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História La Mafia - Amor y Intrigas (Primeira Temporada) - O Estranho da Lanchonete


Escrita por: InesAmazona

Notas do Autor


Oi gente...

Sei que dei o maior susto com o aviso de que a fanfic estava parada. Bloqueio criativo é o O!... Mas graças à Deus passou. Já voltei, e com um capítulo fresquinho pra vocês.
Espero que gostem.

Bjss.

Capítulo 9 - O Estranho da Lanchonete


   Em alguma estrada do México.

    Héctor estava dirigindo por horas e mostrava sinais de cansaço.

  
   - Não acha melhor pararmos em algum lugar pra descansarmos? – disse Eliza.

   - Tem razão. O próximo hotel está há quantos quilômetros?

   - Deixa eu ver. – disse Eliza olhando o mapa. – Fica, mais ou menos há uns 30 km de onde estamos agora.

   - Ótimo, vai ser esse mesmo. – disse Héctor.

   - Sabe?... Uma coisa está me deixando encucada desde a hora que saímos de Villahermosa.
  
   - O que é?

   - Já não era pra estar sendo noticiado o meu sumiço, ou a policia estar me procurando?

   - Eu cuidei disso.

   - Como assim?

   *24 horas antes*

   Enquanto Eliza dormia, ainda dopada, Héctor faz uma ligação.

   - Alô, Rúbio?

   - Fala aí “H”! Como é que tá?
 
   - Preciso de seus serviços. - disse Héctor.

   -
De qual tipo?

   - Limpeza total. Sem rastros. E sem vítimas também.

   - Poxa! E qual é a graça disso?

   - Rúbio…!

   - Tá legal!… Sem vítimas. Você que manda. Só me dê os detalhes, parceiro.

   Algum tempo depois, na delegacia de Villahermosa, um pessoal todo engravatados entra no recinto.

   - Somos do D. O. R. Queremos falar com o delegado responsável.

   - O delegado Mendoza está na sala dele, senhor. - disse o policial.

   - Com licença, então.

   O homem acompanhado de mais um agente entra no gabinete do delegado.

   - Vocês são…?

   - Sou o agente Ortega do D. O. R.

   - Nunca ouvi falar. - disse o delegado.

   - Nem ouvirá, senhor. É um departamento secreto do governo. Viemos por causa do assassinato ocorrido aqui, ontem.

   - Nós estamos cuidando do caso.

   - Não estão mais, senhor. Ordens superiores. O D.O.R. vai ficar à frente das investigações de agora em diante. Esperamos que seu departamento coopere conosco.

   Apesar de achar aquilo um pouco estranho, o delegado Mendoza entregou todos os dados sobre o caso.

   - O corpo da vítima está no IML local. - disse ele.

   - Já sabemos. O vamos encaminhá-lo ao nosso departamento. … Alguma pista da moça desaparecida?… A senhorita Eliza Ruiz, não é? - pergunta o agente.

   - Ainda não. Parece que ela simplesmente sumiu do mapa.

   - Compreendo. Nós agradecemos pela sua cooperação. Passar bem, senhor. - disse o agente saindo junto com o outro.

   Do lado de fora, o mesmo homem engravatado entra em seu carro com os outros e pega seu celular.

   - Alô, "H"?… Missão cumprida!… Ninguém vai importunar vocês.

   - Obrigado, Rúbio. Te devo essa. - disse Héctor.

   - Que é isso! Sabe que você é meu parceiro!

   *Momento atual*

   Eliza estava de boca aberta.

   - Vocês enganaram a polícia?!

   - Era isso, ou ficarmos fugindo pelo país como loucos, não acha?

   - Mas, ainda assim, somos fugitivos.

   - Porém, não temos a polícia no nosso encalço, o que aumenta muito as nossas chances disso tudo dar certo.

   - Parece que estou vendo: vou ter que pintar meu cabelo, mudar de nome, de profissão…

   - Não exagere. Confie em mim.

   - Como se eu tivesse outras opções, Héctor! - disse Eliza cruzando os braços.

