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História La Familia - Surpresa


Escrita por: ManuMenzes

Notas do Autor


Olá amores! Me enrolei e não postei ontem :(
Mas aí esta mais um capitulo para vocês!!
Besooos

Capítulo 4 - Surpresa


Fanfic / Fanfiction La Familia - Surpresa

Surpresa

Ai, a Dul e o Ucker são tão bonitinhos juntos, eles se amam esta muito na cara, mas tomara que eles não demorem muito para perceber isso. Fiquei parada um tempo em pé no meio do corredor do avião escolhendo uma música quando eu percebi o sinal que eu queria.

Desde que a gente entrou na mini van a caminho do aeroporto eu estava armando um pequeno plano para acabar com a felicidade da Fabíola. Sei que isso é do mal e meninas boazinhas não fazem esse tipo de coisa, mas eu vou ser má.

E quando eu vi a aeromoça com um copo de suco de uva na mão oferecendo para a velha eu tive certeza que aquilo era uma mensagem de forças ocultas para mim.

Andei como se nada estivesse acontecendo e fingi tropeçar no meu próprio pé- eu sei que sou uma ótima atriz- e esbarrei com tudo na aeromoça que se desequilibrou e o suco caiu todinho na blusa da mocréia velha e eu fiquei apenas observando sentada no chão- para dar mais veracidade à cena eu “caí” no chão.

-AHHHHHH- a Fabíola gritou a plenos pulmões. Acho até que as formiguinhas que estão felizes em algum formigueiro lá embaixo ouviram.

-Ai senhora me desculpe é que... - tentou dizer a coitada da aeromoça, mas a diviníssima Fabíola a cortou.

-E você pirralha... Tá fazendo o que aí no chão?- perguntou me olhando. PARA TUDO! Ela me chamou de que?

-Você me chamou deque?- perguntei me levantando do chão e limpando meu short.

-De pirralha porque é isso que você é- ela disse se levantando e ficando de frente para mim, que tive que olhar par acima para poder ver o rosto velho dela- P-I-R-R-A-L-H-A!

-Olha aqui...

-Chega vocês duas- disse o Poncho ficando entre nós duas- Fabíola você ta impossível hoje já é a segunda vez que você discute com alguém!

- Mas foi ela que derramou o suco em mim- ela disse apontando para a aeromoça.

-O que ta acontecendo aqui?- perguntou o Ucker chegando ao centro da confusão junto com a Dul.

- É que eu sem querer me desequilibrei e esbarrei na aeromoça e ela derramou suco na camisa da Fabíola- expliquei rapidamente antes da velha começar a falar. A Dul olhou muito, mais muito brava mesmo para a Fabíola- Dul que cara é essa?

-Você, sua vaca dos infernos atrapalhou o meu, digo o nosso- disse apontando para ela mesma e para o Ucker- momento por causa de uma droga de mancha na sua merda de camisa? Vai tomar no meio do seu...

-Ei calma mocinha- disse o Ucker a abraçando por trás, não sei bem o que ele fez, mas ela se calou rapidinho.

-Moça, foi isso mesmo que aconteceu?- perguntou o Poncho para a aeromoça que se limitou a assentir- Fabíola isso já foi longe demais, você briga com a coitada da aeromoça sem nem ouvir o que ela tinha a dizer e ainda chama a Annie de pirralha? Não vê que foi um acidente. Mas que merda.

Dizendo isso ele caminhou até o banheiro. Quando a Fabíola fez a menção de segui-lo ele virou-se e apontou o dedo para nós.

-Ninguém me siga- disse ainda com o dedo levantado- por favor- murmurou abaixando o dedo e entrou no banheiro.

Dul se desvencilhou do Ucker e deu alguns passos em direção ao banheiro.

-Ô guria, ele deixou bem claro que não quer que ninguém o siga- disse a Fabíola.

-Apesar de eu ser alguém e não ninguém eu só vou ao banheiro FEMININO que por um acaso do destino fica do lado de onde o Poncho esta- disse a Dul sem olhar para trás e entrou no banheiro.

A May que estava vendo tudo ajoelhada em seu acento voltou a sentar e eu fui sentar ao seu lado, mas não sem antes tirar uma foto da Fabíola ensopada de suco de uva.

