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História La Guerre pour toi - Estamos em Montluc


Escrita por: Elis_Giuliacci

Notas do Autor


Nesse capítulo preferi não usar o idioma alemão no corpo do texto, pois são vários diálogos e isso dificultaria a leitura, portanto não teremos as tradicionais traduções nas Notas Finais.

Esse capítulo ainda é narrado apenas por Emma.

Boa leitura!

Capítulo 28 - Estamos em Montluc


Quando Kristoff deixou o esconderijo algumas horas depois que chegamos eu senti um vazio muito grande mesmo tendo Ruby por companhia até o dia seguinte. O major ocupava o posto de meu irmão mais velho e esteve presente nos últimos acontecimentos importantes da minha vida.  Ele levara as recomendações de tia Ingrid e teria a tarefa de descobrir qual a cela de Regina, bem como observar todo o movimento do lugar para escaparmos. Levou também a segurança que eu precisava para estar dentro de Montluc mais uma vez, porém agora com a certeza de que sairíamos livres levando a francesa conosco.

O combinado era que ao final daquele dia Anna e o tal Daniel estariam em uma das saídas de Lyon, para ser mais exata, a saída sul da cidade que nos levaria direto para uma rota clandestina. Eu levaria Regina até esse encontro e depois seguiríamos com Daniel até onde eu ainda não sabia e isso dava medo.

Kristoff ficaria dentro de Montluc para aguardar tia Ingrid chegar e, muito provável, Elsa estaria com ela. Seria a parte mais arriscada para ele e também para a coronel, caso descobrissem que Regina havia escapado. Deveríamos ser cautelosos e fazer com que todos acreditassem que ela continuava em sua cela aguardando outra tortura, possivelmente.

Ruby e eu repetíamos todos esses passos em voz alta uma para a outra e, de vez em quando, mentalmente para que nada fugisse de nossa atenção e para que acreditássemos realmente que daria certo. A cigana ficava mais tristonha à medida que as horas avançavam e eu cada vez mais nervosa.

- Precisa estar segura de que não voltará mais à França, Emma.

- E por que eu faria isso?! - fiquei indignada com aquela afirmação, mas Ruby não deixou o tom altivo.

- Não vai voltar por nenhum de nós. Sua missão termina quando Regina estiver em segurança, entendeu?

- Não! - estava decidida a entregar eu mesma aquela cigana ao Führer se ela continuasse com essa história - Ruby, eu não posso deixar vocês em apuros aqui! Minha tia já disse que não poderá ajudar quando estiver em Montluc!

- Vamos dar um jeito de voltar a Paris, Emma. Kristoff ainda terá o resguardo do exército, Anna e eu conseguiremos voltar.

- E Henry?! - ela sorriu de forma desanimadora, pois entendeu que eu não cederia a qualquer argumento dela.

- Emma, por favor... Garanto que ele ficará bem... 

Fiquei quieta e sentei-me distante dela. Decidi que não discutiria mais nada daquilo até porque não adiantaria se nossa missão falhasse e, se caso isso acontecesse, estaríamos Kristoff e eu mortos, portanto, era uma discussão vã. Seguimos caladas por algumas longas horas.

Por mais que estivesse agitada consegui adormecer rapidamente. Ruby antes de mim e como uma pedra. Dissemos boa noite e no segundo seguinte ela ressonava na cama ao lado. Eu ainda detive-me no pensamento mórbido de encontrar-me com Elsa e me vingar dela por tudo. Tudo. As investidas sobre mim, sua tortura psicológica e o que fez a Regina. Isso não tinha perdão ou misericórdia, seja o que fosse, nada seria desculpa e não serviria como justificativa para que ela escapasse de sua punição. Dormi.

           

Aniversário de meu pai.

Casa cheia e mamãe feliz por receber os amigos mais íntimos do general.

Como sempre lá estava Elsa junto aos pais. Seu sorriso angelical enganava qualquer um que não a conhecesse como eu conhecia.

Tia Ingrid e eu estávamos no jardim quando Elsa apareceu. Antes de sair, minha tia ainda certificou-se que eu ficaria bem. Eu deveria ter dito naquela noite que não ficaria, poderia ter evitado o trauma, mas como sempre eu era a menina boba que tinha medo da amiga estranha.

Elsa queria uma resposta imediata e não estava disposta a ser enrolada. Ela havia perguntado um tempo atrás se eu queria morar com ela em Berlim e enfatizou que não aceitaria não como resposta. Eu confesso que fiquei tentada a ceder e ir com ela para Berlim, não me julguem por meus hábitos naquela época, mas tudo ainda era muito confuso, não saberia dizer se tinha medo dela ou esse medo era excitação. Não sei. Mas eu ainda não tinha uma resposta para ela e isso a deixou aborrecida naquela noite. Não quis falar muito, ficou rodeando em volta de mim, mas não se aproximava. Mamãe chegou até a perguntar se tínhamos brigado. Eu neguei.

