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História La Mafia - Amor y Intrigas (Primeira Temporada) - O Melhor Lugar Para Morrer


Escrita por: InesAmazona

Capítulo 13 - O Melhor Lugar Para Morrer


   Na floresta…

   - Devagar, Ivan. - disse Izumo. - Veja onde pisa.

   - Droga!… Isso aqui tá quieto demais!

   Ivan acaba se descuidando e tropeçando num fio que acaba disparando bombas de gás. Tudo fica coberto por uma fumaça densa, e os dois acabam por seguir em diferentes direções.

   - Aquele imbecil! - disse Izumo. - Eu disse que tomasse cuidado!

   Do outro lado…

   - Izumo!… Onde está?!… Aquele maldito… Héctor, seu desgraçado! Eu vou te matar!

   Então ele escuta o barulho de uma arma sendo engatilhada.

   - Continua barulhento como sempre, não é Ivan?

   - Hector.

   - Vire-se. - ordena Hector.

   - Por que não me mata logo?!

   - Pra que a pressa?… Mesmo porque, você tem algo que eu quero. Informação.

   - Pode esquecer! Não vai tirar nada de mim!

   - Nem mesmo se eu poupasse a sua vida? - disse Héctor.

   - Você pensa que me assusta, Héctor?!… Esqueceu quem sempre foi o "bicho papão" do grupo?! Sou eu que faço as pessoas falarem e não o contrário!… Eu é que vou te matar!… E quando eu fizer isso, vou me divertir com aquela vadia, como é mesmo o nome dela?… Eliza!

   Ivan queria desestabilizar Héctor. Mas este, se mantinha firme, frio.

   De repente se ouve o barulho de um tiro. Izumo tenta falar com Ivan pelo rádio.

   - Ivan, responda. Ivan?

   - Ele não está com cabeça pra atender agora. Quer deixar recado? - disse Héctor.

   - Por que  não pára de se esconder como um rato e me enfrenta como um homem, Héctor?! - disse Izumo.

   - Eu não estou me escondendo, Izumo. Saia dessa neblina e venha me enfrentar.

   - Pra você me pegar numa armadilha?… Acho que não.

   - Eu não faria isso com você, Izumo. Você é um guerreiro honrado, merece uma morte digna.

   - Sem truques?

   - Só você e eu. - disse Héctor. - De homem pra homem.

   A fumaça se dissipa e lá estavam eles. Dois homens, dois guerreiros, dois assassinos. Ali seria decidido o destino de suas vidas.

   Izumo tinha um objetivo, cumprir sua missão. E Héctor também, todavia ele não lutaria somente pela sua vida, mas também pela vida de Eliza. Se ele não sobrevivesse, ela estaria perdida.

   Os dois se estudavam, cada um com uma arma em punho apontada para a cabeça um do outro. Qualquer movimento em falso, qualquer distração e alguém acabaria com uma bala no meio da testa.

   - Você não disse que queria resolver isso como homem, Izumo? - disse Héctor.

   - E vou. - disse Izumo.

   Ele se encaram. Quando de repente, Izumo solta a arma e pega uma faca.

   - Que tal resolvermos isso com uma bela briga de facas? - disse Izumo.

   - Por que vocês samurais sempre querem terminar tudo com uma lâmina?… Sempre dramáticos! - disse Héctor soltando sua arma e também pegando uma faca.

   Eles se aproximam um do outro e uma luta feroz tem início. Izumo sempre teve vantagem em lutas corporais, afinal, ele sempre foi o mais disciplinado e concentrado de todos. E quando o assunto era facas, ele era o melhor, e Héctor sabia disso. Se ele errasse em qualquer movimento de ataque ou defesa seria o seu fim.

   - Você está mais lento, Héctor!

   - Não sou mais tão jovem, Izumo!

   - E está descuidado também! - disse Izumo fazendo um corte profundo na perna de Héctor.

   Héctor sente o golpe. Ele dá alguns passos para trás, na tentativa de diminuir o raio de alcance de Izumo. Mas é inútil.

   Izumo se aproxima e num movimento rápido, corta o braço de Héctor, fazendo com que este largue a faca e em outro movimento, ele enfia a faca nas costas de Héctor, perfurando-lhe o pulmão. Héctor sentiu a lâmina fria invadindo sua carne e penetrando em seus pulmões, ele cai de joelhos.

   As coisas não estavam nada animadoras para o nosso herói. Ele precisava pensar rápido, ou tudo estaria perdido.

   - Sabe, Héctor… ? - disse Izumo. - Acho que, no fundo, acabou sendo fácil mesmo assim. Você não é o mesmo de anos atrás.

   - Tem razão, Izumo… - disse Hector ofegante.

   Quando Izumo se preparava para desferir o golpe final, intencionalmente, Héctor coloca a palma de sua mão na frente, fazendo com auê a faca atravesse a sua mão de propósito e fique presa, ao mesmo tempo que ele segura a mão de Izumo.

   - … Sou melhor! - concluiu Héctor.

   Izumo ficou em uma espécie de choque momentâneo ao ver a frieza de Héctor, que num momento de descuido de Izumo pega o seu braço e torce. Assim que escuta som de ossos quebrando e o urro de dor de seu oponente, Héctor percebe que atingira seu objetivo. Ele se aproveita da distração que a dor causou em Izumo e começa a golpeá-lo com o seu outro punho, os golpes surtem efeito e Izumo cai no chão. Numa tentativa desesperada e desonrosa de pegar a arma para atirar em Héctor, este é mais rápido, e num movimento súbito, arranca a faca da sua própria mão e a atira no peito de Izumo que cai agonizante.