POV DUL

Após a confusão no corredor eu fui ao banheiro e minha situação estava deplorável, cabelo bagunçado, olhos vermelhos e ainda tinha a minha boca estava vermelha inchada.

Arrumei-me o máximo que pude e saí do banheiro. Quando cheguei ao meu “acento” ao lado do Ucker ele estava guardando o celular no bolso.

-Finalmente- disse- Espere- ele disse se virando e ficando de costas para a janelinha e me puxou passa sentar-me entre as suas pernas- É tão bom ter você assim, tão perto de mim.

-É realmente muito bom- disse me aconchegando mais nos seus braços.

-Durma Dul, ainda vai demorar muuuuuito tempo para chegarmos- ele disse beijando a minha cabeça.

-Nem é preciso dizer- disse e ele riu- mas não é justo.

-O que não é justo?- perguntou se inclinando para o lado e me olhando.

-É que eu estou me aproveitando de você- disse ficando corada com seu olhar penetrante.

-Claro que não Dul- disse voltando ao normal- Encaremos isso como uma divida que eu tinha que pagar por ter feito você de travesseiro mais cedo. Não se preocupe com isso!

-OK- concordei já com os olhos pesados.

-------------------------------X------------------------------

Acordei (de novo) e imediatamente constatei- olhando pela janelinha- que já era noite. Olhei para cima e o Ucker dormia feito um bebe com a cabeça encostada na nossa janelinha.

Levantei-me com cuidado para não acordá-lo e fui ao banheiro. Incrível que quando a gente acha uma posição confortável dá vontade de ir ao banheiro, incrível, simplesmente incrível. Aproveitei para por meu pijama por que dormir que short jeans é a treva.

Depois de ter feito o que eu tinha para fazer voltei até onde eu estava sentada-ou melhor, deitada- com o Ucker, e ele estava acordado olhando para os lados mais perdido que cego em tiroteio tadinho. Fiquei parada no corredor apoiada em uma das poltronas até que ele me viu.

-Ah Dul onde você tava?- perguntou levantando e me abraçando, foi então que eu percebi as lagrimas em seus olhos.

-Ucker por que você esta chorando?- perguntei preocupada o abraçando de volta.

POV UCKER

Estava sentado em uma cadeira em uma sala de espera, seria normal se não estivesse em um hospital, o pânico atingiu-me em cheio me deixando cada vez mais impaciente, levantei-me da cadeira cinza sem graça e comecei a andar de um lado para outro, passando as mãos no cabelo incontáveis vezes. 

-Calma cara, tudo vai ficar bem!- disse o Chris tentando me acalmar, o que foi bem complicado já que ele também estava muito nervoso.

-Ucker, calma- disse a Annie se levantando e vindo ao meu encontro. Contornei seu corpo magro com meus braços, mas não era aquele corpo que eu queria sentir junto a mim, não era esse cheiro que eu queria sentir, não era esse cabelo que eu queria acariciar, não era esses olhos que eu ficaria olhando até o ultimo dia de minha vida, não era essa boca que eu queria beijar, beijar como se não houvesse nada, como se não houvesse amanha.

-Como eu vou ficar calmo, Annie? Diz-me como eu vou ficar calmo? Se a única mulher que eu realmente amei, que eu morreria sem reclamar por ela esta dentro da UTI entre a vida e a morte? Como ficar calmo?- disse já me entregando as lagrimas.

-Olha o médico!- disse a May com a voz embargada.

-São vocês os familiares da Srtª. Saviñón?- perguntou um medico alto, meio barrigudo, com óculos e careca com uma prancheta nas mãos.

-Sim- respondemos todos juntos.

-Ela deseja velos- disse e nós o acompanhamos até um dos quartos do hospital. Ela estava deitada imóvel, tão pálida e seus cabelos tão sem vida, emaranhados em um coque mal feito em cima de sua cabeça, ela estava de olhos fechados, mas o que mais me chamou a atenção foram os aparelhos que estavam conectados a ela. Um bip soava baixinho com intervalos longos entre um e outro. O bip vinha de uma maquina grande com duas linhas verdes que subiam e desciam. O bip era o som de seu coração.

