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História La Guerre pour toi - Longos dias de agonia


Escrita por: Elis_Giuliacci

Notas do Autor


Olá, pessoas! Espero que fiquem felizes com a agilidade das postagens!!

Regina é quem narra esse capítulo.

Leiam as Notas Finais, por favor!

Boa leitura!

Capítulo 24 - Longos dias de agonia


Guardo poucas recordações dos dias que vieram após minha tortura no quarto de Elsa. Passei muito tempo na minha cela e, mesmo fazendo um esforço maior, não conseguia lembrar muito do que houve depois daquilo. Estava machucada, isso eu sabia bem. Meu rosto estava dolorido e inchado, seios sensíveis pelos chupões, as ancas também estavam doloridas e acredito que meu corpo inteiro estava coberto de hematomas, não conseguia ver, a cela era escura. Mas eu estava limpa. Estranho. Depois que desmaiei na cama de Elsa já acordei na cela, mas não havia nenhum vestígio de sangue, eu estava vestida com o uniforme de prisão e meus cabelos estavam presos. Estranhei aquele cuidado todo mesmo depois de ter passado pelo inferno nas mãos da capitã alemã. Elsa passou a ocupar um espaço bem maior nos meus pensamentos. Mesmo que eu relutasse contra, ali estava ela e todas as impressões que deixara em mim. Ainda sentia repulsa, o cheiro, as mãos. Eu chorei algumas vezes no escuro daquela cela por não ter conseguido impedi-la, por não ter evitado que Emma estivesse ali vendo aquilo tudo acontecer.

E Emma? Meu estômago embrulhava cada vez que pensava na major presa àquela cadeira sendo obrigada a ver toda a tortura pela qual passei. Ninguém deveria passar por isso. Nem Emma e muito menos eu. Onde ela estaria agora? Eu não fazia a menor ideia. E se Elsa ainda a mantém aqui na prisão? Como ela está? Meu coração apertava-se cada vez que a major surgia em meus pensamentos, era mais doloroso pensar no que poderia estar acontecendo à ela do que os calafrios que subiam-me pelo corpo cada vez que sentia as mãos de Elsa em mim.

Eu perdi o controle na contagem do tempo. Cheguei a perder a noção de onde estava. Vez ou outra ouvia passos no corredor e a cada vez que eles se aproximavam eu era levada por um terror tamanho que arrastava-me para o fundo da cela temendo que viessem me levar novamente para Elsa. Ouvia sons de choro longe e gritos de dor que deixavam-me apavorada. Aquela condição não era humana. O que nós fizemos para sermos alvo de tanto ódio?

Mesmo com as roupas limpas e com meus ferimentos cuidados eu me sentia suja. Um corpo imundo atirado naquela cela fria e escura. Não havia fresta de luz em qualquer lugar, a porta de ferro era lacrada e a pequena janela que havia nela não se movia há tempos. Há tempos eu não recebia comida ou água. Tocava meu rosto e onde mais doía tentando verificar se os estragos eram grandes.

Depois de um tempo senti que os cortes estavam fechados, as cascas secas e algumas partes do meu corpo já nem incomodavam pela dor. Fui deixada ali. Quem sabe Elsa imaginou que eu poderia morrer depois de tudo que aconteceu. Não sei o que poderia passar por aquela cabeça doente, mas eu não cairia tão facilmente.

Quando não tinha mais expectativas de ser retirada daquela cela, aquela pequena janela na porta se abriu. Levei um susto. Um foco de lanterna surgiu da abertura e cegou-me um pouco. Quem quer que estivesse observando-me o fez durante um bom tempo. Silêncio. Não ouvi uma palavra. A janela se fechou novamente.

Fiquei curiosa por saber quanto tempo permaneci ali, mas até hoje eu não sei responder. Passei um bom tempo ponderando sobre as consequências daquela guerra. Onde a nossa resistência chegaria, quanto tempo mais os alemães ficariam acampados em nosso país. Quantos de nós sobreviveríamos. Desde que vim para Lyon já tinha como certo o meu fim, eu morreria ali dentro. Não sabia o que mais Elsa teria em mente para me torturar, mas o provável era que eu não conseguiria resistir e ela empenharía-se nisso com toda a certeza. Eu só gostaria que Emma estivesse bem e em segurança, mas não havia meios de saber se isso era garantido. O que Elsa fez com ela depois que terminou seu espetáculo, eu não poderia imaginar. E nem queria imaginar.

