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História Laços eternos - Coco é bom


Escrita por: MissFlapper

Notas do Autor


Olá, pessoas!

Então, eu sei que demorei horrores, mas eu não conseguia fazer um capítulo que preste. Eu não gostei muito deste capítulo, mas, se eu fosse refaze-lo de novo, bem, só em 2018. -qq

Eu vou atualizar com mais frequência, prometo.

Boa leitura!

Capítulo 2 - Coco é bom


— Hahahahahahahaha! Verdade. Vocês ficaram uns tempos sem se falar, não foi? — Cascão pergunta.

— Uma semana. Fiquei com vergonha demais e tudo por culpa do Cebola!

— Hey, eu só tava querendo ajudar.

— Muito ajuda quem não atrapalha. Já escutou isso?

— É isso que ganho por tentar ajudar.

— Vocês dois, parem de brigar. — Magali ergue o dedo e nos olha com firmeza.

— Tá bom, mamãe. — Debocho.

— Alguém tem que ser responsável aqui. E só pra constar: Isso foi um elogio. Nó estamos aqui para relembrar as BOAS lembranças do passado e não as picuinhas.

Nós três olhamos para ela.

— Okay. Nós estamos aqui para relembras às boas lembranças e picuinhas do PASSADO e não criar novas, entendido?

— Olha como ela fala bem.

— Você é um crianção, Cascão. E agora vou comer, afinal, todo esse saudosismo dá fome.

— Quando você não está com fome?

Magali, deliberadamente, continua a falar como se não tivesse escutado a última pergunta.

— Vou pegar ali na barraca. Alguém quer alguma coisa?

— O que tem pra comer? — pergunta Mônica.

— Geleia, doce de goiaba, torta de limão, pão baguete, sanduiche de cheedar, salada de frutas, salpicão, refrigerante, suco verde, tapioca e algumas guloseimas.

— Poxa, você trouxe um bocado de coisa, hein? — exclamo.

— Comida quase nunca é demais e a noite vai ser longa.  Mô, você vai sair da dieta, né?

— Não. De jeito nenhum.

— Qualé o problema? Só hoje.

Mônica faz que não com a cabeça.

— Então vamos fazer o seguinte: Você sai parcialmente da dieta.

Magali olha para Mônica, que para e pensa um pouco, por fim acena afirmativamente.

— Certo. E o que você vai querer?

— Eu iria comer a torta, mas já que você só quer sair um pouco da dieta, eu vou comer tapioca e água de coco.    

— Tapioca de?

— De coco também. Uma combinação perfeita.

— Okay. Pega pra mim também.

— E vocês?

— Eu não quero nada — Cascão responde.

— Idem — Me encosto na mochila e sem que esbarro em Floquinho, que levanta a cabeça indignado, solta um resmungo e troca de posição.

— Desculpa amigão.

— Coco... — Ouço Cascão murmurar.

Magali segue para as barracas.

— Cebola — Cascão me chama, ou melhor, berra.

Quando o olho percebo que está com uma cara dividida entre diversão e um quê de perversão.

— Que?

— Coco, lembra?

— Não.

— Como assim você não lembra?

— Não lembrando? — Arqueio uma sobrancelha para ele.

— Lembra sim!

— Já disse que não — Me irrito.

— Tentar puxar a memoria das profundezas da sua mente.

Será que ele tá bêbado?

— Você bebeu, Cascão? — Mônica questiona por mim.

—  Ohhhh, Mônica. Que pergunta mais besta.

— Tá parecendo — Afirma.

— O que tem o coco? — Pergunto, tentando lembrar.

— Cê é muito esquecido. Fasta pra lá.

Eu me afasto enquanto Cascão vem pra o meu lado e cochicha:

— A Magali na fazenda do Chico Bento tentando pegar o coco com...

— Lembrei. Hahahahahahah

Eu não acredito que o Cascão vai desenterrar essa história, meu! A Mônica vai ter um treco, prevejo com um sorriso. 

