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História La Preciosa - Pas de choix


Escrita por: smokejauregui

Notas do Autor


SERIA MEU SONHOOOO????? AHSJAIAHSJSIS
HEY PEOPLEEEEEEE, I'M BACK!!!
FINALMENTE PORRA
ASSIM, LEIAM AS NOTINHAS, Ok?

EU FUI MTO FDP, EU FIZ O HIATUS, DEI UMA DATA E Ñ CONSEGUI VOLTAR E VELHO, COMO EU TENTEI, MAS A VIDA TAVA TODA FODIDA. EU COMECEI UM TRAMPO NOVO AONDE EU ACORDO AS 2AM PQ ENTRO AS 5AM E TINHA A FACULDADE Q TAVA COMENDO AO MEU RABO, AI QUANDO EU VI JA TAVA TUDO UMA MERDA E EU Ñ TINHA TEMPO P ESCREVER!!!!!!!!!!!
EU QUERIA TER VOLTADO ANTES DO SHOW DAS MENINAS PQ EU QUERIA TER ENCONTRADO VCS!!! TEVE RJ SHOW e CALDEIRÃO, AI TEVE SHOW DE NOVO EM SP E BOM, E CONTUDO A VIDA Ñ PAROU MAIS DEPOIS DAI!
EU fiz o Hiatus pq eu me cobro mto quando se trata da minha escrita, sempre foi assim. E quando eu escrevi o 23 na primeira versão aquilo era horrível. E eu ja estava insatisfeita com oqe escrevia nos capítulos anteriores.
Eu precisei parar, ler a minha própria fic p perceber q a escrita ñ estava ruim, mas eu precisava de mais na história. Então eu bati a cabeça ate decidi oqe fazer e aqui estamos. Ela vai seguir seu curso natural agora e acontecimentos mais p frente q ñ estava no planejamento de inicio, serão inclusos.
Entraremos daqui a uns 3 capítulos na segunda parte da fic q sera 99% em Miami e o lance Camren vai se estreitar consequentemente, ok?
Sobre o capitulo de hoje::::::
Eu ñ gosto tanto do final (vou continuar me cobrando sempre, ta?), mas ele é chave p tudo e deixa uma coisa ou outra sobre o drama q terá na história solto. Então leiam atentamente!!!
Novamente desculpa e podem me xingar nos comentários e no twitter @smokeejauregui.
Além dos xingamentos digam oqe estã achando q como da p ver, a autora amadora é toda perdida e precisa de vcs, ta certo?
Chega de notas por hoje e PARTIU FIC, XOXO!

Capítulo 23 - Pas de choix


Lauren POV

Eu não sei dizer quanto tempo durou a nossa troca de olhares. Porém antes que eu pudesse prever meus próximos passos, um som alto ecoava pela sala. Enquanto a pele branca de Clara era tomada por um vermelho rubro de suas bochechas, acompanhado pelo filete de sangue de um pequeno corte em seu lábio inferior.

- Bom, acho que isso foi justo. – Falou enquanto voltava seu rosto para mim. E por um momento eu quase esbocei um sorriso ao ver a marca dos meus dedos marcados em sua face. – Você tem um belo tapa.

- Não que isso melhore em algo, mas me sinto melhor agora que o fiz. – Afirmei.

- Ótimo, agora que descontou um pouco da sua raiva, nós precisamos vamos conversar. – Falou sentando-se no sofá.

- Vejo que já está bem confortável em minha casa. – Falei me aproximando sentando o mais distante que consegui. – A quanto tempo está aqui Clara?

- Você diz em sua casa?

- Tente não se fazer de sonsa, mamãe. – Ironizei. – Você entendeu muito bem. A quanto tempo está em Colmar?

- Você me conhece tão bem. – Disse enquanto cruzava as pernas. – Eu cheguei a França tem por volta de um mês e cheguei a sua cidadezinha a três dias.

- Você esteve aqui durante o processo de guarda. – Não foi uma pergunta.

- Sim. Comemoramos naquele bistrô. Qual o nome? – Fingiu uma expressão pensativa. – Ah, sim, La Table de Louise. Eu pronunciei certo? – O sorriso debochado em sua face fazia decom que minha mão coçasse para que eu acertasse seu rosto novamente.

- Qual o objetivo disso tudo? Você ganhou e eu se quer entendo o motivo para tê-lo feito! – Explodi,

- Quem está sendo sonsa agora Michelle? – Seu tom mudando agora para um mais duro. – Eu tentei diversas vezes lhe pedir para que retirasse a queixa, você insistiu em ignorar. Então eu tomei minhas próprias medidas.

