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História La Puissance du Sang - Réunion Prévue


Escrita por: JustALady

Capítulo 13 - Réunion Prévue


*Reunião Agendada*

POV Chat Noir
    Voltei para minha sala, deveria colocar aquela nova informação no relatório o mais rápido possível. Abri a porta da sala. Encontrei Plagg usando o computador, sua expressão era séria, ele parecia pensar profundamente sobre algo. "Nunca tinha visto você trabalhar tão concentrado.", comentei, deduzindo que ele lia algum relatório. Me aproximei da cadeira e mirei a tela do computador. Não demorei para entender o que ele estava fazendo e desferir um tapa em sua orelha esquerda, ele se levantou em um pulo. "O caralho! Que merda é essa?!", ele gritou e colocou a mão sobre a área vermelha. "Eu que pergunto, porra, era pra você estar trabalhando! Não jogando Candy Crush!", aponto pro jogo. "Caralho não se pode mais se divertir não?!", ele tentou argumentar. "Pelo menos fez o que eu te pedi?", ele puxou a cadeira e se sentou novamente, "Depois de amanhã eles vão estar aí", ele respondeu sem tirar os olhos da tela. "Certo, obrigado", sentei na cadeira de frente para ele. Puxei a primeira pasta de uma pilha, uma caneta e comecei a anotar as novas descobertas. "Cara", Plagg me chamou depois de vários minutos, "A quanto tempo o Adrien não aparece na delegacia? Ele não deveria resolver aquele caso lá do... do...". "Do roubo", completei sem tirar os olhos do que escrevia. "Exatamente!". Levantei a cabeça e o encarei, "Porque está preocupado? Você não tinha que passar essa fase?". "Perdi, acabaram os corações, o que eu posso fazer? A vida pode ser injusta, mesmo pra quem se esforça muito, e eu realmente me esforcei pra passar aquela fase!", levantei a cabeça, ele girava impacientemente um lápis entre os dedos de uma mão, enquanto dramatizava seu pequeno monologo com a outra. "Amanhã ele virá", confirmei.
    Voltei a atenção para o papel, "Muita coisa pra fazer hoje, principalmente depois da visita à autópsia". Plagg bufou, "Deixe-me ver isso", ele deslizou o papel por debaixo das minhas mão e o estendeu na frente do rosto. Me contentei em apoiar o rosto em uma das mãos e fechar os olhos enquanto ele lia. Ele soltou um, "Hum...", para chamar minha atenção e afastou um pouco a folha para me olhar, "Quer dizer então que as marcar do pescoço não era enforcamento?". "Nem todas as marcas eram bolsas de veneno, apenas algumas.", respondi. "Confirmaram que o Senador se enforcou? Porque eu acho muito mais plausível um estrangulamento.", ele perguntou mostrando um interesse anormal. Peguei outro papel do relatório, uma foto do corpo logo após a autópsia, "Sim, olha, no enforcamento, o sulco, a marca do material usado pra asfixia, é oblíquo ascendente, e a profundidade da marca também é variável , sendo interrompido no possível nó e o sulco fica por cima da cartilagem tireóidea.",expliquei. "E a cabeça? Pendia na direção oposta do nó, quando vocês o encontraram?", ele perguntou. "Plagg...", falei sem saber como reagir aquela pergunta, "Cara, você é burro ou o que?". Ele me olhou ultrajado, "Caralho, a pessoa tenta ser melhor, colaborar, e é assim que ela é recompensada! Que bela recompensa merda! Você não acha?". "O que?", perguntei antes de iniciar um acesso de risos, "Você esqueceu que ele foi encontrado em pedaços?". Plagg colocou uma perfeita cara de paisagem no rosto e desviou o olhar pro chão, "Ahh! Sim!", ele estalou os dedos para enfatizar, "Verdade, eu tinha me esquecido.", eu apenas me limitei a um balançar de cabeça em desaprovação, mas não pude conter um sorriso. "Pelo menos sabem o que usaram para enforca-lo?", balancei a cabeça negativamente. "O culpado retirou qualquer prova possível do lugar", respondi. Plagg voltou a olhar as fotos e ficou  sério de repente, "E se...". "Se?", o influenciei a me contar sua hipótese. "E se foi suicídio?", ele completou, absorto, aquela última palavra fez todo meu corpo de arrepiar, mas disfarcei e fiz um gesto com a mão para que ele continuasse com aquela linha de raciocínio, "Bom, de acordo com um estudo do Ifop, o instituto francês de opinião pública, a França é um dos países europeus com maiores índices de suicídio do mundo, de 10 a 15 mil