— Que tal relembrar essa história?

— É pra já!

— O que vocês tanto cochicham aí? — Mônica nos olha desconfiada.

Eu falo ao mesmo tempo em que Cascão.

— Nada demais.

— Você vai saber daqui a pouco.

— Quero dizer... Você vai entender — Coloco a mão no cabelo e dou um sorriso.

Magali volta com a comida e senta.

— Ô Maga, cê gosta de coco, hein? — Provoca cascão, maliciosamente.

— Eu aho — Magali fala, com boca cheia.

— Come e depois fala — Mônica ralha com ela.

Olho para Cascão e questiono quem vai falar. Ele acena a cabeça e depois aponta o dedo pra si mesmo.

Sorrio mais ainda, porque se tem uma coisa que ele é bom é para contar história, principalmente as hilárias.

— Você adora coco, hein? — Pergunta novamente.

Magali olha para ele desconfiada e responde.

— Amo muito. Cascão, porque você tá me encarando com essa cara?

— Nada não, estou apenas lembrando de como você tem uma relação profunda...

— Woop! — Mônica ergue a cabeça de supetão e nos questiona — Vocês não vão lembrar de...

— Ahhh, vamos sim. Nós com certeza vamos lembrar desse episodio — A interrompo.

— Nós prometemos que não daríamos os detalhes a ela — insiste Mônica.

— Eii, Eii, Eii, Eii! — Magali exclama — Vocês estão falando daquele dia no sitio? Aquele em que eu não me lembro de nada?

Cascão e eu respondemos em sincrônica, novamente.

— Sim!

— Sim!

— Nossa, até que enfim.

— Mas nós... — Monica faz uma cara de desolação.

— Já tá na hora dela saber, poxa! Daqui a poucos dias a gente vai ao sitio e todo mundo vai ficar rindo dela e ...

— Eu vou ficar irritada e por fora, aí não vou aproveitar a viagem, exatamente como da última vez — Completa Magali.

— Tudo bem, mas foi você pediu — Mônica baixa a cabeça, aparentando derrota.

— Certo, certo. Vou começar — Cascão demonstra impaciência. — Na hora do almoço, depois de você ter passado horas com desejo de comer o doce de coco, a tia Cotinha deixa duas garrafas na mesa, ai você, ansiosa como ninguém, pega a garrafa e...

— Pera, é melhor eu contar, vai que você..... — Não termino de falar, pra que ele lembre do ultimo episódio daquele dia.

 

11 Meses antes.

 

Chegamos ao sitio, a turma toda, por volta das 10h da manhã e já fomos logo recebidos pelo Chico e o tio Antônio ou nhô, apelido carinhosamente dado pela Magali.

— Etâ, que cês demoraru a chega! —Tio Nhô exclama.

— É verdade, turma. Eu quase desisto de ficar esperando — Chico Bento fala.

— Nós não deveríamos ter nos atrasado tanto, mas a Magali encasquetou que queria comprar raspadinha de coco — Cascão olha para Magali com certo deboche.

— É que elas pareciam tão gostosas — Maga faz uma expressão sonhadora.

— Bem, eu estava ansiosa pra voltar pra cá. Consigo gastar toda a minha energia! — Mônica faz uma expressão de presunção.

— Coitadas das árvores — murmuro.

— O que você falou Cebola?

— Humm, nada não — Coloco as mãos nos meus “ muitos” fios de cabelo.

— Aiai, vamu entra? A Cotinha tá esperano ocês pra cumê — Tio Nhô bate palmas animado.

— Hehehehe — Cascudo começa a rir feliz — Eu não sou doido por comida que nem a Magali, mas a comida da tia Cotinha é “ Bão por demas”  — Ele termina com uma tentativa bizarra de imitar o sotaque interiorano.

