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História La Guerre pour toi - Fale-me sobre o amor


Escrita por: Elis_Giuliacci

Notas do Autor


Enfim, voltei! Desculpem por um hiato tão grande!

Não pensem que desisti, por favor! Foi só um momento longo de bloqueio mental...
Prometo que vou atualizar tudo que está pendente!

Obs.: a música não faz parte de um ponto específico no capítulo, mas tem a ver com o contexto, portanto ouçam!
Corram nas Notas Finas, o link da música está lá!
A tradução é minha.

Boa leitura!

Capítulo 10 - Fale-me sobre o amor


Eu não tive muito tempo e tampouco jeito para despedir-me das pessoas que estavam ali. Apenas Henry e Ruby trataram-me com cordialidade. Os outros encontraram alívio quando deixei o teatro. Não posso negar que sentia o mesmo. Regina parecia não se importar com as consequências daquele encontro, aliás, ela não parecia a mesma Regina dos outros encontros que tivemos. A morena estava com um brilho diferente nos olhos que me deixava amedrontada. Medo era o sentimento que mais me arrebatava durante aqueles dias, porém, era fascinante a segurança que a morena passava.

Ganhamos a rua em poucos minutos e em silêncio acompanhei a francesa por todo o quarteirão. Não sabia para onde estávamos indo, mas também não me importei com o rumo da caminhada - inexplicavelmente eu queria estar ali.

— Eu temo que estejamos sendo seguidas. - olhava para os lados ansiosa, uma vez que sabia da equipe do major Hook. Segundo o general, ele estaria em Vichy, mas tinham subordinados seus alertas o tempo todo perseguindo Regina.

— Não se preocupe, minha querida. Por onde vamos seus amigos não poderão nos seguir. - tinha um ar tranquilo e quando alcançamos o quarteirão seguinte ela entrou em um café e caminhou até o balcão. Segui Regina por aquele lugar tentando perceber as pessoas ao meu redor. Apenas casais conversando e degustando seus pedidos, garçons educados e o velho grisalho com quem a morena falava.

Mantive certa distância enquanto ela sussurrava com ele. De repente viraram-se para mim ao mesmo tempo e o senhor sorriu um pouco encabulado fazendo sinal para que eu me aproximasse.

— Emma, este é Marco. Ele é um grande amigo de meu pai. - eu sorri de volta, mas o velho não disse nenhuma palavra. Virou-se, foi até um móvel atrás do balcão e apanhou uma chave dentro de uma caixa. Voltou calmamente e entregou aquilo à Regina.

— Tenha cuidado, menina. - lançou-nos um olhar afetuoso e logo em seguida indicou por onde deveríamos seguir. Para os fundos do café. Isso mesmo. Regina foi na frente, eu fiquei um pouco hesitante, mas a segui sempre olhando para trás.

Passamos por um almoxarifado e depois um pequeno banheiro. Ao final do estreito corredor escuro Regina acendeu um isqueiro levando-o em direção à parede. Havia um painel de madeira e ele foi puxado para o lado revelando uma passagem, uma porta baixa de onde veio uma brisa fria e um cheiro da umidade das paredes, o mofo, alastrou-se por ali. Regina acendeu uma lamparina que estava pendurada por dentro daquela passagem e nem pensou duas vezes, enfiou-se por aquela abertura e esperava que eu a seguisse provavelmente. Eu fiquei parada olhando aquele buraco na escuridão, ouvi a voz dela bem baixinho.

— O que está esperando, major?

Lá fui eu atrás da morena.

Passamos por um corredor curto recoberto com madeira até chegar a uma escada não muito grande. Descemos. Regina ia depressa iluminando o caminho com a lamparina, mas eu estava calada e curiosa por saber onde aquele lugar chegaria. Passamos por um corredor aberto nas pedras, estávamos por baixo das ruas de Paris. Frio, úmido e escuro. Que lugar era aquele e para onde ela estava indo? Eu não estava com arma alguma e comecei a ficar com receio, mas meu coração estava certo de seguir Regina.

