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História La Guerre pour toi - Saragoça


Escrita por: Elis_Giuliacci

Notas do Autor


De volta e rapidinho!
Até o fim do dia sai outro!
Fiquem atentas! rsrs

Espero que não se importem com as postagens rápidas, mas a história está praticamente terminada e eu preciso logo terminar as postagens, pois vou dar um tempo nas fics. Preciso dedicar-me á vida acadêmica! =D

Regina narra o capítulo.

Boa leitura!

Capítulo 33 - Saragoça


Um soldado veio de encontro ao caro e fez sinal para que parássemos.

Logo mais dois deles se aproximaram. Emma olhava para todos eles de forma intimidadora e eu gostaria de dizer que não fizesse isso, mas seria em vão, talvez ela pensasse ainda ser uma major.

Neal desligou o motor.

- Desçam. - foi a ordem que nos deram e obedecemos.

Permanecei ao lado de Emma e sempre de cabeça baixa. Neal parecia à vontade e até sorriu para os soldados. O grupo maior estava distante, mas observava a abordagem com cuidado.

Emma não disse nada. Apanhou os documentos dentro do carro e aguardou a hora de apresentá-los.

- Vai fazer entregas de novo, Neal? - um dos soldados conhecia o motorista, afinal, ele fazia aquela rota várias vezes e estavam acostumados com sua passagem por ali, mas isso não era motivo para ficarmos relaxadas.

- Galinhas! - exclamou com bom humor - Vão querer dessa vez? - um dos segredos de Neal fazer aquele caminho com mais tranquilidade era oferecer aos soldados da fronteira suas mercadorias.

- Não. - o soldado foi seco na resposta e voltou-se para Emma e eu - Documentos.

Entregamos as cartas e identidades à ele. O homem colocou a baioneta no ombro e pegou os papeis. Olhou-nos novamente e conferiu. As cartas eram do governo de Vichy autorizando passagem para a Espanha de uma francesa colaboradora do governo e uma alemã civil que estava apenas de passagem pelo país.

- Estão vindo de onde?

- Paris. - respondeu Emma e eu completei.

- Lyon. - era o que dizia nos documentos. Neal aproximou-se.

- Recebemos mensagem que duas mulheres fugiram de Lyon ontem... - comentou um outro soldado que estava mais atrás. Olhou para Emma com mais demora e ela retribuiu com um sorriso amigável.

- Ultimamente tenho ouvido muito a respeito de fugas em massa de Paris, soldado... - vi uma gota de suor brotar na testa de Neal enquanto ele tentava dialogar com o alemão - ... Houve uma apreensão no porto de Sète ontem também.

O soldado que comentou sobre a fuga olhou Neal. O outro que tinha nossos documentos em mãos não tirava os olhos de Emma.

 A senhorita é de que região da Alemanha?

- Bayern.

- E você?

- Paris. - aquela conversa monossilábica estava me deixando aflita. Não tinha como saber o que ele estava pensando enquanto tinha aqueles papeis nas mãos e o comentário da fuga me deixou mais ansiosa. Logo ele dobrou os documentos e entregou à Emma. Olhou para trás e fez sinal para que os soldados dessem passagem.

O motorista sorriu.

- Obrigada, soldado. - foi indo para o caminhão. Nós duas também entramos sem dizer nada e quando encostei em Emma ela estava gelada. Pálida. Abaixou a cabeça como se tivesse se escondendo.

- O que foi? - eu tentei saber, mas ela não se moveu. Neal ligou o motor e foi saindo. Quando passamos pelos outros soldados e pelos jipes ouvimos alguém gritando.

- Esperem! - Neal freou bruscamente.

- Droga. - Emma balbuciou aquilo e a senti tremer.

- O que está acontecendo? - insisti querendo saber.

- Calem a boca. - resmungou Neal olhando pelo retrovisor do caminhão. Um soldado veio correndo, outro que estava no meio dos demais, quando chegou na janela de Neal meu coração veio à boca.

