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História La Puissance du Sang - Face à face


Escrita por: JustALady

Notas do Autor


Nossa... Por quanto tempo eu dormir?!?!
Pessoal eu não quero dar desculpas horríveis para explicar porque eu não postei nada por tanto tempo, então só vou dizer que finalmente consegui estabilizar minha vida
Também queria pedir mil desculpas, porque eu também leio diversas fanfic (se alguém quiser me recomendar uma boa nos comentários) e sei o quanto é ruim quando o leitor simplesmente desaparece sem dar notícias, então desculpa, de verdade
Espero que vocês ainda gostem dessa história ❤️

Capítulo 14 - Face à face


*Cara a cara*

Adrien nem se deu o trabalho de continuar o caminho. Aquela era a oportunidade perfeita para coletar provas contra a joaninha. Deu meia volta, indo em direção à delegacia. Ainda eram 17:27, não havia motivo para pressa. O loiro revia mentalmente todas as imposições feitas pela suposta Ladybug. Por mais que os dois tivessem conversado, e Adrien decido encontrar a criminosa, uma parte dentro dele se recusava a acreditar que fosse verdade. Vários minutos depois, o loiro se encontrava na delegacia, vestido com sua máscara. Foi direto para a sala no quarto andar, desviando de todas as perguntas sobre o porque dele ter voltado. Abriu a porta e a fechou logo atras de si. Plagg estava sentado com os pés sobre a mesa, lendo uma revista qualquer e se virou ao ouvir o barulho da porta, "O que você tá fazendo aqui?", perguntou quando viu o rapaz entrar, "Achei que tinha ido para casa". Ele não respondeu, trancou a porta, tirou o telefone do bolso e o desligou, assim como desligou o computador da tomada. "Ei! Que porra é essa?", Plagg estava completamente confuso com o comportamento do amigo. "Seu telefone", Chat pediu estendendo a mão. Mesmo hesitante o moreno entregou o aparelho, que foi desligado e devolvido em seguida. "Dá pra parar de agir feito um psicopata e falar logo o que tá acontecendo?", Plagg perguntou mais uma vez depois de guardar o celular no bolso. "Acho que já está mais seguro para falar", o loiro fechou as janelas e as cobriu com a cortina, retirando sua máscara em seguida. "Como assim seguro? Cara, desembucha!", Adrien colocou a máscara sobre a mesa e se sentou diante do computador. "Ladybug me ligou a alguns minutos atrás", falou como se fosse algo comum e cotidiano. A reação de Plagg foi variada, e seu semblante representava bem o que sentia. Começou com uma expressão surpresa, que rapidamente se modificou para uma mais desconfiada, em seguida ele sorriu e poucos segundos depois uma gargalhada preencheu a sala. "Por favor, né? Eu sou burro, mas nem tanto, essa piadinha não vai rolar comigo.", mas ao perceber que Adrien continuava sério, qualquer resquício de ironia sumiu do seu rosto. "Isso é sério?", o loiro apenas balançou a cabeça confirmando. Plagg se jogou na cadeira no outro lado da mesa, nunca perderia a oportunidade de fazer drama, "Co...Como assim? O que ela falou?". Adrien respirou fundo e contou tudo, do momento em que entrou no carro até entrar na sala, "Resumindo tudo isso? Vou me encontrar com ela". "E como vamos montar uma escolta? É claro que o senhor Raincomprix vai querer enviar uma escolta para te acompanhar", Plagg falou pensativo. "Não, eu vou sozinho", Adrien falou decidido, "Você acabou de ouvir o que ela falou em relação a estar acompanhado! Não vou colocar essa oportunidade em risco.". "Mas o senhor Raincomprix não vai permitir isso", o moreno reforçou. "Por isso que ele não vai saber", Plagg o encarou confuso, "Ninguém pode saber, Plagg". "Então pra que você tá me contando? Ninguém pode saber e você vai sozinho de qualquer jeito", ele revirou os olhos. "Não vou colocar ninguém em risco e não vou perder essa chance!", o loiro elevou um pouco o tom da voz. Plagg suspirou, sabia perfeitamente que não ia conseguir impedir Adrien, "Você vai mesmo levar o veneno?", o loiro apenas desviou o olhar para a tela do computador, estava desligado, mas não queria olhar nos olhos do amigo. Ele sabia todos os riscos que estaria correndo caso entregasse aquela substância para Ladybug, quantos mais assassinatos ela realizaria se tomasse posse de algo que nem a polícia compreendia. "Do que adianta ir e não levar?", Adrien tentou parecer não ligar, mas era mais difícil do que ele pensava, "Se eu não levar ela me matará. E todos vão descobrir que eu sou o Chat Noir". Plagg não conseguiu conter uma risada, que lhe rendeu mais um olhar de desaprovação do detetive, "Cara, que diferença faria se descobrissem? Você já estaria morto". "Mas e todos que Adrien e Chat conhecem?", o loiro falava como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, "Porque acha que depois que minha mãe morreu não exibiram meu rosto, nem o do meu pai em todos os jornais? Você trabalha na delegacia Plagg, deveria saber que essas pessoas não se contentam em matar apenas uma pessoa", moreno se calou, Adrien tinha razão, "Vou buscar o veneno", falou irritado. O detetive colocou a máscara e saiu da sala, pegou o elevador para o subsolo. 

