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História La Familia - Que comece a festa! Part 1


Escrita por: ManuMenzes

Notas do Autor


Gente.
Eu demorei muito mesmo.
Confesso que isso foi horrível.
E eu vou ficar muito surpresa se vocês ainda estiverem aqui.
E foi agradecer muito se me perdoarem.
Espero que gostem.

Capítulo 10 - Que comece a festa! Part 1


Fanfic / Fanfiction La Familia - Que comece a festa! Part 1

POV DUL

Ah finalmente dia 31, esperei tanto por esse dia!

Esses cinco dias foram os piores e os melhores.

Ao piores porque eu não falo com o Ucker desde aquele dia, ele tentou mais algumas vezes, porém sinceramente não me interessa ouvi-lo. Sempre que eu via que ele ia tentar algo eu logo arranjava uma desculpa, como um dia desses que eu estava com a Annie preparando algo pra comer e ele veio falar comigo e eu realmente não tinha mais desculpas e fui salva pela última coisa que eu pensaria.

#FlashbackOn

Eu e Annie conversávamos animadamente enquanto preparávamos um lanchinho light já que a May estava com o Chris. Esses dois não se desgrudam.

Ríamos de algo que Annie disse até que ouvimos um som de porta sendo batida.

-Oi meninas- ouvi uma voz que era a última que eu queria ouvir e me causou um arrepio inesperado pelo corpo todo- Dul posso falar com você?

-Eu eh... - falei passando as mãos no cabelo, não tinha mais desculpa nenhuma.

-Olha Dul... –não terminou de falar, pois foi interrompido por gritos.

-AIIIIIII- veio May gritando e subiu em uma cadeira.

-FLOQUINHOO- ouvimos os gritos de Chris próximo a nós, mas não dava para vê-lo por causa da parede que separava a cozinha da sala.

Então eu vi o Lagarto verde e escamoso do Chris correndo pelo chão e vindo na minha direção. Comecei a gritar e saí correndo até que tropecei nos meus próprios pés e ia caindo até que senti braços fortes me erguendo e me colocando em cima da bancada da pia. Os braços do Ucker. Não olhei para ele e me pus a olhar o bichinho que foi correndo pra Annie que saiu correndo com ele atrás e nem ai pros meninos.

Tarado.

A cozinha caiu em um silencio estranho até que Annie voltou minutos depois... No colo do Poncho que a carregava e segurava uma sacola de compras no braço. Mas a sacola rasgou e um monte de frutas caíram no chão.

E o bicho vinha logo atrás nem ai pros meninos e nem pras frutas e continuou correndo até que o Chris conseguiu pegá-lo e sair com ele dizendo que iria coloca-lo na gaiola.

Aproveitei que o Ucker estava distraído ajudando o Poncho com as frutas e saí correndo pela porta dos fundos.

#FlashbacOff

É salva pelo Floquinho.

Não aconteceu nada de mais relevante esses dias. Só a Annie que ficou com o Poncho naquele fatídico dia. Fiquei surpresa já que nunca imaginei isso, mas eles só ficaram naquele dia e depois ela jurou que nunca mais ficaria com ele enquanto ele estivesse com a Fabíola.

Falando em Fabíola ela não sai do quarto de jeito nenhum, às vezes ela desce e nem olha na nossa cara. Acho melhor assim, pelo menos não tenho que aturá-la.

Nesse exato momento estamos eu, May e Annie em um Spa mais que merecido.

-Gente é impressão minha ou aquela casa ta muito desanimada- perguntou Annie enquanto uma moça fazia suas unhas- quero dizer, a May ta com o Chris e eles ficam de mel o tempo todo, a Dul e o Ucker tão brincando de gato e rato, ela sempre fugindo dele e eu no tédio.

-Nananinanão Annie meu bem... E você fica com o Ponchinho- falei quase dormindo enquanto também faziam minhas unhas.

-Ah Dul- falou balançando a mão livre em sinal de desdém- foi só uma vez e tem também a jararaca azeda.

-Ui já até arranjou apelido novo pra Velhinha- falei rindo.

-Do que tanto falam- falou May com a voz arrastada sentando na cadeira ao meu lado e uma manicure veio rapidamente até ela- nossa essa massagem foi muito boa.