  Depois de instalados, voltamos para a cozinha para comer e, poxa vida, que banquete. Eu tenho que concordar com o Cascão, a comida da tia Cotinha é algo fora do normal.

— Etâ, que hoje eu me acabo! — Magali sai pegando um monte de coisa e colocando no prato.

—Ai, eu também vou comer muito hoje, fazer dieta com tudo isso aqui na mesa é pecado — Mônica segue Magali e vai montando o seu prato.

E eu que não sou besta, pego logo a rabanada e o caldo de cana.

— Pegue a canrja de galinha, Maga, tá uma derlicia — Tia Cotinha aponta para uma vasilha na mesa.

Magali fica com uma expressão entre divertida e sem graça.

— Ihh, tia, sabe que que é, assim, eu me tornei vegetariana.

— Hã? — A exclamação foi geral por parte dos Bento.

Foi engraçado ver a cara de choque deles, afinal, nós da turma tivemos a mesma reação. A Magali era a pessoa mais carnívora da face da terra. Eu achei que ela não iria conseguir, mas ela se esforçou muito - acho que ainda está – para não comer carne.

— Como isso aconteceu? — Chico Bento meio que grita — Err... quer dizer, quando você tomou esta decisão?

— O que isso? É aquela coisa de num come carne? — Tia questiona.

— É mãe. Pessoas vegetarianas não comem nenhum tipo de carne. Seja ela de vaca ou até mesmo peixe.

— Ê Maga, eu tô supreso, cê comeu um montão de frango da utima vez que teve aqui — Tio Nhô relembra.

Magali faz uma cara de concentração. Outro dia ela tava falando de como é chato explicar a mesma coisa um milhão de vezes. Abafo uma risada.

— Assim, eu tava com mingau e percebi que fazia muita exclusão com os outros animais — Eles olham confusos para ela — Eu adoro o mingau, vocês sabem, né? — Eles afirmam com a cabeça — Ai percebi que ficaria horrorizada de alguém comesse carne de gato. Na verdade, eu tô contando errado, pera que vou explicar melhor. Eu estava deitada assistindo tevê, quando um noticiário fala do consumo de carne de gato em um país asiático, eu não lembro o nome dele agora. Ai fiquei bem chocada com o fato de alguém comer, olhei para o Mingau e me perguntei como alguém comeria algo tão fofo.

— Ai você parou duma vez, fia? — Tia Cotinha pergunta.

— Não, eu passei uns dias comendo normal, mas com aquela noticia encucada na cabeça, entende? Ai comecei a ver como eu era hipócrita em não aceitar a cultura deles, eu comia carne de vaquinhas e porquinhos todo dia e outra, essa era a cultura deles. Muitos ficam chocados em saber que comemos porco, ou até mesmo vaca. Fiquei tentada e fui procurar na internet, dai achei vários fóruns sobre o assunto e um deles falou sobre um documentário chamado “ Cowspiracy”, dai parei de comer carne vermelha, uns meses depois parei de comer frango e por último peixe. Acho que têm quatro meses que não como mais nada de vivo, ou morto, depende do ponto de vista.

Todos ficam surpresos.

— Foi muito difícil? — Chico questiona.

— Foi sim. No inicio era horrível e eu fiquei meio louca, sabe? Bem no estilo que as pessoas acham que os vegetarianos são. Loucos que só comem alface e tem falta de proteínas. Mas depois, conversei com uma nutricionista e comecei a comer vários legumes e frutas, dai hoje tá tudo okay. Uffa! Eu já falei demais, então, ahh, vocês querem saber mais alguma coisa? — O estomago dela ronca e todo mundo começa a rir — Pode ser depois do rango? Eu tô morrendo de saudade dessa comida.

— Arroa, tá bom! — Tio exclama.

No começo fica meio estranho, eles estão envergonhados por ter tanta carne na mesa, mas a Magali logo esclarece e  tudo fica normal.