    O andar estava um pouco mais movimentado desta vez. Um grupo de estagiários andava de um lado para o outro levando objetos recém esterilizados para as salas e retirando os já utilizados para serem lavados. Caminhou até a sala de número 17, mas não sem chamar a atenção dos estudantes e deixá-los cochichando as suas costas. Ao se aproximar, olhou pelo vidro para ter certeza de que a legista estava ali. Juleika examinava outro corpo estendido na maca. O loiro bateu no vidro para chamar-lhe a atenção. A garota ergueu a cabeça quase imediatamente, ao ver o detetive fez um sinal para que ele se aproximasse. "Estou surpresa que tenha voltado", a legista tirou a máscara descartável, que se encontrava sobre o nariz e a boca, para falar quando o rapaz entrou. Chat encostou as costas na porta fechada e tentou reconhecer o cadáver. "Preciso de algo", ele se justificou, esticou o pescoço para enxergar melhor as feições da pessoa. "Harry Felton, 27 anos, americano, morreu com um tiro na barriga ao reagir a um assalto", Juleika falou ao perceber o interesse do detetive, "Mas você disse que precisava de algo, o que é?", ela retirou as luvas sujas de sangue e as jogou fora. Chat desencostou da porta e arrumou a postura, "Você enviou todo o veneno coletado para a análise?", Juleika apenas balançou a cabeça dizendo que não, "Certo, você poderia me dar algumas gotas?". Chat falava com toda naturalidade possível, mas a legista não achou o pedido nada comum, "Posso sabe pra que?". O loiro deu de ombros, querendo dizer que não era nada de mais, e continuou no mesmo tom, "Quero colocar no relatório, vai me ajudar a pensar". A garota hesitou alguns instantes antes de dar alguns passos em direção ao gaveteiro e abrir a última gaveta. "Tem certeza? Conheço Plagg, sei que ele trabalha com você, ele é meio desastrado, não acha perigoso?", Juleika não estava acreditando no que o detetive dizia. Chat emitiu uma risada nasal, "Você tem razão, Plagg é completamente sem noção, mas estará no relatório, e ele nunca lê nada". A garota suspirou, não conseguindo pensar em nada que impedisse o loiro de levar a amostra, tirou um tubo de ensaio fechado, o líquido preenchia apenas no fundo. Abriu a primeira gaveta e pegou um conta-gotas, uma máscara descartável, um novo par de luvas e um pequeno saco plástico com fecho de pressão, fechou a gaveta com a cintura e colocou tudo sobre o móvel. Chat se aproximou para olhar o que ela fazia, "Coloque, até que o resultado chegue, não acho seguro respirar isso diretamente", ela lhe ofereceu a máscara, que foi aceita sem contestar, ela vestiu as novas luvas. Pegou o saquinho e abriu o mínimo possível, o suficiente para deixar, apenas, a ponta do conta-gotas passar. Abriu o tubo de ensaio e rapidamente coletou um pouco do líquido roxo escuro, em seguida, deixou que cinco gotas caíssem dentro do saquinho. Devolveu o que tinha sobrado ao tubo de ensaio, fechou, e o guardou de volta na gaveta. Colocou o conta-gotas em uma bandeja forrada com papel toalha e entregou a amostra, também fechada, à Chat. "Isso é o suficiente, não?", Julieka perguntou, repetiu o processo de retirada das luvas e descartou-as, e começou a procurar algo no primeiro compartimento do cômodo. "Mais do que suficiente", Chat respondeu, "espero", ele acrescentou em voz baixa para que a legista não ouvisse. "Se precisar de mais alguma coisa...", ela murmurou, e se virou com um bloquinho de papel e caneta em mãos, "Mas tome cuidado, ok? Isso é perigoso", ela abaixou os olhos para o papel e escreveu um aviso sobre ter usado o conta-gotas para coletar veneno. "Tomarei cuidado, pode deixar, obrigado novamente", o loiro foi embora logo seguida.