- O sargento mudou de ideia, senhor. Posso pegar umas duas ou três galinhas? - Neal olhou para ele com espanto, mas o rapaz foi em frente - Não sabemos até quando ficaremos por aqui até que mandem suprimentos, então seria bom um assado à noite, não é?! - era um jovem que não tinha mais que dezoito anos, não tinha expressão repreensiva e seu tom de voz era amistoso.

- Claro, fique à vontade! - Neal exclamou em voz alta e pareceu mais um brado de alívio. Sorriu. Esperamos que o rapaz apanhasse os animais na parte de trás e depois ouvimos batidas na lataria do caminhão. Neal acenou com o braço para fora do caminhão e foi adiante.

Passamos pela fronteira.

Eu me recusei a perguntar à Emma o porquê daquela agitação, mas depois de um bom tempo em silêncio voltamos a conversar.

- Aquele soldado serviu comigo em Berlim dentro da Gestapo. - disse olhando para fora da janela.

- É um milagre ele não ter reconhecido você. - comentou Neal.

- Ele reconheceu... - a major tinha uma expressão amedrontada - ... Ele só confirmou perguntando a região de onde eu era.

- E agora, Emma?! - tentei olhar para trás ou ver pelos retrovisores se havia um jipe ou coisa parecida nos seguindo, mas a estrada estava vazia. Neal acelerou o caminhão e as galinhas cacarejaram com o desconforto dos baques lá atrás.

- Ou ele não quis denunciá-la ou estão vindo atrás de nós... - Neal ficou sério e sua testa voltou a brilhar - ... Melhor correr para ganharmos tempo.

- Eles não virão. - Emma tinha uma serenidade na voz que nos deixou inquietos - ... Vocês acham que estaríamos aqui? Nossos miolos estariam espalhados na estrada.

Não dissemos mais nada. Com o tempo e o ronco do motor no máximo só observamos a linda paisagem espanhola.

Passamos por Girona e ainda vimos alguns soldados alemães espalhados pela cidade e ao longo da estrada. Porém, depois de algum tempo notamos que a paisagem era de calmaria. Não havia guerra ali, nada mostrava que a Europa estava em conflito, o pior que já tinha visto. A Espanha estava calma. Aparentemente.

A Catalunha foi uma região marcada pela guerra, principalmente durante as guerras napoleônicas. Aquela região sofreu com invasões e destruições, mas é a região onde a Espanha começou sua industrialização. Lembro de meu pai contar sobre meu avô e as primeiras máquinas a vapor, suas viagens para Girona e a relação de comércio que minha família possuía com os espanhois daqui. Estavam saindo de uma guerra civil quando a guerra de Hitler começou e, creio eu que tenha ajudado um pouco nas investidas alemãs. Havia um homem temido na Espanha, o general Franco, ditador que foi ajudado por Mussolini e Hitler no golpe que o colocou no poder. Sendo assim, por mais que a paisagem fosse diferente da França, o clima de guerra não era distante.

- Essa montanhas são muito bonitas, não é?! - perguntou Neal querendo quebrar aquele silêncio que já se estendia há muito tempo. Emma não respondeu, mas eu quis ser gentil e quis deixar-me levar pela beleza do lugar para dissipar minha preocupação.

- São lindas. - olhei de relance para Emma e ela continuava séria olhando pela janela. Procurei sua mão e a segurei com carinho. Ela apenas apertou a minha, mas permaneceu na mesma posição.

Quando chegamos próximos à Santa Maria d'Oló outra parada para entregar galinhas. Um vilarejo um pouco maior do que o outro que paramos ainda na França. Neal desceu, mas Emma não se moveu.

- Se quiserem podem descansar um pouco enquanto eu entrego. - o motorista se afastou dali. Emma olhou para mim e parecia muito cansada.

- Você quer caminhar um pouco? - perguntei. Ela apenas concordou e foi abrindo a porta do caminhão.

