se realizando e eu estava ansiosa. London ainda tentou ponderar um pouco se preocupando com as minhas aulas, mas eu estava pouco me importando. Apenas trancaria a matrícula, afinal, correr atrás do meu sonho era muito mais importante e eu precisava realmente de grana. Além disso, fazer uma tour com o Guns era um sonho completamente alucinante e - como cereja do bolo - eu teria muito tempo perto do Slash. O que mais eu poderia querer da vida?

Na manhã seguinte, eu estava de pé muito cedo e logo acordei London pra tomar café, pois não queria me atrasar para o teste. Slash já tinha saído – certamente pra não me dar carona – e peguei um táxi pra ir ao estúdio. Cheguei antes do horário combinado, pois não aguentei de ansiedade. Felizmente, Grace já estava por lá e me recebeu com um abraço.

- Sua diva gostosa – ela disse batendo na minha bunda – veio abalante, né? Tá linda, amiga, mas preciso te avisar que isso é só um teste, você não vai gravar um videoclipe hoje – ela disse rindo

- Gracinha – dei a língua pra ela – mas vai que tem gatinhos aqui nesse estúdio – eu ri

- Sinto te desapontar, mas minha banda só tem mulher e a outra banda que está ensaiando aqui é o Guns que só tem gatíneos da terceira idade – ela gargalhou

- Como você é horrível, Grace – eu ri junto – mas se Duff não fosse teu pai e Slash não fosse meu sogro, eu até pegava – brinquei

- Eca, Lena – ela riu – meu pai é gostoso, mas é meu pai, dali eu só pegava o Axl porque...bom...não preciso explicar porque – ela continuou rindo

- Falando nisso, ele está por aí? – perguntei esticando o pescoço

- Ainda não chegou, mas vamos pro estúdio deles, estão fazendo uma pausa agora – ela disse me puxando

Entramos na sala e vi Duff conversando com Slash num canto. Frank ajustando os pratos da bateria. Dizzy arrumando umas partituras. Richard afinando a guitarra e uma garota de cabelo azul, que eu não conhecia, mexendo num celular. Duff nos viu entrando e fez sinal de que nos aproximássemos. Fomos naquela direção e vi que Slash não conseguiu disfarçar, ele simplesmente passou os olhos pelo meu corpo como um raio X de cima abaixo.

- Tudo bem, Lena? – Duff me abraçou

- Tudo ótimo! – respondi sorrindo – estou muito feliz com o convite da Grace

- Estou sabendo, também adorei a ideia – ele disse simpaticamente – você já conhece o resto da banda? – respondi que não e ele foi me apresentar. Gostei de todo mundo, menos da tal menina de cabelo azul – a Melissa – que me olhou estranho. Bom, mas eu estava bem a vontade ali esperando a hora do teste enquanto eles aguardavam notícias de Axl. Eu conversava com Grace quando ouvi um burburinho vindo do corredor e mal pude acreditar no que vi. Aquele homem maravilhoso de cabelos ruivos vinha na direção da sala em que estávamos.

- Grace – cutuquei ela – o que eu estou vendo é o que eu estou vendo? – perguntei

- O que? – ela disse acompanhando meu olhar – ohh yeeahh – ela suspirou – Mr. Axl Rose

- Você quer dizer Mr. Axl Fucking Rose!! – falei quase gritando e todo mundo no estúdio ouviu – me segura que vou cair – falei me abanando com as mãos. Ele chegou a porta do estúdio e eu repeti – Grace, sério, eu não tô bem ahh! – falei dando um gritinho

- Bom dia, guys! Atrasei só um pouco pra não perder completamente o costume – ele disse sorrindo e piscando o olho, parecia estar de ótimo humor e meu coração quase parou naquele instante. Não consegui me conter e corri em direção a ele:

- Caralho – falei pulando no pescoço dele – Axl Fucking Rose, eu sempre quis te conhecer. Você é muito, muito, muito mais lindo pessoalmente

- Wow que recepção calorosa – ele riu e eu não desgrudei do seu pescoço enquanto ele perguntava: – adorei esse reação esfuziante, mas quem é você mesmo, querida?

