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História La Guerre pour toi - De major à prisioneira


Escrita por: Elis_Giuliacci

Notas do Autor


Começamos aqui a terceira e última fase da história

Temos um FF no início e depois o capítulo com a narrativa de Emma

Boa leitura!

Capítulo 23 - De major à prisioneira


Flashfoward

Regina ficou em silêncio. Ela baixou os olhos diante de uma plateia atenta e tão estarrecida quando a apresentadora.

Apenas Emma olhava em volta. Pensava novamente em todo o episódio passado em Lyon e o arrepio daquela época passou pela espinha. Suspirou. Ela mesma às vezes não acreditava que haviam conseguido sair daquilo tudo com vida. Olhava as pessoas observando sua francesa e sorriu timidamente. O que estaria passando pela cabeça de cada uma? Tentariam compreender aquilo apenas como um relato ou pensariam sobre como reagir se acontecesse com elas? Apertou a mão de Regina e acariciou seus dedos, quando a morena voltou-se para ela, Emma apenas moveu os lábios “Está tudo bem...”

As duas ficaram sentadas ali por algum tempo ainda em silêncio até que a moça que apresentava os debates acordou de seu transe após ouvir tanta barbárie e relatos que pareciam ter saído de um conto de terror. Porém, não era um conto, era a vida real de duas sobreviventes de guerra. Uma judia e uma nazista.

A morena aos poucos foi erguendo a cabeça novamente, mas não tinha mais o semblante envergonhado. Mostrou um meio sorriso ao observar os rostos que se colocavam à sua frente. Tantas mulheres, cada qual com sua história, seus amores e seus problemas. Cada uma ouvindo atentamente a sua história. A história de Emma. Cada uma tentando compreender, assim como elas tentaram, o quanto o ser humano pode ser animalesco.

- É difícil tentar digerir isso... - comentou a mulher ao lado do casal ao que Emma virou-se e respondeu:

- Você não faz ideia do quanto isso nos custou e nos atormentou, mas conseguimos vencer e estamos aqui! - a loira tinha o tom calmo na voz, como se a vitória fosse a única coisa que valesse a pena contar, mas, para tanto, as partes ruins tinham que vir à tona mostrando que a guerra não foi em vão.

- E o que aconteceu com a capitã Elsa? - quis saber a entrevistadora. Regina sorriu e antes que Emma pudesse revelar, apertou a mão da loira e adiantou-se.

- Espero que tenham paciência... - abriu um sorriso iluminado para Emma e continuou - ... A nossa história está apenas na metade.

 

 

Estava fresco. Silencioso. Vez ou outra ouvia conversas bem distantes e um eco de passos indo e vindo. Não quis abrir os olhos de imediato e nem sabia se alguém me observava. O que eu podia entender era que eu estava deitada em uma cama e sentia curativos no meu rosto. Será que estava na enfermaria de Montluc? Depois que fui levada do quarto de Elsa, a mesma enfermeira estava à minha espera do lado de fora e aplicou uma injeção. Talvez a mesma coisa que Elsa aplicara em mim no dia anterior, Não sei.

Devagar fui abrindo os olhos. Apenas um, na verdade. O olho esquerdo parecia inchado, a capitã caprichou naquele soco. Elsa teria sua hora, isso havia prometido a mim mesma, nem que levasse a guerra toda, eu teria um momento para vingar-me dela. Quando acostumei à claridade do lugar percebi que realmente era uma enfermaria, mas não haviam outros internos. Uma sala com alguns leitos colocados em fileira, mas todos vazios. Era apenas eu.

Através das janelas vi vultos. Paravam, andavam de lá para cá, paravam novamente. Falavam entre eles, mas não conseguia saber sobre o que conversavam. De repente uma enfermeira entrou naquela sala e caminhou na minha direção. Tinha uma maleta nas mãos, grandes olhos castanhos claros que pareciam duas covas aguardando os corpos. Era medonha.