pessoas por ano, em média.". Os números eram impressionantes, e meu estômago revirou ao pensar que meu pai ajudou a aumentar as porcentagens, "Mas, Plagg, só porque foi enforcamento, não quer dizer que seja suicídio.". Ele levantou da cadeira e foi direto para a máquina de café, "Pensa bem, Chat.", ele falou me tirando dos meus pensamentos sobre meu pai, "A maioria dessas pessoas se mata por causa do trabalho", ele bebericou um pouco do seu café fumegante recém-pronto e voltou a argumentar, "E todos sabemos que aquele jornal onde a sua amiga trabalha estava fudendo com ele. Principalmente com aquele teoria de ele estar traindo a mulher com um cara que até hoje não descobriram quem é.". Plagg não voltou a se sentar, apoiou o corpo na parede e me lançou um olhar esperando que eu falasse algo, "Bom...", comecei, "Acho que não tem problema falar com a esposa dele, ela provavelmente saberá dizer se ele andou agindo estranho antes do ocorrido". Plagg afirmou com a cabeça e tomou mais um gole, "Vou pedir para alguém entrar em contato com ela", ele olhou para janela atras de mim, "Que merda será que aconteceu naquele dia?". Dei de ombros. Sentei na cadeira de frente para o computador, "É isso que temos que descobrir". "Ei", ele me chamou, "Se for suicídio, você vai ficar bem?". Apenas balancei a cabeça dizendo que sim e tentei me concentra no trabalho.

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POV Ladybug 
    "Mari, então era aqui que você estava se escondendo?", pude ouvir Tikki perguntar mesmo com os fones de proteção. Larguei a Taurus que estava segurando e afastei um dos lados do fone pra ouvi-la melhor. "Acho que não tem jeito melhor de se relaxar", comentei descontraída. "Ainda tem munição?", ela apontou para a pistola. Fiz que não com a cabeça, entreguei-lhe os óculos e os fones, ela recolheu tudo e guardou em seus devidos lugares. "O que vai fazer?", ela perguntou mais ríspida. "Vou voltar a Paris, amanhã se possível", ela me olhou com uma expressão surpresa, "Conheço alguém que pode me ser útil nessa situação... Bom, para ser mais exata, me manter informada". Ela me guiou até a saída, "Alguém que eu conheço?", ela perguntou enquanto subíamos as escadas, "Espero que você não esteja se arriscando de mais". Sorri com o comentário, "Não, não conhece", ela me olhou feio, "Ele trabalha da delegacia". "Delegacia?!", ela se exaltou, dei um pulo pra trás assustada, quase esbarrando na estante prateada, "Em que caralho você está pensando?!". "Calma, ele não é importante, ninguém vai perceber nada", tentei tranquiliza-la. "Mari, olha a merda que você tá falando! Não importa se ele é um ninguém naquela porra, ele vai te delatar.", ela segurou minha mão, "Não vá fazer nenhuma merda, Marinette. Eu não vou deixar.". Me soltei tentando ser o menos brusca possível, "Caralho Tikki, pode pelo menos eu esperar eu terminar de falar, porra!". Tikki se calou imediatamente, mas mantinha uma expressão claramente irritada, "Diga tudo então!". Respirei fundo e a puxei pelo braço até o sofá da sala. A soltei ao sentar e esperei que ela fizesse o mesmo. Tikki bufou, cruzou os braço na altura do seios e se sentou ao meu lado.  "O nome dele é Adrien, é o rapaz que eu conheci quando estive lá", expliquei, Tikki mantinha os braços cruzados e me olhava feio, "Ele trabalha como detetive, zela muito pelo seu trabalho", seu olhar pesou ainda mais sobre mim, ignorei, "Mas nunca foi designado para nenhum caso importante". "Como sabe disso tudo? Ele pode não ser importante, mas, para ser detetive, com certeza não é burro e não sairia contando isso pra qualquer um", ela perguntou desconfiada. "Ele é aquele amigo da Alya e do Nino que eu falei mais cedo, são as chaves dele que eu tenho a cópia.", aquele informação pareceu fazer Tikki relaxar um pouco mais, ela confirmou com a cabeça mesmo contra a vontade, "Acho que já é o suficiente". Fiquei de pé, Tikki se apressou para fazer o mesmo, suspirou e soltou os braços, deixando que caíssem rente ao corpo, "E que horas você planeja ir amanhã?". Dei de ombros e comecei a caminhar em direção às escada com Tikki em meu encalço, "Horário não é o mais importante agora". Tikki assentiu e mudou de rumo, me deixando sozinha no resto do percurso. 
    Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Muita informação para um único dia. "Se eu conseguir uma amostra daquele veneno...", pensei em voz alta. Não precisaria de uma amostra muito grande, algumas gotinhas seria mais do que suficiente para que minha equipe o analisasse. Uma ideia louca me passou pela cabeça e senti necessidade de me sentar. Peguei minha mala que estava encostada na parede ao lado da porta,  joguei em cima da cama e a abri eufórica. Joguei todas as roupas para fora da mala, numa tentativa, pouco organizada, de encontrar meus telefones. Os encontrei quase no fundo da mala, enfiados entre algumas blusas. Peguei os dois e os deixei em cima da cama, coloquei todas as roupas de volta na mala sem me preocupar com arruma-las. Desbloqueei o telefone da Marinette e procurei pelo contato do Adrien. Foi uma sorte tê-lo salvado depois que ele me ligou perguntando das chaves. Pelo telefone da Ladybug mandei uma mensagem para Tikki, pedindo que ela viesse ao meu quarto. Não demorou para ela bater na porta, "Entra". Ela abriu a porta hesitante, "Aconteceu alguma coisa?". Balancei a cabeça negativamente, "Ainda tem algum telefone pré-pago aqui em casa?". Ela olhou para o teto como se pensasse, "Ainda deve ter uns três... Por que?". "Você poderia buscar um pra mim? Por favor", pedi. Ela assentiu, mesmo desconfiada, e saiu do quarto, para voltar alguns instantes depois com o telefone em mãos. "Posso saber pra que você quer isso?", ela perguntou ao me entregar o telefone. Não respondi, o que eu planejava fazer deixaria a Tikki muito irritada, e por mais que eu a ame, odeio quando ela resolve me passar sermão. Digitei o número do Adrien no pre-pago e apertei o botão de discar. O telefone chamou três vezes até que ele respondesse, "Pois não?". "Pra quem você tá ligando?", Tikki sussurrou, botei o dedo indicador sobre os lábios pedindo silêncio. "Adrien Agreste!", falei. Tikki arregalou os olhos, mas ignorei. "Sim, sou eu, quem fala?", ele perguntou desconfiado. "Não se preocupe com isso agora...", respondi tranquilamente, "Onde você está?". A linha ficou em silêncio por alguns instantes, "Indo para casa". Olhei a hora no telefone, 16:48, "Um pouco cedo para deixar o trabalho, não acha?". "Quem está falando?", Adrien perguntou mais ríspido dessa vez. "Apenas alguém interessada em você", respondi, "Está sozinho?". "Estou", ele parecia curioso. "Perfeito...". "O que quer dizer com isso?", ele falava formalmente. "Nada com que deva se preocupar", fiz uma pausa para depois continuar, "Digamos que eu sei muito sobre você... Órfão aos 8 anos, pai suicida e mãe exemplar, uma detetive de primeira!", pude ouvir sua respiração ficar mais tensa, "Não foi atoa que resolveu seguir a carreira dela... Uma pena que não tenha sido tão bem sucedido quanto...". "Quem é? E o que quer?", ele se segurava para não gritar. "Ótima pergunta! O que você acha que eu quero?", perguntei animada. Ele bufou, "Como eu iria saber? Nem sei quem você é", Adrien estava ficando irritado, por mais que eu quisesse continuar enrolando, não podia ocorrer o risco de ele desligar. "Certo, certo, já entendi, sem mais enrolação", suspirei, "Apenas me decepcionei com você". "Diga logo quem é e o que quer!", ele se exaltou. "Prazer Adrien, Ladybug".                   ~~~~~~~~

POV Adrien
    Eu estava voltando pra casa, percebi que ficar naquele escritório não me levaria a lugar nenhum. Entrei no carro e guardei a mascara na pasta, estava no meio da estrada quando alguém me ligou. "Pois não?", atendi depois de identificar o número como desconhecido. "Adrien Agreste!", uma voz feminina soou do outro lado da linha. "Sim, sou eu, quem fala?", perguntei achando aquilo meio estranho. "Não se preocupe com isso agora...", a pessoa falou, "Onde você está?". Senti minha garganta fechar, tinha algo muito errado, mas eu estava curioso demais para desligar, "Indo para casa". "Um pouco cedo para deixar o trabalho, não acha?", uma expressão séria tomou conta do meu rosto. "Quem está falando?", questionei mais uma vez, porém demonstrando mais autoridade. "Apenas alguém interessada em você", a voz falou, "Está sozinho?". "Estou", respondi. "Perfeito...", a pessoa pareceu