- Desculpa, eu fiquei tão feliz que nem me apresentei – falei sorrindo toda animada, mas Slash se aproximou me puxando pelo braço

- Ela é assim mesmo...digamos que...espontânea demais – ele disse me censurando com o olhar – é a namorada do meu filho mais velho

- Seu filho tem bom gosto – Axl sorriu – gostei de você, menina, qual seu nome?

- Lena – respondi me desvencilhando das mãos de Slash – eu também gostei de você, na verdade, sempre gostei, ou seja, gostei mais ainda agora – falei meio atrapalhada

- Entendi – ele disse sorrindo

- Então, vamos ensaiar – Slash disse pra Axl como se quisesse cortar o papo – e você, Lena, não está na hora de ir com a Grace?

- É verdade, está na nossa hora – Grace se aproximou e cumprimentou Axl com um beijo no rosto, claro que sem fazer o mesmo escândalo que eu

- Ah que pena – Axl disse – me sinto tão melhor com a juventude por perto

- Ah, mas nós voltamos – Grace disse – só vamos fazer um teste aqui no estúdio ao lado com a Lena, queremos que ela cante em nossa banda na abertura dos shows – ela falou animada

- Você canta, Lena? – Axl perguntou

- Eu tento – sorri

- Mentira, ela arrasa demais – Grace disse me puxando pelo braço

- Vem ver a gente depois, Axl – falei sorrindo enquanto deixava a sala com Grace

POV Slash

Se a minha vida já não estava fácil, imagina agora com aquela maldita menina tocando na banda da Grace. A diaba veio pro estúdio com uma roupa fudidamente provocante. Era impossível não reparar e o pior é que eu não era o único. Os outros caras da banda e da equipe técnica também não tiravam os olhos de Lena e a danada sabia disso e aproveitava pra ficar desfilando de um lado para o outro fazendo caras e bocas. Pior foi quando Axl apareceu e ela simplesmente se jogou em cima dele. Que garota sem noção! Interrompi aquele showzinho dela e, felizmente, Grace a levou para o outro estúdio. Ensaiamos por um bom tempo, pois me concentrei na minha guitarra e esqueci que a demônia rondava por ali. O ensaio se estendeu e comemos qualquer bobeira pelo estúdio mesmo, vi Lena passando no corredor com Grace que fez sinal para Duff dizendo que iriam almoçar fora. No meio da tarde, vi que elas voltaram animadas e correram para o outro estúdio, aquilo chamou a atenção de Axl que virou pra Duff dizendo:

- Ei, cara, ainda não vi a banda da tua filha tocando e queria dar uma olhada, vamos encerrar o ensaio agora?

- Por mim, beleza – Duff disse – as meninas são feras, você vai ver

- Ei, ainda temos três músicas pra ensaiar – protestei

- Ah, Slash, não fode! – Axl disse saindo da sala acompanhado por Duff

Fiquei por ali arrumando meus equipamentos e, quando estava deixando o estúdio, ouvi a voz de Lena, ainda baixinha por conta da proteção acústica, mas fui me aproximando e ouvindo cada vez melhor. Arrepiei quando abri a porta e a vi cantando aquela música…

“My girl, my girl, don't lie to me

Tell me where did you sleep last night

In the pines, in the pines

Where the sun don't ever shine

I would shiver the whole night through…”

Lena era uma demônia, mas tinha uma voz incrível e uma força na interpretação que fazia qualquer um esquecer que ela era só uma menina. Ela terminou a canção e Axl bateu palmas:

- Uau! – ele disse – você tem uma voz do caralho, Lena!

- Oh Santo Page!!! – ela disse rindo exageradamente – eu estava tremendo mais que vara verde em cantar na frente de vocês

- Nem parece – Duff disse – você se saiu muito bem

- Ela é ótima, não é, pai? – Grace disse abraçando Duff – está aprovadíssima no teste e vai salvar minha pele nessa turnê

- E você, tio Slash, aprovou? – Lena perguntou me tirando do transe em que eu estava

- Essa música é uma grande escolha – falei tentando parecer natural – ela vai entrar no repertório?