Durante toda a festa de meu ai o clima foi de estranheza. Elsa apenas olhava com ar questionador. Ao final da noite, quando seus pais iam despedindo-se ela, enfim aproximou-se de mim pela última vez. "Então, você vem comigo ou não?!" Eu não tinha resposta, não poderia decidir tudo tão rápido. Despedi-me dela dizendo que nos falaríamos novamente para decidir ao que ela não respondeu.

Aquela noite eu adormeci pensando no lago e naquela moça que Elsa havia agredido. Um episódio que acompanhou minha vida toda. Mas, não me causou nenhum pesadelo os maus pensamentos sobre Elsa, eu dormi tranquila para no dia seguinte ser acordada com minha mãe aos gritos no quintal. Ouvi os passos acelerados e pesados do general descendo a escadaria de casa. Fui levantando-me vagarosamente. Caminhei até a janela ouvindo as vozes dos dois murmurando no quintal. "Não grite! Vai acordá-la!" Meu pai referia-se à mim. Por um segundo hesitei em abrir as cortinas, mas eu precisava saber o motivo que fazia minha mãe chorar baixinho.

Então, eu abri. Um choque deixou meu corpo paralisado, uma descarga de energia que fez minhas pernas faltarem e debrucei-me na janela contendo o choro. Levei a mão à boca e abafei o grito. Minha cadela, Nixe, uma doberman linda! Nixe parecia uma fadinha de tão mansa e amigável. Nixe estava enforcada no varal de roupas de minha mãe. Como foi parar lá? Meu pai nunca descobriu, mas eu bem sabia o que havia acontecido à Nixe. Aquela cena ainda me assombra, eu nunca mais esqueci do que vi naquela manhã.

Bloqueei aquilo tudo por um tempo até que fui morar em Berlim e voltei a me relacionar com Elsa. Porém, não demorou muito para que nos afastássemos novamente. Assim que conseguimos definitivamente o aval do Führer para compor o corpo da Gestapo, ela foi para os laboratórios e eu para a espionagem.

 

- Emma?! - Ruby estava à beira da minha cama como os olhos arregalados.

- O que foi?! - perguntei tão assustada quanto ela.

- Quem é Nixe? - sentou-se ao meu lado e esperou que eu controlasse a respiração.

- Alguém que Elsa tirou de mim. - os olhos da cigana escureceram de pavor e ela saiu dali indo preparar nosso café.

Em uma hora eu estaria dentro de Montluc.

Voltei para dentro do uniforme nazista agora com a patente maior. Coronel Ingrid Schneesturm. Tinha que manter a firmeza e a certeza de que ninguém se lembraria de mim enquanto estive lá como Helga Schultz. Naquela ocasião estava mais morena e os óculos disfarçavam mais meus olhos. Agora entraria de cara limpa e isso me assustava muito. Por mais que meu treinamento preparasse meu sangue frio, aquilo tudo era muito diferente. Antes eu tratava de assuntos que não diziam respeito à mim, não tinha nenhum vínculo com qualquer envolvido e, por mais arriscado que fosse, eu estava pronta para qualquer coisa. Era muito diferente quando se trata da mulher que ama estar presa sendo torturada por alguém que feriu você por quase toda a sua infância e adolescência.

- Estou pronta. - bati continência para Ruby e ela sorriu, forçadamente, mas sorriu tentando dar-me força.

- Tenha cuidado, minha amiga! - abraçou-me ternamente e quase senti minhas lágrimas escaparem, mas fui forte.

Abri a garagem tomando cuidado para que não atraísse a curiosidade pelo barulho. Entrei e segurei o volante por alguns minutos. Liguei o automóvel e sai devagar dali, Ruby fechou o portão logo em seguida e bem rápido que mal pude ver seu rosto novamente. Ganhei a rua com imposição. Cabeça erguida e atenção à todos os lados. Guiei o Mercedes sem muitos problemas. Via as ruas quase vazias e o mesmo olhar amedrontado dos parisienses, nessa hora eu desejei que a guerra tivesse logo seu fim.

Quando dobrei a última esquina que me afastava da prisão o carro engasgou. Eu tremi ao volante e o motor rateou. Parei no meio da rua a poucos metros do portão principal de Montluc. Olhei pra os lados um pouco assustada e logo um soldado nazista veio ao meu encontro e ele estava mais assustado do que eu. Viu minhas insígnias e bateu continência fervorosamente.

- Posso ajudar, senhora?

- Claro!