- Como consegue dormir à noite? – Perguntei incrédula.

- Bom, você matou o seu pai e ainda dormi à noite. – Falou naturalmente.

- Eu. Não. Matei. O. Meu. Pai! – Gritei enquanto me erguia do sofá me aproximando do seu rosto.

- Quem estava no volante Michelle? Porque com certeza não era eu, ou um de seus irmãos! – Sua voz tomando novamente um tom mais alto.

- Foi um acidente, porra! Você nunca vai entender isso? Até mesmo os polícias disseram que o motorista do caminhão cruzou o farol vermelho e não eu.

- Mas foi você que o convenceu a ensina-la a dirigir. – Clara agora andava pela casa enquanto eu apenas a observava. – Eu falei tanto para ele que você deveria ir para uma autoescola como todos os adolescentes. Mas você sabe como ele era, sempre fazendo tudo pela princesinha da casa. – Seu olhar agora em verde escuro voltou a fuzilar-me. – Ele nunca sabia dizer não pra você e esse foi o erro dele.

- Você não pode me culpar pra sempre. – Suspirei já cansada daquele assunto novamente.

- Isso é o que você pensa.

- Eu não posso mais com isso Clara. Apenas diga o que veio fazer aqui e pode ir embora.

- Tudo bem. Vamos voltar ao ponto principal da minha visita.

- Perfeito, quanto mais rápido você falar, mais rápido eu posso me livrar de você.

- Sempre um amor, não é Michelle? – Vendo que não teria mais respostas minhas, voltou a falar. – Eu estou aqui para lhe propor devolver a guarda da menina.

O silêncio na sala parecia ter perdurado minutos enquanto eu processava sua fala.

- Acho que eu não entendi muito bem.

- Você entendeu. – Foi categórica. – Eu estou lhe propondo que você possa conseguir viver com aquela menina e serem uma família feliz, não é isso que você quer?

- Sinceramente você só pode ser louca. – Comecei a andar pela sala enquanto falava nervosa. – Você armou um show e tanto Clara. Contratou uma família, mandou os advogados do seu marido drogado e até mesmo falsificou laudos médicos. Você tripudiou, comemorou e dançou na minha chance de ter minha filha e agora está tentando me propor devolve-la? – Ela apenas acenou em concordância. – A troca de que você fez tudo isso?

- Você irá retirar a queixa que fez contra o Mark.

- É claro, qual outro motivo você teria para se não livrar a cara do seu marido, não é mesmo? – Clara agora sorria, enquanto eu me esforçava para não bater nela novamente. – Você me ferrou mamãe. Ainda que o casal de atores desista da guarda, acha mesmo que a juíza vai entregar a minha filha a uma drogada como diz no meu “laudo médico”?

- Esse foi um ótimo movimento. Que ideia genial do meu enteado. – Suspirou quase nostálgica falando como que para si mesmo. – Enfim, eu vou lhe dar dois dias para retirar a queixa contra Mark. Caso você cumpra com o combinado, eu irei lhe ajudar com a guarda da minha neta.

- Não a chame assim. – Falei entredentes. – Qual o seu grande plano, afinal?

- O casal foi autorizado a buscar a menina no orfanato daqui a três dias, caso você aceite, eles irão desistir. – Eu estava prestes a rebater quando Clara fez um movimento, impedindo-me de falar. – Eu sei você é uma drogada e tudo mais. – A mulher a minha frente falava com divertimento, até observar meu olhar gélido sobre si. Você já foi mais bem-humorado.

- Não enrole mais Clara!

- Ok. – Ergueu os braços em rendição. – Eu vou depor a seu favor. – Franzi o cenho não entendendo onde ela quis chegar. – O seu “laudo médico apontava que eu havia lhe internado, com o meu depoimento e algumas provas que o documento era falso, a guarda será facilmente sua.

- Certo, dizendo que eu aceite a sua proposta. Como ficaria o advogado e os atores?

- Eles serão pagos para sumir.

- Você pretende paga-los?

- O que? Óbvio que não!

- Então quem irá?

- A mais interessada aqui. Você. – Apontou como se fosse algo evidente.

- Então deixa eu ver se eu entendi. Eu vou ter que retirar a queixa e pagar para três delinquentes fugirem?

- Perfeito, não? – Exclamou animada.

- Se eu não tinha certeza que você era louca antes, eu tenho agora. – Falei rude.

- Aceite logo Michelle, não é como se você tivesse escolhas. – Rolou os olhos de modo impaciente.