    Voltou à sala, ao abrir a porta encontrou Plagg o encarando preocupado. "Conseguiu?", o moreno perguntou. Chat fez que sim com a cabeça e sentou-se em sua cadeira, "Tenho que colocar isso na pasta do caso". "Por que?". O loiro pegou a pasta e a fitava sem abri-la, "Falei que queria colocar isso no relatório, e caso a nossa queria amiga Ladybug resolva usar essa substância isso será meu álibi". Plagg concordou com a cabeça, "Faz sentido", ele olhou seu relógio pulso, "São exatamente sete horas, precisa preparar mais alguma coisa?". "Tenho que arrumar algum lugar pra colocar o veneno que vou levar", o loiro respondeu. 

 

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    Marinette estava deitada em sua cama, encarava o teto branco do quarto sem conseguir dormir. A adrenalina corria em suas veias. Apenas o fato de pensar em ter aquele veneno nas mãos dava um imenso prazer na garota. Virou o corpo, deitando-se de lado, agarrou os lençóis e os apertou, um sorriso malicioso decorava o rosto de Marinette. Sua mente raciocinava sobre tudo que estaria ao seu dispor depois daquele encontro, o veneno que seria de grande estudo para terminar sua própria toxina, todos os arquivos da polícia, o que o Estado sabia sobre ela, sobre seus crimes e teria uma lista maravilhosa de potenciais aliados e vítimas, e o que mais a agradava, estaria um passo à frente de Chat. Ela acreditava que sua escolha havia sido prefeita, quem desconfiaria do garoto cuja a mãe foi assassinada por criminosos? Diminui a pressão das mãos gradativamente enquanto entregava-se ao sono. Não demorou muito para adormecer completamente.

    “Mari... Hey, acorda”, Tikki cutucava a mestiça, “Você precisa levantar”. Marinette abriu os olhos o mínimo necessário para que a de cabelos rosados visse que estava acordada e suspirou, queria dormir mais. “Tenho mesmo?”, perguntou manhosa. “Tem! Vamos levanta essa bunda dai e vista-se”, Marinette revirou os olhos, e sentou-se na cama. “Que horas são?”, perguntou no meio de um bocejo. Tikki conferiu seu relógio de pulso, “Nove e cinco, você deveria se apressar, Evil já está quase pronto pra ir”. A de cabelos azuis alongou o corpo ainda sentada e se obrigou a ficar de pé, “Certo, vou me arrumar logo”. Tikki sorriu satisfeita, deu um tapa na bunda da amiga e saiu do quarto. Marinette entrou no banheiro, despiu-se e entrou no box do chuveiro para um banho rápido. Ao terminar, passou no closet para pegar sua roupa íntima e vesti-la. Voltou para o quarto e sentou à penteadeira, desenrolou a toalha do cabelo e com um pente desembaraçou todos os nós do cabelo. Os fios estavam muito úmidos para prender, então decidiu por deixá-los soltos. Aproveitou que já estava sentada ali e se maquiou, base, pó, iluminador, um sombra preta esfumaçada, seu típico batam vermelho sangue e uma grossa, mas não exagerada, camada de rímel nos cílios. Voltou ao closet para escolher uma roupa, decidiu por um cropped liso preto, uma jaqueta com estampa de joaninha, uma calça de couro preto justa e saltos vermelhos. Se olhou uma última vez no espelho conferindo a aparência, colocou a máscara sobre os olhos, aprovou a si mesma com a cabeça e andou em direção à porta do quarto. Ao abri-la, deparou-se com Evillustrator bem a sua frente, “Ah, oi Evil, espero que tenha dormido bem”, a joaninha deu alguns passos à frente para fechar a porta atrás de si, mas Evil não recuou, apenas sorriu, gostando da curta distância entre eles. “Boa noite Bug, teria dormido melhor se tivesse sido com você”, ele comentou. “Tenho certeza que não”, respondeu um pouco mais rude do que queria, mas o garoto apenas sorriu malicioso sem perceber o tom da garota. “Tem razão, não teríamos dormido nada”, a mestiça sorriu apenas com os lábios tentado se livrar daquele momento. “Vamos? O que acha?”, propôs. O ruivo assentiu e deu espaço para que ela fosse na frente. Quando chegaram ao final da escada, encontraram Tikki que estava subindo. “Ótimo! Já estão prontos, ainda da tempo de comer alguma coisa antes de ir”, ela sugeriu educada. A garota por trás da máscara sorriu, tinha certeza que Tikki era boa demais para alguém com ela, “Claro, porque não? Obrigada”. “Achei que quisesse ir logo”, Evil perguntou confuso. A criminosa apenas deu de ombros, “Não vejo mal nenhum em perder alguns minutos para comer”, e se dirigiu à cozinha sem esperar que o ruivo a seguisse. Assim que terminaram, puseram o pé na estrada, decidiram por ir no carro de Evillustrator, um Citröen DS 3. A garota tomou o volante sem perguntar, gostava de dirigir. Com uma hora de estrada, Evil dormiu no banco do passageiro. 