Um pouco desconcertada eu abri a porta do carro e o rapaz logo observou o carro por dentro, o painel e tentou virar a chave. Olhou-me com um pouco de nervosismo e foi até a frente do carro abrindo o capô. Eu cruzei os braços, tentei manter a calma e mantive o semblante sério. Ele estava mais desconcertado do que eu, a verdade era essa. O soldado não queria dizer que o Mercedes não tinha problemas, que o problema era eu, mas como dizer isso para um oficial? Eu sorri e pedi que ele ligasse o carro para mim. Mais aliviado o soldado obedeceu e sorriu-me de volta. Entrei no carro e fui saindo calmamente até que parei, enfim, em frente ao portão principal da prisão de Elsa.

O soldado da guarita aproximou-se e encarou-me sisudo. Olhei diretamente nos seus olhos.

- Existe algum problema? Quer minha documentação?

- Não precisa, Coronel. O major Kristoff aguarda sua chegada.

Fez sinal para que outro soldado levantasse a cancela. Bateu continência e eu segui com o Mercedes.

Eram nove da manhã. Eu estava dentro de Montluc.

Saltei do automóvel ainda um tanto apreensiva, mas quando deparei-me com o major de pé na porta olhando sorridente para mim, meu coração saltou, mas de alívio. Conhecia aquele olhar de Kristoff e ele já tinha descoberto onde Regina estava.

Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa dois sargentos, oficiais de Elsa, aproximaram-se para cumprimentar-me. Apertei as mãos dos dois e encarei cada um de modo ameaçador. Um deles, o mais baixo, franziu o cenho e sorriu.

- Estamos aqui para servi-la no que for necessário, Coronel.

- Não tenho dúvidas, Sargento.

Ambos fizeram reverência e acompanharam-nos até o interior do prédio. Aquele lugar eu conhecia bem, metro a metro. O térreo era onde haviam escritórios e demais instalações do exército e a limpeza já havia acabado àquela hora da manhã. Ao final de um corredor havia um balcão onde as enfermeiras apanhavam pranchetas e recebiam instruções. Haviam algumas mulheres ali e aquela alemã com cara de poucos amigos estava entre elas. Aproximei-me do balcão e observei os procedimentos. Todas as outras enfermeiras calaram-se, mas aquela alemã com cara de poucos amigos agora sorria para mim.

- Seja bem-vinda, Coronel!

- Eu espero que seu serviço esteja adequado, enfermeira. Não adianta sorrir se não cumpre suas obrigações corretamente!

Fez-se um silêncio estranho. As outras enfermeiras arregalaram os olhos e pude perceber uma ou outra segurando um risinho de deboche. Eu respirei fundo e dirigi-me a um dos sargentos.

- Preciso logo saber onde é a minha sala para que vocês digam o que está acontecendo por aqui. - ele assentiu e o seguimos para uma sala ao final daquele corredor. Nossos passos ecoavam por aquele lugar e não pude deixar de observar as escadas que levavam ao segundo andar enquanto algumas enfermeiras subiam por ela.

Kristoff observava-me furtivamente e quando estávamos quase dentro do escritório pude ouvi-lo sussurrar no eu ouvido.

- Apenas confirme toda a história.

Fui convidada a sentar à mesa numa cadeira grande e confortável, logo os três homens sentaram à minha frente. Kristoff começou.

- Eu já informei sobre a capitã Königin, coronel. Logo que ela se recuperar daquele resfriado poderá estar conosco novamente para continuar seu trabalho. - eu sorri e entrei na história de Kristoff.

- Elsa é uma estúpida. Sempre foi. Deveria tomar mais cuidado, não é? - me virei para os dois sargentos que concordaram com sorrisos forçados. Suspirei e olhei sobre a mesa. Haviam alguns papéis com nomes que pareciam de prisioneiros. Um dos sargentos observando isso logo dispôs-se a explicar.

- Estas são as fichas dos novos prisioneiros, coronel. Chegaram esta semana e logo poderão entrar nos programas de pesquisa. - fez uma pausa e percebi satisfação em seu olhar quando ele continuou - É uma honra informar que Jean Moulin está no terceiro andar aguardando a capitã Königin.

- É uma pena que ela mesma não estivesse aqui para recebê-lo ontem pela manhã e nem mesmo a senhora, mas o major Kristoff fez as horas da Gestapo. - olhei de repente para Kristoff que apenas abaixou a cabeça.

- Eu vou visitá-lo, mas antes preciso conversar com o meu major. - esperei que eles se levantassem, mas não aconteceu - Vocês já terminaram? Eu já terminei. - abri os braços esperando uma explicação do porquê não saírem dali e eles compreenderam. Um pouco lentos, mas compreenderam.

Ao clique da maçaneta da porta, Kristoff correu até ela e trancou. Voltou para sua poltrona e começamos a conversar bem baixo.

