História Laços de Amizade - Capítulo Único

– Hyung! Vamos logo!

SuHo e Chen corriam pelo campo de futebol. O treino havia acabado a pouco tempo e a mãe do mais velho estava os esperando em seu carro no estacionamento do pequeno clube.

– Calma Chen. – Falou SuHo enquanto tentava recuperar sua respiração.

– Sua mãe me prometeu um bolo se eu não demorasse. – Falou exibindo um sorriso satisfatório, ele queria muito aquele bolo, pois a mãe de SuHo só preparava o bolo para pessoas especiais, fora o que SuHo dissera a Chen.

– Como assim?! Ela não me contou nada! E não me prometeu nada disso também! – Reclamou o mais velho com um bico nos lábios.

– É que eu sou especial. – Voltou a sorrir e correu depressa na frente do amigo, SuHo tentou alcançar Chen, porém ele tinha problemas de respiração e correr não era uma tarefa fácil. Sempre que sentia que teria uma crise, parava algumas vezes e tomava folego. O único problema era; SuHo era uma criança e o menino amava jogar bola e quando corria, se sentia livre, livre dos cuidados exagerados dos pais ou do amigo e mesmo sabendo da sua dificuldade, permanecia no time, porque não queria deixar que um problema estragasse o que tinha mais de precioso, sua infância.

O garoto havia conseguido convencer a mãe a pouco tempo de participar do mesmo time que seu melhor amigo, JongDae. Eles dois imploraram tanto que a mãe, mesmo preocupada e com o coração na mão, decidiu deixar que o filho jogasse bola. Chen prometerá a Sra. Kim que cuidaria de SuHo como se fossem irmãos e como se ele fosse o Hyung, a mãe do garoto achou aquilo adorável, porém não levou tanta fé nas palavras do menor, ele era apenas uma criança, mas teve sua opinião mudada quando depois do treino, após todos irem embora e a mãe de SuHo ter se atrasado por conta do transito; SuHo tivera uma crise de asma, ele tinha esquecido a bombinha em casa e os dois meninos estavam sozinhos no campo, o técnico estava conversando com os pais de um dos garotos que sempre arrumava confusão com os outros e o mais novo não sabia o que fazer. Ele mesmo com o rosto manchado de lágrimas e sendo o mais fraco entre os dois, carregou seu Hyung o mais rápido que pode até o técnico que sempre tinha uma bombinha reserva para o menino. Desde então, Chen resolveu andar sempre com uma bombinha no bolso, mesmo que não fosse para ele. Por esse motivo, o técnico nunca exigia tanto do garoto, não queria levar outro susto como aquele.

Depois daquele dia, a mãe de SuHo passou a confiar em uma criança mais que tudo, Chen era o irmão que SuHo não poderia ter.

 

Logo SuHo desistiu da corrida e tentou recuperar a respiração. Chen olhou para trás e viu seu Hyung desesperado por ar, então correu até ele.

– Você está bem? – Perguntou o mais novo preocupado.

– Sim, sim. – Disse cortante acenando com a cabeça em confirmação. – Vai lá, você não pode demorar, se não, não irá ganhar o bolo.

– Deixa de ser bobo Hyung! Eu não vou te deixar aqui. Toma. – Entregou-lhe uma das bombinhas que fazia questão de carregar consigo para cima e para baixo. SuHo inalou e voltou a respirar normalmente.

– Desculpe Chen... – Pediu com lágrimas nos olhos.

– Pelo o que?

– Eu sempre estou te atrapalhando com a minha doença. – Começou a chorar.

– Calma SuHo Hyung. – Tentou lhe acalmar com um abraço. – A culpa não é sua e eu não ligo para isso e você sabe. – Falou calmamente tirando a franja molhada do olho do pequeno.

– Mas os meninos não falam com você porque você fica comigo e agora você não vai ganhar bolo por minha causa! – Lagrimas rolavam e o menino abaixou a cabeça envergonhado.

