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História La Magie Noire et L'amour - Décimo Segundo: Surpresas


Escrita por: AnaWalkerKawaii

Notas do Autor


Olá queridos, estou de volta com mais um capítulo mwahahahaha

Para quem sentiu falta de Adrinette, apreciem esse capítulo <3
P.S: uma surpresa os aguarda no final do capítulo (tan tan taaan)

Boa leitura *-*

Capítulo 13 - Décimo Segundo: Surpresas


Fanfic / Fanfiction La Magie Noire et L'amour - Décimo Segundo: Surpresas

Quando Ladybug chegou a seus aposentos, não hesitou em jogar-se em sua cama e desfazer sua transformação. Em questão de segundos, Tikki já se encontrara voando pelos ares sem uma aparência exausta, afinal, não havia usado seu Talismã. Ao encarar o teto de seu quarto e recordar-se do que fizera, Marinette pulou de sua cama e deu um pequeno grito, levando as mãos ao rosto vermelho.

–Marinette, o que houve? –sua Kwami lhe perguntou enquanto se aproximava com uma expressão confusa.

Eu beijei o Chat Noir... –ela sussurrou tão baixo que Tikki apenas escutou um murmúrio. Antes que a joaninha pudesse perguntar novamente, Marinette a segurou com suas mãos e gritou: –TIKKI! Eu beijei o Chat!

–O QUE? Como assim?!

–Eu não sei o que deu em mim! Eu, eu apenas... –Marinette cobriu rosto com suas mãos, balançando a cabeça para os lados freneticamente.

–Marinette, você... está se apaixonando pelo Chat Noir?

–Claro que não, Tikki! Chat Noir é apenas meu parceiro de lutas! Como eu posso me apaixonar? Nem sei quem ele é de verdade. Eu apenas o beijei para provocá-lo... Não deveria ter feito isso, onde eu estava com a cabeça?!

A jovem azulada deitou-se novamente em sua cama, com o rosto escondido entre os lençóis. Francamente, tinha dado seu primeiro beijo com o seu parceiro de lutas apenas para provoca-lo. Isso são modos de Rainha?!

–Não adianta reclamar do que já foi feito, Marinette –Tikki disse calmamente, deitando-se em cima de sua pequena cama na mesa da Rainha. –É melhor você esquecer isso e dormir, iremos acordar cedo amanhã para a reunião com os conselheiros.

–CÉUS! Eu esqueci completamente da reunião! Ah, eu realmente não levo jeito para governar um país! –a jovem disse choramingando, enquanto sua Kwami ria e tentava consolá-la.

 

~X~

 

Marinette não conseguiu dormir, nem por um minuto. Sempre que fechava seus olhos, sua mente a forçava lembrar-se do beijo que dera em Chat Noir. Isso fazia com que a jovem azulada desse um pulo de sua cama e resmungasse baixo, para não acordar Tikki.

Ainda sentada sobre sua cama, a Rainha da França fechou os olhos lentamente e passou o polegar em seus lábios, no qual ela mordeu levemente em seguida. Ela ainda conseguia sentir o gosto dos lábios de Chat Noir nos seus.

Macio. Quente. Com um leve gosto de comida açucarada. Levemente úmidos. Pensar nisso fora o suficiente para Marinette arregalar seus olhos e sair de sua cama num sobressalto. Provavelmente Tikki lhe mataria, mas ela precisava sair para acalmar sua mente.

Então, quando menos percebeu, já se encontrava caminhando pelas ruas desertas de Paris de madrugada.

A jovem azulada usava um grosso casaco que cobria quase seu corpo inteiro, para se aquecer do frio que fazia. Suas mãos estavam congelando e sentia a ponta de seu nariz arder pela friagem.

Era tão estranho ver as ruas de Paris... silenciosas. Seu povo sempre fora tão animado e gentil. Até parecia estar em outro país, menos na França. Enquanto caminhava lentamente com tais pensamentos em mente, Marinette sorria quando passava por cada comércio. As lojas de roupas, ferramentas, condimentos... visitara tudo com Alya e conheceu cada parte de sua população.