Mais alguns passos e novamente uma parede de madeira grossa e envelhecida cheia de teias de aranha e cheirando a mofo. A morena ergueu a lamparina e girou uma tramela grande que segurava a porta. Ela puxou um cordão que pendia do outro lado e uma luz acendeu mostrando um outro corredor curto que iluminava parcialmente uma escada também de madeira. Subimos. A madeira velha rangia deixando um ar fantasmagórico.

— Está com medo, Emma? - ela perguntava aquilo com tom de deboche e continuava subindo as escadas sem olhar para trás. Eu não respondi e ela sorriu

— Saiba que essa passagem está aqui desde a Revolução Francesa e sempre usamos para nossos encontros. Estamos seguras e em casa! - ela parou. Abriu uma outra porta e eu pus-me logo atrás dela passando por uma cozinha toda de madeira escura. O lugar todo estava quieto. Regina deixou a lamparina, agora apagada, sobre a mesa e virou-se para mim - Bem vinda, major! Estamos na minha casa.

— Mesmo que passem uns vinte anos eu ainda não vou saber de tudo que você é capaz, não é?

Ela apenas riu. Caminhou pela cozinha e apanhou duas taças no armário,uma garrafa de vinho e colocou tudo sobre a mesa. Enquanto ela abria o vinho eu tentei observar pela porta que levava para o restante da casa.

— Tenho um piano na sala caso saiba e queira tocar. - ela não precisava olhar para mim para saber o que eu tinha na cabeça. Aquela mulher deixava-me intrigada às vezes.

— Por que estamos aqui, Regina?

— Porque eu decidi que precisamos de um bom vinho para conversar, major.

— Sobre o quê?

— A guerra, Emma. - ela entregou-me uma das taças - Venha, vamos até a sala ouvir um pouco de música.

Passamos pela porta que eu tentava ultrapassar com os olhos e vi uma grande sala colorida com cortinas, tapetes, móveis estilo rococó, almofadas de todos os tipos e cores. Um piano no canto, um relógio de parede bem antigo e quadros e mais quadros. Regina era dona de um antiquário pelo que percebi. Mas não. Ela gostava de arte e era bem extravagante na decoração da própria casa. Sentamos no sofá maior e relaxei naquelas almofadas de todos os tamanhos. Ela ficou ao meu lado e ergueu sua taça para um brinde.

— O que vamos brindar? - perguntei um pouco desconcertada pela forma que ela olhava para mim.

— Nós duas somos um excelente motivo para um brinde, major. Não acha?

— Regina, nós duas seremos um excelente alvo caso saibam que estamos nos envolvendo dessa maneira.

— Não se preocupe com os franceses que deles cuido eu. Mas e os alemães, Emma? Quem cuidará deles?

— Você tem tanta segurança quando fala em ter controle sobre os franceses. Quais franceses? Aqueles artistas? Regina, você sabe que a Gestapo pode acabar com tudo aquilo com meia dúzia de homens, não é?!

— Você é ingênua, querida. Isso é um defeito para a guerra, não deveria estar aqui.

Como se eu fosse feita de transparências, Regina observava-me e conseguia ler o que eu tinha nos olhos e dentro da minha mente. Eu desviei o olhar e ela sorriu mais uma vez. Brindamos. Dei uma golada daquele vinho que deixou-me arrepiada quando desceu pela garganta - delicioso e convidativo assim como aquela que o serviu.

— O que quer que eu faça, Regina?

— Ajude-nos. Precisamos de mais pessoas infiltradas para repassar informações mais exatas e você como filha do general comandante de toda Gestapo em solo francês não será muito difícil fazer isso.

— Quer que eu traia o exército ao qual faço parte?

— Emma, você já traiu Hitler no momento em que nos envolvemos. - Regina olhou-me incisiva e aproximou-se. Seus lábios ficaram bem próximos dos meus e senti seu perfume uma vez mais. E uma vez mais eu senti a intriga correr-me pelos nervos.

— Você não me quer, Regina. Quer as informações que posso dar a você. - ela recuou indignada e levantou-se indo até a janela mais próxima. Ficamos em silêncio por um tempo para depois ela mesma quebrar o vácuo das palavras.