-Dul- sussurrou Annie com a voz em um tom baixo. Ela abriu os olhos devagar e sorriu, um sorriso fraco e via-se o esforço que ela fazia para coloca-lo ali.

Aproximamo-nos da cama sem fazer barulho. Ela moveu as duas mãos as abrindo. Eu peguei uma e a Annie a outra. A Dul deu mais um sorriso e olhou para cada um de nós.

-Ei!- exclamou com a voz bem rouca e fraca- por que estão chorando?

-Ah Dul- disse a May chorando mais.

-May, sabe quando você me disse que estava esperando o cara ideal... – tossiu, mas continuou- ele esta mais perto do que imagina!

-Onw Dul- disse May se aproximando da Dul e dando um beijo na sua testa- te amo amiga.

-Eu também te amo May- disse sorrindo- E Annie, deixa de ser tonta e diz logo pra ELE o que você sente não perca tempo, amanha pode ser tarde demais- disse movendo as sobrancelhas sugestivamente e frisou a palavra “ELE”.

- Aiin amiga, eu te amo tanto, mas tanto- disse Annie dando um beijo em sua bochecha para depois encostar seu nariz na sua bochecha deixando mais algumas lagrimas caírem.

-Chris... Ah o que te dizer... Você é o cara mais infantil, mais bagunceiro que eu conheço mas é mais que um amigo, é um irmão e por favor... Dê a comida do Nemo!- disse e riu ao dizer a ultima parte.

-Ah sua chata- disse se aproximando e abraçando ela meio sem jeito, quando ela soltou a mão que estava segurando a da Annie e colocou em seu cabelo ele desabou a chorar, ela sorriu ainda mais enquanto o consolava. Ele se afastou murmurou um “desculpe” e secou as lagrimas.

-Poncho- disse e fez uma pausa o olhando- Deixa de ser retardado e larga da Fabíola que ela não te merece seu tonto, ela é uma cobra e você sabe muito bem disso, enquanto você fica ai morrendo de amores por uma  velha gaga preste atenção ao seu redor, tem alguém que te quer muito bem e você não percebe pelo simples fato de estar enfeitiçado pela bruxa.

-Dul- ele disse- até mesmo aqui você é gentil com a Fabíola né!

-Poncho, pense bem se ela realmente se importasse com você ela estaria aqui te dando força.

-É... Ah Dul, por que você sempre tem que estar certa- disse chegando perto e dando um beijo na sua testa quase nos cabelos.

-Ah e Dul, eu tenho uma coisa pra você- disse a Annie colocando a mão no bolso e pegando um pedacinho de papel pequenininho branco, descolou alguma coisa dele e colocou na testa da Dul, era uma estrelinha- Você sempre gostou delas.

-Obrigada Barbie- disse passando a mão na testa.

-De nada ruiva.

-Ucker- disse a Dul me olhando- Ô Ucker... Não chora- disse me puxando para ela e me abraçando com seus braços magros de aparência tão frágil que parecia que podia quebrar até se o vento batesse- eu só quero que você saiba que eu sempre te amei, desde o primeiro beijo da gente na novela, eu já havia me apaixonado antes, mas eu sabia que com você era diferente, eu sempre vou amar você Ucker, aonde quer que esteja... Eu sempre vou amar você Christopher Von Uckermann... Sempre!- disse no meu ouvido ainda abraçada a mim.

-Eu também te amo Dul e você vai sair dessa- disse me afastando dela para poder ver seu rosto que estava banhado em lagrimas, mas aquele rubor que sempre se concentrava em seu rosto quando estava chorando não estava ali, ali apenas havia a palidez de sua pele- você vai sair dessa, sei que vai. Você tem que sair Dul... Eu não se viver sem você- declarei me aproximando e selando seus lábios com os meus em um beijo bem calmo. Separei nossos lábios e me afastei para ver seu rosto. Ela pegou minha mão novamente e olhou para todos nós.

-Eu amo vocês- disse com um sorriso e foi fechando os olhos bem devagar e o som do bip deu lugar a um som diferente, um som se intervalos e sempre se mantinha do mesmo jeito. Eu sabia que som era aquele... E devo acrescentar que foi o pior som que eu poderia ouvir naquele momento, sua mão que estava segurando a minha aos poucos foi afrouxando até cair ao lado de seu corpo imóvel.