Eu estava dormindo. Não tinha muitas opções para passar o tempo ali dentro. Sei que acordei com aquele barulho de novo. A escotilha da porta se abriu e ouvi uma voz grossa falando em alemão do lado de fora. Em seguida a porta se abriu. Arrastei-me para o fundo da cela, mas não havia para onde correr, não é? O soldado veio até mim, levantou-me e empurrou-me para fora. Assim que percebi o corredor, também vi que as outras celas estavam sendo abertas e os outros prisioneiros eram levados assim como eu. Vi o homem truculento de barba farta, os rapazes mais jovens que viajaram comigo no trem, vi Rumple na outra extremidade do corredor. Nós todos fomos conduzidos para a mesma direção. Descemos as escadas para o segundo andar e meu coração agitou-se ao ver aquelas portas todas fechadas e os sons que vinham de dentro delas. Mais celas, mais prisioneiros, mais tortura. Não nos colocaram nenhuma venda ou capuz, agora eu podia ver os corredores da prisão de Montluc e observar a segurança do lugar. Era impossível sair dali. De onde tirou a ideia que poderia vir até aqui, Emma?

Descemos mais um lance de escadas e caminhamos para o pátio da prisão. Tempo nublado. Aquele cinza do céu era triste. Cães por todos os lados e mais soldados. Nossa condição era tão submissa que eles nem se davam ao trabalho de nos algemar. Eu sentia uma impotência gigantesca e acredito que todos os outros também sentiam isso. Eu era a única mulher ali. Contei dez pessoas. Éramos dez prisioneiros de guerra e estávamos enfileirados num pátio cercado por cães e soldados. Um fuzilamento? Regina, seria esse seu fim? Ser morta numa prisão nazista fuzilada.

Depois de um tempo que nos colocaram enfileirados, o demônio dos meus pesadelos apareceu para atormentar-me uma vez mais. Elsa veio com mais dois oficiais e parou na nossa frente.

- Boa tarde, senhores... - olhou para mim com ar irônico - ... E senhora!... - carregava nas mãos o mesmo chicote que eu vi em suas mãos na estação de Paris - ... O motivo de estarem presos aqui é muito maior do que simplesmente serem judeus, até porque alguns nem são... Vocês fazem parte da resistência francesa e sabemos que todos vocês tiveram contato direto com Jean Moulin... - ela passava de um lado a outro observando cada rosto e cada gesto - É necessário que colaborem conosco para que Moulin seja capturado ou não teremos outra alternativa a não ser matar todos vocês... - ela batia o chicote insistentemente nas pernas enquanto falava - ... Eu gosto de incentivar as pessoas à expressarem-se... - sorriu - ... E levo isso muito a sério. Foi difícil no início, mas acredito que tenha conseguido um estímulo para que vocês colabore imediatamente.

Elsa parou na frente de Rumple, colocou o chicote no queixo do homem e fez com que ele levantasse a cabeça. Ela sorriu. Aquele homem tinha um ar covarde perceptível, franzino, olhar medroso que evitava contato direto. Eu estava numa das extremidades da fileira e sutilmente obserevei a expressão de pavor no rosto dele.

- Eu não sei onde ele está... - Rumple balbuciou com a voz trêmula quase sumindo.

- Seu nome é Rumple Geltschimidt. Nascido em Paris, trabalha como ourives e é casado com uma belga e, que pena, não têm filhos, senhor Geltschimidt... - olhou para um dos soldados e fez um sinal, voltando-se para Rumple - ... Diga-me, senhor Geltschimidt, o trabalho com ouro é rentável?

- Um pouco, capitã... - ele olhava para ela em pânico.

- Sua loja também é um antiquário, não é?

- Sim.