-Foi mesmo- falou Annie- nós estávamos falando que as coisas la em casa estão sem graça.

-Ih, pior que é verdade- concordou ela.

-Temos que mudar isso- falei.

-Seria uma boa você parar de fugir do Ucker- falou Annie.

-Seria mesmo- falou May e a olhei cética- não me olhe assim ta bom, eu sei que é complicado e que ele te deixou só depois de tudo que houve, mas caramba! Você tem que perdoa-lo ele agora ta todo pra baixo todo murcho, e veja bem se tem um murcho os outros ficam também, o cara gosta mesmo de você, mas sabe como ele é infantil.

-Eu posso até perdoa-lo- falei e elas sorriram felizes- mas eu não vou voltar a ficar com ele, serio ele é muito criança e assim como nossa diviníssima Mia Colucci não tenho vocação pra ser babá e além de tudo ele me magoou.

-Tudo bem amiga- falou Annie- Mia hein?- falou sorrindo travessa.

Rimos e conversamos mais sobre algumas coisas que poderíamos fazer para mudar a rotina até que tive uma ideia perfeita.

Algumas horas depois.

Entramos em casa lindas e maravilhosas, com cabelos bem arrumados, unhas bem feitas e maquiagem impecável, eram 17h00min e ainda teríamos que nos vestir e preparar o jantar. Isso se eu não fosse tão esperta.

Subimos rapidamente uma para seu quarto.

Entrando no meu peguei a roupa que eu já havia separado antes de sair. Um vestido curto branco com uma faixa dourada brilhante que ficava abaixo do busto e se ligava as alças fazendo com que eu ficasse com mais peito- hehe-, salto nude claro com renda, bolsa branquinha com dinheiro e meu celular dentro, brincos médios, meu anel com os símbolos da paz que eu sempre usava, um bracelete de brilhantes prateado com as pedrinhas brancas, um colar em forma de floco de neve e para finalizar com cuidado tirei o grampo que prendia meus a lateral do meu cabelo e coloquei um lacinho branco que contrastava com meu cabelo vermelho vivo recém-pintado.

No corredor encontrei as meninas no horário combinado.

May usava um vestido amarelo com renda branca que realçava seus cabelos escuros agora com aplique os fazendo ficar um palmo abaixo do ombro e ninguém diria que é aplique, sapatos dourados claros brilhantes, pulseiras em tons que variavam do branco ao dourado, bolsa branca, um colar lindíssimo que com certeza tem diamantes nele e um anel com um símbolo do infinito.

Já Annie usava um vestido branco tomara que caia branco com renda, sapatos branquinhos com renda parecendo de boneca, brincos médios com pena branco, seu anel de costume, bolsa branca também, um colar belíssimo que eu nunca o tinha visto, uma coroa que me lembrava muito a Srta. Colucci e por fim suas unhas vermelhas que chamavam toda a atenção pra si.

Sorrimos travessas uma para outra.

-Sabem o que fazer?- perguntei, tudo tinha que sair perfeito.

-Sim senhora capitã- falaram juntas estufando o peito e batendo continência.

Rimos e eu desci procurando os anões achei-os na sala de jogos com roupas de ficar em casa bebendo no sofá. Perfeito.

-Meninos- falei com uma suavidade invejável.

Eles me olharam.

-Dul- falou o Ucker se levantando- senta aqui- falou me oferecendo o lugar onde ele estava sentado anteriormente no sofá.

-Obrigada- falei passando por ele e me sentando.

-O que quer Dul?- perguntou Poncho me olhando com dúvida.

-Vim apenas avisar que não vamos passar a virada em casa- falei calmamente e eles me olharam com os olhos arregalados, Poncho abriu a boca, mas eu o cortei imaginando sua pergunta- na praia. Vamos para a praia que tem aqui perto e depois esticar para algum outro lugar.

-Sim, claro- falou o Chris- e a May?

-Ela ta lá em cima se arrumando- falei olhando para as unhas- e bom, a roupa de vocês esta em cima da cama de cada um, coisa da Annie. Bom tenho que ir.

Levantei-me e quando já estava perto de sair ouvi alguém me chamando.

