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História La Mafia - Amor y Intrigas (Primeira Temporada) - A Tríade


Escrita por: InesAmazona

Capítulo 7 - A Tríade


Fanfic / Fanfiction La Mafia - Amor y Intrigas (Primeira Temporada) - A Tríade

   Tóquio, Japão.

   Paisagens no Japão geralmente são contemplativas e trazem muita paz para aqueles que a admiram, especialmente se você é japonês.
   Um homem estava tendo esse minuto de contemplação e meditação em frente a um altar, com escritos de seus ancestrais e uma espada Katana. Seu nome era Izumo Mizukagi.
  

   Sua meditação só foi interrompida por sua criada.

   - *Senhor Misukagi, telefone para o senhor.*

   - *Já disse que não gosto de ser interrompido enquanto estou meditando, Tomiko.*

   - *Mil perdões, meu senhor. Mas a outra pessoa disse que se tratam de negócios, senhor.*

                                          (* conversa em japonês)
 

    Izumo se levanta e vai até o telefone.

   - *Alô.

   - Agradeceria se falasse na minha língua, por favor.

   - Quem é você? - pergunta Izumo.

   - Digamos que… Eu sou uma pessoa interessada nos serviços da Tríade.

   - Diga o alvo. O preço será negociado quando eu reunir os outros. - disse Izumo.

   - Vou mandar as fotos.

   ***

   Moscou, Rússia.

   Em algum restaurante na cidade.

   Dizem que você é o que come. Nesse caso, o homem em questão, precisava de muita comida para saciar seu apetite e alimentar seu corpo incrivelmente grande e forte. Seu nome era Ivan Kruchov Martinez, o pai dele era russo e sua mãe era cubana. Podemos dizer que Ivan era um filho da aliança entre Cuba e União Soviética nos tempos de Guerra Fria. Ele também era apelidado de Ivan, o terrível. Talvez por causa de seu tamanho, ou também pode ser por causa de sua brutalidade com seus inimigos.

   O dono do restaurante chama por ele.

   - *Ivan!… Telefone pra você!*

   - *Que se dane! Eu estou comendo!*

   - *O cara tá insistindo!… Disse que é sobre trabalho!*

                                   (* conversa em russo)

   Ivan se levanta bastante chateado, detestava ser interrompido na hora das refeições, mesmo que fosse por motivos de trabalho.
   Ele tira o telefone da mão dono do restaurante. Estava pronto para dizer uns desaforos para o outro cara que estava na linha.

   - *Escuta aqui, idiota…!

   - Será que vai ter um dia em que eu não te encontre em um restaurante, Ivan?

   - Izumo?!… E aí, parceiro, como é que tá?

   - Temos trabalho.

   - Opa! Pode mandar!… Já estava ficando entediado mesmo. Quem é o alvo?

   - Na verdade, são dois. Vou te mandar as fotos.

   ***
 
   Bogotá, Colômbia.

   Uma linda mulher tomava banho de sol em sua cobertura no centro da cidade. As gotas de suor deslizavam delicadamente pelas curvas de seu corpo trajado de um biquíni que não tampava muita coisa. Mas o que essa mulher tinha de bela, também tinha de mortal. Seu nome era Dolores Ortiz, ou simplesmente Lola.

   Seu celular toca.

   - Quem me incomoda?

   - Sempre educada, não é Lola?

   - Izumo, querido!… A que devo essa honra?

   - Temos trabalho.

   - Sem chance! Estou de férias! - responde ela.

   - Acho que você vai querer este.

   - Ah, é?… E por que pensa isso?

   Lola percebe que chegou uma imagem em seu celular. Por um momento, o silêncio paira no telefone.

   - Esse é um dos alvos. O contratante vai entrar em contato conosco pra acertamos o preço. - disse Izumo.

   - Pode dividir o dinheiro entre você e o Ivan, se quiser... Por esse aqui, eu posso até fazer o serviço de graça! - disse ela com o ódio estampado nos olhos.

   ***

   Mas quem era a Tríade?

   Na verdade, a Tríade era chamada de Os Quatro.
   Assassinos treinados na arte de matar. Todo o tipo de modalidade de luta, armas de todos os calibres, armas brancas para abordagens furtivas e silenciosas.
   Começaram como jovens que não tinham nada na vida, então não tinham nada à perder. Cada um no seu país, recrutado pela máfia.
   Izumo foi recrutado pela Yakuza; Ivan pela máfia russa; Lola pelo Cartel de Cali; e o quarto membro pela máfia mexicana.
   Ao adquirirem mais experiência, foram selecionados como cobaias para um projeto grandioso, que indiretamente tinha investimento do governo dos Estados Unidos, eles eram mandados para cumprir todos os tipos de missões. Na maioria das vezes, eram serviços sujos no qual o governo americano não queria se envolver, por essa razão, o grupo era livre para cumprir outras missões para o crime organizado, lógico, se os grandes chefões pagassem o preço certo.
   Foram ensinados a não confiarem em ninguém, somente em si mesmos e uns nos outros. Porém, um episódio abalou a relação de confiança que esse grupo tinha.