- Ainda não sei – Grace respondeu – porque já cantamos outra do Nirvana

- Mas, Grace, isso é um blues antigão e o Nirvana só regravou – Lena disse

- Eu sei, mas todo mundo lembra logo deles – Grace revirou os olhos – e eu acho que o Axl não vai querer que o público do Guns lembre tanto do Nirvana

- Ah eu não me importo, querida – ele riu – e essa música é incrível, aliás, você gosta de blues, Lena? – ele perguntou

- Adoro! É o tipo de música que dá vontade de fazer muito sexo – ela respondeu e eu não acreditei na cara de pau da garota

- Eu realmente gosto da sua sinceridade – Axl gargalhou – você ainda vai fazer muito estrago, querida – ele disse e depois virou pra Duff – acho que você acertou em cheio chamando uma banda de meninas pra abrir os shows, cara – ele bateu no ombro do loiro e depois deixou o estúdio

- Eu. Não. Acredito. Nisso!!! – Lena disse histérica se jogando nos braços de Grace – Axl Fucking Rose elogiou a gente!!!

- Me belisca que eu também não estou acreditando – Grace disse – morri de emoção eterna

- Muito engraçadinha, Dona Grace McKagan – Duff fez uma careta – eu sempre disse que sua banda é foda e você não acredita aí o Axl diz e a senhorita fica pulando

- Wow papis – ela riu abraçando Duff – mas você sempre acha lindo tudo que eu faço

- Isso é pra eu aprender a elogiar menos – Duff riu e depois perguntou se as meninas continuariam ensaiando. Eu já estava saindo da sala quando ouvi Grace me chamando:

- Tio Slash, você vai pra casa agora? – ela perguntou

- Vou sim, Grace, por quê?

- É que eu tinha prometido deixar a Lena em casa, mas lembrei que tenho outra coisa pra fazer – ela virou pra Lena – você fica chateada se eu não te levar, amiga?

- Relaxa, se o tio Slash está indo pra casa eu pego carona com ele – a diaba disse sorrindo e vindo em minha direção. Eu queria ter conseguido inventar uma desculpa rápida pra fugir da situação, mas era tarde, apenas resmunguei e fui andando pra fora do prédio. Eu estava irritado pra caralho e andava rápido enquanto a garota me acompanhava cantarolando sem pressa nenhuma. Minha caminhonete estava no final do estacionamento e a alcancei rapidamente, mas quando olhei pra trás vi que Lena ainda estava no meio do caminho. Ela tinha acendido um cigarro e estava rodopiando.

- Ei, garota, eu estou com pressa, dá pra vir logo?

- Nossa!!! Como você é chato – ela disse sem parar de rodar – o céu está lindo nesse fim de tarde e você fica aí bancando o azedo

- Eu tenho mais o que fazer – falei abrindo a porta – se você não vier agora, vai ficar aí – entrei no carro e liguei a ignição e ela continuou me ignorando. Dei a partida e me aproximei baixando o vidro – anda, entra logo – eu disse sem paciência – mas apaga o cigarro que o ar está ligado. Ela me olhou com uma risada irônica, depois deu um longo trago e jogou o cigarro. Sentou no banco e soltou a fumaça fortemente – você é insuportável, sabia? – eu disse querendo esganar a garota

– Você que é chato pra caralho – ela resmungou – mas tudo bem, não vou mais nem falar com você hoje, até porque estou muito feliz

- Que ótimo! – respondi com sarcasmo

- Mas tem uma coisa que eu não posso deixar de dizer e olha que nunca pensei que eu fosse dizer isso, mas o Axl é muito mais legal do que você, se eu contar ninguém acredita

- Ah é? O Axl é mais legal? Ótimo! – ironizei – então vê se me deixa em paz e vai encher o saco dele

- Humm – ela disse subindo as pernas no painel do carro – não precisa mandar duas vezes – sorriu cinicamente

- Cala essa boca que você está me tirando do sério, garota – gritei – e desce essas pernas daí – reclamei

- Por quê? – ela disse roçando uma perna na outra – você tem medo de não resistir?