O pequeno menino se sentia culpado a tempos, segurava esse choro a meses e quando tudo se acumulou no pequeno garoto, ele não aguentou e se desfez em lágrimas de culpa. Ele sabia que Chen não falava com ninguém, porque ninguém queria SuHo no meio, ele não podia participar das brincadeiras porque poderia ter um ataque a qualquer momento, ele sabia que Chen evitava fazer outras amizades porque tinha medo que SuHo se sentisse sozinho ou abandonado e ele sabia que Chen sofria com suas crises, ele entrava em desespero e com medo do melhor amigo o deixar qualquer hora. SuHo se sentia culpado por não ser um bom amigo como Chen era para si e isso passou a sufocar a pequena criança.

Chen tinha medo que SuHo achasse que suas crises de asma o diferenciasse, mas não, SuHo era uma criança normal, mas aos olhos dos outros meninos não e isso passou a irritar Chen a ponto de ele não querer falar com ninguém que não aceitasse SuHo como ele era.

– SuHo Hyung, me escute bem. – Segurou em seus ombros e o olhou sério. – Você é meu melhor amigo e irmão, não teria graça se você não estivesse lá. Não seria legal brincar sem você ou ver animes sem seus comentários, independente dos meninos quererem ou não falar com você, eu vou continuar sendo o seu amigo e se eles não querem te ter como amigo, eles que estão perdendo. – Sorriu para o mais velho e este já havia parado de chorar.

– Obrigado ChenChen. – O abraçou e os dois foram caminhando até o estacionamento.

 

Aquela amizade pura durou por anos, ela foi uma amizade tão linda de se ver, porém ela só era sentida por eles. Não tinha o que dizer ou falar sobre ela. Ela permaneceu assim por longos anos.

 

                                                            

 

Kim JongDae, 23 anos - Enfermeiro.

Kim JunMyeon, 24 anos – Estudante de Engenharia.

 

 

 

– Caralho SuHo! Era só me avisar que você não ia vim. Eu fiquei te esperando o dia todo! Acabei trocando minha folga pra nada, tomar no cu!

– Eu já falei que eu não pude vim por causa da Irene, ela ficou me segurando lá, você sabe como ela é. – O garoto se explicava pela milésima vez.

– E o seu celular? Não poderia ter me enviado uma mensagem? A Sunny me chamou para sair, mas eu disse que não, porque eu já tinha planos com o meu melhor amigo! Mas meu melhor amigo, pelo o que eu pude notar, não tinha planos comigo e me troca pela namoradinha falsa dele. – Falou irritado.

Os dois haviam combinado de sair para ir ao novo parque que havia sido inaugurado a alguns dias. SuHo combinou que estaria lá no horário, porém, passaria na casa de sua namorada para depois ir se encontrar com o amigo. SuHo não cumpriu o combinado e deixou Chen plantado até o parque fechar.

– Cara desculpa, mas a gente tá com alguns problemas e eu não consegui te enviar nenhuma mensagem porque a Irene estava com ele e não me deixou pegar.

– Tomar no cu! Fala sério SuHo, você está todo preocupado com seu relacionamento que nem percebeu que a nossa amizade não está a mesma coisa desde que você começou a namorar com aquela menina.

– Mas eu gosto dela e achei que você sabia. Se nossa amizade não está indo bem é porque você está todo estressado e procurando problemas onde não existem!

– Não estou vendo problemas onde não existe, eu estou vendo o que você não é capaz de ver! Quantas vezes eu já te falei que essa garota não gosta de você? Muitas! Mas você ignora tudo o que eu falo e dá ouvidos a uma garotinha mimada que não consegue ouvir um ‘’não’’, que já começa a fazer seu showzinho.

– Não fala dela assim! – Repreendeu o mais velho.

– Não falar? Por favor né. – Riu. – Não me peça para mentir. – Expos um sorriso de deboche.

– Cala a boca, Chen! – Gritou SuHo sem paciência. Por que o amigo insistia em se meter em seu relacionamento com Irene? Ele não sabia de nada para vim a julgando. Ele não a conhecia como si.