-Dul?- me virei já sabendo quem tinha me chamado. Ucker- esta linda.

Claro que eu queria parecer indiferente, mas eu corei, melhor, virei um tomate e sorri sem graça.

-Obrigada- falei saindo.

-Dul- dessa vez a Annie. Esse povo ama meu nome.

-Oi.

-Tudo certo, agora é só a May voltar e concluir a parte dela- falou Annie dando pulinhos.

Dentro de segundos a May passa por nós sem dizer nada como se realmente estivesse com raiva e com os cabelos presos pra ninguém perceber o comprimento , entrou na sala de jogos já gritando.

-SEUS SEM O QUE FAZER, VOCÊS NÃO FAZEM MAIS NADA DENTRO DESSA CASA, SÓ SERVEM PRA BEBER E DORMIR, PORQUE NÃO FINJEM QUE PRESTAM PRA ALGUMA COISA E VÃO FAZER ALGO HUM? PONCHO VAI VER A FABÍOLA, UCKER VAI SE VESTIR E CHRIS VAI LOGO DAR COMIDA PRA QUELE BICHO E NÃO DEIXE ELE FUGIR SE NÃO EU MATO VOCÊ- falou tudo em um fôlego só. Queria saber como ela faz isso.

-Mas amor... – tentou Chris em vão.

-MAS AMOR O CARALHO, LEVANTEM LOGO DAÍ E CORRAM QUE A GENTE NÃO TEM O DIA TODO- gritou e ouvimos passos apressados, sem pensar duas vezes eu e a Annie saímos correndo pra cozinha e fingimos que estávamos ali o tempo todo.

-Pronto- falou May se sentando em uma cadeira e a acompanhamos.

Você não deve ta entendendo nada né? Deixa que a titia Dul explique: Annie, May e eu queremos dar uma escapadinha pra uma boate, mas sem os meninos, enquanto eu ia falar com eles a Annie separava as roupas deles para o ano novo e as nossas pra sair e a May pegava as nossas roupas em uma bolsa e ia ao quarto dos meninos pegar as chaves dos carros deles pra por as bolsas com nossas roupas em baixo do banco do carro deles e foi no escritório que havia na casa para pegar as chaves reservas dos carros para podermos abri-los mais tarde. Assim que passasse um tempo após a contagem nós iriamos dar uma escapadinha para trocar as roupas e depois FESTA.

Esperamos uns minutos e quando deu 19h34min os meninos apareceram juntos e emburrados e com a Fabíola logo atrás emburrada também, já que queriam ficar em casa pra ver um jogo idiota na TV e ela porque deve ta com dor no...

-Vamos?- perguntei sorrindo fazendo a carranca do Ucker se desfazer.

-Vamos- confirmaram todos.

Saímos em direção à garagem em silêncio chegando lá viramos para May, já que ela tinha colocado as bolsas em baixo dos bancos.

-Dul você vai com o Ucker, Annie com a Fabíola e o Poncho, e eu com meu amor, alguma objeção- perguntou e quando a Annie ia protestar ela a cortou- perfeito, vamos.

O Ucker foi correndo na minha frente abrir a porta pra mim, sorri e entrei me acomodando no banco. Assim que saímos dos limites da casa ele me olhou e eu percebi que ele queria falar algo, e ele queria.

-Dul- começou hesitante- desculpa por aquele dia, desculpa mesmo, eu não pensei pra fazer e como sempre fiz merda.

-Tudo bem Ucker- falei o surpreendendo- eu sei que não fez por mal, mas acho que a gente tem que dar um tempo nisso sabe, eu fiquei muito magoada.

-Eu entendo, fui um canalha- falou passando as mãos nos cabelos.

-Foi mesmo- falei e rimos.

-Amigos?

-Amigos.

-Com benefícios?

-Talvez.

-Sei que você me ama- falou convencido e rimos disso.

POV ANNIE

Não acredito que eu linda e bela tenho que estar no mesmo carro que essa mocréia velha. O Poncho estava tenso apertando o volante com força.

Depois daquele dia no meu quarto nós decidimos que havia sido um erro momentâneo e nunca mais ia acontecer, não ficamos mais.