- Eu já disse pra você me deixar em paz! Vai atrás do Axl, garota – resmunguei

- Rá! – ela disse baixando as pernas e tirando o cinto de segurança do corpo – já esta sentindo ciúme de mim, tio? – a diaba falou sorrindo e inclinando o corpo pro meu lado – então a coisa está melhor do que eu pensava – ela disse encostado a língua em minha orelha

- Para com isso, Lena – falei afastando o rosto

- Não paro não – ela insistiu e começou a beijar meu pescoço – agora que eu sei que você sente ciúme de mim é que não paro mesmo

- Eu não estou com ciúme de você – falei já um pouco ofegante com os beijos dela

- Claro que está – ela disse deslizando a mão pelo meu peito – mas vou te contar um segredinho: desde que te chupei, eu tenho certeza absoluta que eu sou tua, só tua – a maldita disse abrindo o botão da minha calça – porque isso aqui é tudo que eu quero – ela disse libertando meu pau que já estava ereto

- Caralho, Lena, eu estou dirigindo, porra – reclamei, mas não adiantou, num movimento rápido, a diaba caiu de boca em mim – porra, para...eu dizia ofegante entre o desespero e o tesão incontrolável

- Para você, para a merda desse carro porque eu não vou parar – ela disse tirando a boca por um instante e depois voltou a engolir meu pau

Eu não tinha outra coisa a fazer, dei uma guinada rápida no carro e entrei no primeiro beco que encontrei.

POV Lena

Eu estava adorando o desespero de Slash. Ele parou o carro num beco qualquer e segurou meus cabelos erguendo meu rosto diante do dele

- Isso! – falei fechando os olhos ao sentir suas mãos me dominarem – me pega com força

- Você gosta disso, não é? – ele perguntou com os lábios cerrados de desejo – eu avisei que não devia brincar com fogo, garota – Slash falou me puxando para o colo dele

- Eu não tenho medo de me queimar – falei o desafiando e posicionando as pernas em volta do seu corpo – afinal, você diz que sou uma demônia mesmo, não é? – falei passando a língua em seus lábios. No mesmo instante, Slash inclinou o banco do carro e me puxou pra um beijo intenso e delicioso. Aquela boca macia e carnuda era o pecado mais prazeroso que já experimentei na vida, não acreditava que estávamos ali, envolvidos em mais um momento delirante. Eu sugava sua língua enquanto suas mãos percorriam com urgência o meu corpo, desciam até minha bunda e apertavam minhas pernas me deixando totalmente louca de tesão. Eu me esfregava cada vez mais em seu sexo e então, rapidamente, ele levantou meu vestido, empurrou minha calcinha para o lado e enfiou um de seus dedos em mim, eu estava completamente encharcada. Ele percebeu e deixou escapar: - safada. Apenas ri e inclinei a cabeça pra trás sentindo ele meter outro dedo em mim...

- É assim que você me deixa: molhada e louca... – falei suspirando em êxtase

- Você é uma vadiazinha, não é? – ele disse revirando os olhos ao sentir minha buceta pulsar apertando seus dedos. Eu chupava a orelha de Slash enquanto rebolava com a mão dele em meu sexo. Slash começou a gemer alto...enlouquecido de tesão...

- Quero você pulando assim em mim – ele disse apertando meu rosto com força

- Eu sei exatamente o que você quer – falei mirando os olhos dele

- Então vem, antes que eu mude de ideia – ele disse tirando a mão do meu sexo e então afastei minha calcinha para o lado e sentei encaixando nele – Caralho, puta que pariu!! – gritei ao sentir cada centímetro daquele homem me invadindo.  

