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História La Mafia - Amor y Intrigas (Primeira Temporada) - Um Sonho Ou Um Aviso


Escrita por: InesAmazona

Capítulo 2 - Um Sonho Ou Um Aviso


Fanfic / Fanfiction La Mafia - Amor y Intrigas (Primeira Temporada) - Um Sonho Ou Um Aviso

   No capítulo anterior…

- A natureza dessa missão  é de suma importância, e não pediria isso a outra pessoa que não fosse você, Héctor. - disse Frederico.

- Estou ouvindo, senhor. - disse Héctor.

- Mas antes, eu lhe contar uma história, pra que entenda melhor o que terá que fazer. Está com tempo? - pergunta Frederico.

- Sempre tenho tempo para o senhor, Don Frederico. - disse Héctor.

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Continuação…

Por mais que Héctor fosse um homem que raramente era pego de surpresa, ouvir o que Don Frederico acabara de lhe contar o deixou um pouco desconcertado.

- Uma filha, senhor?! O senhor tem outra filha?!

- Sim, Héctor. Minha primeira. Eliza. - disse Frederico com um leve sorriso.

- Mas por que o senhor só foi se interessar por ela agora?

- Não se engane, Héctor. Durante todos esses anos eu procurei por ela e por sua mãe, a minha Dolores. - disse Frederico. - Sempre as busquei. Porém, só soube de seus paradeiros agora recentemente. E pior… - ele faz uma pausa.

- Como assim? O que houve? - pergunta Héctor.

- Dolores morreu há dois anos. - disse ele com tristeza.

- Sinto muito, senhor.

- Não faz ideia da dor que me causou ao saber disso. Dolores foi a mulher que mais amei… Foi a única que amei. - disse Frederico com os marejados. - Depois de muito tempo eu compreendi o porquê dela ter me deixado.

- Quer dizer que o senhor a perdoou por ela o ter privado de conviver com sua filha?

- Se a perdoei?… Héctor, eu só tenho o que agradecer a ela. Dolores fez isso pra proteger Eliza. E com razão.

- Sim, é bem plausível. Naquela época, penso eu, as coisas eram mais complicadas, como o senhor iria proteger sua família?… Não era como hoje, onde seus filhos e sua esposa tem seguranças por toda a parte, onde quer que vão.

- Exatamente. Por esse motivo também, foi que eu sempre mantive essa história em segredo de tudo e de todos. Apenas você sabe. - disse Frederico. - Creio que agora você já deve saber o que eu quero.

- Sim. Quer que eu a traga pra cá. - disse Héctor.

- Precisamente. Eu sempre respeitei a decisão de Dolores em manter a nossa filha longe, porém agora que ela se foi, Eliza está sozinha. E eu não quero que minha filha fique sozinha. Quero que ela saiba que tem um pai, uma família…. E não é só isso que tenho a lhe pedir, Héctor. - disse Frederico.

- O que mais seria, senhor? - pergunta Héctor.


Don Frederico se levanta e vai até a janela de seu escritório, ficando de costas para Héctor.

- Você sabe que eu não tenho muito tempo, ainda preciso deixar algumas coisas resolvidas antes de… Bem, a questão é que eu tenho muita inimigos.

- O que quer dizer, senhor?

- Preciso que me prometa que vai proteger Eliza quando eu me for, Héctor. - disse Frederico se virando novamente para Héctor e sendo bem enfático em suas palavras.

Era uma missão completamente diferente do que Héctor estava acostumado. Mas era um pedido de Don Frederico, ele não podia negar.

- Tem a minha palavra, Don Frederico. - disse Héctor. - Não deixarei que nada aconteça a ela.

- Me alegra saber que posso contar com você, Héctor. - disse Frederico tirando uma fotografia da gaveta. - Tome. Isso vai te ajudar à reconhecê-lá.

- Essa é ela? - pergunta Héctor admirado.

- Sim. Essa é Eliza Ruiz. Minha filha.

Héctor não quis deixar transparecer, mas a imagem de Eliza mexera um pouco com ele. Jamais vira uma moça com um olhar tão puro e sincero, e de beleza tão singular.

- E o senhor sabe onde ela está? - ele pergunta.

- Minhas fontes me disseram que seu último paradeiro foi em Villahermosa.

- Um pouco longe, não? - disse Héctor.