– E se eu não calar, o que você vai fazer? – Desafiou.

O mais velho não respondeu, partiu para cima do amigo e começaram uma briga com chutes e socos.

SuHo estava machucado e seu rosto doía, o seu amigo tinha uma força que só poucos sabiam e sentiam, pois o jovem não era de se irritar a toa e evitava usar a força quando era desnecessário. Mas Chen estava tão irritado por ser esquecido e abandonado por alguém que ele tinha como família que não mediu forças e simplesmente seguiu seu instinto de defesa sem se importar se o machucaria ou não.

Mas não foi só SuHo que sai machucado daquela briga; Chen tinha um corte na boca e seu estomago estava doendo por conta do soco que havia tomado. No final das contas, o mais baixo levou a pior.

– Você vai ver SuHo! Ela vai te foder tanto e depois você vai vim pro otário aqui, mas saiba que daqui não tem mais volta. ADEUS IMBECIL! – Bateu a porta do quarto e deixou SuHo sentado no chão de seu quarto com o nariz sangrando e com alguns ferimentos no rosto. Ele não acreditava que tinha brigado com Chen por uma menina, aquilo só poderia ser mentira.

Passou horas sentado ali refletindo sobre as palavras do amigo e resolveu tomar uma atitude que poderia se arrepender para o resto da vida, mas naquele momento era o melhor a se fazer.

Se lembrou de todos os momentos que havia passado com o melhor amigo e se pegou rindo de algumas lembranças. Se lembrou da morte de seu pai quando tinha doze anos e que se não fosse por Chen e sua família, com certeza a família de SuHo não teria se recuperado tão cedo; se lembrou de quando Chen o defendia quando eram pequenos; se lembrou das lagrimas do amigo quando ele foi parar no hospital; recordou dos melhores e piores momentos e mesmo que tentasse ignorar os pensamentos com Chen, era impossível, ele estava gravado em todas as suas memorias, era capaz que esquecesse de sua mãe, mas Chen não, ele era tão marcante na sua vida como uma tatuagem. Eles estavam conectados como irmãos de sangue, eles eram como raízes de Líbano, que ela demora três anos para crescer, mas é porque ela está preparando sua raiz, para que se algo acontecer ela esteja firme. SuHo e Chen era assim não podiam se desconectar por nada, mesmo que quisessem.

Se levantou e tomou uma ducha rápida, pós uma roupa, limpou alguns machucados e saiu de casa as presas. Pegou o ônibus que o levaria até o seu destino e quando chegou lá, permaneceu do lado de fora por volta de uns dez minutos.

 

Eu realmente amo a Irene, não sei se vale a pena desistir dela por causa das palavras de Chen, ele ultimamente tem ficado tão diferente que, nem parece o mesmo garoto de anos atrás. Será que vale a pena? Pensou o jovem.

Mas SuHo já havia tomado uma decisão e esta ele não mudaria por nada.

Bateu na porta e nada, ninguém atendeu e ele resolveu ver se estava aberta, para sua surpresa, ela estava, entrou e trancou a porta, vai que um ladrão entrasse, pensou. Subiu as escadas e foi direto para o quarto, quando chegou lá, pode escutar o barulho do chuveiro ligado e resolveu se sentar e esperar que a namorada terminasse o banho.

Observou o cômodo e achou aquilo tão a cara de Irene.

Tinha uma escrivaninha num canto com alguns cadernos em cima desta, tinha três prateleiras espalhadas pelo quarto, todas com livros de romance e suspense juntos, seu guarda-roupa era em tons claros assim como todos os outros moveis do quarto, sua cama estava arrumada e tinha alguns ursos que ela havia ganhado de presente de seu namorado há alguns meses atrás, tinha um grande espelho na parede e dois pufes espalhados pelo quarto. Era tudo tão claro e doce naquele quarto, os lenções de cama, as cortinas, as paredes, até mesmo o clima era claro ali. Aquele cômodo tinha se tornado tão reconfortante para si como se fosse sua casa e por um tempo, ela foi, até agora.

