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História La Guerre pour toi - Derrubando barreiras


Escrita por: Elis_Giuliacci

Notas do Autor


Olha eu de novo!
Prometi que hoje seriam dois, então, aproveitem!

Emma retoma a narração nesse capítulo

Boa leitura!!!... Acredito que será mesmo! rsrs

Capítulo 34 - Derrubando barreiras


Quando fechei a porta encostei-me nela.

Chorei. Deixei minhas lágrimas descerem livres e sem nenhum pudor. Eu estava tão machucada quanto minha francesa. Eu não tive tempo para fazer nada antes que Elsa fizesse a maior de suas maldades. Chorei no mais absoluto silêncio, não queria que Regina ouvisse. Saí do quarto e sentei-me no sofá da sala. Zelena subia as escadas e me viu naquele estado. Com os olhos arregalados, a ruiva que mal me conhecia aproximou-se como se tivesse vivido a vida inteira comigo.

- O que aconteceu?

- Desculpe, Zelena... - limpei as lágrimas e ela sentou-se ao meu lado - Regina não me quer por perto e eu entendo, mas não consigo suportar isso!

- Bom... - disse ela um pouco desconcertada - Eu não faço ideia do que seja estar presa por nazistas... - arregalou os olhos corada - ... Desculpe, Emma... Mas, acredito que Regina ainda esteja abalada por ter saído da prisão.

Ela era boa em ter informações, mas o episódio mais sórdido Zelena não fazia ideia. Eu não contaria nada. Era melhor assim.

- Regina vai se recuperar... - fechei os olhos e as lágrimas desceram - É muito ruim sentir isso... Sentir que ela me rejeita... - Zelena aproximou-se mais e ajeitou meu cabelo colocando a mecha atrás da orelha. Sorriu ternamente e vi o azul profundo dos seus olhos.

- Tenha calma, Emma... Ela precisa de tempo. Eu não sei o quanto Regina sofreu dentro de Montluc, mas nem mesmo aquela francesa durona teria tanta força para manter-se firme e sair sem arranhões mais profundos.

- Eu sei, Zelena, terei todo o tempo do mundo, mas é estranho... - eu não pude terminar a frase. A porta se abriu e Regina parou nela enrolada num roupão. Ficou ali um tempo observando, talvez tentando imaginar o que estávamos conversando. Zelena, espirituosa, deu logo um jeito de quebrar aquele clima estranho.

- O jantar esta pronto! - levantou-se num salto indo até Regina sorrindo - Então, vai comer minhas criações depois de quanto tempo?!

- Espero que esteja tudo bem morto se for algum animal!

- Regina!!! - Zelena exclamou alto com o comentário ácido da irmã. Observar aquela cena foi divertido, Regina num momento familiar, tentando fazer piada com a própria irmã. Por mais que estivesse triste e sem rumo, aquilo ainda dava-me esperança. As duas desceram de mãos dadas e eu fui me levantando devagar um pouco desanimada - Emma! - gritou Zelena da metade da escada - Não tente me enganar, você passará pela prova também! - eu ri e fui logo atrás delas.

O cheiro estava muito bom. Seria maldade reclamar da comida de Zelena. Chegamos na cozinha e meu coração aqueceu-se m pouco mais. Tudo preparado com tanto carinho. Mesa posta, pratos e talheres. Velas! Um vinho no balde e as taças já esperando para serem servidas. Arroz, uma salada farta e um guisado que parecia saboroso. Sentei e esperei que a anfitriã servisse. Regina sentou de frente para mim e Zelena, antes de juntar-se a nós, foi até a sala e demorou-se um pouco. Regina olhava para a mesa e tudo o que havia nela.

- Tomara que o gosto esteja como o cheiro! - ela continuava os gracejos, mas eu limitei-me a sorrir. O cheiro realmente estava muito bom e eu fiquei animada com a ideia de comer uma comida diferente do que tinha costume. Não tinha provado nada espanhol, mal conhecia a Espanha.

Lá da sala começamos a ouvir o som de uma música com castanholas e Zelena veio arriscando alguns passos de dança antes de sentar-se ao nosso lado.

- Isso chama-se "puchero" e não se preocupe, Regina. Substitui a carne de porco por carne de vaca! - era certo que judeus não consumiam carne suína, mas aquela ruiva já deixara os costumes para trás há muito tempo pelo que pude perceber.