Eu ouvia gritos, choro e lamentos ao meu redor, mas nada me importava... Eu apenas fitava o corpo a minha frente e esperava que por um milagre ela sorrisse e dissesse que tudo está bem, mas isso não aconteceu.

-NÃO- gritei me levantando de uma vez o que fez  com que a minha visão ficasse turva, foi nesse momento que eu percebi que eram as lagrimas que embaçavam minha visão. Pisquei até que pudesse ver melhor, tudo dentro do avião estava escuro e todos estavam dormindo, mas eu queria a Dul, queria ela para poder toca-la e constatar que tudo não passava de um sonho. Mas eu não a vi, já estava ficando desesperado quando eu vi um corpo pequeno se aproximando e parando perto da minha poltrona me olhando com um olhar divertido.

-Ah Dul onde você tava?- perguntei me levantando e a abraçado, foi tão bom sentir seu corpo tão pequenininho junto ao meu.

-Ucker por que você esta chorando?- perguntou e seu olhar passou de divertido para preocupado.

Contei a ela sobre o sonho ali mesmo em pé no meio do avião escuro.

-Ô Ucker, calma eu tô aqui ó- disse se desvencilhando de mim e dando uma voltinha- vivinha da silva.

-Dul, você tá tão gostosa com esse pijama- disse olhando ela de cima a baixo, e olha eu não tava brincando não. E tive o prazer de vê-la corar- você fica ainda mais linda corada.

-Para- disse me dando um tapa no meu braço- você também deveria trocar de roupa, dormir de jeans é a morte.

-É você tem razão- disse pegando minha mochila- Dul promete que vai estar aqui quando eu sair?

-Prometo, agora vai logo- disse me empurrando para o banheiro. Troquei-me rapidamente, apenas tirei a roupa com que estava e coloquei uma calça moletom preta.

Quando voltei para a poltrona ela estava sentada mexendo na bolsa para logo depois fechá-la de coloca-la no chão. Assim que me viu deu um sorriso lindo, cheguei mais perto dela puxei-a para um abraço e deitei-me com ela por cima de mim.

-Como será que é lá na Itália?- perguntou apoiando o queixo no meu peito.

-Já estive lá uma vez quando eu era pequeno com a minha mãe, mas não me lembro muito bem- disse acariciando seus cabelos- E eu nunca estive nessa cidade, quando eu fui ficamos em Verona.

-Ah- disse suspirando. Continuei mexendo nos seus cabelos tão lisos que eu tinha medo de arrebentar. Aos poucos fui sentindo-a amolecendo mais e mais e depois de alguns minutos ela já estava completamente adormecida. Resolvi dormir também, torcendo para não haver mais pesadelos.

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POV DUL

-Dul- ouvi uma voz perto de mim- acorda, vem, a gente vai pousar daqui a meia hora temos que trocar de roupa- ah era a May.

-Ah não May- falei tentando me espreguiçar mas senti braços envolvendo minha cintura e sorri  ao pensar de quem eram.

-Ah sim- disse cutucando minha perna- a não ser que você queira chegar no aeroporto com isso que você chama de short e isso que você chama de camiseta- disse com um tom de desafio, odeio quando ela faz isso.

-Tá, já tô indo- disse levantando o rosto e olhando para o Ucker que ainda estava dormindo, desvencilhei-me dele com cuidado e coloquei um travesseiro no meu lugar. Segui caminho até a Annie que estava em pé na poltrona.

- Que se passa?- perguntei esfregando os olhos tentando entender por que a Annie tava lá em cima.

- Nada não Dul, mas é que olha!- disse apontando para o chão, e eu me surpreendi com o que vi. Era uma mecha de cabelo cor de mel com um negocinho branco na ponta.

-É cabelo de aplique- disse olhando mais de perto.

-Sim, mas isso não sai fácil, mas quem é a única pessoa aqui que tem o cabelo dessa cor- disse a Annie com cara de nojo. Olhamos todas para a Fabíola que estava sentada sozinha com a cabeça caída de lado e babando, eca.

-Arght!- dissemos todas juntas.