- Eu tenho. Fletcher é um ótimo advogado e eu confio nele o suficiente para reverter essa situação.

- Você sempre tão ingênua Michelle.

- Por que diz isso?

- Como eu disse, você não tem opções. Ou aceita o que eu lhe ofereço de bom grado ou eu mesma pago para o casal sumir e levar junto a criança.

- Você não teria coragem. – Minha voz saindo trêmula, quase em um sussurro.

- E por que não? Você já me tirou alguém que eu amava uma vez. Nada mais justo que eu fazer o mesmo com você.

- Eu te odeio. – Falei enquanto apontava o dedo para aquela mulher que um dia eu chamei de mãe.

- Eu não ligo. – Se levantou enquanto alisava a saia social. – Bom, acho que estamos acertadas agora, não?

- Como você pode garantir que quando tudo acabar eu não volte a prestar queixa contra o seu marido?

- Vai por mim Michelle, não irá gostar de tentar novamente contra mim. Eu sempre estarei um passo à frente.

- Veremos. – Murmurei.

- Você tem 48hrs pra me ligar ou pode dar adeus a menina. – Falou enquanto jogava um cartão em meu colo e saiu porta fora deixando o seu perfume enjoativo pela casa.

Paralisei por alguns instantes antes de gritar com toda raiva que existia em mim. Eu a odiava tanto e a faria pagar. Mas antes eu precisava da minha Belle comigo e ela seria a minha força para revidar. Voltei toda a conversa mentalmente, enquanto os sentimentos ruins por aquela mulher pareciam se acumular. Parte de mim queria chorar porque sabia que no mesmo dia que meu pai partiu, a mãe que eu amei também havia sido enterrada com ele. Decidi não remoer mais sobre, subindo o mais rápido que consegui pois precisava voltar a Miami ainda hoje.

Me arrumei o mais rápido que pude, pois precisava encontra Fletcher e contar tudo que havia acontecido desde a hora em que me ligou.

Não demorei e logo estava sendo tomada pelo frio da cidade. Eu já sentia falta do calor de Miami Beach e mal podia esperar para aproveita-lo com minha filha. Enquanto caminhava tentei imaginar como seria nossa vida quando finalmente estivéssemos juntas e logo meu coração se aqueceu em esperança. O caminho pareceu mais curto devido a distração e eu logo me vi em frente a mulher loira que parecia concentrada em seu computador. Pigarreei tentando chamar sua atenção.

- Pois não, Srta. Jauregui?

- O Fletcher está?

- Desculpe, mas ele saiu a pouco e... – Sua voz logo foi interrompida pela do homem mais velho.

- Amy, você viu onde eu deixei o meu celular? – Léonard estava distraído mexendo em sua maleta.

- Ah sim, você esqueceu aqui em cima e eu guardei para o senhor. – Fletcher ergueu a cabeça em busca do aparelho, porém seus olhos logo vieram de encontro ao meu.

- Lauren. – Ele parecia confuso com a minha presença.

- Nós precisamos conversar.

- Creio que agora não é um bom momento Lauren. – Disse enquanto buscava o aparelho oferecido pela secretária.

- Eu sei que você deve estar ocupado, mas e não posso esperar Fletcher. – Ele suspirou em derrota, percebendo o tom de seriedade do assunto.

- Amy. – Chamou a mulher que já havia voltado sua concentração para o computador. – Ligue para o Burel e diga que vou me atrasar para o nosso almoço, tudo bem?

- Certo. – Respondeu já buscando pelo telefone fazer o que lhe foi pedido.

- Vamos. – Léonard falou enquanto apontava a porta de madeira. Abri sem cerimônias e logo me acomodei na poltrona em frente à sua mesa.

- Tem algo pra beber aqui? – Perguntei. Vendo-o se dirigir a uma pequena estante e retirar uma garrafa de Bourbon da mesma com dois copos. – Não esqueça do gelo. – O ouvi bufar e soltei uma risadinha.

- Aqui está. – O copo com um líquido âmbar logo surgiu a minha frente. Peguei-o e dei um longo gole seguido de uma careta devido a queimação.

- Clara veio me visitar hoje. – Vi meu amigo arregalar os olhos e passei os próximos minutos a lhe explicar sobre minha manhã em família.

- Eu não acredito que ela teve coragem. – Falou se recostando na poltrona.

- Pois bem, ela teve e agora eu tenho 48 horas pra resolver isso ou então eu perco minha filha pra sempre e você sabe que isso não pode acontecer Léonard.