- Estivemos lá e fiquei espantada com os objetos valiosos que o senhor tinha sob sua guarda.

- É um trabalho longo, de pesquisa e demora para encontrá-los.

- Sabe onde sua esposa está, senhor Geltschimidt? - com aquela pergunta Elsa fez com que Rumple arregalasse os olhos e a encarasse diretamente, mas ele não teve coragem de dizer uma palavra sequer. A capitã por sua vez sorriu e afastou-se dele quando um soldado veio trazendo uma prisioneira até o centro do pátio onde estávamos. Era Belle, a esposa de Rumple.

Quando o homem viu a própria esposa amarrada e com um uniforme listrado, seu grito de desespero fez os cães latirem alto, ele chorou implorando pela vida de Belle. A moça, por sua vez, estava quieta com aparência catatônica e, por mais que o marido pedisse para dizer se estava bem, ela não se movia.

- O que fez com ela? - era a pergunta que Rumple fazia aos prantos.

- Ela está aqui para que você nos conte onde Jean Moulin está, senhor Geltschimidt. - olhou para o lado e deu a ordem - Retirem os dois daqui e levem para o segundo piso. - Rumple e Belle foram levados do pátio. Permanecemos enfileirados e a capitã continuou seu discurso - ... Observem bem. Ele será a primeira tentativa. Caso não dê certo, teremos mais nove tentativas. Procuraremos um motivo para estimular cada um de vocês. - fez um sinal com a cabeça e os soldados vieram nos levar para dentro do prédio novamente. Quando passei pela capitã ela agarrou meu braço e sussurrou bem próxima ao meu ouvido - Você será a última, querida, não se preocupe!... Infelizmente ainda não encontramos seus pais em nossos campos e Emma foi mandada de volta a Berlim.

Caminhamos empurrados de volta ao terceiro andar.

Meus pais foram levados para um campo de concentração? Eu fiquei zonza com aquela informação, não poderia imaginar o que estariam passando nas mãos dos nazistas. Quis chorar, mas proibi-me de fazer isso na frente de qualquer alemão. Fui jogada na cela. Sentei-me encostada na parede do fundo e encolhi-me o máximo que pude. Queria morrer. Por que Elsa não me matou quando esteve comigo naquela cama? Essa tortura psicológica era bem pior que a física, disso eu tinha absoluta certeza agora que imaginava meus pais sofrendo maus tratos dentro daqueles campos.

Emma em Berlim. Então foi isso que aconteceu a você, major Swan? Foi levada de volta para a Alemanha e sabe-se lá em quais condições. Era o ponto final na nossa história. Eu jamais veria Emma novamente. Eu jamais veria meus pais novamente. Eu jamais sairia de Montluc viva.

Quanto tempo mais eu ficaria em agonia dentro daquela cela eu não saberia mensurar. Elsa deixou bem claro que eu seria a última a passar pelo interrogatório. E pelo que percebi no rosto de Rumple não seria necessário nenhum de nós sermos interrogados. Ele como o primeiro falaria qualquer coisa para deixar Belle livre das mãos da capitã. Evitei pensar no que Elsa faria com aquele casal nas suas salas de tortura.

Permaneci ali durante algum tempo até que levaram, enfim, pão e água. E fui obrigada a comer e beber o que davam-me, estava faminta. Sujeitei-me à água suja e ao pão mofado. Meu olfato e paladar tiveram que ser ignorados e, depois, de um ou dois vômitos, eu consegui empurrar aquilo para dentro. Sobreviveria o máximo que conseguisse e da forma que os alemães achassem conveniente. Elsa não me venceria tão facilmente. Eu tinha que repetir isso a todo momento para que eu mesma fortalecesse meu íntimo com aquela ideia de verdade. Seria a minha verdade até que a capitã mandasse me buscar, mesmo eu ainda achando que quando isso acontecesse, seria para o fuzilamento final. Sim! E o que aconteceria conosco caso Rumple contasse o paradeiro de Moulin? Seríamos todos mortos, não teríamos mais utilidade para os nazistas. Durante nossa permanência naquele pátio, mais cedo, percebi o rosto de todos que estavam ali e penso que eles também compartilham da mesma conclusão que eu. Rumple se mostrou um homem bem fraco e não resistirá muito às torturas de Elsa, ainda mais se ela investir sobre sua jovem e bonita esposa. Aquele ourives não parecia ser muito imune à pressão, se estivesse na situação que Emma e eu passamos, talvez ele tivesse sofrido um ataque do coração ou sujado as calças e dito onde Jean está escondido. Pare, Regina! Chega de relembrar isso! Eu não queria voltar àquelas lembranças, mas era muito difícil. Por um segundo agradeci por Emma ter retornado a Berlim, pois eu não teria coragem de encará-la novamente tamanha a minha vergonha por tudo aquilo que ela viu acontecer. Chega, Regina!