Fabíola bufou pela quarta vez desde que entramos no carro e eu me limitava a olhar pela janela as ruas iluminadas da Itália.

Que tedio.

POV MAY

Plano concluído, agora é só escapar.

-Amor porque vocês mudaram de ideia e quiseram vir pra praia?- perguntou Chris ao meu lado segurando minha mão já que o carro era automático.

-Rotina- falei simplesmente- a gente ta trancado dentro daquela casa a dias, temos que respirar um pouco de ar puro.

-Sendo com você ao meu lado, qualquer lugar ta perfeito pra mim- aiin depois disso me diz quem não derrete- Aliás, seu cabelo ficou mais lindo ainda- Ain meu core, assim eu não aguento.

POV DUL

Chegamos a um restaurante a beira mar, ficaria mais fácil para nos locomover.

-Eu quero bife- falou Chris assim que entramos no restaurante.

-Shiiiiu- falou Annie dando um tapa nele- não tem bife aqui seu tonto. Isso é um restaurante chique.

-Bem vindo ao Restaurante de Victor- falou um cara bem estranho, com roupa de chef e uma cara de maníaco que só vendo- eu sou Victor.

-É um prazer conhece-lo Victor- falamos juntos menos a Fabíola que tava olhando não sei o que.

-Que bonitinho falam juntos. Que gracinha- falou dando a maior pinta- oh, desculpe... Vou encaminhá-los à mesa, alguma preferência?

Fizemos que não com a cabeça enquanto Chefe nos conduzia entre as mesas, o restaurante por sinal estava cheio, ficamos em uma mesa um tanto isolada, dando visão de todo o restaurante. Especialmente de uma ruiva com decote gritante que sorria tentando ser sensual pro Ucker... PARA TUDO... Ele ta sorrindo de volta?

POV UCKER

Foi um alívio a Dul ter me perdoado, há dias que ela não falava comigo, sempre escapando.

Agora estamos todos em um restaurante, bem decorado. Se bem que a visão é ótima.

Ótima

Uma ruiva belíssima me olhava a algumas mesas de distância. Decote generoso, cabelos alaranjados, vestido curto e justo em suas belas pernas. Belíssima.

Voltei a atenção para a mesa.

Annie fazia cara de paisagem.

Poncho estava travado e tenso.

Fabíola pensando na morte da bezerra.

May e Chris na bolha de amor deles.

Chefe Victor nos olhando malicioso (cara estranho).

Dul com cara de poucos amigo olhando para o lado com o maxilar travado.

-Dul... – não terminei de falar sendo interrompido por Victor.

-O que gostariam de comer hoje?- falou formalmente com um sorrisinho malicioso se formando.

-Eu quero Ravióli- disse Annie repentinamente animada.

-Eu quero o mesmo, aos Cogumelos- disse Dul entre dentes.

-Quero uma fatia de Pizza Portuguesa- disse Poncho suando.

-Quero o mesmo- respondeu Fabíola no automático- Digo o mesmo que a Anahí.

Todos olhamos surpresos, mas não dissemos nada.

-Quero o mesmo da Dul- disse relaxado a fazendo fechar as mãos com força. O que eu fiz dessa vez?

-Quero uma fatia de Pizza Calabresa- disse May com a voz arrastada.

-Eu quero bife- disse Chris simplesmente.

-Meu jovem, não temos bife neste estabelecimento- disse Victor relaxado e formal- poderia sugerir-lhe uma de nossas massas e...

-Eu quero bife.

-Mas não temos bife neste restaurante- disse Victor com menos calma.

-EU QUERO BIFE- gritou fazendo algumas pessoas das mesas ao redor nos olharem e as meninas se encolherem nas cadeiras.

-Meu caro entenda... –tentou Victor, mas foi interrompido.

-EU. QUERO. BIFE.

-Olha aqui mona, só porque você é um bofe bonitinho não quer dizer que você ta podendo não tá? Porque isso tudo aqui é dessa diviníssima pessoa que vos fala e se eu digo que não tem bife é porque não tem. E esse seu cabelinho loirinha ta uó tá- disse Victor desmunhecando legal fazendo todos o olharem de olhos arregalados.