 

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    “Plagg, o senhor está aí?”, alguém perguntou da corredor. “Não sabia que tinham novos estagiários”, Chat comentou. “Como sabe que é um estagiário e que ele não trabalhava aqui antes?”. O loiro riu, “Ninguém te chama de senhor”. Plagg mostrou o dedo do meio para o amigo e gritou de volta, “Estou sim, porque?”. “Chegou uma correspondência urgente para o detetive Adrien, mas eu não o encontro em lugar nenhum, posso deixá-la com o senhor?”, o garoto respondeu inseguro. Plagg se levantou e abriu a porta, pegou a caixa das mãos do rapaz e o dispensou com um aceno de cabeça. Levou a caixa à mesa e a deixou na frente de Chat. O embrulho combinava com quem tinha a enviado, uma caixa preta, fechada por uma fita vermelha e, para completar, um cartão com estampa de joaninha escrito, ‘Para o detetive Adrien Agreste’. O loiro encarou a caixa hesitante, “Acho que é o terno”. Nenhum dos dois queria desamarrar a fita. “Abra”, Plagg falou também desconfiado, “Aqui tá escrito que o destinatário é você”. “E o remetente é a Ladybug”, Chat completou. Plagg franziu a sobrancelha, “Achei que tínhamos combinado que talvez não fosse ela de verdade”. Chat deu de ombros, ainda sim era um risco. “Abra logo, que coisa, é só uma caixa”, o moreno falou. Chat pegou uma das pontas e a puxou, o laço se desfez instantaneamente. “Acha que alguém vai desconfiar?”, o loiro perguntou apreensivo. “Tenho certeza que não é muito comum um detetive receber uma caixa preta, fechada por um laço vermelho, com um cartão com estampa de joaninha”, Plagg respondeu. Chat suspirou, “Acho que teremos um problema com relação ao Adrien”, segurou a tampa da caixa e puxou para cima, abrindo a, “Vamos ter que investigá-lo”. “O que?”, o moreno perguntou confuso, mas esticou o pescoço para ver dentro da caixa, “Vai investigar você mesmo?”. O detetive analisava o tecido preto com os olhos, “Exatamente, se eu começar a investigar o Adrien não vão poder nos conectar com provas”. Plagg assentiu com a cabeça. “Acha que alguém já abriu essa caixa?”, Chat retirou o terno e o colocou sobre a mesa. “Acho que não, isso seria violação de correspondência”, o loiro olhou o amigo e confirmou com a cabeça. “Então abra um registro dizendo que confisquei a caixa como prova”, Plagg assentiu, levantou-se e saiu da sala.