- Onde estou? - ela não deu muita importância para o que eu perguntara, apenas observou o catéter no meu braço esquerdo, conferiu o soro, tudo com desprezo e expressão arrogante - Pode responder, por favor?! - não me olhou nos olhos em nenhum momento, mas eu insisti - Onde é que eu estou? - mesmo aumentando o tom da voz ela ignorou-me mais uma vez e se foi.

Olhei para baixo. Estava coberta por um lençol branco e sentia sua textura na minha pele. Usava aquelas camisolas estranhas que colocam nos internos dos hospitais. Pegaria uma pneumonia se ficasse ali por muito tempo, estava praticamente nua.

Regina. Onde e como ela estaria naquele momento? Eu proibi meus pensamentos de lembrarem das cenas que vi. A brutalidade e insanidade de Elsa chegaram ao limite. Afastei todas as lembranças. Ao menos eu tentei. Era muito difícil não pensar em tudo e de maneira insistente. Elsa atacando Regina, tirando sua dignidade, humilhando-a e agredindo seu corpo. Era demais para mim. Comecei a chorar novamente, queria saber onde estava e o que Elsa havia feito com ela depois que me levaram de lá.

- Enfermeira?! - gritei. Comecei a agitar-me de novo. Com o braço livre apanhei uma caneca que estava na mesa ao lado e bati nos metais da cama - Enfermeira?! - chamei novamente olhando em direção à porta de entrada do lugar. Estava fechada, mas eu não me importava em gritar. Eu ainda estava rouca, muito rouca. O esforço que fazia deixava o gosto de sangue novamente - Tem alguém aí?!

Nenhuma resposta. Nem um sussurro ou passos distantes. Silêncio novamente. Aquilo deixava-me mais aflita. E se Elsa estivesse planejando algo a mais para Regina e quisesse me usar novamente? Eu não suportaria, preferia morrer logo de uma vez. A pergunta maior que deixava minha cabeça com uma dor latente era se Regina estava viva. Era a única que me importava saber. Subitamente meus pensamentos foram interrompidos por passos ao longe, eu ouvia o eco abafado de botas. Aproximaram-se da porta e pararam por um momento.

A porta se abriu. Não foi uma enfermeira que passou por ela, mas foi alguém que fez com que meus nervos enrijecessem de medo e espanto.

- Pai?! - balbuciei com assombro. Sim. Era o general Swan. O que ele estava fazendo ali? Eu não acreditava no que meus olhos viam, mas saberia logo e não seria nem um pouco agradável.

Ele entrou calmamente pela sala da enfermaria, tinha o olhar enfurecido e trazia um papel nas mãos. Caminhou até meu leito, puxou uma cadeira e sentou-se ao meu lado.

- Emma... - o tom era um misto de decepção e raiva. Eu não sabia distinguir o que ele sentia, mas seu rosto estava carregado - ... O que você fez?

- O que está fazendo aqui? - era a única dúvida - Elsa chamou você? - ele continuou em silêncio. Baixou a cabeça e segurou aquela folha com as duas mãos. Depois de um tempo respirou fundo e pôs-se a ler.

- General Swanchkopf... É com muito desagrado que envio a major Swan de volta a Paris e nas condições que seguem. Ela foi pega dentro da prisão de Montluc disfarçada de uma de nossas enfermeiras, mas não sabemos o motivo real para isso. Caso fosse uma incursão de teste, seríamos avisados, mas diante da resistência da major, compreendemos que foi, na verdade, uma invasão. A major Swan resistiu à prisão e, infelizmente, tivemos que usar força bruta para contê-la. Peço desculpas quanto à isso, mas não conseguimos detê-la de outra forma. Estou à disposição para esclarecer algo mais que o senhor ache necessário, general. Não foi agradável prender um oficial do nosso exército, ainda mais sendo uma grande amiga e sua filha. Minhas sinceras desculpas, Capitã Elsa Königin.

Meu pai terminou de ler aquela carta e continuou em silêncio. Eu tentei entender de onde Elsa tirou tanto cinismo para escrever aquilo tudo. Amiga?! Elsa não era nada disso, até foi em algum lugar do passado, mas hoje ela ocupava o posto de minha pior inimiga.