- E não vai, você vai pra Miami...

- Não.  – Cortei sua fala.

- Como assim não? Você não pode retirar uma queixa por telefone Lauren.

- Eu não vou para Miami.

- Mas Laur...

- Nós vamos para Miami.

- Laur, você sabe que eu te considero como uma filha, mas eu não posso...

- E por me considerar como filha é que você vai comigo Léonard! – Falei categórica. – Eu preciso de você lá comigo, eu preciso que me acompanhe nos próximos dias e que garanta que ninguém nunca vai tirar a minha filha de mim novamente.

- Eu não tenho muito escolha, certo? – Suspirou derrotado.

- Nosso voo sai as 10pm, tudo bem? – Ele acenou em concordância. – Te espero em casa as 5pm para pegarmos o trem. – Falei enquanto me levantava.

- Estarei lá. – Lhe deixei um último sorriso fraco antes de sair porta a fora.

Nada disso vinha sendo como eu imaginei. Tudo que eu queria era Mábelle em segurança comigo, para que eu pudesse mima-la e nina-la, assisti-la dormir sem pressa de ter que devolve-la. Queria poder leva-la na escola e para passear na praia de Miami Beach. Queria que ela me pedisse ajuda com as lições e que eu pudesse brigar com ela quando me desobedecesse sabendo que ela vai fazer aquele bico que meu coração mole irá se derreter em segundo. Eu queria que ela conhecesse o Chris e que ele pudesse estraga-la e eu sei que ele irá. Queria poder sair com ela e Dinah, mesmo sabendo que as duas iriam me enlouquecer. E o mais importante, eu a queria perto de Camila. Porque de algum modo, nós três juntas parecia certo.

Pensei em passar no bistrô, mas não tinha sentido me despedir da vovó, se eu estaria de volta logo. Apenas mandaria uma mensagem para Audry e explicaria tudo depois. Foquei em limpar a casa e fazer a mala. Liguei pra Dinah que exigiu uma explicação da minha volta, mas ainda sim consegui contorna-la prometendo contar tudo assim que chegasse e por fim me vi aguardando dar a hora do Léonard chegar. Eu estava impaciente. Tentando pensar no que eu poderia dizer para retirar a queixa, não que eu precisasse de um motivo, mas o delegado do caso acompanhou o meu empenho, contudo e seria estranho apenas faze-lo sem qualquer desculpa.

Enquanto eu me perdia em pensamento, pude sentir o aparelho no meu bolso vibrar com notificações e de todas as pessoas no mundo, eu não podia esperar notícias dela.

“Sinto muito por Mabelle. C.C.”

Aquele simples texto aqueceu algo em mim. Não nos falávamos desde sua volta para Miami e eu sinceramente não sabia como seria quando eu voltasse, tampouco.

Ainda que pudesse ser estranho e ela não quisesse mais a minha amizade, eu percebi que precisava dela neste momento. Porque de algum modo, Camila passou a representar segurança. E foi com esse pensamento, que sem calcular muito, eu apenas disquei seu número. Escutei os primeiros toques em agonia. Ao quinto eu já pensei que ela não iria me responder, porém fui surpreendida com sua voz aveludada.

“Alô? ”

“Camila”

“Lauren! ” – Escutei barulhos, segundo de um gemido de dor.

“Você está bem? ”

“Sim eu só bati o dedo na cama. ”

“Certo. ”

“Desculpe demorar para atender, é que eu estava no banho. ”

“Sem problemas. ” – Por alguma razão eu não sabia bem o que dizer. Talvez fosse por que realmente não tivesse nada a ser dito.

“Aconteceu alguma coisa? ”

“Não. Bom, é que você está me ligando, então eu pensei que talvez algo tivesse acontecido. ”

“Ah. ” – Ela realmente estava me deixando sem fala.

“Você está bem? ” – Seu tom soava preocupada e eu de algum modo, apreciei isso.

“Sim. Quer dizer, não muito. Mas irei ficar”

“Dinah me contou sobre Mábelle. Eu sinto muito. ”

“Eu também. Mas tudo vai ficar bem. ”

“Claro que vai. Talvez o casal seja legal e você possa visita-la” – Disse esperançosa. ”

“Acho que isso não vai ser necessário. ” – Escutei-a suspirar do outro lado.

“Olha Lauren, eu imagino que esteja sendo difícil, mas você não deveria desistir de fazer parte da vida dela. ”

“Eu vou conviver com ela Camila, na verdade, eu vou morar com ela.”

“Como assim? Mas você não...”

