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História Laços - Victor Hugo procura Lorena


Escrita por: viniescrevendo

Notas do Autor


Próximos capítulos ainda serão postados.

Capítulo 11 - Victor Hugo procura Lorena


Fanfic / Fanfiction Laços - Victor Hugo procura Lorena


No avião, Domingos acabou-se em derramar seus prantos por não acreditar no que tinha feito. Não era realmente a decisão mais sensanta que podia ter tomado. Aquela era a prova de que ele era um fraco. O conforto de uma vida boa clamava e todos os caprichos gritavam dentro de si. Andreza, após ter dado a falta de seu companheiro, desmaiou e foi consolada por alguns vizinhos que queimavam lenha aos arredores. 
    Lucy, que muito há tempo estava acalentada e conformada pela falta do filho, havia encontrado em Rima, uma amiga amparável, até mais do que se podia imaginar. Lucy tinha concebido a ela o acesso direto ao seu escritório e ela já trabalhava colocando em ordem as ações da família, administrava o dinheiro que tinha que ser pago aos funcionários domésticos e mandava e desmandava sobre os inferiores que lá trabalhavam. 
    Ao mesmo momento, entretanto, Rima colocava em prática seus planos de desviar boa parte do capital vindo da empresa de Lucy, sem qualquer desconfiança ou ação que revelasse sua criminalidade. Tudo ocorria nas caladas enquanto todos da casa dormiam, até mesmo sem o conhecimento de Lorena. O plano era tão sigiloso quanto o segredo sobre o seu passado. Nem mesmo sua filha poderia saber do golpe que estava por vir. 
    Lorena mostrava-se fria e ao mesmo tempo amedrontada pelo o que tinha feito com o amigo de Victor, para ela nada importava mais do que o sentimento de fracasso, era isso que a impedia de prosseguir em suas tentativas de vingar-se. A reflexão veio à tona: Tornei-me uma assassina, matei uma pessoa que nunca fez mal a mim e estou aqui no meu quarto há vários dias. Um quê de humanidade pairou sobre sua mente e refrescou o sanidade dos seus pensamentos. 
    Victor lembrou-se que, no mesmo dia do assassinato de Luiz, Lorena havia desaparecido. Uma grande questão de dúvida foi levantada, até mesmo de suspeita, já que eles haviam brigado. Em sua casa ao lado, Victor parou a comida que estava aprontando para o almoço, refletiu sobre aquele dia como se fosse uma ideia fixa, e chegou a conclusão de que tinha esquecido totalmente da paciente; no mesmo momento, ele preparou-se para tomar informações sobre Lorena. 
    Um barulho na porta se ouviu!
    Lucy, que estava na sala, aprontou-se para abrir.
    - Que surpresa! Victor Hugo! Deve estar cansado, entre e sente-se, preparar-te-ei um café para tomarmos juntos.  (Abriu a porta e entraram).
    - Aceito, mas só porque estou à disposição. Na verdade, eu vim atrás de Lorena. Devo mil pedidos de desculpas a ela, eu a deixei sozinha depois da tragédia que houve no hospital. (Olhou curiosamente para o andar de cima). 
    - Meus eternos pêsames, Victor! Eu chorei muito quando soube desse crime que cometeram contra meu Luiz! Chorei bastante! Eu vi vocês e meu filho crescerem juntos! (Disse tristemente).  
    - Sim, prenderam a copeira, talvez seja a mais culpada da história! Mas eu acredito que a armadilha era para mim. (Levantou um ar de ironia). 
    - Lorena, que estava no hospital nesse dia, ficou tão apavorada que fugiu e trancou-se no quarto do meu filho, não sai de lá quase para nada! Já conversei e nada!
    - Posso ir até lá conversar?
    - Claro, é só subir a escada, dobrar a direita, sétimo quarto no segundo corredor. 
    Victor dirigiu-se até o quarto, subiu e encontrou o quarto com a porta trancada. Ao bater à porta, Lorena demorou a atender, então Victor insistiu e continuou batendo. Atordoada com o bater constante, Lorena aproximou-se da porta e perguntou de quem se tratava.
    - Quem é? (Perguntou em voz submissa).
    - Eu.
    - Eu quem?
    - Domingos! (Mentiu).
Ao abrir a porta desesperadamente, Lorena bravou sem olhar.
    - Você voltou meu amor! (Falou com grande sorriso no rosto).
Percebendo que se tratava de Victor, o semblante de Lorena recuou e gritou. Tentou fechar a porta rapidamente, mas Victor a impediu colocando o pé entre a porta e a parede. 
    - Vai me receber sim, sua biscate! 



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