Chorei até adormecer. Mesmo com o gosto podre do pão e da água consegui dormir. Minha cabeça estava pesada com tantos pensamentos. Adormeci. Antes não tivesse, sonhei com Elsa. Sempre ela atormentando meus pensamentos. Seria melhor morrer do que viver o resto da vida com aquela mulher na minha mente.

Acordei assustada com um soldado sobre mim retirando-me da cela. Novamente não fazia ideia de quanto tempo passara depois que estive no pátio. Todos estávamos indo de novo para lá. O mesmo procedimento e o mesmo lugar, com uma única diferença relevante - dessa vez tivemos nossos braços amarrados nas costas. Caminhamos até o pátio cercado por cães e soldados e colocaram-nos todos enfileirados aguardando a capitã demônio chegar. Isso. Era esse o nome que daria à Elsa - capitã demônio - uma alcunha válida para aquela mulher medonha.

E ela apareceu com um ar triunfante que deixou-me intrigada e com muito medo. Passou por todos nós em silêncio, observando cada um. Estávamos de cabeça baixa, mas atentos aos seus passos. Ela parou próxima de mim e começou novamente aquele discurso arrogante.

- Bonjour, mes amies! - ela teve a petulância de usar a nossa língua de forma jocosa para iniciar seu pronunciamento, mas qualquer insulto àquela altura dos acontecimentos não fazia mais diferença nenhuma. Nossa posição não era nem um pouco favorável - ... Eu estou satisfeita e bem humorada esta manhã!... - eu dormi um dia e uma noite inteira e nem me dei conta disso, mas continuei ouvindo Elsa - ... Enfim, podemos começar as despedidas dessa prisão. Espero que tenham gostado da permanência e que tenhamos atendido todos os seus anseios...

Começamos a ficar alarmados, agitados e olhamos uns para os outros. Rumple não estava entre nós. O que eu temia estava acontecendo e acredito que todos os outros tenham percebido. Elsa ria ao ver que estávamos apreensivos e foi em frente:

- Tenham calma! Nossas despedidas não serão de qualquer maneira... - aproximou-se de mim e levantou meu rosto com o chicote assim como fez com Rumple - ... Querida, preciso de sua ajuda com isso, por favor... - um soldado veio por trás e agarrou meu braço colocando-me de frente para a fileira de prisioneiros.

Olhei para cada rosto dos oito que restaram ali. Elsa ficou ao meu lado e meu corpo estremeceu com aquela proximidade.

- Como você é a única mulher do grupo, senhorita Mills, poderá fazer as honras. - um soldado posicionou-se atrás da fileira - ... O senhor Geltschimidt nos presenteou com uma novidade esta madrugada. Ele é... ou melhor, ele era um homem prestativo... - um arrepio subiu pela minha espinha, Rumple estava morto e também sua esposa certamente - ... Vocês terão o prazer de receber a notícia em primeira mão. Nesse exato momento um grupo de soldados alemães está a caminho da comuna de Caluire para trazer um velho conhecido. Jean Moulin estará aqui em Montluc em poucas horas... É uma pena que um ou dois de vocês não terão o privilégio de vê-lo. - ela parou por alguns segundos e dirigiu-se à mim - ... Vamos, querida... Escolha um deles.