“Eu sei. Eu perdi. Mas vou recupera-la”

“Lauren. ” – Sua voz agora expressa um tom de alerta. – “Não faça nada errado, sim? ” – Soltei uma risadinha pela sua preocupação.

“Eu não irei. ” – Afirmei.

“Bom...”

“Eu estou indo pra Miami. ”

“O QUÊ? ” – Outro barulho pode ser ouvido seguido de resmungos. – “Como assim você está voltando? E Mábelle vem com você?

“Ainda não. Eu não irei ficar muito, apenas coisa de um dia e meio antes de precisar voltar. ”

“Ah” – Soltou desanimada.

“Mas devo voltar definitivamente por volta de uma ou duas semanas. ”

“Isso é realmente ótimo Lauren. Tenho certeza que seu irmão e Dinah ficarão felizes com isso. ”

“E você não? ” – Sua resposta demorada me fez temer por um momento, até que...

“Eu também vou ficar feliz com a sua chegada e a de Mábelle. ”

“Você não pode voltar para Colmar comigo? ”

“Não dá Lauren. O Diego foi viajar assim que eu cheguei, mas já está de volta. Eu realmente preciso ficar. ”

“Tudo bem. ” – Ficamos um tempo apenas escutando a respiração uma da outra e por muito, pareceu o suficiente para me acalmar. Uma batida na porta, interrompeu nosso pequeno momento e eu sabia que tinha chego a hora.

“Você precisa ir, não é? ” – Camila perguntou após o meu suspiro em frustração.

“Sim. Léonard me espera.”

“Faça uma boa viagem Lauren e vai dar tudo certo! ”

“Nos vemos em breve Camila.” – Permanecemos as duas em silêncio novamente esperando a outra desligar. Mas isso não aconteceu.

“Tchau Lauren...”

“Camila!” – Chamei antes que ela pudesse desligar.

“Sim? ”

“Você ainda tem muito que aprender Camila e assim que eu voltar a Miami, iremos avançar com as nossas aulas. ” – Escutei sua respiração engatar como se ela estivesse ofegante. Sabendo que ela não iria me responder mais, apenas desliguei.

Segui em direção a porta que agora já sofria batidas constantes.

- Achei que tivesse me esquecido e ido sozinha.

- Jamais Fletcher. – Respondi enquanto buscava a mala no canto da sala.

- Que sorriso é esse no rosto?

- Sorriso?

- Sim. Esse estampado no seu rosto e até nos seus olhos. – Disse enquanto pegava a mala das minhas mãos seguindo para o táxi na frente da casa.

- Não sei do que está falando.

- Você está diferente de hoje de manhã.

- Estou apenas me sentindo confiante sobre ter a minha filha de volta.

- Sei.... Eu não sei o que aconteceu para você se sentir assim, mas estou feliz que esteja se sentindo assim.

- Às vezes Fletcher, nós só precisamos ouvir da pessoa certa que vai ficar tudo bem, para confiarmos também. – Falei já me acomodando no táxi.

- Acho que já descobri que te deixou assim. – Falou risonho me fazendo fechar a cara instantaneamente. - “Gare de Colmar, s'il vous plaît” (“Estação de trem de Colmar, por favor"). – O ouvi dizer ao taxista enquanto o carro seguia o seu rumo.

E então eu observei a paisagem através da janela. Tentando memorizar cada detalhe. Sabendo que em poucos dias, Colmar seria mais lembrança e não mais um lar.

 

 

 

 

 


Notas Finais


E ENTÃO????????
EU SEI O FINAL TA MEIO POMBO, MAS ELE É OQE TINHA Q SER, UM MOMENTINHO CAMREN PQ NÓS PRÓXIMOS SERÁ TUDO MAIS EM VOLTA DE COLMAR E MÁBELLE!
Eu lembro do hate q teve p cima da autora quando a Lauren não ganhou a guarda e foi tudo planejado p ser assim cara, eu pensei desde o inicio mesmo sobre e aquilo era pra ser, mas essa reviravolta também ta planejada pq vamos entrar na parte da fic onde será tudo mto sobre construir a relação Camren e voltar as aulas q é um ponto chave na porra toda.
ENFIM, já postei muito textão, espero que vocês ainda amem essa fic como eu amo e voltem a acompanhar, pq é o fim do hiatus e agora vai VIADOOOOOOO.
Não vou dar mais datas de postagem, pq minha vida ta meio fodida, porém, vou tentar postar pelo menos uma vez na semana, só não sei bem o dia, beleza?
É ISSO MANAS, SEE YAA!!!


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