   O que Héctor não imaginava é que algo muito pior que a polícia já estava em seu encalço.

   ***

   Em Cancun.

   Demétrio chega em casa alvoroçado, já que sua irmã havia ligado lhe dizendo que estavam no meio de uma crise.

   - Mas que diabos está acontecendo, Sophia?!… Eu estava no meio de uma negociação importante com alguns fornecedores! - exclama ele.

   - O papai colocou a mamãe pra fora de casa! - disse Sophia andando de um lado para o outro.

   - O que?! Como assim?! - espanta-se Demétrio.

   Don Frederico estava em seu escritório, perdido em seus pensamentos. Se perguntava como sua vida teria sido se tivesse feito tudo diferente. Se nunca tivesse aceitado a responsabilidade de cuidar dos negócios de sua família, se tivesse optado por ter uma vida simples e honesta ao lado de sua Dolores. Talvez hoje, mesmo que seu grande amor tivesse partido, ele estaria na companhia de sua filha. Sua querida Eliza, a quem ainda não conhecia pessoalmente, mas que desde que soubera de sua existência, a amara de todo o coração.
   Seus pensamentos só são interrompidos com a presença de Demétrio entrando no escritório.

   - Pai?… Podemos conversar?

   - Se veio pra fazer uma "tragédia grega" como a sua irmã, porque eu botei sua mãe pra fora de casa, está perdendo seu tempo.

   - Não, pai. Eu não vim brigar, ou discutir. Mesmo porquê, aprendi desde muito cedo que as ordens ou decisões de Don Frederico Ibáñez não se questionam. - disse Demétrio. - A única coisa que quero saber, se é que eu posso, é o que aconteceu.

   - Só o que precisa saber, é que sua mãe fez por merecer.

   - Tudo bem. Então ela mereceu. Mas o que ela fez?… Vamos, pai. Sou seu filho, se abra comigo. - disse Demétrio tentando ser compreensivo. O que estava deixando Don Frederico um pouco surpreso.

   ***

   Enquanto isso, na estrada…

   Trinta quilômetros depois, Héctor e Eliza chegam ao hotel que viram no mapa. Não era tão requintado como o outro onde passaram à noite anterior, mas era limpo e dava para ter um descanso tranquilo.
   Eliza pedia aos céus que houvessem dois quartos. Depois da situação constrangedora pela qual passara no hotel em Villahermosa, a última coisa que queria era dividir um quarto com Héctor.

   Ele volta para o carro.

   - Pode sair, o hotel tem vagas. - disse ele.

   - Graças à Deus!… Qual é o meu quarto? - ela pergunta.

   - É o 32.

   - Certo. E o seu?

   - É o 32.

   - Não. O 32 é o meu. - disse Eliza.

   - Eu sei.

   - Você não disse que o hotel tinha vagas?!

   - E tem. Fui eu que disse ao recepcionista que só precisaríamos de um quarto.

   - O que?!… Vamos dividir o mesmo quarto de novo?!

   - Qual é o problema?… Assim, um faz companhia pro outro. - disse Héctor sorrindo.

   Ao entrarem, Héctor pega as chaves do quarto. O recepcionista olhava para Eliza com um sorriso malicioso.

   - Não tem chocolates embaixo dos travesseiros, mas o frigobar é de respeito! Podem consumir o que quiserem.

   Eliza botou a cara mais feia que tinha e olhou diretamente para Héctor.

   - Que foi? Por que tá me olhando assim? - ele pergunta.

   - Que tipo de casal somos agora?

   - Como assim?

   - O cara da recepção olhou pra mim como eu estivesse carregando roupas de couro, algemas e um chicote dentro dessa mala. Aquele pervertido!

   Héctor precisou segurar o riso.

   - Não ria. Você está acabando com a minha reputação. - disse Eliza.

   Eles entram no quarto. Era pequeno, porém limpo e arrumado. A cama também não era muito grande, e não havia cobertas extras e nem sofá. Ou seja, querendo ou não, eles teriam que dividir a cama.
   Eliza sentou na poltrona que havia no quarto. Não se revistou, estava tensa. E acreditem, sua tensão não tinha nada a ver com sua situação atual de fugitiva, mas sim pelo fato de ter que dividir um quarto tão pequeno com Héctor.
   Ele apenas deixa as malas e pega as chaves do carro.