Fora então que sua mente lembrou-se de Hawk Moth. Aquele homem, mesmo nunca o vendo pessoalmente, era seu maior inimigo. Queria tirar seu trono, seu povo e seu país. Jamais deixaria um homem radical liderar a França. Mesmo sendo apenas uma criança, Marinette nunca se esquecera do dia em que os radicais entraram em seu palácio e levaram seus pais à guilhotina.

–Mãe, pai... como sinto falta de vocês dois –a azulada sussurrou enquanto sentava sobre um banco pouco iluminado, no final da rua. –Estou tão assustada, não sei em quem confiar. Tenho medo de fracassar e perder o reino que vocês tanto me ensinaram a amar.

Sentindo um aperto no peito ao falar consigo mesma, Marinette fechou seus olhos fortemente e sua memória a levou para o dia da morte de seus pais.

 

–MÃE! Mãe, porque eles estão levando o papai à força? Quem são eles?  O papai não fez nada!

–Não se preocupe filha, não olhe –Sabine, mãe de Marinette, abraçou sua filha o mais forte possível para que ela não visse a cena diante de seus olhos. Ambas tinham lágrimas nos olhos e suas mãos tremiam, enquanto permaneciam ajoelhadas no canto do cômodo.

A mulher com traços chineses passou a mão pelo cabelo azul de sua filha, idêntico ao seu. Quando escutara a população gritar euforicamente do lado de fora, constatou: seu marido havia morrido e ela será a próxima. Com seu coração batendo a mil, ela colocou sua filha embaixo da cama antes que os radicais entrassem e beijou a testa da mesma, sussurrando enquanto se afastava:

–Eu amo você, Marinette. Seja forte e nunca, nunca mesmo, odeie o nosso povo. Eles tão sendo influenciados por uma pessoa má, e é ela que você deve combater. Eu acredito em você, filha.

–Mã...

A pequena criança mal conseguiu completar sua fala, pois umas multidões de aproximadamente dez homens adentraram o quarto e levaram sua mãe para fora do palácio. Apesar de assustada, Sabine não resistiu. Quando os passos não tinham mais como ser escutados, Marinette saiu debaixo da cama e correu em direção à janela mais próxima. E foi aí que ela deu um grito junto às lagrimas que escorriam de sua face.

Os corpos de Sabine e Tom estavam decapitados e jogados no chão como bonecos de pano, ensanguentados e rodeados da população.

 

Marinette respirou fundo e encheu o pulmão de ar. Não iria chorar. Sua mãe lhe dissera para ser forte, e seria. Estava tão absorta em seus pensamentos que não notara uma silhueta aproximando lentamente de si.

–Não é perigoso para uma dama estar sozinha há esta hora?

Levantando a cabeça rapidamente, seus olhos azuis se encontraram com dos donos daquele par de esmeraldas a sua frente. De imediato, ela corou e sentiu seu coração palpitar.

Adrien, o menino da confeitaria. O loiro deu de ombros e esboçou um sorriso como cumprimento, que fizera Marinette corar ainda mais.

–O que está fazendo acordada?

–E... Eu não consegui dormir –ela respondeu baixinho, lembrando-se que Chat Noir não saia de seus pensamentos... até ele aparecer. Encarou o loiro a sua frente que não parava de sorrir e levantou-se de onde estava sentada.

–Também não consegui dormir –Adrien disse quase de imediato após ela responder sua pergunta. Não conseguia esquecer o beijo que Ladybug lhe dera. Mas não podia negar para si mesmo que... teve uma surpresa agradável ao encontrar Marinette pelas ruas. –Será o destino?

Ele disse com um sorriso brincalhão nos lábios, e foi o suficiente para Marinette corar e rir em seguida. Ambos saíram de suas casas por não conseguirem esquecer um do outro, mas ao mesmo tempo não sabiam disso. Não haviam percebido, mas já se encontravam um do lado do outro caminhando e conversando...

... enquanto, acima das casas, uma silhueta com orelhas de raposa os observava.


Notas Finais


Eita quem será que os observava? *suspense*
O próximo capítulo se chamará "Reunião" e, como o nome já diz, a Rainha Ladybug conversará com seus Conselheiros sobre o destino do governo, mesmo o final da conversa tomando um rumo bastante desagradável >__<

Beijoooos e até os comentários <333


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