falar mais para si mesma do que para mim. "O que quer dizer com isso?", perguntei. "Outra coisa com que você não deve se preocupar", ocorreu uma pausa de uns três segundos, "Digamos que eu sei muito sobre você... Órfão aos 8 anos, pai suicida e mãe exemplar, uma detetive de primeira!", aquilo me acertou como um soco no estômago, "Não foi atoa que resolveu seguir a carreira dela... Uma pena que não tenha sido tão bem sucedido quanto...". "Quem é? E o que quer?", concentrei todas as minha forças para não gritar com quem fosse. "Ótima pergunta! O que você acha que eu quero?", a voz parecia animada. Bufei, aquela conversa não chegava a lugar nenhum, "Como eu iria saber? Nem sei quem você é". "Certo, certo, já entendi, sem mais enrolação", pude ouvi-la suspirar, "Apenas me decepcionei com você", me contive para não jogar o celular pela janela . "Diga logo quem é e o que quer!", eu estava extremamente irritado. "Prazer Adrien, Ladybug".
    Estacionei o carro na primeira vaga que encontrei. Não consegui falar mais nada, minha mente começou a trabalhar muito rápido, mas meu corpo não era capaz de agir naquela velocidade, então fiquei ali, estático. "Alô?", ela falou novamente, "Espero que não tenha ligado pra polícia", e após aquele comentário ela riu, riu como se tivesse acabado de contar uma piada qualquer. "O que você quer?", perguntei furioso. "Sua ajuda, claro", sua voz tinha uma sonoridade tão inocente e calma, como se ela não fosse quem diz ser. Foi a minha vez de rir, "Você realmente conseguiu me enganar, mas deveria ir dormir agora garota, não é legal brincar com esse tipo de coisa". "Como é que é?", agora ela parecia ofendida, "Acha que estou mentido?!". "Você? Ladybug? Por favor, por mais que eu não goste de admitir, ela nunca seria retardada ao ponto de ligar para alguém que trabalha na delegacia", falei. "Olha aqui seu bosta...", ela estava realmente ofendida, "Eu sou a Ladybug, e se eu fosse você não ficaria me achando tanto, um estalar de dedos meus e você vai se encontrar com sua família no inferno!". Fiquei em silêncio por um tempo, não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo, mas algo me dizia para levar aquela garota mais a sério. "Prove", falei por fim, "Prove que você é ela". Ela suspirou impaciente, "Como quer que eu faça isso?". "O Senador, foi você?", perguntei mesmo sem acreditar nessa história. "Depende...", ela respondeu com a voz indo de impaciente para irritada. "O que quer dizer?", fiquei curioso para ouvir a resposta. "O veneno...", ela parecia não querer admitir algo. "Você envenenou o Senador, é isso?", perguntei esperando a confissão. "Não, não fui eu", não consegui dizer o que ela sentia ao afirmar aquilo, parecia decepção, "Eu nem sabia dessa merda de veneno! Só depois de hackear essa informação da polícia que eu fiquei sabendo". "E a mutilação?", perguntei. "Essa parte foi minha", ela não teve nenhum remorso ao admitir, "Mas eu não estou arriscando meu pescoço para admitir quem eu matei ou não". "O que você quer então?", perguntei mesmo sem ainda acreditar. "Amanhã, as 2:00 da noite, no Lumières la Nuit", aquilo não era uma pergunta, era uma exigência, "Estarei te esperando na área VIP da boate, entre pela porta dos fundos, alguém sob meu comando estará te esperando para que você entre sem problemas". "Mas o que a Ladybug iria querer comigo?". Ela riu, "Isto é assunto para amanhã". Pensei um pouco, tentei fazer uma lista de pros e contras na minha cabeça, mas minha curiosidade falava mais alto, "Estarei lá", confirmei. "Mas tenho algumas condições, e caso você desobedeça alguma, saiba que todos os presentes tem permissão de atirar para matar", nada mais adequado do que mostrar todo o seu poder para abalar o inimigo. "E quais são as condições?", perguntei dando partida no carro e voltando para a rua. "Primeiro, nada de reforços, saia de casa sozinho, não converse com ninguém, dirija diretamente para a boate, sem parar em qualquer lugar que seja. Qualquer sinal de que você está acompanhado será o suficiente para te matarem.", extremamente específico, "Estarei de monitorando através do celular, o mantenha ligando o tempo todo. Eu irei invadir a rede de trânsito da cidade para que você