— Não, Emma. É impossível que eu prove o contrário. Não agora. - suspirou tomando fôlego - Eu me apaixonei por você antes mesmo de nos encontrarmos, major. Quando repassamos o que seria feito eu ainda tentei fugir da missão, mas não pude. - ela voltou-se para mim e sorriu - E aconteceu o que eu mais temia. Agora estamos aqui e não sei como fazê-la compreender que não quero as suas informações. Eu quero você, major.

Levantei calmamente e deixei a taça de vinho sobre a mesa. Caminhei até Regina e pus-me de frente para ela.

— E por que, então, não cansa de repetir que eu não deveria estar aqui? - a francesa levou sua mão até meu rosto e acariciou levemente. Seus olhos faiscavam olhando os meus e novamente senti o arrepio vindo do fundo de tudo o que eu mais temia: amar aquela mulher.

— Eu tenho medo que não possa livrar você do que está por vir. - segurei sua mão em meu rosto.

— Diga-me, por favor. Diga-me para que eu tenha cuidado... - ela sorriu, fechou os olhos e sussurrou:

— Eu não posso, minha querida. Eu quero apenas senti-la enquanto é permitido... - eu levei minhas duas mãos segurando a cabeça de Regina entre elas e isso fez com que eu me deparasse com os castanhos penetrantes de seus olhos.

— Então, Regina, fale-me você sobre o que sente... Fale-me sobre o amor, pois eu não acredito, mas ainda assim eu quero. - selei seus lábios em um beijo profundo carregado de dúvidas, mas que ainda sim possuía o calor da paixão. Senti a respiração forte de Regina enquanto meus dedos envolviam seus cabelos e puxavam seu corpo para mais perto de mim. Quando a soltei percebi que uma lágrima corria pelo rosto da morena.

— Eu te amo. - aquela frase veio entrecortada. Estremeci. Regina estava ali vulnerável entregando, talvez, seu sentimento mais intenso e eu duvidava, mas ainda assim eu queria.

Segurei a francesa pelas coxas, cravando meus dedos e erguendo seu corpo trêmulo. Caminhei até onde ela apontou que era seu quarto, os beijos quentes alternavam-se com suspiros e gemidos. Eu conseguia sentir o coração de Regina saltando no peito e acredito que ela também sentia o meu.

Caímos de uma vez entre seus lençois de seda. Cobri seu corpo com o meu. Retirei suas roupas ainda entre beijos e carícias. Ela deixou-se levar pelas minhas mãos, não mostrava nenhuma reação. Ela era inteiramente minha.

Já completamente nua e solta sobre a cama, Regina olhava-me com desejo, mas não pronunciava sequer uma única palavra. Eu beijava-lhe o pescoço e mordiscava o lóbulo de suas orelhas. Ela apenas gemia e arfava.

Corri meus dedos por todo seu corpo apertando seus seios, sua cintura, suas coxas, seu sexo. Perdi o controle de minhas ações quando senti a umidade de sua excitação. Demorei-me nas carícias enquanto a beijava intensamente. O calor do seu corpo aumentava à medida em que eu acariciava seu clitóris, até que a penetrei com um de meus dedos. Fui até o fundo até que ela gemeu. Olhei diretamente em seus olhos e sorri com satisfação ouvindo o som melódico daquele gemido de prazer. Ao mesmo tempo colocava outro dedo. Regina lançou a cabeça para trás e agarrou-me pelos cabelos. As estocadas começaram leves, porém profundas. Consegui desvencilhar-me de suas mãos para apreciar seu rosto em completo êxtase. Era uma imagem prazerosa de se admirar. Num relance atentei-me para seus seios e vi os bicos enrijecidos e prontos para serem explorados.

Sem deixar de penetrá-la fui até eles com meus lábios e, devagar, passei a língua por eles. Ora um, ora outro e continuava esse movimento aumentando a intensidade dos chupões até que ouvi novamente seu gemido, um misto de prazer e dor. Ela sussurrou meu nome, eu senti um arrepio tomar conta de todo meu corpo.

Naquela noite apenas eu conduziria a dança.

