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História Laços - Namoro proibido


Escrita por: viniescrevendo

Notas do Autor


Próximos Capítulos ainda serão postados.

Capítulo 4 - Namoro proibido


Fanfic / Fanfiction Laços - Namoro proibido


    Lorena, que estava sendo ignorada pelos olhares de Domingos, levantou-se e retirou-se, parecia estar indignada com a situação que se estabelecera. Logo após, trancou-se no quarto de hóspedes e lá permaneceu. Lucy, preocupada e envergonhada, exigiu explicações de seu filho, e com olhares repugnantes, amaldiçoou a relação. 
    - Domingos, isso não é atitude de um homem digno! Repreendeu o filho.
    - Sentem-se, deixem a Lorena um pouco em paz, precisamos conversar seriamente.
    Lucy tomou posição e sentou-se novamente à mesa e todos sentaram-se também. 
    - Esclareçam com tranquilidade o que está acontecendo aqui. Quem é você? Referiu-se à Andreza. 
    - Chamo-me Andreza, conheci Domingos na noite do Aniversário da cidade, no teatro. Estou amando seu filho, dona Lucy.
    - Como você é capaz de dizer isso com tanta certeza?
    - Eu nunca tive amores em minha vida, apenas um namorado de infância, mas ele faleceu quando tínhamos doze anos de idade. Quando vi Domingos, na escada do teatro, eu fiquei tão nervosa que só tive a coragem de descer e ir embora. Várias coisas me atormentaram quando cheguei em minha casa, não consegui dormi direito. 
    Ao ouvir, Domingos observava a serenidade com que Andreza falava e conseguia perceber a humildade em suas palavras, característica que nem sua mãe possuía, foi o momento em que toda ambição caiu por terra e o verdadeiro sentimento por Andreza veio à tona. Um leve movimento involuntário mexeu-lhe a mão que o fez pegar nas mãos suadas de Andreza. 
    - Eu a amo, minha mãe! E o sentimento que sinto por ela é o mais verdadeiro que eu já pude ter.
     - Eu percebo que você, Andreza, não condiz com os padrões de moças que o meu filho deve enamorar-se.  (Afirmou Lucy).
    - Minha mãe, eu não classifico as pessoas e nem coloco à frente dos meus desejos a posição social das moças com quem devo enamorar-me. (Rebateu).
    - Cale-se, homem insolente, não sei como você é capaz de magoar Lorena, que é uma moça dotada de humanidade, para ficar uma moça qualquer que você conheceu na esquina. Não vou permirtir que você firme relacionamento com essa moça debaixo do teto onde eu moro.
    - Lucy, acalme-se, veja o semblante de Domingos, deve estar alcoolizado! E essa moça deve ser alguma acompanhante que ele contratou pela rua. (Rima argumentou).     
    Andreza levantou a voz e respondeu.
    - Cale-se, está caluniando-me! 
    - Cale-se, você, moça desprovida! Nojenta! Não sei como Lucy teve coragem de permitir que você sentasse à mesa conosco, iremos ficar contaminadas por sua sujeira. Domingos, desculpe-me, mas não sei o que você tinha em mente ao gostar dessa moça sem classe, sem berço, sem caráter e não chega nem aos pés de Lorena. (Olhava fixamente ora para Domingos, ora para Andreza).
    Lucy continuou:
    - Rima falou pouco! (Esbravejou). Essa moça com quem você está supostamente namorando, informou-me o prefeito da cidade, que ela é uma biscate mochileira que nem casa própria tem, mora em aluguel, vive viajando. Uma sem teto! Má influente! Nem deveria estar medindo forças conosco, e se o objetivo de você, meu filho, era informar que estava enamorando-se com ela, já sabe a resposta: não permito!
 



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