- Moulin está aqui?!

- Eu fui até a cela dele, Emma. Ele foi traído por alguém próximo à ele.

- E essa agora... - olhei para ele insistentemente - E Regina?!

- Está no terceiro andar.

- Esteve com ela?

- Fale baixo, Emma! - advertiu-me o major - Eu fui até a cela dela. Não se preocupe... Aparentemente Regina não tem ferimentos graves, mas não falou muito comigo... Ela ficou assustada e demorou para reconhecer-me...

- Eu preciso... - levantei de repente e Kristoff foi mais enérgico.

- Se sair por aquela porta vai colocar tudo a perder... Sente-se! - Com aquelea ordem veemente, sentei-me ainda nervosa. Tremia. Apenas respirei fundo e ouvi o major - Emma, por favor, mantenha a calma! Regina está sob trauma pelas torturas e você terá que ter paciência para conseguirmos um jeito de tirá-la daqui.

- E Moulin?!

- Não há muito o que fazer, sua cela é vigiada por quatro guardas e está isolada do restante do andar... - o major suspirou - ... Infelizmente não podemos correr o risco de soltá-lo e ele compreende bem isso... Será torturado até a morte, nós sabemos disso, não é...

- O que fez com a comunicação?

- Foi a primeira providência. Não há comunicação desde ontem à tarde, eu mesmo danifiquei o telégrafo e o telefone não funciona também. Um técnico virá hoje para reparar, mas estaremos longe daqui quando conseguirem falar com Paris...

- ... Ou Paris conseguir falar aqui! - eu imaginava o espanto de meu pai ao ver minha cela vazia e Elsa voltando para cá com todas a sua ira para matar a mim e Regina - Talvez uma hora dessas já tenham descoberto nossa vinda e estão tentando comunicar, não vai demorar muito para que estejam aqui.

- Por isso precisamos agir rápido... - ele olhou-me diretamente e apertou os olhos fazendo um ar preocupante - Emma, entenda... Não poderá ter nenhum tipo de emoção aparente ou porá tudo a perder... - ele parou por um instante e postou as mãos sobre o queixo quadrado descansando sua cabeça sobre a mesa - ... Verá Regina apenas quando estiver tudo pronto para sairmos daqui...

- Como assim?!

- Espere que eu termine, por favor. - ele ficou sério e sua voz pesada - Desde Paris eu tento dizer isso á você e não sabia como, mas agora não há mais tempo... Pense em Julieta, Emma... Teremos que matar Regina para retirá-la daqui.

Meus ouvidos zuniram. Acreditar naquela frase era impossível. Eu parei de respirar antes mesmo que ele terminasse. Ri. E continuei rindo olhando para ele incrédula. Ele não disso palavra alguma até que eu mesma soltei o nome do que poderia matar Regina. Pelo menos, temporariamente.

- Atropa belladonna? - Kristoff concordou e eu continuei - Ficou maluco?! Atropa belladona?!... - fez sinal para que eu abaixasse a voz e eu obedeci - Kristoff, não estamos nos contos de Shakespeare, não existe garantia que isso funcione!... Além do mais onde vamos conseguir isso?!

- Emma, percebe o que diz? - ele levantou-se - Está no laboratório mais bem equipado de Elsa Königin que serve a Hitler!

Ele tinha razão. Era improvável em qualquer outro lugar, mas ali não. Onde Elsa comandava eu poderia encontrar qualquer coisa bizarra que não deveria me espantar. Depois de dizer-me tudo aquilo era óbvio que Kristoff já havia certificado-se da existência da substância que levou Julieta a seu sono de quase morte.

- Então, meu amigo, vamos agir! Mostre-me onde está a atropa belladona.

- Só não quero que torne-se um novo Romeu, por favor! - ele riu, queria deixar-me à vontade, mas o fato de eu não poder ver Regina antes de executar o plano todo era uma ideia difícil de digerir, porém eu acataria. Não saberia dizer nem imaginar  minha reação ou a reação dela depois do que vivemos juntas da última vez que nos encontramos.

De todas as soluções que eu imaginei para tirar Regina de Montluc eu jamais poderia ter pensado nisso. Kristoff havia me pegado de surpresa e, posteriormente, soube que Ruby estaria envolvida no plano assim como August. Aquela pequena cirurgia tinha rendido bem mais que apenas conversas aleatórias. E por que não me contaram?

- Você é afobada demais, Emma! Principalmente quando o assunto é Regina! - depois dessa resposta eu não tinha mais nenhum argumento para confrontar o major, sendo assim, minha tarefa naquela missão era aguardar Kristoff "apagar" a francesa e depois sair com ela dali.

            Eu acatei.


Notas Finais


Regina narrará o próximo capítulo

Obrigada e ate mais! =)


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