Corri a língua por entre seus seios e fui descendo até o meio de suas pernas. Coloquei-me entre elas abraçando suas coxas e procurei uma vez mais pelos castanhos amortizados pelo tesão. Ela os fixou em mim e um sorriso leve surgiu no canto de seus lábios. Com aquela conexão visual passei a língua pelo seu clitóris e continuei a fitá-la contorcendo-se até que cerrou os olhos e gritou novamente meu nome.

Abocanhei seu sexo por completo e mergulhei atordoada pelo cheiro adocicado daquela fruta francesa colocada para mim como um banquete. Cada vez que sugava sentia Regina contorcer-se e ouvia seus gemidos delirantes. Apartei suas coxas com mais força e minha língua perdia-se no sexo da morena fazendo com que eu ficasse mais enlouquecida.

Num segundo estava penetrando-a novamente com mais vigor, mas sem deixar de sugar seu clitóris. Regina gritou. Chamou por mim alucinada. Eu mantive-me concentrada no que fazia, queria devorá-la por inteiro, intensamente, saborear toda aquela fruta francesa que enchia-me de desejo.

Quando Regina agonizou em seu orgasmo meu corpo inteiro entrou em delírio junto com ela. Parecia que era eu quem estava gozando com suas carícias. Não a soltei por mais que debatia-se enquanto gemia. Lambi devagar todo seu sexo calmamente aproveitando tudo que me era permitido. A permissão era livre, ela soltou-se na cama ainda choramingando sentindo a ponta da minha língua explorar sua intimidade. Terminei o que fazia ali embaixo aos beijos e mordidas leves na virilha, barriga, costelas, fui subindo devagar até chegar na sua boca. Retirei os cabelos que deixavam seu rosto um pouco encoberto. Terminei o beijo suave com um sorriso e um pedido.

— Preciso ouvir novamente, por favor. - mesmo de olhos fechados a morena sorriu e repetiu as palavras que havia dito antes do sexo.

— Eu te amo.

— Regina. - abriu os olhos devagar com o meu sussurro e encarou-me - Você sabe que eu não acredito nisso, por mais que eu queira e deseje.

— Eu não me importo. Eu sei o que sinto, Emma.

Ela acariciou meu rosto e uma lágrima brotou-lhe nos olhos. Senti um calafrio. Beijei-lhe novamente, deitei-me ao seu lado e a puxei para meu colo abraçando-a com cuidado e carinho.

— Eu precisava ouvir mais uma vez para tentar decifrar na sua voz o quanto isso representa... - eu olhava para o teto enquanto falava e acariciava os cabelos de Regina - ... Você fala de maneira tão doce...

— ... Que parece verdade, não é?! - ela completou-me com um tom triste - Emma, o amor é algo que não se explica, apenas pode ser sentido e vivido se possível. E quando podemos vivê-lo é o momento mais sublime da vida... - permanecemos em silêncio e carícias, mas logo Regina continuou - Eu me apaixonei antes de vê-la naquele jantar. E não vou me cansar de dizer que é uma mulher fascinante, Swan. - virou-se de modo que debruçou-se sobre meu peito a fitar-me com doçura - Não posso obrigá-la a acreditar em mim, querida, só posso sentir enquanto eu posso.

— Por que diz isso?

— Emma, você não percebe as coisas ao seu redor? As coisas estão ficando mais difíceis. Estamos sendo caçados e eu não sei até quando ficarei livre.

— Então afaste-se de tudo isso! - quando eu disse isso desencadeei uma expressão estranha no rosto de Regina. Ela saiu dali e sentou-se na cama.

— E você, major?! Afaste-se daqui se não quer se envolver! Eu vou continuar lutando pelo o que eu acredito mesmo que para isso eu tenha que perder a chance de ter você! - percebi que Regina choraria a qualquer momento, então levantei-me tomei-a em meus braços. Ela agarrou-se a mim e desatou um choro dolorido. Eu apenas a consolei em silêncio. Ficamos assim por um longo tempo. Ela foi deixando o choro, a respiração aquietou-se aos poucos.