-Esse pitbull é Lessie- disse Poncho sussurrando pra Dul que segurou o riso, ficando quase tão vermelha quanto seus cabelos. Falando nisso a ruiva ainda me olhava com certa malicia, sorri de volta, meu sorriso torto. Com ele eu não perdia uma, quando olhei de volta pra Dul ela já não segurava mais o riso, seus olhos estavam cheios de lágrimas, então eu entendi o problema dela. Ciúmes.

-Tudo bem cara, me vê um Ravióli ao molho branco- disse assustado se encolhendo contra May que ria dele.

-Preciso ir ao banheiro- disse Dul levantando brutamente com a voz embargada, quando a Annie ia se levantar ela falou- não Annie, fica... Eu já volto.

Saiu fazendo zig-zag entre as mesas para chegar ao corredor que levava aos banheiros.

-Eu vou lá e...- disse Annie, mas eu a cortei.

-Não deixa que eu vou- disse e me levantei. Victor também se distanciou da mesa indo em direção à cozinha fazendo novamente a pose de chefe e não de bicha purpurinada. 

Ande até o banheiro e bati na porta.

-Tem gente- disse a Dul la de dentro com a voz baixa.

-Dul, sou eu, abre vai.

-Vai embora- disse tão baixo que eu mal ouvi.

-Dul, por favor, amor- disse encostando a testa na porta- abre a porta pra mim.

Ouvi o trinco rodar e eu entrei no cubículo bem decorado enquanto a pequena moça na minha frente secava o rosto.

-Me conte.

-Não sei do que você ta falando- falou virando o rosto.

-Sabe sim, foi a ruiva não foi? Você ficou chateada por eu dar bola pra ela.

-Você se acha muito- falou com a voz novamente embargada.

-Olha amor, ela é linda, muito linda- disse e ela enrijeceu- mas o que você quer que eu faça pra você entender que você é a ruiva mais linda que eu conheço? No meu coração só tem espaço pra uma ruiva e ela é você- falei e ela me olhou com os olhos com duvida- e tem espaço pra uma morena e uma loira também- disse e vi uma sombra passar por seus olhos e eu segurei sua mão que ela tentou puxar, mas eu segurei firme- Annie e May, minhas maninhas- disse e ela sorriu boba- agora vamos voltar e deixa de manha.

Falei e quando eu ia abrir a porta do cubículo até que eu ouvi uma vozinha tímida e baixa.

-Ucker, um abraço seria muito bom agora.

-Hm seria mesmo, vou lá ver se a ruiva quer uma abraço e...- olhei pro seu rosto chocado e ri- to brincando não me bate- falei abraçando ela.

-Idiota.

-O idiota que você ama.

POV ANNIE

Ô tédio. Serio depois que a Dul saiu e o Ucker foi atrás dela as coisas ficaram meio sem graça.

Ah qual é gente, em uma mesa com dois casais resolvidos e um que ta de frescura e que todo mundo ta torcendo pra ficar junto, em qual você vai prestar atenção? Sendo que você é a única solteira da mesa.

Ain como é difícil ser eu.

-Moça- disse um garçom ao meu lado me tirando da minha linha de pensamento- pediram para eu entregar isto à senhorita- concluiu em um sotaque italiano charmoso me entregando um guardanapo bem dobrado.

-Obrigada- disse sorrindo enquanto pegava o guardanapo.

-Por nada- respondeu se retirando.

Olhei ao redor e pude ver Dul e Ucker voltando, May e Chris no momento deles sorrindo bobos, Poncho me olhando de rabo de olho, que desviou quando eu o flagrei e a Fabíola estava sorrindo lendo algo em seu celular. Ela deveria sorrir mais vezes.

Abri o guardanapo e li as pequenas letras elegantes e pretas.

Duas mesas à esquerda. Exatamente duas mesas à esquerda.

Olhei duas mesas a esquerda e paralisei diante do que vi.

Um homem me olhava com um sorriso torto. Corpo magro com músculos na medida certa que podiam ser suavemente vistos por trás de sua camisa social preta, pelo que pude ver sua calça também era preta, suas mãos estavam calmamente pousada sobre a mesa, seu rosto estava tranquilo, sua pele branca em contraste ao seus cabelos pretos um tanto compridos lisos. E aqueles olhos. Aqueles incríveis olhos do mais profundo azul.