- Você tem noção do que isso vai custar à você? - tom era grave e o peso da raiva deixava o som da voz de meu pai agressivo - Emma, como pode fazer isso? Você perdeu completamente o juízo?... O que foi fazer em Montluc?

- Eu precisava resolver um problema...

- Problema?! E desde quando uma prisioneira é problema para você, Emma? - ele aumentou o tom e calei-me - ... Você precisou ser detida? Resistiu à prisão? O que você queria fazer? Tirar Regina Mills da prisão? Ser perseguida por desertar e o pior! Ser morta pelo seu próprio exército!... Ficou louca, Emma?!

- Não, pai... Eu nunca estive tão lúcida em toda a minha vida...

- E o que acha que vai acontecer com você agora?

- Serei executada? - meu tom irônico fez o rosto do general corar.

- É o que deveria acontecer, Emma... - suspirou - Ainda é minha filha e não vou deixar que seja executada, por mais que isso seja cobrado de mim em algum momento... O que fez é grave e se Elsa não tivesse mandado você de volta para cá, talvez eu não pudesse interceder.

- Então, interceda por Regina!... - dizer aquilo foi uma maneira desesperada de tentar retirar minha francesa das mãos de Elsa, eu tinha que tentar qualquer coisa por mais que uma ponta de dúvida estivesse corroendo meu coração. Eu tinha dúvidas se Regina ainda estaria viva.

- Você tem consciência do que está me pedindo?! - o meu apelo fez com que o general se levantasse - Emma, eu não tenho poder dentro de Montluc... Hitler montou aquele lugar como Elsa queria, para fazer o que quiser sem intromissão de outro oficial. Nem eu mesmo como general posso entrar lá sem um motivo adequado!... - depois de um tempo ele percebeu que estava justificando-se demais - ... Eu não tenho que dizer isso à você! Regina é uma prisioneira de Elsa e vai continuar como tal. Ela faz parte da resistência e precisamos dela para encontrar as cabeças do movimento!

- Você garante que ela esteja viva ainda?! - encarei meu pai esperando sua resposta e sua expressão de conformidade deixou-me atordoada.

- Eu não sei o que acontece lá dentro, Emma... Mas as notícias que temos é que os prisioneiros não duram mais que uma semana... - ele parou um segundo, endireitou o corpo e continuou impondo-se agora como o general e não mais meu pai. Era curioso como ele conseguia separar as duas coisas com tanta destreza - ... Diante da sua postura em Montluc, major Emma Swanchkopf, ficará detida na Gestapo de Paris até que possamos enviá-la de volta a Berlim. Perderá suas patentes e continuará presa na capital aguardando julgamento... - ele saiu dali caminhando devagar e quando chegou à porta ainda voltou-se uma última vez - ... Tem sorte em ser minha filha, ou seria executada amanhã na primeira hora do dia... - saiu e fechou a porta.

Eu pouco me importava em perder patentes, elas não me faziam falta. Regina me fazia falta e eu não sabia como ela estava, o que estaria acontecendo ou o que Elsa ainda planejava fazer com ela. Essas indagações deixavam-me cada vez mais agitada e eu não podia conter meu choro.

Logo depois a mesma enfermeira retornou. Seu rosto era pior do que antes, estava mais desprezível e nem se abalou quando deparou-se com meu rosto vermelho e as lágrimas soltas. Pegou uma seringa injetou algo no meu soro e com a mesma postura - não me dirigiu a palavra. Eu chorava. Apenas isso. Um arrependimento veio levando-me a um desespero pavoroso. Por minha culpa Regina passou por tudo aquilo. Se eu não tivesse ido até Montluc talvez Elsa não tivesse armado aquele espetáculo de horrores. Culpei-me por aquilo por muito tempo e chorei por ter sido tão impulsiva.

De repente fui ficando sonolenta até que adormeci.