-Eu me troco primeiro- disse correndo para o banheiro.

Fiz minha higiene matinal e já havia trocado de roupa e estava me olhando no espelho e gostando do resultado. Estava com um vestido no meio das coxas branco tomara que caia com renda, um salto laranja bem alto meia pata, uma bolsa de festa bege com dourado, uma pulseira com pedrinhas pequenas e um laço de pano, brincos pequenos- o que me fez pensar em fazer um segundo furo na orelha- um colar que minha mãe me deu com um pingente em formato de coração prateado com algumas pedrinhas, meu celular dentro da bolsa com uma das capinhas que eu peguei da Annie e meu inseparável anel. Foi aí que eu vi o babyliss em cima da pia, conectado a uma tomada, peguei-o sem me importar se ia demorar ou não esquentei-o rapidamente e comecei afazer cachos em toda a extensão dele o deixando como no DVD que a gente gravou no Brasil (Live In Rio)

Saí e logo a Annie entrou, fiquei conversando sobre nada em especial com a May quando a Annie saiu e ela entrou no banheiro.

Annie estava com uma regata branca e uma saia rosa meio rodada e um cinto fino as unindo fazendo parecer um vestido, um salto preto com algumas tiras, uma bolsinha rosa clarinho, brincos um pouco grandes rosa e preto, uma pulseira prateada brilhante, um colar prateado com detalhes em preto também em forma de coração e seu anel.

A May estava com uma regata laranja e uma saia azul com um cinto preto e grosso com uma fivela no meio que assim como da Annie pareceu um vestido, o colar, anel e brincos eram um conjunto de pedras pretas, colar grosso e bem elegante, anel médio e brincos pequenos, mas maiores que os meus, sapato preto de salto fechado com uma fenda no meio até perto dos dedos, bracelete preto de couro com tachinhas também pretas e um laço no cabelo curto prendendo apenas de um lado.

Resumindo: estávamos lindas.

Fui acordar- de novo, é eu realmente tava parecendo mãe dele- o Ucker que continuava dormindo com um travesseiro.

-Hey Ucker acorda- disse me inclinando sobre ele, mas sem tocá-lo. Ele apenas resmungou. Ô guri chato.

Resolvi apelar, tirei o travesseiro dele, deitei-me em cima dele e beijei toda a extensão do seu pescoço até o canto da sua boca, distribuí beijos por todo o seu rosto, menos na sal boca, foi aí que ele deu sinal de vida me puxando para colar seus lábios aos meus, não foi um beijo calmo, mas também não foi um desentupidor de pia. Quando o ar se fez necessário afastei-me dele já saindo de cima dele, aproveitando que ele não esperava por isso.

-Mas o que...

-Levanta e vai se trocar vai- disse e ele ficou me olhando de cima a baixo se demorando nas minhas pernas- tá esperando o que hein? Eu ir aí e pegar você no colo e levar para o banheiro? Pois esta muito enganado mocinho.

Ele levantou pegou a mochila e foi para o banheiro. Fiquei brincando com uma mascara de oxigênio que por algum motivo estava junto com as revistas disponíveis. Foi quando a aeromoça chegou oferecendo balinha, peguei o pote- que não era pequeno- sorri, coloquei no meu colo e comecei a come-las.

-Dul- disse o Ucker já devidamente vestido, com uma jeans normal que deixava suas coxas e sua “abundancia”, camisa polo verde da Hollister com gola branca, seu cabelo estava um pouco menos bagunçado e seu rosto desamassado- o que você ta fazendo com todo esse doce.

-Ah a aeromoça veio aqui com ele e eu peguei-o e aqui estou eu- disse abrindo mais uma das balinhas.

POV MAY

Fui acordar o Chris, para que ele pudesse trocar de roupa, andei até a sua poltrona, ele tava deitado agarrado no Horácio, tadinho do bichinho.

-Chris acorda!- falei, ele nem se mexeu, tentei mais algumas vezes e nada. Fui até a Annie que estava tentando acordar o Poncho e também nada.

-Já sei!- gritei e fui até a mochila do Chris que ele carrega um monte de bugigangas e peguei uma buzina.