O jantar foi divertido. Ver Regina sorrir aquecia meu peito e eu queimava de desejo ao ver seus lábios moverem-se tão próximos. Zelena mostrava-se tão feliz por ter a irmã perto dela que nem os comentários sobre os pais tiravam o sorriso dos seus lábios. As histórias de infância, as brincadeiras e como Regina conseguiu sua cicatriz no lábio.

- Não foi durante o treinamento no Marrocos! - riu Zelena - Emma, ela disse isso à você? - soltou os talheres como se estivesse brava - Não mesmo! Isso foi a tentativa frustrada de subir em uma árvore!

- Zelena, deixe de ser mentirosa! - Regina estava muito bem, afinal, e eu agradecia silenciosamente à Zelena por isso.

- Mentirosa?! - olhou para mim apontando a irmã - Se existia uma criança molenga era Regina, Emma!... Eu subi e esperei que ela me acompanhasse, mas quando estava na metade do caminho essa moleza escorregou e bateu a boca num galho!

O jantar foi nesse ritmo até o fim. Vinho e conversa. Risos e lembranças. Eu consegui relaxar um pouco e admirar minha francesa sorrindo solta novamente. Seria muito bom para ela ficar um tempo ao lado de Zelena. Eu ficaria mais tranquila quando tivesse que retornar à França. Sim. Não deixaria meus amigos para trás e ainda teria que arrumar um jeito de me aproximar de Elsa novamente.

- Acredito que queira um chá antes de dormir, Regina. - disse Zelena recolhendo os pratos - Está tudo preparado aqui na pia. - ela ia arrumando tudo o quanto podia e conversando conosco - Eu preciso dormir, amanhã terei muito trabalho para encobrir qualquer pista que chegue até vocês duas. - enquanto nos levantávamos ela ainda ficou um tempo na cozinha.

Regina caminhou lentamente para a ponta da escada, mas não sem antes lançar-me um olhar vazio. Eu a segui.

- Você vem? - eu sorri e afirmei com a cabeça. Ela subiu. Hesitei um pouco vendo a morena avançando cada degrau, eu estava preocupada com ela e o que poderia estar passando pela sua cabeça. Segui para o quarto.

Entramos no quarto. Fechei a porta. Regina observava seu rosto pelo espelho da penteadeira em silêncio. Suspirou e voltou-se para mim.

- O jantar foi bom. - estava um pouco sem jeito e olhava para baixo.

- Sim, mas estou cansada e você também precisa dormir! - sorri.

Ela era mais velha que eu e, talvez por isso eu me sentisse intimidada sem querer enquanto estava na sua presença, mas agora não. Regina parecia uma menina frágil, desengonçada e de olhos assustados enquanto retirava o roupão sentada na cama.

Regina usava uma camisola por baixo do roupão e quando o tirou não se sentiu constrangida por eu estar ali. Apanhei uma camisola emprestada de Zelena, ela já havia deixado tudo pronto para nos receber. Troquei de roupa rapidamente sem prestar muita atenção em Regina até mesmo evitando que ela visse meus movimentos dentro do quarto e logo vesti-me com a camisola. Olhei para ela sentada tão distante e quis correr e pegá-la nos braços e envolvê-la bem próxima ao meu corpo retirando tudo de ruim que poderia estar atormentando seus pensamentos.

Deitei-me primeiro que ela. Depois de alguns minutos ela veio e deitou-se também. Virada de costas para mim. Não demorou muito para sentir que sua respiração estava diferente. Estava chorando. Aproximei de seu corpo e abracei-lhe por trás. Meu braço contornou sua cintura e pousei a mão na mão de Regina. Ela arrepiou, mas não um arrepio bom. Incontrolável. Tentei chegar mais perto e coloquei minha cabeça sobre a dela de modo que minha boca ficou bem próxima de seu ouvido e pude sussurrar.

- Não tenha medo, meu amor. Sou eu. - ela estremeceu e tentou afastar-se de mim, mas ao mesmo tempo sua mão agarrou-se a minha e ela chorou alto fazendo meu peito arrebentar em pura agonia.

- Por favor, Emma, me desculpe!...

Fiz com que meu corpo se encaixasse no dela, ficamos bem juntinhas assim como nossas mãos ficaram unidas. Sussurrei novamente ao seu ouvido.

- Eu amo você, Regina. Estou aqui por você, minha querida. Não há o que se desculpar.

- Eu estou com medo...