- AH! – Escutou um grito e despertou de seus pensamentos.

- Calma amor, sou eu. – SuHo falou rindo tentando tranquiliza-la.

- Bobo! – Formou um bico fofo nos lábios, SuHo teve que se segurar para não o apertar.

- Troque de roupa, depois conversamos. – Disse SuHo e se retirou do quarto.

Quando a garota terminou de se trocar, chamou o namorado da porta do quarto e este voltou para o quarto se sentando na cama e ficando em silêncio, até que viu os machucados.

- Amor! – Exclamou indo para frente do mais velho e tocando num dos cortes que havia em sua boca. – O que houve?

- Ah isso, – Riu. – Foi o Chen.

- Por que aquele imbecil fez isso? Ele é maluco?! Depois quer que eu goste dele? Olha o que ele fez com você!

- Não ele não é maluco e eu mereci. – Fechou a cara e ela percebeu isso se afastando dele e voltaram a ficar em silêncio, até ser cortado novamente por ela.

 – Mas o que você faz aqui? – Perguntou depois de um tempo.

SuHo respirou fundo, aquilo seria muito difícil.

- Eu quero terminar. – Jogou as palavras sem pensar, pois, sabia que se o fizesse muito, com certeza mudaria de ideia.

O cômodo se fez em completo silêncio por alguns minutos.

– Por quê? – Perguntou séria.

– Porque assim será o melhor. – Tentou ser simplista.

– O melhor? Há! É com essa desculpa que você me vem? Que vai ser o melhor? SuHo, ontem você estava aqui comigo dizendo que me amava e hoje quer terminar e vem a desculpa de que esse vai ser o melhor! Alguma coisa aconteceu e você vai me falar agora! – Pressionou ele. SuHo era um péssimo mentiroso e todos sabiam disso.

– Eu não vou continuar brigando com meu irmão por sua causa.

– Que? Como... – Foi cortada.

– Eu vivo discutindo com Chen por causa de você e entre você e ele, me desculpe, mas ele.

– Você só pode está de brincadeira. – Riu sem graça.

– Não. Não estou. – Falou sério.

– Então é por isso que você está machucado? – Riu. SuHo apenas continuou a encara-la e ela continuou a falar. – SuHo você está terminando um relacionamento de quase um ano por causa de seu amiguinho que não gosta de mim? – Perguntou desacreditada.

– Sim.

– Mas é quase um ano! Não é um relacionamento de um mês, eu te conheço melhor do que eu mesma.

– Minha amizade e a do Chen tem mais de quatorze anos, você acha que eu vou trocar isso por alguém que não faz questão de agradar alguém que eu amo?

– Você é um idiota...

– Eu posso até ser, mas não estou mais com você.

Saiu do quarto e foi para sua casa, amanhã falaria com Chen e pediria desculpas.

Apenas esperava que o amigo não estivesse falando sério quando disse que não teria mais volta.

 

~

 

 

 

 

No dia seguinte acordou atrasado e decidiu que não iria para a faculdade. Deitou-se novamente e só acordou as 11:46. Se levantou apresado e tomou um banho, engoliu qualquer coisa e saiu de casa. Iria a casa de Chen e o esperaria lá antes que ele voltasse do hospital, já que normalmente ele trabalhava na madrugada.

Quando chegou a casa do amigo abriu a porta – pois tinha a cópia da chave. – e foi a cozinha beber água. Chegando lá estava tudo uma zona, copos, pratos, taças, estavam todas quebradas, a cozinha estava com cheiro de álcool e o chão manchado de vinho.

SuHo estranhou e subiu para o cômodo de cima o mais rápido que pode.

O que você aprontou Chen? 

Chegou no quarto e teve um grande alivio, Chen estava deitado quase caindo da cama.

– Bebeu... – Falou SuHo como se só pela maneira que o amigo estava dormindo ele poderia dizer que ele havia bebido até cair.

SuHo se tranquilizou, arrumou o amigo na cama e desceu para limpar aquela bagunça que se encontrava a cozinha.