-O que você vai fazer com isso?- perguntou Annie me olhando como se eu fosse louca, é talvez eu estivesse mesmo.

Tirei o sapato e subi em cima de uma das poltronas no começo do avião e apertei a bolinha da buzina fazendo um barulho ensurdecedor.

O Poncho só faltou ter um troço, levantou assustado ficou de pé de uma vez em posição de defesa olhando para os lados com olhos arregalados. Já o Chris acordou calmamente se espreguiçando e gritando um bom dia bem alto. A Fabíola acordou gritando- Ô mulher histérica.

-SUA IDIOTA, QUE VOCE PENSA QUE É PARA FICAR FAZENDO BARULHO ESSA HORA HEIN?- gritou ela a plenos pulmões, a Annie se estressou pegou a buzina da minha mão e jogou na testa da vaca velha- SUA PIRRALHA DESGRAÇADAA EU TE PEGO!!!

-Você não vai pegar nada Fabíola- disse o Poncho se colocando entre as duas.

-Ah deixa vai Poncho eu quero ver a Annie acabando com a raça da velha- gritou a Dul também tirando o sapato e subindo em uma poltrona com o Ucker abraçado nas suas pernas.

-Isso! Deixa vai Poncho não custa nada- eu disse botando mais lenha na fogueira.

Senhores passageiros queiram sentar-se em seus devidos acentos, apertem os cintos e preparem-se para o pouso.

Ladies and gentlemen want to sit in their proper accents, fasten your seat belts and prepare for landing.

Señoras y señores quieren sentarse en sus acentos propios, abróchense los cinturones de seguridad y prepárese para el aterrizaje.

Signore e signori vogliono sedersi in loro accenti propri, allacciate le cinture e prepararsi per l'atterraggio.

Ah tinha que ser logo agora que a coisa tava ficando boa?

POV DUL

Me sentei na poltrona que eu estava antes prendendo o cinto, o Ucker fez o mesmo se sentando ao meu lado.

Depois de alguns- incontáveis- minutos saímos do avião. Finalmente terra firme!

Já havíamos pegado todas as malas e estávamos procurando o tal carro.

-Ali- disse o Chris indicando um cara de terno bem arrumado com uma placa escrito RBD em letras garrafais.

Fomos até ele e paramos lado a lado na sua frente.

-Srtª . Anahí Giovana, Sr. Alfonso Herrera, Srtª. Maitê Perroni, Sr. Christian Chávez,  Srtª. Dulce Maria e Sr. Christopher Von Uckermann?- perguntou lendo o verso da plaquinha.

-Sim, somos nós- dissemos juntos e acabamos por rir.

-E a senhora quem é?- disse olhando para Fabíola.

-Senhorita- disse sem vontade- Fabíola, namorada do Alfonso.

-Ah sim- disse o senhor a olhando estranho- vamos?

-Vamos!- respondemos juntos.

Caminhamos até uma mini van de apenas 2 fileiras de 3 bancos e 2 lugares na frente. Uma das fileiras de trás foi totalmente ocupada pelas malas que não couberam todas dentro do porta-malas.

-E agora?- perguntou a May- são quatro lugares para sete pessoas.

-Eu vou na frente- disse a Fabíola já se sentando- não quero contato com essas pirralhas- mal sabia ela o erro que estava cometendo .

-Vem Dul- disse o Ucker entrando e me puxando para sentar-me no seu colo.

-É boa ideia cara- disse o Chris entrando e se sentando ao nosso lado puxando May para o seu colo.

-Pode dar certo- disso o Poncho se sentando- vem Annie.

-O QUE?- gritou a Fabíola olhando para trás.

-Foi você que quis ir na frente para não ter contato com as pirralhas- disse o Chris calmo.

-Vem logo Annie- disse o Poncho sem se importar com o que a Fabíola disse. Annie apenas entrou e sentou-se no colo do Poncho que fechou a porta e ajeitou a Annie no seu colo.

-Liga o rádio, por favor?- pedi.

-Claro- disse ele ligando o Radio.

El calor de mi cuerpo
Que se eleva casi sin control
¡Con sólo verte!

Ri ao reconhecer a musica e a voz da cantora.

Comienza por mis manos
Y termina en mi corazón
¡Cuando te extraño!