- Que buceta apertada você tem, porra – ele gemia de prazer – mas você pediu, não pediu, safada? – ele me olhou desafiadoramente – então agora aguenta, porra – disse me puxando pela cintura contra o corpo dele – rebola, vai – falou segurando meus seios enquanto eu remexia enlouquecida no colo dele

- Me fode Slaaaaash...me fode...forte...mais...– as palavras saíram da minha boca em meio ao êxtase que eu sentia

- Você quer que eu te foda mais forte é? – ele disse segurando meus cabelos com uma mão e apertando minha cintura com a outra – pois eu vou fazer isso só pra você aprender a não brincar mais comigo – falou me tirando de cima dele e me jogando pro banco de trás – empina esse rabo pra mim, anda – ele bateu de leve na minha bunda e atendi com prazer. Apoiei os braços no encosto do banco traseiro e empinei o máximo que pude. Slash puxou o banco da dianteira pra frente, aumentando o espaço, e se posicionou atrás de mim.

- Eu vou dar o que você quer, garota – ele disse colocando as duas mãos em minha cintura e me penetrando com força – toma, porra...toma...era isso que você queria, não era? – ele dizia em delírio enquanto me fudia com uma força incrível. Eu gemia, gritava e ele continuava estocando muito forte – me fode, caralho, me fode! – eu gritava sem parar. Trepar com Slash naquela adrenalina louca tinha me deixado totalmente fora desse planeta. Era intenso, era arriscado, era absurdamente excitante – toma, vadiazinha, toma – ele gritava respondendo aos meus pedidos e enfiando cada vez mais fundo

- Tua, tua vadia – eu respondia em delírio

- Isso...minha...minha... – ele replicava me possuindo nos limites da força. Eu pensava que ele iria me partir ao meio, mas pouco me importava, eu estava quase gozando e pedia mais e mais. Ele deslizou a mão pelo meu sexo e começou a mover os dedos ásperos em meu clitóris enquanto metia cada vez mais fundo e rápido. Não consegui mais me controlar e gozei em espasmos alucinados. Senti Slash tremendo violentamente e puxando meu corpo em direção ao dele. Ele jorrou gritando – Ahhh...caralhoooooo!!!! Então sua cabeça tombou sobre meu ombro e ele bufou apertando meu corpo. Inclinei a cabeça para o lado e vi os vidros do carro completamente embaçados pelo calor que saia dos nossos corpos. Beijei e lambi seus braços suados que agora envolviam os meus.

 – Você é um acidente, Lena! – ele disse ofegante – você é uma catástrofe – ele disse saindo de cima de mim e sentando no banco com a calça ainda aberta

- E você, tio, você ainda dá um caldo – brinquei ainda ofegante

- Tio é o cacete, porra! – ele disse erguendo a mão e batendo em minha bunda que ainda estava empinada – dei uma risada e sentei no banco também

- Tudo bem, vou dizer de outro jeito: você fode pra caralho...Slaaaaaaaaash – falei e ele soltou um riso pelo nariz

- Era isso que você queria, não era? – falou fechando a calça e tentando retomar a respiração

- Era sim – falei me aproximando e beijando seu rosto e depois lambi seu pescoço suado

- Ótimo! Agora que já teve o que queria, vai deixar London em paz, certo? – ele perguntou segurando meu queixo e comecei a gargalhar – qual é a graça, garota? – ele perguntou franzindo a testa

- É que você é muito engraçado – continuei rindo – você acha mesmo que eu quero só isso? – balancei a cabeça passando a mão pelo peito dele – eu quero muito...muito...muito mais...

- Você é maluca, porra? – ele me olhou assustado

- Muito mais do que você imagina – falei me desvencilhando dele

- Vai se fuder, garota, você queria que eu te comesse, eu te comi, ok? Agora chega! – ele disse abrindo a porta traseira do carro e saiu. Slash se encostou à porta da frente e ficou tentando conter a respiração ou a raiva, pois dava no mesmo, ele estava bufando. Arrumei meu vestido e saí do carro também

- Ei...falei me posicionando na frente dele – vai ficar bravo assim comigo mesmo? Logo depois da nossa primeira transa?

- O que é que você quer afinal? – ele perguntou impaciente

- Você! Eu quero você – falei abrindo um sorriso e colocando a mão no rosto dele

- Você não tem nenhuma noção da realidade, garota – ele disse se afastando de mim – você queria trepar comigo, agora que conseguiu, pode parar com a palhaçada e acabar o namoro com meu filho – eu dei uma gargalhada enorme e ele ficou me olhando incrédulo

- Eu te avisei que isso não está em negociação, não foi? – falei o desafiando com o olhar enquanto acendia um cigarro – além do mais, estou cuidando muito bem do seu filho, você não vê? Não percebe que ele está feliz? Até mais forte e gostoso ele está – eu disse rindo – então porque eu o deixaria? Posso saber?