   Cidade do México

   15 anos antes…

   A missão era simples, matar o líder de um dos carteis da máfia mexicana. Eles tinham que ser práticos, entrar e sair.
   Lola cuidava da distração com os seguranças do portão, mas também, com a aparência e o corpo que ela tinha, ficava fácil!
   Ivan cuidava dos seguranças mais fortes e que vigiavam as portas da casa, o que para ele também era simples.
   Izumo ficou com os seguranças internos.
   Eles eram incríveis juntos. A sincronia era perfeita.
   O quarto membro da equipe havia sido encarregado de eliminar o alvo em seu quarto.
   Ele entra de forma silenciosa, tudo do lado de fora ocorrera de forma silenciosa, sem um único tiro fosse disparado. O matador prepara o silenciador na sua arma, engatilha, e completa sua missão, mas na hora de ir embora escuta uma pequena voz.

   - Quem é você?

   Ele se vira e depara-se com uma menina.

   - O que faz aqui?… Era pra você estar dormindo? - disse ele.

   - Eu tava, mas tive um pesadelo e vim dormir com meu papai. Por que você tá aqui? Quem é você? - a menina pergunta.

   - Sou um amigo do João Pestana. - disse ele segurando a menina no colo e a levando para longe da cena horrível que acabara de ocorrer alí naquele quarto. - Sabe quem é o João Pestana?

   - É o homenzinho que joga areia nos nossos olhos e a gente dorme. - disse a menina bocejando.

   - Exatamente. E agora eu vou colocar você na cama e você vai voltar a dormir. Como se chama?

   - Maria. E você?

   - Me chamo Héctor.

   Sim. O quarto membro daquele grupo de assassinos frios e calculistas era Héctor. Um homem que cumpria suas missões de forma rápida, precisa, e sem nenhum pingo de remorso. Até aquele momento.
   Ele a coloca gentilmente na cama para que ela durma. Parecia uma cena bizarra, mas enquanto os corpos dos seguranças se acumulavam do lado de fora, a pequena Maria dormia tranquilamente com seu sono vigiado por Héctor.
   Ao vê-la dormindo tão serenamente, ele se deu conta que jamais teria direito a um sono como aquele, não depois do que fizera. Héctor nunca mais foi o mesmo depois daquele momento.
   Ivan entra no quarto.

   - O que faz aqui?

   - Fale baixo. A pequena Maria está dormindo. - disse Héctor.

   - Ótimo. Isso facilita o trabalho.

   - Que quer dizer?

   - Temos novas ordens. O contratante disse que não quer ninguém vivo. - disse Ivan engatilhando sua arma.

   - Só tem um problema, Ivan. Não vou deixar que faça isso. - disse Héctor apontando sua arma para Ivan.

   - O que pensa que tá fazendo, Héctor?!

   - Já te disse pra falar baixo. Ela está dormindo. Agora guarde a sua arma, se não quiser que eu espalhe os seus miolos pelo carpete do quarto. - disse Héctor de maneira bem calma mas ao mesmo tempo firme.

   - Héctor, temos que cumprir nossa missão, cara!

   - A missão já foi comprida. O pai dela está morto.

   - Mas ela viu você. É muito arriscado deixá-la com vida.

   - É uma criança, Ivan. E eu não vou deixar que faça mal a ela.

   Lola e Izumo chegam.

   - O que está havendo? - pergunta Izumo.

   - A menina viu o Héctor. - disse Ivan.

   - Deixou que ela te visse, Héctor?… Você foi descuidado!

   - Não tive culpa. A menina acordou e eu tinha que fazer alguma coisa. Não podia deixar que ela visse o pai morto. - disse Héctor.

   - Tá bom, tá bom!… - disse Lola. - Não importa. Vamos acabar logo com isso e sair daqui. Izumo, corta logo a garganta dessa pirralha pra gente poder ir embora.

   - Não. - disse Héctor.

   - Como assim,"não"?! - disse Lola. - Você ficou maluco?!

   Héctor tira sua outra arma e fica com as duas apontadas para aqueles que um dia foram seus amigos. Ele os conduz para fora do quarto e fechando a porta em seguida.

   - Não vão entrar nesse quarto e nem fazer mal a menina.

   - Temos nossas ordens, você sabe. - disse Izumo.

   - Mudança de planos. - disse Héctor.

   - Eu não acredito que você vai jogar tudo fora por causa de uma pirralha que você nem conhece! - disse Lola.

   - Vou sim. - disse Héctor sem titubear. - Vão embora.

   - Eu devia quebrar todos os seus ossos, seu…!

   - Já chega Ivan. - disse Izumo. - Vamos embora.

   - Mas e a missão, Izumo?! - disse Ivan.

   - Você prefere receber metade do dinheiro, ou morrer tentando ficar com tudo? - disse Izumo.

   A verdade era que Izumo sabia que de todos os quatro, Héctor era o que tinha a melhor mira. Seus tiros eram certeiros sempre, ele nunca errara, e não seria naquele momento em que estava tão determinado em proteger aquela garotinha que ele falharia.

   - Muito bem, Héctor. Nós vamos embora. - disse Izumo. - Mas reze pra que não nos encontremos de novo  algum dia.

   Eles foram se afastando lentamente. A partir daquele dia, não existia mais Os Quatro, e sim A Tríade.

  

  

  
  

  

   



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