    Adrien retirou a máscara e passou a mão pelo presente admirando a textura. Foi até a porta e a trancou novamente. Trocou de roupa na sala mesmo, seria pior se alguém o visse indo ao banheiro com aquilo em mãos. Guardou a própria roupa em uma gaveta, junto com o o pacote, e a trancou. Tateou a parte de dentro do paletó, e encontrou um pequeno desnível onde estava o bolso, tirou o objeto de dentro. Um minúsculo recipiente de vidro. Adrien sorriu involuntariamente, “É claro que ela pensaria em tudo”, comentou para si mesmo. Sentou-se à mesa e pegou o veneno, colocou o recipiente e a substância um ao lado do outro. Com cuidado conseguiu derramar uma gota no recipiente de vidro. Fechou os dois, colocou a quantidade maior na pasta e a trancou em uma gaveta vazia, a quantidade menor foi guardada no bolso interno do paletó. "Chat! Que porra é essa de me trancar pra fora da sala?", Plagg gritou enquanto tentava abrir a porta girando a maçaneta freneticamente. O desespero ensaiado do amigo fez o loiro rir, "Para de rir desgraça, abre logo essa caralho!". Com a porta destrancada e aberta, Plagg entrou com um semblante calmo, como se o seu pequeno show à 2 minutos atrás não tivesse acontecido. "Operação aberta, primeira pista coletada", o moreno entregou uma nova pasta para o detetive, "Fique a vontade para fazer qualquer tipo de busca, apreensão e essas coisas aí". "Valeu", o loiro sentou em sua cadeira e começou a escrever o primeiro relatório. "Temos de agir como se fosse extremamente oficial", avisou, "Vamos colocar que é apenas uma suspeita, pois quem mandaria um presente embalado desse jeito a um detetive?". Plagg apenas assentiu com a cabeça. "Adrien, porque você não vai pra casa e descansa?", Plagg aconselhou. O loiro franziu as sobrancelhas confuso. "Você vai se encontrar com a Ladybug! Se der alguma merda você precisa estar pronto, e ficar acordado esse tempo todo não vai ajudar em nada". Chat soltou a caneta e massageou as têmporas, realmente se sentia cansado, mas a ligação que havia recebido mais cedo o energizou novamente. Olhou as horas no celular, ainda era oito e pouca da noite, se fosse para casa agora conseguiria dormir algumas poucos horas, "Certo, talvez você tenha razão, é melhor descansar um pouco". Olhou para o terno que ainda estava em seu corpo, "Melhor trocar de roupa". Plagg fez um ok com a mão e saiu da sala de novo. Chat vestiu seu terno antigo, dobrou o novo e o guardou em sua pasta. Arrumou a sala, trancando de volta nas gavetas tudo o que era sigiloso ou importante. Saiu da delegacia e seguiu, pela segunda vez naquele dia, em direção à sua casa. 

 

                           ~~~~~~~~

 

    Ladybug chegou na Lumières lá Nuit e foi muito bem recebida, como sempre. Deram-lhe um camarote mais afastado, onde a música não era muito alta, como ela havia pedido, depois de lhe oferecerem vários tipos de bebidas e petiscos diferentes e ela recusar tudo deixaram-na sozinha com Evillustrator. "Já está tudo pronto?", a mestiça perguntou, servindo-se de Whiskey com gelo que estava sobre uma mesinha de centro à frente do sofá. "Falta apenas o detetive.", o ruivo respondeu, este derramando uma grande quantidade de energético com vodka em seu copo. "Ótimo! Isso tem que ser perfeito, não vou admitir qualquer erro!", Ladybug se sentou no sofá e Evil fez o mesmo prontamente. "Depois terei uma recompensa, certo?", perguntou. A criminosa sorriu, "Depois, certamente, mas tudo tem que ocorrer do jeito que eu planejei!". Os olhos azuis-turquesa do rapaz brilharam de excitação, "Nos divertiremos muito essa noite!". Ladybug sorriu e o puxou para um beijo com significados diferentes pra cada. "Seu humor mudou pra melhor Bug, acho que  viagem de carro te fez bem", o garoto falou ainda meio tonto depois que se separaram. "Estar a apenas alguns instantes de conseguir tudo o que preciso para acabar com Chat Noir é animador!", ela respondeu, "Melhor você ir ao banheiro tirar esse batom todo", a mestiça apontou para a boca do rapaz que estava completamente vermelha. Evillustrator riu envergonhado e se retirou rapidamente. Ladybug pegou o telefone, usou a câmera como espelho para limpar tudo o que tinha borrado e ligou para Tikki. "Tudo certo por aí Tikki?", perguntou. "Gamer já está com tudo pronto, só precisa saber o endereço de partida e o telefone do detetive.", a rosada respondeu. "Diga para ele que é a delegacia, duvido que ele nos dê o endereço tão fácil", falou com raiva na voz, lembrando como Chat havia a enganado, "Mandarei o telefone por mensagem pra você". "Certo, ele começará a mudar os sinais as 1:30", avisou. "Obrigada Tikki, até logo", elas se despediram e desligaram. 