— Eu não quero mais fazer parte disso. Eu não quero estar mais aqui dessa forma. - as palavras saíam tranquilas da minha boca - E mesmo que eu não acredite que o que sente por mim seja amor, Regina, eu quero você. - ela afastou-se para olhar-me nos olhos, isso fez com que eu hesitasse, mas fui adiante - Não posso oferecer tantas vantagens para vocês, eu também sou vigiada e, por mais que pareça uma segurança, ser filha do General Swan não me ajuda.

A morena acariciou-me o rosto e sorriu.

— Eu queria tanto ter mais tempo para falar sobre o amor, minha querida, mas esses tempos de guerra não permitem romance. - deu-me um beijo e em seguida eu lancei uma pergunta que queimava-me por dentro.

— Quem é o inglês que chegará essa semana a Paris? - Regina franziu o cenho e tornou-se sombria.

— Por um segundo esqueci que estou com uma oficial nazista na minha cama. - ela se levantou e caminhou até o divã apanhando um robe de seda rosa e vestiu-se. Sentou-se em frente ao espelho para pentear os cabelos. A partir desse momento comecei a sentir-me ignorada.

— Regina, por favor, não pode negar que já temos essa informação e que você corre o risco de ser presa ou até... - recusei-me a concluir aquela frase - ... E pior! Talvez eu seja designada para estar lá quando isso acontecer! - continuei sentada na cama observando-a de costas para mim como se não me ouvisse. Olhei em volta e levantei-me quando ela se pronunciou.

— Tem que decidir o que quer da sua vida, major Swan. - continuava a pentear-se.

Olhei-a pelo espelho. Regina apenas deixou a escova sobre a penteadeira e olhou-me também através do espelho. Ficamos assim, em silêncio, por uns segundos.

— Se é verdade que me ama, Regina, pare com isso tudo e fique comigo! - ela levantou-se e caminhou até mim.

— Fique essa noite, Emma. - olhou-me direto nos olhos - Mesmo que possa ser a última vez. Apenas fique comigo essa noite.

Envolveu-me num beijo terno e entrelaçou os braços em volta do meu pescoço. Voltamos para cama. Eu não negaria aquele pedido, por mais que relutasse Regina exercia alguma força sobre mim que eu não poderia negar ou resistir. Entreguei-me à ela mais uma vez e ela à mim. Aquela noite deixei-me nas mãos daquela francesa como se fosse a última vez. E foi.

 

Parlez-moi D'amour (Fale-me sobre o amor)

Redites-moi des choses tendres (Diga-me coisas mais suaves)

Votre beau discours (Seu belo discurso)

Mon cœur n'est pas las de l'entendre (Meu coração não se cansa de ouvir)

Pourvu que toujours vous répétiez ces mots suprêmes (Contanto que você repita estas palavras supremas)

"Je vous aime" ("eu te amo")

 

Vous savez bien (Você sabe bem)

Que dans le fond je n'en crois rien (Que no fundo eu não acredito em nada)

Mais cependant je veux encore écouter ce mot que j'adore (Contudo eu ainda quero ouvir estas palavras que eu adoro)

Votre voix aux sons caressants (A sua voz soa carinhosa)

Qui le murmure en frémissant (Como quem murmura, tremendo)

Me berce de sa belle histoire (Embala-me com sua bela história)

Et malgré moi (E, apesar de mim mesmo,)

je veux y croire (eu quero acreditar)

 

Il est si doux (É tão doce)

Mon cher trésor, (Meu querido tesouro,)

d'être un peu fou (para ser um pouco louco)

La vie est parfois trop amère (A vida é por vezes muito amarga)

Si l'on ne croit pas aux chimères (Se você não acredita em sonhos)

Le chagrin est vite apaisé (A aflição é rapidamente aliviada)

Et se console d'un baiser (E consolada com um beijo)

Du cœur on guérit la blessure (O coração está curado da ferida)

Par un serment qui le rassure (Por um juramento que tranquiliza)


Notas Finais


Música do capítulo: Parlez-moi d’amour - Juliette Gréco
https://youtu.be/WxyjK1Z2W2s

Até o próximo! Bjusss


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