- Não vai acontecer mais nada, Regina. Eu estou aqui e não vou deixar. - eu não via seu rosto, mas sentia seu medo. Estava trêmula e suava frio também. Proibi-me de chorar, eu deveria ser forte e ficar ao seu lado. De repente ela virou-se de uma vez, soltando-se rápido para voltar novamente para meus braços, dessa vez de frente para mim. Senti alívio por vê-la querendo estar próxima e a puxei para meu peito abraçando-a com cuidado.

- Eu amo você, major. - ao ouvir aquilo não pude deixar de sorrir e, enfim eu contestei.

- Não sou major, Regina. Sou a sua Emma.

Agarrou-se à mim com urgência. Senti seus dedos afundando nos meus braços e correspondi dando um beijo em sua testa. Deixei que ela chorasse. Acariciei seus cabelos ainda um pouco úmidos. Com o tempo a respiração de Regina foi tornando-se controlada novamente, seus tremores diminuíram. Adormeceu.

Sentir Regina novamente nos meus braços daquela maneira dava-me uma sensação de prazer tão grande que poderia sorrir só de olhar para ela. Era difícil acreditar que atravessamos o inferno para estarmos juntas de novo. Um calvário penoso que custou-nos sentir o que o ódio é capaz de fazer. Agora minha francesa estava tão perto que eu não acreditava totalmente, parecia um sonho bom em meio ao caos da guerra. A Espanha estava mais distante daquele pesadelo e Saragoça mostrava-se uma cidade segura para permanecermos ali. Porém, eu não poderia continuar por muito tempo naquela cidade. Eu precisava voltar para a França, eu tinha dívidas a pagar aos meus amigos que tanto se arriscaram e ajudaram para que eu chagasse naquele momento de paz com Regina. Ainda tinha Henry preso no forro do meu quarto - desejei que estivesse bem e em segurança - era um lugar que poderia ser invadido, mas ainda assim acreditava que o garoto permaneceria bem até que eu voltasse para buscá-lo. A ideia era essa. Se havia uma possibilidade de refúgio na Espanha, era para lá que eu levaria Henry, Ruby, Anna e quem mais pudesse, nem que para isso eu tivesse que enfrentar o exército todo sob o comando do meu próprio pai.

Adormeci em paz. A paz de ter a morena dos meus desejos ressonando acolhida no meu peito, como se fosse uma criança inocente que não passou por nada do que havia sofrido. Era a minha Regina ali dormindo, mas agora sem aquele sorriso tranquilo, tinha uma expressão mais dura, mas não perdera sua beleza. Eu a amava acima de qualquer coisa e não deixaria mais nada lhe fazer mal. A minha guerra era por ela e eu iria até o final para vencer.

Um grito longo e doloroso tomou conta do quarto.

Despertei com o coração saltando pela boca e com a cama tremendo aos pulos de Regina. Ela debatia-se, chorando e gritando. Tentei acalmá-la segurando seus braços. Zelena abriu a porta do quarto de uma vez e entrou completamente apavorada.

- O que foi?! - eu estava abraçada à Regina que chorava com a cabeça afundada no meu peito. Ambas estávamos sentadas na cama. Olhei para Zelena e ela entendeu - Se precisarem de mim é só chamar, tudo bem? - não respondi, apenas sorri ainda abraçada à minha francesa que ainda chorava.

- Shhh... Calma, meu amor... - eu ia pedindo e sussurrando que estava tudo bem e que ela poderia voltar a dormir que aquilo era só um pesadelo que não faria mal algum à ela. Eu não compreendia e nem poderia, eu não passei pelo o que ela passou, mas eu precisava dizer aquelas coisas tanto para ela quanto para mim mesma.

Regina passou os braços pelo meu pescoço e olhou-me diretamente. As gemas castanhas não haviam feito isso desde que saímos da França e estavam tão brilhantes que poderiam cegar-me. Ela veio e selou minha boca. Dei passagem e sua língua procurou pela minha. Começamos com um beijo calmo, explorador, quase tímido.

O beijo prolongou-se, mais intenso, cheio de vontade. Fui descendo as mãos pelo seu colo, braços e aportei-me na cintura. Regina diminuiu o movimento do beijo e, quando eu pressionei mais, ela parou o beijo de uma vez e olhou-me.