   - Onde você vai? - ela pergunta.

   - Vou fazer o reconhecimento do lugar. Tranque a porta e não abra pra ninguém. - disse ele.

   - E o que eu faço enquanto isso?

   - Coma alguma coisa, descanse.  Não vou demorar.

   Ele sai. Eliza resolve seguir os conselhos dele. Toma um banho, coloca um nove e se deita um pouco. Entretanto, o sono não vinha. Ela vê a mala de Héctor. Dizem que quando não temos nada pra fazer, nossa mente fica maquinando coisas que talvez não sejam uma boa ideia. Com Eliza não foi diferente.

   - Vamos saber um pouco mais sobre você, Héctor.

   Eliza mexe em tudo. Encontra dinheiro, passaportes falsos, armas.

   - Caramba!… Mas pra quê que um guarda costas precisa de tantos passaportes falsos?

   Num determinado momento, ela encontra uma foto dela nas coisas de Héctor. Haviam muitas descrições atrás.

   - Então foi assim que você me encontrou, não é? - disse ela dando um leve sorriso.

   Ela vê uma arma escondida entre algumas peças de roupa. Eliza nunca havia segurado uma arma na vida, e depois do que lhe ocorrera, pensava que jamais conseguiria pegar em alguma. Mas a curiosidade falou mais alto.
   Eliza segura a arma com cuidado, não queria que aquilo disparasse. No entanto, ela leva um tremendo susto quando Héctor segura sua mão bruscamente e tirando-lhe a arma.

   - O que está fazendo?! - ele esbraveja.

   - Ai! Que susto! - ela grita. - Desculpa, eu não quis…

   - Quis sim! - disse ele visivelmente aborrecido. - O que estava procurando?!

   - Nada demais, eu…

   - Você foi procurar "nada demais" nas minhas coisas?!

   - Héctor, eu sinto muito… Eu… Mas poxa! Você não me diz nada sobre você! - disse Eliza.

   - Talvez porque eu simplesmente não queira falar sobre mim com alguém como você! Já pensou nisso?! - disse ele.

   - Eu… Só pensei que se e soubesse um pouco mais de você, pudéssemos ser amigos, sei lá.

   - E por que eu iria querer ser seu amigo?… O meu trabalho é só levar você pro seu pai.

   Eliza não sabia explicar, mas aquilo a deixou magoada. Héctor pôde perceber nos olhos dela o efeito que aquelas palavras lhe causaram. Não era a primeira vez que ele era grosseiro com ela, e nem ele sabia o por quê.

   - Tem razão. - disse Eliza. - Me desculpe. Eu sou uma idiota, mesmo.
  

   Ela pega umas roupas e vai se trocar no banheiro. Héctor respira fundo, tinha dito besteira de novo. Ele vai até a porta do banheiro.

   - Eliza?… Olha, me desculpa. Eu não quis ser grosseiro com você, eu… Eu fiquei com medo de você disparar aquela arma sem querer. E o que eu disse depois… Não foi… Não foi realmente o que eu queria dizer. … Abra a porta, por favor. … Eliza?

   Ele abre a porta lentamente e percebe que ela havia fugido pela janela do banheiro.

   - Mas era só o que faltava! - disse Héctor saindo do quarto às pressas.

   Eliza se lembrou que quando estavam chegando no hotel, avistou uma lanchonete à poucos metros. Ela resolve ir até lá, ter contato com outras pessoas além de Héctor.

   - Um café, por favor. - ela pede.

   - Dois. - ela ouve uma voz.

  
   Quando ela se vira, depara-se com um homem. Alto, moreno, bonito, belos olhos, um verdadeiro príncipe. Seus olhares se cruzaram.

   - Olá. - ele a cumprimentou com uma voz de veludo que excitava qualquer mulher.

   - Oi. - disse Eliza ainda perdida naqueles olhos.

  




 



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