   Héctor pega a arma e vai em direção a ele.

   - Ivan tinha razão… - dizia Izumo engasgado com o próprio sangue. - Você… Você nunca foi um de nós… Você sempre… Sempre foi o melhor.

   Héctor engatilha a arma e finaliza o serviço com dois tiros na cabeça daquele, que um dia, foi seu amigo.

   Mas ainda faltava um, ou melhor, uma. Héctor pega o celular de Izumo.

   "Lola" estava à toda velocidade. Naquele ritmo, talvez ela alcançasse Eliza antes que esta chegasse ao esconderijo. De repente, o se celular toca.

   - Então, Izumo?… Fez sua parte?

   - Quase. Ainda falta uma pessoa.

   - Héctor!

   - Como vai, "Lola"?

   - Ainda está vivo. Isso quer dizer…

   - Exatamente. Ivan e Izumo estão mortos.

   - Se acha que vai me pegar, está muito enganado!… Eu vou matar aquela vadia da sua namorada, e depois vou matar você! - dizia ela num misto de raiva e desespero.

   - Acontece que eu já te peguei, "Lola".

   - O que? Como assim?

   - Eu coloquei um dispositivo nesse carro que ativa um gatilho de pressão acoplado a uma bomba. Assim que você abriu a porta e entrou, você ativou o dispositivo. Se você parar o carro, ele explode; se tentar abrir a porta ou janela com ele em movimento, ele explode.

   - Está blefando!

   - Você me conhece melhor que qualquer um, "Lola". Sabe que eu nunca blefo. No final, você é quem terá a pior morte, pois quando a gasolina desse carro acabar e ele parar, ele vai explodir. Então você escolhe como prefere morrer. Rápido com uma parada brusca, ou lentamente enquanto vê o indicador de gasolina descer cada vez mais. - disse ele.

  

   "Lola" era pura fúria. Gritava, socava o volante, se desesperava. Lágrimas escorram pelo seu rosto, mas não por medo de morrer, mas AIM por ainda sentir algo por Héctor, mesmo que ele tenha lhe dado a sentença de morte.

   - Sabe o que me consola, Héctor?… É que pelo som fraco da sua voz, você também não vai durar muito tempo. - disse ela sorrindo. - Te vejo no inferno, amor! A gente vai se divertir bastante! - disse ela desligando o telefone.

   O carro pára bruscamente e imã explosão acontece. Era o fim da Tríade.

   ***

   Em Cancun.

   Mansão Ibáñez.

   Don Frederico estava preocupado. Héctor sempre dava um jeito de mantê-lo informado doa acontecimentos. Porém, ele ainda não tinha feito contato.

   - Está acontecendo alguma coisa. Já se passaram 24 horas e Héctor ainda não ligou. - dizia ele.

   Foi então que um dos seguranças apareceu.

   - Com licença, senhor.

   - Pode dizer.

   - Don Ernesto Maldonado está aqui e deseja falar com o senhor.

   - Ernesto está aqui?

   Don Frederico e Fon Ernesto em os mais respeitados de todo o cartel de tráfico de diamantes. Se respeitavam, apesar de ambos serem inimigos.

   Don Ernesto sempre teve interesse em ficar com os negócios de seu rival. Mas, dessa vez, o assunto que o levou aos domínios de seu inimigo, era outro.

   - Como vai, Ernesto?

   - Frederico.

   - Revistou todos eles? - pergunta Frederico ao seu segurança.

   - Estão desarmados, senhor.

   - Certo, pode ir.

   - Vocês também podem ir com ele. - disse Ernesto aos seus seguranças.

   - E então, Ernesto?… O que o traz aqui?

   - Eu vou ser bem direto, Frederico. Quem é Eliza Ruíz?

   Don Frederico perde a cor.

   ***

  De volta à cabana…

  Héctor estava encostado em uma árvore, estava perdendo muito sangue e não tinha forças para se mover. Estava sentindo seu corpo esfriar, estava cansado, seus olhos se fechariam a qualquer momento. Pela primeira vez, Héctor sentiu a morte bem perto. E a única coisa que passou por sua cabeça foi Eliza.

   - Me perdoe, Eliza. Acho que não vou poder cumprir minha promessa.

   Como ele queria poder ver aqueles olhos verdes brilhantes uma última vez. Beijar os lábios dela, sentir seu abraço. Para Héctor, talvez o melhor lugar do mundo para morrer fossem os braços de Eliza. E pensando nisso, seus olhos se fecham e seu corpo cai desfalecido.

    Seria o fim dele?

         (Fim da primeira temporada)

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   Pois é, pessoal!

   Chegamos ao fim dessa primeira temporada de La Máfia - Amor y Intrigas. ( Não queiram me matar, por favor!... Pode não parecer, mas eu sei o que tô fazendo!)

   Mas não se preocupem, logo a segunda temporada vem aí com muitas emoções!… Mas me digam vocês, será que esse é o fim do nosso matador? Eliza vai conhecer seu pai e sua nova família?… Tudo isso e muito mais na próxima temporada!

Bjsss 😘😘😘😘😘



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