Ri mais ainda quando a Annie começou a cantar junto com o rádio feito louca.

Partículas de amor
Que nadan en mi interior
Pretenden incendiar
El hielo de tu corazón

Deu a louca na May e ela começou a cantar também e as duas começaram a fazer uma coreografia muito ridícula.

Y tengo miedo de perder el control
Y no espero por volver a ti
Cada vez que te encuentre
Volverás a ser como el deseo
Que arde dentro con mi fuego
Fuego

Já que quem ta na chuva é para se molhar comecei a cantar também fazendo a coreografia tosca.

Mi pulso se acelera
Con tu forma de fijarte en mí
¡Y con el tiempo!

O Chris que se segurava começou a cantar também tentando fazer a coreografia com dificuldade por a May estar em seu colo

No sé si estoy cansada
De quererte sólo para mí
¡Si estás tan cerca!

O Ucker morria de rir chega tava roxo de tanto rir, comecei a rir também da cara dele me atrapalhando ao cantar

Partículas de amor
Que nadan en mi interior
Pretenden incendiar
El hielo de tu corazón

O Poncho estava rindo também mas bem pouco e estava fazendo umas caretas esquisitas.

Y tengo miedo de perder el control
Y no espero por volver a ti
Cada vez que te encuentre
Volverás a ser como el deseo
Que arde dentro con mi fuego
Fuego

-Annie por tudo que é mais sagrado fique quieta mulher- disse o Poncho com a voz esquisita.

¡Siento fuego en mi interior!
¡Fuego que viene de ti!
¡Y es más de lo que pedí!

A Annie começou a rir mas parou de se mexer  tanto.

Y tengo miedo de perder el control
Y no espero por volver a ti
Cada vez que te encuentre
Volverás a ser como el deseo
Que arde dentro con mi fuego

Se aproximava a ultima parte da musica e nós aumentamos ainda mais o volume da voz.

Voy perdiendo el control
Y no espero… Por volver a ti
Cada vez que te encuentre,
Volverás a ser como el deseo
Que arde dentro con mi fuego
Mi fuego, ¡Fuego!

Quando a musica terminou nós riamos muito.

-Dá pra vocês pararem?- disse Fabíola desligando o rádio.

-Não toque em nada no carro Srtª. – disse o motorista- estou aqui única e exclusivamente as ordens do RBD e não da Srtª.

-AEEE- gritou o Chris- mandou bem cara.

Depois dessa ele religou o radio e começaram a tocar umas musicas em italiano, eu simplesmente- como vinha fazendo muito desde o começo- me aconcheguei mais ao Ucker  fiquei olhando pela janela e apontando algumas coisas que eu gostei

Depois de meia hora carro estacionou em frente a uma casa branca com duas escadas uma de cada lado, ela tinha três andares sendo o térreo uma garagem, as duas escadas que ligavam ao primeiro andar, havia duas janelas- uma em cima da outra- com varandas que davam para a rua a de cima era menor que a de baixo, sendo que essa tinha umas plantinhas que caiam, no jardim havia algumas plantinhas e flores, ao redor da casa havia muitas arvores.

Subimos as malas- com a ajuda do motorista- até o topo da escada.

-Aqui estão as chaves da casa- disse o motorista- e o Sr. Damian pediu para entregar-lhes essa carta junto com as chaves.

Entregou as chaves e a carta para Poncho e se despediu com apenas um aceno, entrou no carro deu partida e se foi.

O Poncho colocou a chave na porta e quando a mesma se abriu nossa cara foi no chão.

A casa estava toda enfeitada para o natal, bonecos, luzes, guirlandas, bolas, meias, purpurina, mini Papai Noel e uma arvore de natal imensa ao lado que uma escada que levava ao segundo andar, as paredes de um branco impecável, o piso era também muito branco e polido, ao olhar para o lado vi um móvel bege e uma TV  de plasma embutida na parede que diferente das outras era preta havia dois sofás-  um de três e um de dois lugares- lado a lado de frente para a TV e quatro poltronas de lado para a TV, no meio deles havia um tapete felpudo vermelho sangue e uma mesinha de centro em cima dele.

-Uau- dissemos juntos.


Notas Finais




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