Limpou o chão e lavou a louça que estava suja. Preparou o café da manhã de Chen e quando olhou no relógio, marcava 14:12.

– Está tarde! Vou chama-lo antes que o café esfrie.

Subiu as escadas e foi acordar o amigo.

– Hey. – Balançava de um lado para o outro o amigo. – Acorda Chen, já tá tarde. – Chen murmurava algumas palavras e SuHo ria baixinho do que ele não compreendia.

– Sai! Me deixa dormir, eu to com sono.

– Levanta logo já mais de duas horas Chen. – Continuou a insistir.

– Tá, tá, levantei. – Se levantou da cama com o rosto todo amaçado, os cabelos bagunçados e alguns cortes de vidro no rosto.

– O que aconteceu? – Perguntou passando a mão pelos cortes.

– Nada. – Bateu em sua mão e se levantou indo para o banheiro deixando o mais velho ali parado.

– Chen... – Foi até o banheiro, mas o moreno passou por si e desceu para o próximo cômodo.

– Eu não quero saber SuHo.

– Desculpa!

– Isso não faz mais diferença. – Respondeu.

– Claro que faz, você é importante pra mim Chen. Desculpa agir daquele jeito te deixando de lado, desculpa por namorar uma menina que te travava mal, desculpa pelas mancadas. Você sabe que é meu irmão e que eu faria qualquer coisa que você quisesse. – Chen olhava para ele sem expressão alguma.

– Você terminou com ela né? – Perguntou.

– Terminei.

– Até que fim! Vem, vamos beber.

– Você não vai beber não! Não uma hora dessas!

– Deixa de ser mandão Hyung e vem. – Puxou o mais velho pelo braço até a cozinha.

– Ah desculpa pelo soco. – Pediu SuHo vendo o ferimento em se olho.

– Não se preocupa, não tem nada.

– O que foi esses cortes no seu rosto JongDae?

– Ah eu estava bêbado. – Riu e se sentou numa das cadeiras que tinha na cozinha.

– Depois eu limpo isso.

– Não precisa!

– Não me importo, vou limpar do mesmo jeito.

 

 

Passou-se a tarde e os meninos ficaram jogando vídeo game, SuHo perdeu todas as rodadas e o vencedor tinha direito a um pedido.

– Na verdade você está me devendo. – Comentou.

– Devendo o que louco?

– Um bolo.

– Ham?

– Lembra que eu não ganhei um bolo por sua ‘’culpa’’ – Fez aspas.

– Nossa você ainda lembra? – Perguntou desacreditado.

– Sim. Vai fazer aquele bolo que sua mãe tinha me prometido e eu não ganhei.

– Okay, Okay. Só não prometo que ficará tão bom quanto o dela. – Riu.

 

SuHo parou de ter crises de asma aos dezessete anos, corria e fazia o que queria, só não podia passar por uma grande adrenalina se não, tinha chances de perder o ar.

Chen havia descoberto que amava cuidar das pessoas e ajudar no que podia, não queria ser médico, porém encontrou na enfermagem uma paixão e agradeceria – secretamente – a SuHo por ter lhe despertado isso, mesmo que o mais velho não soubesse.

 

 

A amizade de SuHo e Chen ultrapassou gerações, seus filhos e netos cresceram amigos, como se fossem irmãos. Aquela amizade que a anos atrás poderia ter sido destruída por um momento, acabou durando séculos.

Chen e SuHo morreram juntos e felizes, pois estavam um do lado do outro.

 

 

Laços de amizade não encontramos em qualquer lugar, não temos com qualquer pessoa e não adquirimos de uma hora para outra. Você se torna tão importante para uma pessoa e ela para si, sem algum tipo de interesse, sem parentesco ou porque ela veio no pacote com algum outro amigo seu, é difícil, porém, não impossível.

 

Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afetiva, a princípio, sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma relação de amizade, embora não necessariamente.

"A amizade é a aceitação de cada um como realmente ele é". - Carl Rogers

 

 

 

 

Fim.