não pare em nenhum sinal vermelho". "Pelo menos sei que não vai matar nem a mim ou a algum civil com um acidente de carro", brinquei. Mas ela não riu, "Você vai ser extremamente útil pra mim, por mais tentador que seja, você não morrerá até eu ter o que eu quero". "Mais alguma recomendação?", perguntei. "As 1:30 eu irei te ligar, não diga nada, apenas atenda e não desligue até que a pessoa que estará te esperando o fazer", aquilo estava se tornando interessante. "?", perguntei sarcasticamente. "Segundo, não traga nenhum tipo de arma, o revistarão por inteiro, não resista e última condição, me traga um pouco do veneno que encontraram no cadáver, mas você não o mostrará a ninguém.", novamente um cuidado exemplar. "E durante a revista? Como o esconderei?", não seria fácil passar por uma revista sem que encontrasse o frasco. "Tem algum terno com bolso interno?", ela perguntou. "Acho que não...", respondi. "Lhe enviarei um imediatamente, você o receberá na delegacia. Use o menor recipiente que puder, não preciso de uma amostra muito grande, você o colocará no bolso interno. Eu cuidarei do resto", ela ficou em silêncio por um tempo, mas consegui ouvi-la murmurar alguma coisa com alguém próximo a ela, "Um ultimo aviso, se você aparecer na minha frente sem o veneno, não se preocupe com ninguém que esteja perto, eu mesma iriei te matar.". "Entendido", foi a última palavra dita por mim antes dela encerar a ligação. 

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POV Ladybug
    "Tem algum terno com bolso interno?", perguntei planejando algo. "Acho que não...", a resposta me fez revirar os olhos. "Lhe enviarei um imediatamente, você o receberá na delegacia. Use o menor recipiente que puder, não preciso de uma amostra muito grande, você o colocará no bolso interno. Eu cuidarei do resto", Tikki estava ao meu lado e ouvia tudo o que dizíamos, ela fez um positivo com a mão dizendo que entendeu o que deveria fazer. "Obrigada", eu sussurrei colocando a mão sobre o microfone do telefone para abafar ainda mais o som, "Um ultimo aviso, se você aparecer na minha frente sem o veneno, não se preocupe com ninguém que esteja perto, eu mesma iriei te matar.". "Entendido", ele confirmou. Não esperei para ouvir se ele tinha perguntas ou qualquer coisa contra as instruções, apenas desliguei. "Tikki, aproveitando que você está aqui", entreguei o telefone para ela, "O quero bem longe de mim, quando já estiver longe o suficiente destrua-o da maneira mais eficiente possível". Ela assentiu e se retirou do quarto. Peguei, desta vez, o telefone da Ladybug e selecionei para ligar pra o Evil. Ele prontamente atendeu, "Ladybug! Que surpresa agradável!". Respirei fundo tentando encontrar uma paciência que eu não tinha, "Preciso de algo", falei para ser direta. "O que quiser Bug, é só falar". Listei mentalmente tudo que precisaria, "Preciso de algumas das suas pessoas e de um favor especial seu". "Quantas pessoas exatamente?". " Vinte serão o suficiente", informei. "E pra quando e para onde eu devo enviá-los?", ele parecia fazer mais um de seus desenhos artísticos enquanto conversávamos, pois ao fundo consegui ouvir o barulho do lápis riscando o papel. "Amanhã, as 1:00 da manhã, para a Lumières la Nui", o lápis parou de desenhar, ele passou a bater o objeto, provavelmente, na mesa. "Um pedido muito encima da hora, Bug, vinte pessoas não seria muita coisa se você tivesse me avisado com pelo menos um dia de antecedência", ele se justificou. Suspirei, parece que bancar a boazinha não leva ninguém a lugar nenhum, "Acho que você não entendeu Evil, está será uma operação de alto risco, arrume um jeito e vá para a maldita boate com o que eu requisitar sem se opor!". "Certo, certo, entendi, eles estarão lá, a suas ordens", ele se rendeu, "Mas e quanto a mim?". "Você está perto da minha casa?", perguntei. "Se eu dirigir a uma velocidade considerável... Não mais de uma hora e meia", ele respondeu. "Você pode vir? Preciso conversa com você pessoalmente", falei o mais seria que consegui, Evillustrator sempre entende esse tipo de coisa como um convite para transar. "Estou indo agora mesmo", nem precisei me dar o trabalho de me despedir, ele desligou após essa deixa. 