Ele acenou com uma mão e eu retribuí com um sorriso apenas. Ele fez um sinal indicando que respondesse ao seu bilhete, sorri e chamei o mesmo garçom o pedindo uma caneta.

Enquanto o esperava, eu apenas olhava o divino homem que ainda me olhava sorrindo.

Assim que minha caneta chegou agradeci e escrevi uma curta mensagem.

Teremos de pagar ao garçom pelos seus serviços de correio.

A.

Quando me virei para chamar o garçom percebi que ele estava ao meu lado esperando por meu bilhete. Sorri grande para ele que me devolveu o sorriso.

-Amiga o que foi isso?- perguntou Dul sussurrando ao meu lado.

-Aquele cara ali, duas mesas à esquerda, o de preto- falei indicando meu lindo remetente- ele me mandou um recado em um guardanapo.

-Ui ta podendo em Annie- disse sorrindo maliciosa- devemos incluir ele em nossos planos noturnos?

-Sem dúvida- respondi pegando novamente o guardanapo que o garçom me trouxe.

Que tal a moça me passar o número.

Não estou confortável com o garçom (o qual já está pago) lhe oferecendo sorrisos Srta. A

D.

Podia parecer uma loucura daquelas, mas escrevi meu número em nossa pequena fonte de comunicação dobrei e entreguei-o ao garçom que prontamente foi entrega-lo. Vi quando meu estranho remetente sorriu e pegou seu celular digitando algo.

Logo meu celular vibrou dentro da bolsa e o peguei olhando por baixo da mesa.

De: 525-2525

Para: Srta. A.

Será que a bela senhorita poderia dar-me a honra de dizer-me teu nome?

Sorri e digitei rápido.

De: Annie

Para: Sr. D.

Meu nome é Anahi.

Poderia dar-me teu nome?

Isso era definitivamente uma loucura.

De: Sr. D.

Para: Anahi

Damon Salvatore.

Algo programado para mais tarde bela dama?

Sorri e respondi rápido.

De: Annie

Para: Damon

Sim, vou a uma boate com as meninas depois da meia noite. Junta-se a nós?

A resposta veio rápida.

De: Damon

Para: Anahi

Claro que sim bela dama, nos encontramos na entrada deste restaurante após a meia noite.

Bom jantar.

Desejei o mesmo e guardei ao mesmo tempo que a comida foi posta à mesma.

-Comam bem- falou chefe Vitor com a voz grave e se retirou.

A comida estava maravilhosa, mas só conseguia pensar no estranho de olhos lindamente azuis.

POV PONCHO

O que era aquilo tudo?

Alguém me explica porque ta estranho.

Desde que a Annie recebeu um guardanapo ela só fica pensativa e fica olhando pra um cara a algumas mesas ao lado.

Pelo amor de Deus. Ele nem era bonito.

Mas ela esta estranha e eles estavam trocando mensagens.

Alguém põe juízo na cabeça dessa mulher? Como é que ela da o numero pra alguém q não conhece?

A comida estava muito boa, mas eu só conseguia tentar desvendar o que estava se passando entre a mulher ao meu lado e o cara da outra mesa.

POV DUL

Depois que a Annie me mostrou o cara da outra mesa, eu fiquei mais tranquila, ela estava mesmo estranha e o Poncho havia percebido.

Isso ia ser muito bom.

Saboreei bem a comida pensando se ia encontrar uma companhia para essa noite. Tomara que sim.

POV UCKER

A ruiva ainda olhava, e por mais que goste da Dul essa ruiva era linda.

E a Dul também faz cena, diz que gosta, mas fica de doce o tempo todo.

Eu tenho que viver poxa.

Tenho que vir aqui mais vezes, a comida é muito boa. Assim como a ruiva desconhecida.

POV MAY

Ain, como eu amo o Chris.

Como passei tanto tempo sem ele?

A comida estava boa, mas quero que passe logo pra ir pra festa.

POV CHRIS

Estava tudo muito bem, mas sinto que minha bonequinha me esconde algo.

Tenho que descobrir logo.

A comida estava boa, mas preferia bife.


Notas Finais


:*
XOXO


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