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História Lábios duplamente errados - Elevador


Escrita por: camz_lau

Notas do Autor


olá galerinha

Capítulo 8 - Elevador


Capitulo – VIII

 

                                         POV’S MALU

 

   As luzes do elevador se apagaram assim que ele estagnou.

 

-Droga, o que será que aconteceu? –Pergunta Diana.

-Faltou energia, até as luzes na cidade se apagaram. –Falo olhando pelo vidro do elevador que mostra uma vista incrível da cidade.

-Enfim, o melhor é sentar e esperar. Só espero que volte logo por causa da sua cirurgia. –Diz.

-Pelo que conheço de elevadores que param assim sei que isso vai demorar. Quer jogar um jogo? –pergunto sorrindo de lado,

-Que jogo? –Pergunta curiosa.

-Funciona assim.. Eu digo algo que acho de você e se eu acertar você daria um gole em algo alcoólico e se eu erasse eu que daria um gole. Mas não temos álcool aqui, porém já estamos bêbadas e isso é meio caminho andado. –Explico como funciona.

-E se fizéssemos outra coisa no lugar de beber algo já que não temos nada com álcool aqui? –Ela sugere.

-Tipo? –Pergunto com os olhos faiscando de animação.

-Que tal se nós, a cada vez que errássemos disséssemos algo que gostaríamos de fazer e que nunca dissemos a alguém ou simplesmente o seu segredo mais profundo?

-Você tá querendo jogar pesado assim, Diana? –Digo rindo e ela dá de ombros. –Pois bem...-Falo e me sento e ela se senta na minha frente. –Eu começo ou você começa?

-Pode ter as honras. –Ela fala.

-Você nunca ficou de recuperação. –Digo.

-Acertou, você não era boa em matemática.

-Você errou, eu era muito boa mas não era minha matéria favorita. Me diga os seus segredos. –Falo com suspense.

-Tá, eu... já roubei pirulitos da barrada da minha avó.

-Não esse tipo de coisa. Um segredo de verdade. –Falo.

-Eu... perdi a virgindade com 15 anos, foi com o cara com o qual casei. Na hora eu me arrependi porque ainda não namorávamos oficialmente, mas depois ele me pediu em namoro e ficou tudo bem.

-Ual, haha. Minha vez. Você já tentou fugir de casa.

-Como sabe que eu tentei? E por que não falou “você fugiu de casa”?

-Tá na sua cara isso. Eu sou muito boa em analisar as pessoas e, você tem cara de quem brigou em casa mas não fugiu por ter medo de piorar o que já estava ruim.

-Acertou na mosca! Agora eu, você fugiu de casa.

-Acertou. Eu briguei com minha mãe e fugi para a casa do meu ex-namorado. –Digo. –Bom, minha vez, você não teve cachorros, você tinha gatos quando criança.

-Você errou, eu não tinha nenhum dos dois porque minha mãe era alérgica. Me diga algo que você gostaria de fazer e nunca disse a ninguém. –Fala Diana. Eu a encaro por um tempo e decido fazer o que imaginei fazer por um bom tempo.

-Feche os olhos, eu tenho vergonha de dizer. –Falo e ela logo em segui fecha os olhos animada. -Eu a olho e tomo coragem. Ela está com um leve sorriso nos lábios e então eu a beijo. Levo minha mão ao seu rosto e consigo sentir que ela está surpresa mas não me para. Eu então separo nossos lábios com os meus e nos beijamos mais intensamente e eu não consigo acreditar que ela está correspondendo ao beijo. Eu sinto que ela está nervosa e paro.

-Me desculpa... –Digo. –Eu não deveria... –Ela então me puxa de volta e me beija gentilmente. Sua língua dança pela minha boca e minhas mãos deslizam pelo seu corpo e eu sento em seu colo. Sinto suas mãos geladas subindo pela minha nuca e sei que ela está meio relutante mas ela continua. Meus lábios descem até o seu pescoço e a sinto cautelosa sob meus lábios.

-Então, era isso o que eu queria fazer e ninguém sabia. –Digo com um sorriso no rosto.

 

  Nossos corpos estão começando a ficar suados no elevador abafado e seu rosto está corado. Minhas mãos querer percorrer todo o seu corpo mas me detenho. O elevador começa a se mexer e as luzes se acendem. Eu a olho nos olhos e calmamente levanto e a ajudo a levantar, lhe dou um suave beijo nos lábios e a porta do elevador se abre.

 

-Boa noite, Diana. Se cuida, tá? –Digo e saio dando uma última olhada para trás e a vendo lindamente me encarando extasiada.

 

....

 

                                 POV’S DIANA           

 

      Eu não consigo acreditar no que aconteceu. E na hora que ela me beijou foi como se todas as minhas forças fossem embora e meu corpo quase que involuntariamente correspondia, e aí eu só queria mais. O cheiro da Malu ainda está no meu corpo. Entro em casa e o Levi já está de volta.

 

-Onde você estava mãe? –Pergunta.

-Fiquei presa no elevador. Você subiu pelas escadas?

-Sim, a senhora está bem?

-Estou só cansada. Achei que você iria dormir lá. –Digo.

-Até ia mas não fiquei porque amanhã tenho que ir ver o papai.

-O quê? –Pergunto. –Como assim?

-Ele foi lá na escola me procurar e disse que queria sair comigo. –Ele falou simples.

-Por que você não me contou? É importante que você me conte essas coisas Levi.

-Eu apenas esqueci, mãe. Qual é o problema de eu sair com o papai?

-É só que isso já ocorreu antes e você não me avisou...

-Desculpa.

-Tudo bem, vá dormir, eu vou tomar um banho. Você já tomou o seu?

-Já sim.

-Então, já para o seu quarto. Você já brincou muito hoje e já é tarde.

 

   Abro o chuveiro e deixo a água correr pelo meu corpo. Começo a relembrar do acontecimento de horas atrás no elevador. Não sei o que está acontecendo comigo mas não me arrependo. Coloco uma camisa larga e me deito. Em meus sonhos o elevador ainda estava parado e as coisas não ficaram apenas em beijos e seus olhos muito verdes pareciam me perseguirem e me observarem por um longo tempo.

 

....

 

       POV’S MALU.

 

  Acordo bem disposta, tenho medo de a Diana não querer nem falar comigo depois do que eu fiz. Se bem que ela me correspondeu. Não consigo parar de quer vê-la de novo.

   Logo estou arrumada para ir ao hospital, uma cirurgia importante me espera. Porém chegando ao hospital sou avisada que há alguém à minha espera, fico pensando se é a Diana para falar sobre ontem. Mas no final das contas era alguém que eu imaginei que uma hora ou outra iria me procurar, a Jéssica. Ela finalmente me nota e abre um sorriso.

-Como é que vão as coisas doutora Pádua? –Pergunta.

-Muito bem, obrigada por perguntar. Eu espero que com você também. Soube que andou mais pela Índia do que de costume. As pessoas andam falando que você deve ter apaixonado por algum indiano. Mas nós duas sabemos que eles até chegaram perto da pista, não é mesmo? Só não imaginam que não os indianos que você quer.

-Nem indianos, nem indianas. Senti saudades de você, sabia?

-Ah, você tá aqui. Desculpa atrapalhar a conversa. Eu só vim dar uma passada rápida. –Ouço a voz da Diana atrás de mim.

 

Continua...


Notas Finais


Se Levi n ter lido isso juntas elas irão levar um pau
Dale Y.M

T <3


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