    Evillustrator acabou levando duas horas para chegar, eu já o esperava no escritório. "Agradeço por ter vindo", falei apontando para a cadeira à minha frente. Ele se sentou, "Desculpe o atraso". "Não faz mal", pelo menos ele está ali, seria muito mais fácil discutir os detalhes assim, "Podemos começar?". "Estou curioso para saber do que se trata", ele respondeu animado. "Marquei uma reunião com um detetive de Paris amanhã, tenho esperanças de que ele vá se interessar por minhas propostas", a reação dele foi um misto de surpresa com hesitação. "Espero que não seja o tal do Chat Noir", Evil demonstrou seu desprezo ao pronunciar o nome do loiro mascarado ok uma careta. "Não, não é ele. Me encontrarei com um rapaz chamado Adrien", informei. "E para que você precisa de mim?", ele puxou um bloquinho do bolso da calça e pegou um lápis em cima da minha mesa e começou a desenhar. "Quero que você o receba, quando ele chegar", ele levantou a cabeça para me olhar por apenas alguns segundos, abaixou a cabeça novamente e apenas fez um sinal para que eu continuasse, "Ele já tem todas as intrusões. Você estará o esperando na entrada dos fundos, e quero mais cinco pessoas escondidas do lado de fora para ter certeza de que ele está sozinho.". "Apenas isso?", perguntou sem tirar os olhos do desenho. "Quando ele chegar pegue o telefone dele e o desliguei, mas não devolva o aparelho. Quero que você o guie por todo o caminho, mas arrange um lugar para revista-lo, quero 3 pessoas para isso. Exigi que ele venha vestido com um terno, passei apenas no detector de metal, e peça para que não o amasse, quero que o detetive esteja decente na minha presença", ninguém além de mim e Tikki precisava saber do veneno. "E as outras 12 pessoas?", ele parecia traçar os últimos detalhes. "Quero dez nas ruas de olho no carro dele. As duas pessoas restantes devem se juntar com as outras três depois da revista, quero que fiquem circulando para ter certeza de que ninguém nos atrapalhe.", completei, "Isso é tudo". Ele devolveu o lápis, arrancou a folha como desenho do resto do bloquinho, que foi guardado logo em seguida, deixando apenas o desenho sobre a mesa. "Pode ficar aqui se quiser, pedi para arrumarem o quarto de hóspedes para você", ofereci. "Achei que me convidaria para ficar em seu quarto", não consegui segurar o sorriso. "Preciso descansar, pode vir comigo amanhã, sairei as dez da noite esteja pronto.", ele concordou e se retirou, ele conhecia a casa tão bem quanto eu, então não precisava que eu o guiasse. Também ia me levantando quando vi o desenho sobre a mesa, ele provavelmente tinha o esquecido. Peguei o papel, era um desenho meu, do meu rosto mais especificamente. "Ele nunca desiste", murmurei para mim mesma e guardei o presente na gaveta. 


Notas Finais


Desculpa qualquer erro 😬
Espero que tenham gostado 🤗
Beijos de batom vermelho 💋


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