Não consigo expressar o que ela poderia ter pensado, mas seus olhos tinham tudo, menos desejo. Era uma mistura de decepção, medo, talvez raiva, nojo, mágoa. Contraiu os músculos da face e desviou o olhar. Eu permaneci como estava e em silêncio, da mesma forma que mantive-me durante seu banho. Depois de um tempo, decidi que tentaria mais uma vez tocá-la e o fiz delicadamente em seus braços até chegar uma das mãos em seu queixo e virar seu rosto de novo para o meu.

- Sou eu, Regina!

Mesmo mostrando medo em seus olhos, Regina voltou a beijar-me e dessa vez mais profundamente. Eu entendi que me guiaria pelos seus tremores. Os angustiantes arrepios seriam como medidores dos meus gestos. Ela não queria que eu parasse, sua boca calorosa mostrava isso. E por um segundo eu tive medo de não saber como fazer.

Era como se eu estivesse fazendo amor pela primeira vez. Como se estivesse perdendo a minha virgindade. Só que dessa vez com medo.

Deixei seus lábios e beijei seu pescoço segurando-lhe pela nuca. Ela estremecia e a cada vez que fazia isso eu deixava a intensidade do toque para apenas acariciá-la.

Aos poucos, enquanto as barreiras dela iam caindo, dentro de mim ia se formando uma angustia sem tamanho. Acariciei seus seios por cima da camisola e ela quis desvencilhar-se para depois olhar-me profundamente.

- Eu amo você. - cada vez que ela tomava distância eu deixava claro que estaria com ela em qualquer momento e respeitaria as suas vontades e o seu tempo. Não deitei-me sobre ela, ao contrário, deixei que ela ficasse sobre mim. Deixaria que ela conduzisse o nosso momento.

Aqueles beijos intensos e os toques retraídos demoraram-se por um tempo, deixando-me cada vez mais excitada. Aos poucos cada barreira foi caindo. Primeiro tomei sua boca, depois seu pescoço. De repente ela foi-se erguendo um pouco e deixou que eu subisse sua camisola.

- Posso? - eu perguntei baixinho e de olhos fechados, sentindo a respiração dela bem próxima. Meu coração acelerou quando ouvi o riso tímido de Regina ultrapassar mais uma barreira.

- Tire, por favor. - com cuidado eu fiz o que ela queria e como ela deixava que fosse. Retirei sua camisola e ela colou o corpo de volta no meu. Tomei-a em meus braços e permanecemos assim durante um momento. Suas mãos tocaram meu corpo, enfim. Senti os dedos dela tateando minha cintura e subindo para os meus braços junto com um arrepio de tesão que subia pelo corpo todo. Arfei e deixei escapar um gemido que fez com que ela olhasse para mim.

- Eu amo você, Emma. - ela fechou os olhos e me beijou novamente.

Mais uma barreira que deixávamos para trás. Ouvir aquilo dos lábios dela deixava-me cada vez mais afoita, mas segurei meus instintos. Regina percebeu meu desequilíbrio. Foi levantando-se um pouco sem tirar seus olhos dos meus. Eu consegui ver seus seios e, calmamente, fui tecendo suas curvas com meus dedos observando as expressões de seu rosto. Ela retesou o corpo e quase parei. Cada movimento que eu fazia despertava nela o trauma da tortura. Porém, deixei meus dedos leves sobre sua pele e, com cuidado, alcancei seus seios colocando-os nas mãos com uma ligeira pressão. Ela sorriu de olhos fechados. Dessa forma subiu um pouco o corpo até que deixou seus seios próximos ao meu rosto. Isso era o convite para que eu os tomasse com a minha boca e assim eu fiz.

Suguei-os devagar. Senti a textura e o volume. Brinquei com o mamilo passando a língua nele, tudo muito devagar. Senti-los na boca deixava-me úmida, quente e quase implorando para que Regina me penetrasse. Senti suas mãos agarrando minha cabeça e fazendo pressão contra seu corpo, assim eu suguei seus seios com um pouco mais de força. Logo, a respiração dela começou a ficar pesada e senti suas pernas apertarem-me a cintura. Regina estava molhada, quente, assim como eu também estava.

Deixei que ela tomasse o próximo passo se assim o quisesse. Voltei a beijá-la já sentindo suas mãos passearem pelos meus próprios seios por cima da camisola. Fechei os olhos e deixei que ela guiasse tudo. E assim aconteceu.