Céu azul. Crianças correndo com cães. Algumas mulheres lavando a louça em um poço próximo à estrada. Roupas no varal tão brancas que doíam os olhos. Poderia até ficar ali, mas eu estava ansiosa por ver Zelena. Fazia um bom tempo desde a última vez. Antes de se casar, minha mãe tinha um noivo espanhol e vivia com ele em Madrid. Ele a deixou para tentar a sorte no novo continente com a promessa de buscá-la, mas nunca mais voltou. Anos depois que a rainha Isabel II foi exilada na França, conseguiu ir para Paris com um contingente de espanhois para servi-la, então conheceu meu pai que casou-se com ela criando Zelena como sua filha.  Nos víamos quando adolescentes, mas quando a política europeia foi ficando cada vez mais tensa, Zelena resolveu ir para a Suíça e cada vez mais nos distanciamos. Agora eu estava indo reencontrá-la sem mesmo ter notícias sobre nossos pais.

Enquanto lembrava de tudo isso, Emma caminhava ao meu lado também em silêncio apenas observando o que estava ao nosso redor. Paramos sobre uma árvore sentindo a brisa da tarde.

- Vai gostar de Zelena...

- Espero que sim! - sorriu Emma - Ela é como você?

- Zelena?! - ri - Ela é muito diferente, Emma!... Fala muito, age por impulso e tem um gênio forte!... - Emma soltou uma risada e vi as esmeraldas brilharem para mim.

- Acho que não são tão diferentes!... A não ser pelo falar muito!

Eu também ri. Realmente não éramos tão diferentes, mas Emma perceberia logo que colocasse os olhos em Zelena. Neal estava se aproximando, já tinha feito todas as entregas e acenou para que fôssemos embora.

Com o passar do tempo eu comecei a sentir mais calor. O cansaço também se fez presente. Encostei-me no ombro de Emma e adormeci. Dessa vez sem pesadelos e nem uma sombra que me fizesse retornar aonde eu não gostaria. Era tudo tão confuso ainda na minha cabeça, mas eu teria calma para passar por isso. E tinha Emma ao meu lado para que eu conseguisse. Senti suas mãos no meu rosto, as pontas de seus dedos acariciando delicadamente meus cabelos. "Regina" - ao ouvir sua voz, ao mesmo tempo, senti um tremor estranho e ouvi a acidez do timbre de Elsa me chamando. Abri os olhos assustada e dei um salto.

- Regina... - era Emma com todo o cuidado - Chegamos, querida.

Olhei ao redor. Saragoça.

A primeira coisa a perceber foi o rio Ebro cortando toda a cidade e suas pontes de pedra. Pessoas caminhando por toda a parte e não pareciam preocupadas ou com medo. Eu não estava mais em Paris. Não estava mais na França. Agora teria que me acostumar com um lugar que não conhecia, com uma irmã que há tempos não via e uma mulher que me amava ao meu lado e eu mal podia olhá-la sem me lembrar do passado que queria esquecer. Ah, Regina, não será fácil.

Neal passou por toda a avenida que margeava o rio Ebro até que entrou num bairro bem distante do centro movimentado da cidade. Ruelas com calçamento de pedra e casas também feitas de pedra. Senti um pouco de frio com aquelas construções e suas sobras bloqueando o sol quente que fazia no fim daquela tarde. Logo passamos por uma rua onde vi alguns restaurantes e pessoas bebendo nas calçadas, as construções foram ficando mais simples e o caminhão parou em frente a um casarão antigo mesclado de pedra e madeira escura. Suas portas e janelas todas fechadas davam a impressão de ser abandonado, mas a conservação das floreiras mostrava que havia alguém morando ali que prezava por flores coloridas.

- Chegamos. - disse Neal olhando para o casarão.

- É aqui? - perguntou Emma. Ela abriu a porta e desceu olhando para todos os lados. O motorista fez o mesmo, mas eu estaquei dentro da cabine. A major olhou para mim - Venha, Regina. - ela contornou o caminhão enquanto eu descia devagar ainda com receio de sair dali. Emma fora apanhar a mala que estava com as galinhas.

Fiquei de pé junto a porta do casarão.

- Espero que consigam ficar bem! - disse Neal estendendo-me a mão. Apertei e sorri para ele.