- Porque você está usando ele, garota! – ele disse irritado segurando meu braço

- Aí é que você se engana – falei jogando a fumaça no rosto dele – eu gosto do London, sabia? Além do mais, se eu deixar ele, você me joga pro lado que eu sei, eu não sou burra – respondi me desvencilhando dos seus braços

- Onde é que você pensa que vai chegar com isso? – ele perguntou com os olhos injetados de raiva

- Aqui – falei colocando a mão em seu peito esquerdo – é aqui que eu quero chegar

- Você está delirando, garota! – ele disse me empurrando e entrando no carro, eu o acompanhei e entrei também. Nesse instante, o telefone de Slash tocou e ele viu no visor que era Meegan – cacete – ele resmungou olhando pro aparelho

- Atende logo que é melhor – falei balançando os ombros e ele colocou no viva voz e, antes que Meegan falasse, ele disse:

- Oi, estou dirigindo, não posso falar agora

- Tudo bem, amor, você está vindo pra casa? – ela perguntou

- Sim, estou a caminho, querida

- A Lena está com você? – Meegan perguntou e Slash fez uma cara de pânico

- Oi, Meegan, estou sim – respondi vendo que ele tinha ficado paralisado

- Ah, que bom, é porque London estava tentando te ligar, pois queria saber se você chegaria pro jantar

- Sim, esqueci o celular no silencioso, Meegan, mas avise a ele que estou indo pra casa com o tio Slash, a gente chega já – respondi tranquilamente

- Ok, estamos aguardando – ela disse antes de encerrar a chamada

Slash estava pálido de tão nervoso com a situação e eu não pude deixar de rir da cara dele

- Para de rir, menina, isso é sério, caralho – ele falou batendo com a mão na direção

- Mas é que você fica muito engraçado com essa cara de desespero. Olha só, vou te dar uma dica: relaxa porque não vai dar pra chegar em casa com essa cara de culpado

- E você queria que eu estivesse com que cara?

- Hummpff – resmunguei – será possível que vou ter que te ensinar tudo, tio? Pelo amor de deus, assim você me decepciona. Nem de longe lembra o Slash de antes – bufei acendendo um cigarro

- Nada de fumar dentro do carro, mocinha – ele falou puxando o cigarro da minha boca e jogando fora

- Como é? – soltei uma leve risada – que ironia do destino, não? Saul Hudson dizendo que o uso de cigarro não será permitido. É cada uma – ironizei ligando o rádio

- Eu não te autorizei a ligar essa porra – ele reclamou sem tirar os olhos da estrada

- E quem disse que preciso de sua autorização pra qualquer coisa? Só aceito ordens na hora do sexo, ok? – respondi aumentando o volume no máximo

Estava tocando Crazy do Aerosmith, eu adorava aquela música e comecei a cantar mexendo os braços. Slash não disse mais nenhuma palavra ao longo do caminho enquanto isso eu cantava...

“Eu vou enlouquecer, enlouquecer, baby, eu vou enlouquecer
Você apronta
Depois vai embora
Você me deixa Louco, louco, louco, por você baby
O que eu posso fazer, querida...”

- Chega de música – ele falou desligando o som – estamos chegando

- Como é chato esse ser humano – reclamei enquanto ele parava o carro na frente do portão de casa

- Tudo certo com você? – ele falou acendendo a luz do carro e verificando se eu estava composta

- Comigo sim, mas você ainda tem que tirar essa ruga de preocupação da testa – falei colocando a mão no rosto dele. Ele já estava apertando o controle pra abrir o portão quando o detive – espera, espera, você está esquecendo uma coisa – falei

- O que foi? – ele me olhou assustado

- O último beijo de hoje – falei avançando em sua boca


Notas Finais


E então, gente, curtiram?


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