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História Lábios duplamente errados - As teorias de Diana


Escrita por: camz_lau

Notas do Autor


Bom, essa fic é de suma autoria, totalmente autoral e espero que gostem.

Capítulo 1 - As teorias de Diana


Capitulo I – As teorias de Diana

 

 

  É incrível como um instante, por causa de um único fator, tudo muda. Como uma trilha com dominó, com um único sopro em uma peça o resto todo vem ao chão. Logo em sequência. E aí então você pode recomeçar.

  Em um instante eu estava analisando um caso e em outro eu estava correndo pelas escadas sem poder esperar o elevador para chegar até o hospital onde o Levi –meu filho- estava, de onde me ligaram para avisar que ele tinha sofrido um acidente voltando pra casa.

  Abri as portas do hospital e me direcionei para a recepção procurando saber onde ele estava e, uma voz atrás de mim respondeu à pergunta antes mesmo de a recepcionista descobrir pelo registro.

-O Levi está ainda fazendo exames de raio x para ver se não quebrou ossos além o da perna e já fez tomografia. Ele está estável e vai ficar bem. -falou a mulher atrás de mim. -Sou a doutora Malu, pediatra, estou cuidando do seu filho. Não tinha nem notado o jaleco porquê os olhos de um verde intenso dela faria qualquer um focar apenas em seus rosto Ela tem um sorriso no rosto reconfortador porém cansado. Seus olhos estão avermelhados o que de alguma forma desfaça mais o verde de seus olhos e, seu cabelo de cachos perfeitos e bem castanhos tem um contraste com sua pele muito branca.

-Ah! Muito obrigada doutora. -digo apertando sua mão.

-Talvez seja caso de fazer uma cirurgia na perna. Mas nada arriscado. Os amigos dele estão na sala de espera, quer que eu a leve até lá? –Diz a doutora. –Eu volto depois com notícias.

-Ah...sim, sim. –Então ela me encaminha e lá estão sentados o Pietro e a Beatriz, amigos dele desde o maternal e desde então estudam na mesma escola.

-E então... quem vai me contar como aconteceu? –digo. E eles começam a falar juntos e tudo o que consigo é um par de pessoas olhando para nós e captar poucas palavras como: escola, gato, carro, sinal e logo entendo.

-Certo, certo, se acalmem. Um por vez, isso é um hospital. Beatriz?

-Tia...a gente estava saindo da escola pra ir juntos pra casa e aí eu vi um gato na pista bem pequeno, recém-nascido e, o Levi decidiu pegar pra mim...

-E foi aí que nós gritamos para avisar que o sinal estava aberto e um carro entrou na esquina e... –falou o Pietro.

-E aí ele foi atropelado... –conclui. –E onde está o motorista do carro?

-Na delegacia mas ele prestou socorro, está dando depoimento. –Falou a média agora de volta. –Você já pode ver ele.

-Muito obrigada! –Digo e somos os três levados ao quarto 266.

  O Levi estava já nos esperando, olhando para a porta como fazia quando era pequeno e esperava eu ir ao buscar na escola. Olhando incessantemente esperando que eu chegue logo, dando um sorriso ao me ver, daqueles sorrisos que chegam aos olhos castanhos, de um escuro bem chocolate que ele herdou do pai, com minha determinação e um cabelo loiro claro, quase sem cor mas com um toque acobreado leve nas pontas arrepiadas de seu cabelo.

-Mãe! É a primeira ver que eu uso gesso... Olha! Agora todo mundo da escola vai querer assinar nele. –E então suspiro em alívio, porque ele está bem e, como sempre olhando um lado bom em tudo, achando legal ou algo assim como na maioria dos garotos de 11 anos faria.

-Que bom, meu amor.- E então sorrio e agradeço novamente a médica –que se mostrou bastante atenciosa e cuidadosa.- Em hospitais quando se está em situações assim parece que todos os agradecimentos, nunca são suficientes, pois você está sendo ajudado já a partir do momento em que pede informações, quando recebe novas notícias, quando a cirurgia dá certo...

-Muito obrigada mesmo. Ele poderá ir pra casa em quanto tempo?

-Ele poderá ir hoje mesmo mas eu particularmente acho que ele deve ficar pelo menos por essa noite e amanhã pode ir embora. Assim ele vai poder ser medicado se a dor tiver continuidade e ele tece uma pequena concussão... então...

-Certo, certo... eu vou passar a noite aqui com ele... vou apenas deixar as crianças em casa e trazer umas roupas para o Levi. Muito obrigada... de novo... –digo e ela ri... uma risada meio rouca porém infantil... uma risada fofa eu diria mas com o toque de mulher crescida que ela é. E lá estou eu de novo encarando aqueles belos olhos verdes que tanto me deixa hipnotizada e eu ainda não sei o motivo.

-Você não imagina o quanto ouço isso todo o dia, é a frase mais ouvida em toda a minha vida, estudei muito ora ouvir sempre um “muito obrigado”, e não um “você matou o meu marido!” ... estudei muito pra todo o dia ouvir a mesma frase e nunca de parar de sentir a emoção desse alívio... Bom, pode ir... eu cuido dele enquanto isso. –Disse ela. É.. Ela tem também um humor meio louco e infantil.

   Então depois de deixar as crianças em suas devidas casas, eu passo na minha casa e pego as roupas necessárias para o Levi e tomo um banho rápido pois já é fim de tarde, então ligo para o Gustavo enquanto coloco uma calça jeans em um tom mais escuro de um azul e uma camisa de sede com uma coloração em tons claros e renda preta e deixo meus cabelos loiros caídos pelas minhas coisas secar naturalmente na mesma.

  Antes de voltar para o hospital, penso em ligar para o Gustavo –meu marido- para dar notícias do nosso filho.

-Alô, Gustavo? –Digo.

-Oi! –Ouço e começo a falar mas a voz continua. –Aqui é o Gustavo Velaz, estou ocupado neste momento, após o sinal, deixe o seu recardo que assim que possível retornarei o mais rápido possível.

  Claro... como sempre ocupado... Então decido ir na fábrica da qual somos donos para avisa sobre o Levi. Quando o elevador do nosso prédio se abre eu desço até a garagem e pego o meu carro e saio em disparada para o fábrica.

  Quando o elevador se abre e estou no andar do escritório noto que a secretária dele não estava em sua mesa, Arlete, que é amiga antiga da nossa família, então decido abrir a porta e entrar. Assim que eu entro na sala de reuniões vejo que Gustavo está ajoelhado e em sua mesa tem uma mulher com um cabelo ruivo que já vi por aqui no escritório e que faz negociações conosco.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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