- Pois é, Dolores pensou em tudo. Queria ficar o mais distante possível. - disse Frederico. - Em quanto tempo acha que pode trazê-la até mim?

- Uma semana no máximo. - disse Héctor sem titubear.

- Ótimo. Creio que é tempo suficiente pra que eu possa colocar outras coisas em ordem. - disse Frederico.

- Senhor, existe a grande possibilidade dela ficar um pouco chocada com essa história toda, e não querer vir comigo. Alguma sugestão, ou posso fazer as coisas do meu jeito? - disse Héctor.

- O que quer dizer com “seu jeito”? - pergunta Frederico um pouco receoso.

- Não é nada ameaçador, não se preocupe. - disse Héctor tranquilizando-o.

- Bom… Nesse caso, pode fazer o que estiver ao seu alcance. - disse Frederico. - Preciso que minha filha esteja aqui comigo, o quanto antes.

- Pode deixar senhor, hoje mesmo viajo para essa cidade. Villahermosa.

Naturalmente, que Don Frederico pediu que Héctor mantivesse sua missão no mais absoluto sigilo, mas em outro local, alguém os observava através de um monitor de vídeo, ou seja, havia uma câmera escondida no escritório.
A pergunta é: quem poderia estar os observando e com quais intenções?

***

Praticamente do outro lado do país, em Villahermosa.

Eliza terminara seu expediente na loja de flores e aproveitou para visitar o túmulo de sua mãe. Afinal, era aniversário de Dolores. E como de costume, Eliza levava flores e as depositava na lápide.
Dolores, enquanto esteve viva, adorava receber flores de sua filha, em seus aniversários, então Eliza resolveu manter essa tradição, mesmo que sua mãe não estivesse mais com ela.

- Olá, mamãe. - disse Eliza. - Feliz Aniversário. Trouxe suas flores preferidas, Orquídeas. Espero que goste, escolhi as mais bonitas para o seu arranjo. - disse ela mostrando as flores, como se de alguma forma, sua mãe pudesse vê-las. - Ah, mamãe... A senhora tem feito muita falta. Estou me virando bem, mas confesso que às vezes a tristeza bate por não tê-la ao meu lado. Estar sozinha é… Como direi… Solitário. - disse Eliza com um sorriso triste. - Se eu ao menos soubesse quem é o meu pai… Mas a senhora nem isso quis me dizer… Mas não se ofenda, mãe, eu não estou reclamando. Nós duas formamos uma bela equipe, e se hoje sou o que sou, é por sua causa. … Bom, mãe, eu preciso ir. Até depois. Te amo.

Eliza vai embora. Ela morava num pequeno bairro no centro da cidade, era conhecida por todos e todos gostavam dela. Principalmente, Dona Guadalupe e sua família: José, seu marido; e seus filhos, Juanita e Alonso.

- Boa noite, estou entrando! - disse Eliza.

- Pode entrar, amiga. - disse Juanita que estava colocando a mesa para o jantar.

- Deixa que eu te ajudo, Juanita. - disse Eliza.

- Obrigada, Liz.

- Nossa! - disse Eliza sentindo um aroma delicioso vindo da cozinha. - Esse cheiro tá divino!

- Ora, a mamãe sempre caprichada, você sabe. - disse Juanita.

Nisso, surge Dona Guadalupe.

- Eliza, querida!

- Como vai, Dona Lupe?

- Como Deus manda, meu anjo. E você como passou o dia de hoje? - pergunta Dona Guadalupe se referindo ao aniversário de Dolores.

- Cheio de saudades, como sempre. - disse Eliza.

- Eu posso imaginar. - disse Dona Guadalupe. - Mas não vamos pensar mais em tristezas, janta conosco?

- É amiga, por favor. - disse Juanita.

- Olha, eu estava até pensando em recusar, mas depois que eu senti esse cheirinho gostoso, mesmo que não me convidassem, eu me convidaria. - brincou Eliza.


As três riem. Em seguida, chegam o senhor José e o irmão mais velho de Juanita. Alonso.

- Boa noite à todas! - disse o senhor José. - Olha, Alonso, Eliza está aqui!

- Eliza?! Ai, que droga! - disse Alonso passando por todos correndo e indo direto para o quarto.

- O que deu nele? - perguntou Eliza.