- Obrigada, Neal. - disse Emma chegando logo em seguida - Boa sorte na volta.

Ele agradeceu. Entrou no caminhão e contornou a esquina mais próxima. Quando dei por mim Emma já batia na porta. Meu coração acelerou ao ver aquela ruiva de cabelos longos sair de dentro do casarão com um sorriso largo e brilhando seus olhos azuis sobre nós duas.

- Regina! - ganhar aquele braço apertado me fez sentir a presença de meus pais bem próximos e não pude conter o choro - Até que enfim! Já estava aflita! - quando me soltou Zelena olhou para Emma - Boa tarde, major Swan! - apertou a mão de Emma.

- Eu não... - Emma quis corrigir, como sempre, mas Zelena foi mais rápida.

- Eu sei! Não é mais major, mas isso não importa mais, não é?! - abriu a porta até o fim e foi nos conduzindo para dentro do casarão - Venham, não é seguro ficarmos tão expostas aqui fora!

Zelena estava bem informada sobre tudo que estava acontecendo comigo e, por conseguinte, com Emma também. Entramos naquela casa e vi o quanto minha irmã estava envolvida com a guerra. Na parte debaixo do casarão tinha apenas uma sala com alguns móveis e uma lareira pequena; a sala de jantar com uma mesa para receber bastante gente. Cozinha grande assim como ela gostava, Zelena era metida a cozinhar e inventar pratos como uma bruxa cria suas receitas. às vezes suas receitas davam certo, mas na maioria das vezes comíamos para deixá-la feliz. Uma escadaria de madeira escura levava para o segundo piso onde haviam os quartos, um escritório e uma sala com outra pequena lareira, só que mais aconchegante. Ali naquele andar Zelena tinha acesso ao que ocorria com os movimentos de resistência espalhados pela Europa, principalmente na França, Bélgica e Holanda. Ela ajudava fazendo contatos e recebendo refugiados ou apenas servindo de ligação para que fugissem do continente.

Ela mostrou onde Emma e eu dormiríamos e não fez nenhum questionamento se dormiríamos juntas ou não. Aliás, ela já deveria saber do meu envolvimento com Emma, mas pelo que percebi nas atitudes dela é que isso não seria problema algum ao contrário.

- Espero que fiquem à vontade. - disse ela enquanto mostrava o quarto - Emma, não se preocupe com roupas e o que mais precisarem, já deixei tudo pronto. Ela veio até mim e passou o braço pela minha cintura - Regina, não sabe o quanto é bom vê-la novamente! Vamos ter tempo para conversar bastante sobre tudo o que acontece nesse mundo louco! - sorriu.

- Zelena... - eu gostaria de contar o que havia acontecido em Paris com nossos pais, mas ela também já sabia disso e adivinhou meus pensamentos.

- Eu já tentei contato em Berlim. - Emma olhou com desconfiança para ela - Eu tenho contatos lá também! - sorriu - Vocês duas acham que são as únicas bem sucedidas nessa guerra?!

- Bem sucedidas? - questionou Emma ironicamente.

- Claro! - soltou-me e foi caminhando para a porta - Como duas espiãs são colocadas para vigiarem-se e acabam se apaixonando?! - gargalhou - A missão de vocês foi muito mais que bem sucedida, queridas! - saiu fechando a porta.

Olhei para Emma e sorri.

- Entendeu quando eu disse que somos bem diferentes? - ela também sorriu e sentou-se na cama. Entendi que era hora de conversar com Emma sobre as minhas confusões. Até então apenas pedi que tivesse paciência, mas não conseguiríamos nos entender se continuasse em absoluto silêncio por mais que eu soubesse que ela compreendia. Sentei-me ao seu lado.

- Bom... - ela começou - ... Agora acredito que podemos ter um pouco de paz, não é?!

- Emma, desculpe por tudo... - ela quis dizer algo, mas eu adiantei-me - ... Eu não quero machucar você, mas sei que compreende o que está acontecendo. Depois de tudo o que passamos dentro daquele lugar com Elsa é difícil impedir que a minha cabeça associe vocês duas... Você entende?!...