Regina soltou-se mais um pouco. Ainda sentada sobre mim esfregava seu sexo no meu corpo e deixava-me molhada com seu mel. Lançou a mão no meio das minhas pernas e sentiu que eu também estava tão molhada, pulsando e pedindo por ela. Timidamente foi escorregando sobre mim até que se colocou no meio das minhas coxas, levantou a camisola e abocanhando-me de uma vez. Ela mordeu e eu gemi de dor e tesão. Regina estava faminta. Brincou e devorou-me como quis e como eu deixei que fizesse. Seus dedos penetraram-me com gosto enquanto ela chupava meu clitóris. Arqueei as costas e ela chupava com mais vontade enquanto me ouvia gemer. Penetrava-me fundo e a cada estocada eu sentia que explodiria em gozo a qualquer momento. E aconteceu. Eu fechei os olhos durante aquela onda tomando conta do meu corpo inteiro, mas sentia a boca de Regina ainda me chupando intensamente. Gozei com vontade agarrada aos seus cabelos e chamando por ela.

Eu ainda estava zonza. Senti Regina sobre mim novamente e quando olhei seu rosto ela estava chorando, mas não perguntei nada. Apenas deixei que ela deitasse no meu peito ainda sobre mim. Respirações alteradas. O coração dela pulsava forte de encontro ao meu peito e eu já não sabia se era o meu que saltava pela garganta.

- Faça-me sentir também, Emma... - aquele sussurro quase me fez gozar novamente. Um arrepio tomou conta dos meus sentidos todos e fiquei por instantes sem ação. Afastei um pouco seu corpo e deixei que ela ficasse sentada sobre mim enquanto a observava. Regina era linda. Seu rosto, seus gestos, seu cheiro, seu corpo. Sorri olhando para ela. De alguma forma isso a deixou um pouco relaxada e seu choro cessou. Toquei seus seios novamente e ela fechou os olhos jogando a cabeça para trás.

Ergui um pouco o corpo e suguei-os com toda a vontade reprimida que eu tinha por ter Regina nos braços novamente. Ela gemeu, dessa vez de prazer completo, parecia que seu medo havia se extinguido, mas não deixei o cuidado de tocá-la. Para mim a porcelana mais frágil que eu tinha nas mãos. Não deixaria que quebrasse de novo.

Ela respirava confusa e num gesto rápido levantou o corpo puxando minha mão para que eu a tocasse. Era a última barreira a ser quebrada. Regina colocou meus dedos dentro dela assim como fizera no Moulin Rouge. Deixei com que tomasse as rédeas e ela soltou-se, enfim.

Regina estava sentada no meu punho. De repente ela parou de se mover e olhou-me. Devagar foi deixando seu corpo relaxar e à medida que meus dedos a penetravam ela fechava os olhos sentindo-me dentro dela. Com a mão livre segurei-a pela cintura sentindo seu quadril começar a se mover bem devagar. Ela gemeu baixinho ainda de olhos fechados.

Senti-la daquela maneira foi me deixando enlouquecida. A vontade era deitá-la na cama e tomá-la de vez, mas deixei que ela fizesse o que tinha vontade. Ela parou de novo e eu me assustei. Por um segundo vi a morena sair dali fugindo de mim, mas não. Regina foi subindo o corpo até que colocou-se sentada sobre a minha boca. Senti o cheiro do seu sexo e firmei as mãos nas suas coxas. Ela desceu um pouco o corpo e minha boca lambuzou-se dela por completo. Suguei-lhe com vontade e prazer. Deliciei-me daquela fruta francesa como há muito tinha feito. Minha língua brincava por todas as partes e a cada toque sentia Regina mais pulsante. Ela sussurrou meu nome, inclinou o corpo agarrando-se na cabeceira da cama.

Seu corpo estremeceu. Um orgasmo desorientador. Ela gemeu meu nome mais uma vez em gozo. Segurei mais firme enquanto bebia tudo o que ela me oferecia, um banquete farto e saboroso. Regina parecia se libertar e se entregar completamente sem qualquer restrição ou temor. Isso era tudo o que eu precisava para me sentir feliz e satisfeita. Nada mais.

Ela deitou-se ao meu lado. Estava frio. Puxei o cobertor e dormimos nuas entrelaçando nossos corpos ainda em tremores. Deixei com que ela repousasse no meu peito e adormeci sentindo o perfume de seus cabelos.


Notas Finais


Espero que tenha valido a pena esperar.
Depois de tanta tensão e angústia elas mereciam um momento bom, não é?!

Vejo vocês no próximo!

Bjusss


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