   Ladybug não tinha muito o que fazer enquanto esperava a hora passar. Gastou o tempo bebendo um gole ou outro de Whiskey, não poderia estar alterada para falar com Adrien, às vezes visitava as outras pessoas da área VIP, traficantes, prostitutas e mafiosos, mas logo se cansava deles, sempre queriam negociar algo banal, nada que chamasse a atenção da joaninha. Quando deu 1:30 ela voltou para seu camarote e pediu que Evillustrator esperasse seu convidado do lado de fora, além de lhe passar todas as informações necessárias. Pegou o aparelho pré-pago que havia trazido consigo e ligou para Chat, com seu celular normal passou o número do detetive, a amiga respondeu com um 'ok'. O detetive atendeu depois do terceiro toque e permaneceu calado. "Boa noite, Adrien.", a garota provocou, "Podemos começar a noite?". O loiro se manteve em silêncio. "Parece que você entendeu muito bem minhas ordens gosto disso", ela podia ouvir a respiração pesada do outro lado, ele estava com raiva. "Espero que tenha o que eu pedi, viu o frasco que lhe enviei? Fiquei preocupada que você não conseguisse algo bom para guardar essa substância", ela riu. Adrien fez que ia falar alguma coisa, mas se calou rapidamente. "Calma, você terá muito tempo para falar quando chegar aqui, guarde sua voz para isso, está bem?". Tikki mandava a localização de Adrien por mensagem para a mascarada. "Só mais um pouquinho certo? Lembre-se de parar na parte de trás", Ladybug avisou. Quando Tikki avisou que o loiro havia parado a joaninha voltou a falar, "Certo Adrien agora o Evil irá pegar seu telefone...". "Olá Bug", o ruivo a interrompeu. "Evil, trate bem meu convidado, ok? A não ser que ele seja um menino mal", ela respondeu c um tom doentio. "Seria um prazer!", Evil respondeu Do mesmo jeito. "Até logo então", Ladybug se despediu e Evil terminou a ligação. 

 

                           ~~~~~~~~

 

    Evil segurava Adrien pelo braço com força, não o suculento para machucar, mas a quantidade necessária para fazer o loiro entender que não deveria fazer movimentos bruscos. Os dois já haviam passado por toda segurança exigida pela criminosa e agora se encontravam de frente para uma porta vermelha. Evil bateu na porta duas vezes antes de abri-la. "Entre", ele falou para Adrien e fechou a porta atrás do loiro. "Adrien! Bem-vindo!", a única pessoa da sala o cumprimentou. Por um momento tudo parou para Adrien. Já não ouvia a música que tocava, a sala tinha de tirana um breu completo, seu coração batia acelerado, seu estômago parecia repleto de borboletas, ele apenas conseguia ver a garota a sua frente. Ela sorria inocente para ele, seu rosto de bonequinha de porcelana adornado com uma máscara de joaninha, o corpo com curvas perfeitas, olhos azuis brilhantes. A garota se aproximou dele com um copo nas mãos e estendeu para ele, "Aceita?", Adrien leu os lábios vermelhos da mestiça, pois seu coração batia tão rápido que era incapaz de escutar qualquer outra coisa. Ladybug franziu as sobrancelhas e começou a balançar de leve o copo, "Adrien? Você quer ou não?". Ao ouvi-la falar seu nome ele despertou daquele transe, "Cla-claro!". Pegou o copo da mão da mascarada e tomou todo o conteúdo de uma vez. A garota começou rir, o que fez o loiro corar fortemente, "Não tem medo da possibilidade de eu ter colocado veneno nisso aí?", ela apontou pro copo. Adrien arregalou os olhos e colocou a mão sobre o peito, "M-mas o q-que?!", ele estava aflito. Ela voltou a rir e apoiou a mão em seu braço, "Não tinha nada além de álcool, pode relaxar", ela sorriu simpática. "Certo...", ele respondeu ofegante. Ladybug o conduziu até a mesinha de centro perto do sofá e fez Adrien se sentar. "Acho que a gente nunca se apresentou formalmente", ela sentou no sofá à frente dele e estendeu a mão, "Ladybug!". Ele apertou a mão dela, tão macia, "Ladybug... Adrien...", por um momento o detetive ficou sério, 'Ladybug?', ele perguntou mentalmente a si mesmo. A criminosa ficou confusa com a mudança rápida de humor, "Está tudo bem?". Ela tentou trocá-lo de novo, mas ele afastou-se bruscamente, a ficha sobre quem ela realmente era havia caído. Ela encarou o detetive indignada e recolheu o braço. "Desculpe-me, viemos aqui para tratar de negócios", ele falou sério tirando o frasquinho só bolso do paletó e o exibindo a garota, "Quero saber exatamente o que você pretende fazer com isso!".


Notas Finais


E é isso por hoje!
Desculpa qualquer erro 😬
Beijinhos de batom vermelho 💋


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