- Sim, Regina. Já disse que tudo ficará bem... - ela tinha um tom desanimado, mas via verdade em seus olhos - ... Eu não posso querer que tudo se resolva de repente, mas também não vou deixar que Elsa saia disso tudo sem punição.

- Você não vai fazer nada, Emma... - segurei seu rosto e fiz com que olhasse diretamente para mim - Entendeu?! - ela não disse uma palavra. Segurou minhas mãos e abriu um sorriso tímido. Tentou aproximar-se rara beijar meus lábios e eu, novamente, me afastei.

Emma suspirou.

- Vou tomar um banho... - levantou-se bruscamente - ... A viagem foi bem cansativa, não é?! - deixou-me sentada ali na cama e foi para o banheiro. Permaneci sentada na cama durante todo o tempo que Emma esteve no banheiro pensando no que aconteceria a partir dali. Pensei sobre o que aconteceria conosco depois de tanto lutar.

Ela saiu ainda séria. Estava anoitecendo e senti o cheiro de comida vindo do andar debaixo. Olhei para minha major, levantei-me e estendi a mão para ela.

- Pode-me ajudar com o banho? - Emma sorriu um pouco desanimada mas assentiu com a cabeça.        

Retirei minhas roupas enquanto era observada por ela, a sensação era estranha, mas me obriguei a isso. Ainda com muito receio e cobrindo o corpo com as mãos deitou-me na banheira ainda envergonhada. Emma estava em absoluto silêncio. Era quase noite e estava um pouco frio.

Pegou a esponja e o sabão e, com muito cuidado, foi passando pelas minhas costas, ombros, colo. Eu estava de cabeça baixa e muito séria. Sentia que meu corpo estremecia cada vez que aproximava suas mãos. Permaneci em silêncio.

Emma estava agachada ao lado da banheira e eu sabia que não havia intenção nenhuma de me tocar de forma que pudesse me deixar incomodada. Não. Eu sabia que a intenção de Emma era apenas cuidar de mim com tudo o que poderia me oferecer naquele momento, atenção e carinho. Eu vi meus braços e senti-me triste, estava cheio de hematomas e arranhões. Eu queria que tudo aquilo desaparecesse depois do banho, mas sei que ficariam mais evidentes quando terminasse.

De repente segurei as mãos de Emma.

- Por favor, eu mesma faço.

Ela não contestou. Entregou-me a esponja e deixou com que eu mesma me banhasse, mas ficou ao seu lado o tempo todo e em profundo silêncio. Apenas velava meus movimentos e mantive-me atenta mesmo que não a olhasse de frente. Senti seus suspiros tristes, angustiantes. Ela estava abalada e destruída da mesma forma que eu estava. Eu ainda não conseguia mudar minhas atitudes e isso me machucava, machucava Emma. Agora eu conseguia observar cada ferimento que Elsa havia deixado em meu corpo. Porém, o maior deles estava em um lugar que ninguém poderia ver, mas que somente eu sentia mais que todos aqueles que marcavam minha carne.

Sentia seu receio, sua desconfiança e sei que ela também sentia o mesmo em mim. Olhava para ela pelos cantos dos olhos. Minha respiração pesada mostrava meu medo.

- Pode me dar a toalha, por favor? - ainda de olhos baixos, obedeceu prontamente. Levantou e pegou uma toalha que Zelena havia deixado no encosto da cadeira. Antes que Emma fizesse qualquer movimento, criei coragem e pedi - ... Se importa se eu pedir que saia?!

Ela não disse nada. Apenas se virou, entregou-me a toalha tentando sorrir de maneira compreensiva. E eu sei que ela compreendia tudo. Não recriminaria nenhuma atitude minha naquele momento. Caminhou para fora do banheiro, mas acho que não ouviu-me agradecer antes que fechasse a porta.

- Obrigada, Emma.


Notas Finais


Daqui a pouco eu volto! E com coisas mais intensas... rsrs

Até já!


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