- Ele foi ficar mais apresentável pra você, Liz. - disse Juanita.

- Ele o quê?! - surpreendeu-se Eliza.

- Pare de provocar seu irmão, Juanita! - repreendeu Dona Guadalupe.

- Ué, mãe?… Eu não disse nenhuma mentira, todo mundo sabe que o Alonso é “arriado os quatro pneus” pela Eliza.

- Pára com isso, Juanita. Assim eu fico sem jeito. - disse Eliza.

- Me faria muito gosto tê-la como nora, viu Eliza? - disse o senhor José.


Eliza corou de vergonha.

- Vocês querem parar com isso! - disse Dona Guadalupe. - Estão deixando a Eliza sem graça!

Algum tempo depois, Alonso retorna de banho tomado, cabelo bem penteado e perfumado. Aí sim que o clima ficou estranho, já que ele não parava de olhar para Eliza um minuto.

- Alonso, quer parar de “babar” em cima da Liz! Ela ta tentando jantar! - disse Juanita.

Alonso ficou tão sem graça que engasgou.

- Meu filho! - disse Dona Guadalupe. - Respira, respira! José, faça alguma coisa!

- Anda, rapaz! Respira! - disse ele dando tapas nas costas do filho. - Como vai pedir a moça em namoro se morrer agora?!

Alonso fica ainda mais nervoso. Enquanto isso, Juanita se divertia daquela situação.

- Você  muito má, Juanita! - disse Eliza tentando segurar o riso. - Deixou seu irmão envergonhado.

- Ele é que é um bobão!… Ei, tudo bem aí “Romeu”? - disse ela rindo.

E era assim, quase todos os dias com a família de Dona Guadalupe. A felicidade pairava naquela casa, e Eliza adorava aquele ambiente. Sempre sonhou com uma família grande, achava divertido. Imaginava como poderia ser se ainda tivesse sua mãe, seu pai, e se tivesse irmãos.

***

Em Cancun.

Casa de Héctor.

O mesmo se preparava para sua viagem. Preferia viajar à noite para não chamar tanto a atenção. Enquanto fazia sua mala, pegou a fotografia de Eliza e deu mais uma olhada. Não sabia explicar, mas nos olhos dela, havia algo que fazia com que ele não se cansasse de mirá-los. Como se eles transmitissem paz, uma paz a qual Héctor há muito tempo não conhecia, e da qual ele pensava que não tinha o direito de ter.

***

Villahermosa.

Casa de Eliza.

A mesma já dormia. Porém, durante o sono, Eliza se mexia, como se estivesse sonhando.

#Sonho de Eliza on#

Eliza andava por uma estrada escura. Estava assustada.

- Alguém!…  Por favor!…  Eu estou perdida!

Mas ninguém responde. Já exausta, Eliza se ajoelha e se encolhe. As lágrimas começam a rolar pelo seu seu rosto.

- Por favor. … Alguém. … Eu estou tão sozinha.

Ela sente alguém tocar em seu ombro.

- Você não está sozinha, Eliza. Eu estou aqui com você.

Era um homem, ela não sabia quem era, mal dava para ver o seu rosto.

- Eu juro que não vou deixar que nada de mal te aconteça. Eu juro que nunca vou te deixar, Eliza. - dizia ele segurando em suas mãos.

Em seguida, ele a envolvia num abraço forte, quente e acolhedor.

- Vou te proteger seja do que for. - ele dizia.

- Me proteger de quê? - pergunta Eliza confusa. - Mas quem é você?

#Sonho de Eliza off#

O sonho sempre terminava do mesmo jeito. Só que agora, ele estava se tornando cada vez mais frequente, o que deixava Eliza muito inquieta.

- Outra vez, esse sonho! Mas o que isso significa, afinal?… Quem será esse homem que aparece nos meus sonhos e que não consigo ver o rosto?

***

Dia seguinte.

Héctor chega em Villahermosa. Porém, antes de procurar por Eliza, ele resolve estudar um pouco o local. Lugares altos, rotas de fuga, lugares para se esconder, coisas do tipo. O motivo?… Nunca se sabe quando se pode precisar de lugares assim.
Entretanto, um homem misterioso também chegou à Villahermosa, à procura de Eliza. A questão agora era quem chegaria nela primeiro.

Será que Eliza corria perigo?



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