Sonhei com aquela estação de trem novamente. Ne me quitte pas. Eu a deixei sozinha naquela estação e Elsa a levou para o inferno. Ne me quitte pas. Eu fui tola e displicente, agora Elsa estava com Regina mais fraca nas mãos. Ne me quitte pas. A estação de trem com a névoa densa envolveu meu corpo durante o sonho e senti todas as amarras daquela cadeira novamente. Olhava para todos os lados e não havia ninguém, nem mesmo Regina estava lá. O trem já havia partido e ela já havia ido embora para longe. Ne me quitte pas. Sim, minha querida, eu a deixei nas mãos de Elsa. Por minha culpa Elsa abusou de você e eu não pude fazer nada!

Acordei assustada. Ofegante. Uma dor aguda nas costas quando tentei virar na cama. E já não estava mais na enfermaria. Agora eu ocupava uma das celas da Gestapo de Paris e vi que ali era melhor que Montluc, meu pai tinha razão em dizer que eu tinha que agradecer por Elsa mandar-me de volta. Uma cama fixada na parede com um colchonete fino, o motivo das dores nas costas. Mesa e cadeira, uma pia e o banheiro isolado apenas por uma cortina de tecido encardido. Usava um uniforme grosso: calças e camisa de mangas compridas num tom esverdeado que mais parecia uma camuflagem mal feita. Melhor que a camisola da enfermaria, certamente.

Eu não tinha que estar ali. Eu deveria ter ficado em Lyon. A verdade é que eu queria ter ficado lá. Eu merecia ter ficado lá. A culpa ainda me corroía, não havia um minuto em que eu não pensasse em Regina e o que Elsa estaria fazendo com ela. Emma, sua idiota! Por que não ouviu Kristoff e os outros? Mas eu também não poderia ter ficado à espera da tal “janela” que Henry mencionou naquela noite! Eu tinha que fazer alguma coisa, mas algo que tivesse sido eficaz e certo. Uma hora dessas eu já estaria longe com minha francesa. Longe? Para onde, Emma? Para onde fugiria com Regina se os nazistas estavam espalhados por todos os lugares?

Eu não tinha perspectiva nenhuma do que aconteceria. Poderia ficar ali por um bom tempo ou estaria partindo para Berlim a qualquer hora. Caso isso acontecesse eu poderia esquecer a possibilidade de ver Regina novamente. E se Regina não estiver viva, Emma? E se Elsa a matou?! Lá fui eu enfiar-me em pensamentos tortuosos e negativos que levaram-me a chorar de novo. Era só o que eu poderia fazer. Lamentar.

A porta da cela foi destrancada. Quando se abriu olhei assustada pensando que meu pai poderia estar ali ou qualquer outro soldado para levar-me para Berlim.

- Kristoff! - levantei-me rápido e abracei meu amigo de queixo quadrado.

- Emma... - ele confortou-me mais uma vez em um abraço caloroso. Deixou que eu chorasse mais um pouco e depois foi desvencilhando-se de mim devagar até nos sentamos na cama.

- Já sabe das ordens do general?

- Sim, Emma. Ele está esperando confirmação de Berlim para que você seja levada.

- E Henry?! - perguntei afobada.

- Ele está bem. Ainda no forro do seu quarto... - ele baixou os olhos e sorriu um pouco desanimado - ... Por que fez isso, Emma? Não deveria ter ido até lá sem ajuda!

- Eu sei que não deveria ter ido. - ficamos os dois em silêncio por alguns instantes - E Ruby, Anna?! Alguma notícia de Vichy?!

- Ainda não. Anna não voltou de lá. Caso dê certo, talvez ela venha já com os documentos de Regina nas mãos. Ela viajou para lá sem saber de sua ida desesperada para Lyon. - ouvir aquilo deixou-me angustiada e não consegui conter o choro de novo - ... O que foi, Emma? - Kristoff olhava para mim assustado.

- Elsa torturou Regina na minha frente, Kristoff... - eu tentei conter o choro enxugando minhas lágrimas na manga do uniforme. O major sentado ao meu lado não conseguiu dizer uma só palavra - ... Eu fui pega e levada ao quarto de Elsa onde Regina estava e...