Eu não entendi, a princípio, mas depois que percebi o soldado atrás da fileira empunhando uma pistola compreendi perfeitamente o que ela faria, ou melhor, o que eu deveria fazer, mas ainda assim não acreditava e deixei escapar algumas palavras incrédulas.

- Como?!

Elsa riu. Olhou para a fileira e estendeu o braço mostrando todos os homens ali na nossa frente.

- Escolha um deles para ser executado, minha querida.

Eu olhei para todos eles novamente. Aquele barbudo mau encarado olhava para mim e eu sentia seu medo. O mais alto ficou mais vermelho que seus cabelos. Cada um deles mostrou seu medo para mim e eu senti todos os olhares daquele pátio esperando a minha ordem. Um deles morreria naquela hora por um comando meu?

- Eu não vou fazer isso! - esbravejei olhando firme para a capitã. Ela agarrou-me pela gola do uniforme e puxou-me bem próxima. Senti seu hálito e não foi uma lembrança boa que ele trouxe de volta.

- Você não tem opção, senhorita Mills! Escolha um deles agora! - ela gritou e soltou-me de uma vez. Dei dois passos para trás indo de encontro a um outro soldado. Estava encurralada.

De repente percebi um oficial caminhar em direção ao centro do pátio onde estávamos. Elsa insistiu gritando comigo.

- Escolha, Regina!... Se não escolher é você quem será executada!

O oficial fez um sinal para que Elsa fosse até ele. A mulher irritou-se com a presença daquele homem, mas deixou-me ali para ouvir o que ele tinha a dizer. Olhei novamente para a fileira, estava apavorada. Um deles, o que aparentava ser o mais jovem de todos, olhou diretamente para mim e moveu os lábios “Escolha-me, por favor!” Eu balancei a cabeça negando aquele pedido e ele insistiu dizendo em voz alta.

- Escolha a mim, Regina! Por favor!

Olhei para Elsa. Estava de costas para nós. Gesticulava e parecia muito nervosa enquanto o oficial falava com ela. Eu estava firme na minha decisão: não escolheria ninguém daquela fileira, eu seria executada. Não me importava mais nada naquele momento. Desejei que aquela guerra tivesse um fim favorável para os que sofriam nas mãos daqueles demônios. Desejei que meus amigos estivessem vivos e conseguissem sair daquele inferno ilesos. Desejei uma morte rápida para meus pais no campo de concentração em que estavam presos. Desejei que Emma continuasse em Berlim, longe de todo o mal que seu próprio povo disseminava pela Europa.

Foram segundos de reflexão. Senti uma tranquilidade vinda de um lugar bem no fundo da minha alma. Fechei os olhos e respirei fundo. Deve ser isso que as pessoas à beira da morte devem sentir, não é?!

A capitã terminou a conversa com o oficial praguejando algo em alemão que eu não compreendi. Ela virou-se de uma vez e vi seus olhos queimarem de ódio. Alguma notícia ruim descera sobre ela, mas eu não saberia, estaria morta em alguns minutos.

- Não precisa escolher ninguém, Regina! - ela gritou - Hoje não... - pegou sua própria arma e atirou na cabeça do homem mais próximo dela na fileira saindo a passos largos enfurecida. Eu gritei com aquela ação. Não esperava que ela fizesse aquilo. Os outros homens também não. O sangue espalhou-se respingando em quem estivesse perto dele. O corpo caiu no chão fazendo um barulho seco nos cascalhos. Os cães latiram com o estampido e eu permaneci imóvel, muda diante do corpo do jovem que pedia para ser executado. Seu desejo foi atendido.

Esperava que os meus também fossem todos atendidos.


Notas Finais


Nas pesquisas que fiz não sei ao certo como aconteceu a traição à Jean Moulin. Sabe-se que um de seus amigos denunciou seu paradeiro, e se foi sob tortura eu não saberia dizer. Se alguém pode preencher essa lacuna na história, por favor, fiquem à vontade!

Eu disse antes que esses capítulos serão mais ágeis e acredito que a história não demorará terminar!

Beijo grande a todas e até o próximo!


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