- Chega, Emma... Não precisa me contar nada disso, por favor. - ele encerrou a conversa levantando-se rapidamente. Pelo seu comportamento acredito que tenha concluído o restante da história. Calei-me, não deveria produzir palavras para aquelas imagens que insistiam em passar pela minha mente.

- Eu preciso tirá-la daqui... - ele balbuciou isso enquanto caminhava até a cadeira puxando-a para sentar-se. Olhei-o assustada. Não havia uma hipótese segura para que eu saísse daquela situação que não fosse embarcar escoltada num trem direto para Berlim.

- Não existe meio para isso, Kristoff...

- Mas precisamos tentar, Emma! O que acha que vai acontecer quando chegar a Berlim e os oficiais de lá souberem que você invadiu a fortaleza de Lyon para resgatar uma resistente francesa? Vão pedir sua cabeça!

- Meu pai disse que serei levada a julgamento.

- O general não disse toda a verdade, Emma. Ele sabe que julgamento para um caso de deserção é inútil. Ele próprio está se arriscando escondendo sua invasão. Se Elsa se pronunciar em Berlim você não terá nenhuma chance, mas acho que ela não faria isso...

- ... Faria sim... Você não sabe do que ela é capaz!...

- Ela não fará isso, Emma!... Entenda! Elsa é cruel, mas é inteligente! Acha mesmo que ela arriscaria ser interrogada por ter deixado um invasor sem punição? E sobre agredir um superior? Você ainda era major quando invadiu Montluc, não se esqueça disso. - Kristoff ia dizendo aquilo tudo com tranquilidade e segurança, mas eu não entendia como ele tentaria me tirar daquele lugar.

- Quanto tempo o general vai me manter aqui?

- Eu não sei ao certo, mas as informações que consegui é de que um trem partirá para Berlim na próxima semana apenas. Teremos sete dias para tirá-la daqui. Quem sabe Anna retorne durante esse tempo e poderemos planejar uma volta segura até Lyon!

- Eu gostaria, meu amigo... - olhei para ele com profunda tristeza - ... Mas não sei se Regina ainda está viva...

- Bom, isso eu posso tentar descobrir com mais rapidez. - ele levantou-se e aproximou de mim colocando a mão no meu ombro - Emma, tenha calma... Essa será uma semana de muito trabalho, nem mesmo seu pai ficará aqui por muito tempo. As pessoas que estavam presas no Velódromo foram levadas para os campos e nossos soldados começarão a caça à resistência. Eu mesmo terei que conduzir uma tropa pelas ruas.

- Eu quero ter algo em que me agarrar, Kristoff...

- Emma, acredite! Nós vamos conseguir... - ele riu e olhou-me ternamente - Eu só peço que tenha paciência! É afobada e não pensa quando está agitada!

- Eu sei, major, desculpe... - eu tentei sorrir, mas não havia como. Meu coração era apenas dor. Olhei para ele mais uma vez - Obrigada por tudo, Kristoff... - Ele veio e deu-me outro abraço forte.

- Não desista! - sussurrou isso em meu ouvido e saiu. A porta da cela bateu forte e me vi presa, mas não sozinha. Kristoff era bom, seu empenho em me ajudar era louvável e eu teria que honrar isso de alguma forma. Ele se foi deixando-me com meus pensamentos dolorosos, mas agora com algo a mais que ele mesmo me trouxera. Eu teria que agarrar-me à alguma esperança e Kristoff foi o portador dessa luz no fim do túnel. Tudo se acabaria se o prazo daquela semana cessasse e eu fosse levada para Berlim. Desejei com todas as minhas forças que Regina estivesse viva e que Anna voltasse logo de Vichy.

Deitei-me encolhida na cama. Olhava para qualquer ponto daquela cela e apenas Regina aparecia em meus pensamentos. Resista, minha querida, se ainda é possível. Eu voltarei a Lyon.


Notas Finais


Obrigada por acompanharem!

Eu não demoro com o próximo!

Até lá! Bjusss


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