— Gente, não fiquem nesse climão por minha culpa — Tia abre a boca, mas Magali termina de falar —Eu comi carne quase toda minha vida, os meninos — Ela aponta para nós — ainda comem e eu não acho estranho nem nada do tipo. Sem aulão, prometo. Heuheuheuheuhue

Depois de tudo esclarecido, terminamos de comer e vamos para varanda.

Deito na rede e olho para turma, que está toda deitada também.

— Isso que é vidão, né não? — Cascão fala ao mesmo tempo em que cruza os braços atrás da cabeça em uma expressão relaxada. 

— Sim! Principalmente depois daquele tanto de prova. E ano que vem piora, ano de vestibular. A gente precisa relaxar e curtir muito antes das aulas acabarem.

— Exato! — Concordo com ela.

Ela está deitada olhando para o céu. Fico triste ao lembrar que não posso tentar nada com ela por hora. Eu prometi isso ao Cascão e a Maga.

Ficamos assim até o fim da tarde. Perto do sol se por o Chico chama a gente para dar uma volta pelo sítio. Estamos todos andando quando o Chico questiona.

— Sobre o que fala esse documentário, Magali?

— O Cowspiracy? Ahh, ele não fala de vegetarianismo em si, mas fala sobre como a pecuária é responsável, pelo menos em parte, pelo desequilíbrio ambiental. Ele aponta sobre como a indústria destrói áreas naturais e até reservas para o plantio de pasto, sobre como se gasta água para produzir algumas gramas de hambúrguer e também mostra o impacto geral da pecuária, mas é mostrado como os animais são tratados e  tals. Da pra ver na netflix.

— Deve ser mesmo bem legal — Chico parece pensativo — Tem uma galera da universidade vegetariana, ai fiquei bastante interessado.

— Que bom, Chico! Espero que você consiga escolher o melhor.

— Hey, tô sabendo que você ta com concorrência, hein? A Rosinha tá conquistando todo mundo. Heuheuheuheuheuheu — Cascão começa a provocar.

— O que?

Eu nunca vi uma pessoa virar o rosto tão rápido quanto o Chico neste momento. Será que ele quebrou o pescoço?

— Ahh, de novo não, gente — Mônica reclama — Olha! Uma gaivota — Ela aponta para um coqueiro a cerca de trinta metros à frente.

Uma grande ave sobrevoa o coqueiro em círculos.

— Errr, é um gavião, Mônica — Chico bento faz uma careta engraçada e murmura algo como “ Gente louca da cidade”

— Ahhhh — Ela faz um muxoxo.

— Um coqueiro! Ahh, vamos pegar uns cocos? Estou sonhando com o gosto desde que saímos do bairro do limoeiro.

— Já tá ficando tarde, Maga. Vamos deixar para amanhã.

— Mas Mônica....

— Concordo com a dentuça — Digo em voz alta, sem querer.

— Do que você me chamou?

— Você acabou de pregar a paz, não vai fazer justamente o contrario, vai? — Tento me safar.

— Humpf!

Voltamos para casa com a Magali resmungando algo sobre o carma de não poder comer seu coco em paz.

Estamos cansados demais para fazer alguma coisa depois do jantar, dai vamos dormir. Antes de cair no sono ligo para a mamãe e pergunto sobre o floquinho.

— Sim, ele já comeu.

— E os dentes?

— Já escovei. A proposito, você vai ficar me devendo uma por isso, Cebola!

— Tá okay. Ele já...

— Ele já passeou, já comeu, já escovou os dentes, e está brincando com o seu primo agora. Amanhã o Franjinha vem buscar ele para passear com o Bidu, portanto, pare de drama.

— Okay — Resmungo — E a Mana? Tá tudo certo?

— Sim, a Maria Cebola tá dando trabalho, como sempre.

— Então, boa noite, mama.

— Boa noite, querido.

Demoro um tempo pra pegar no sono, mas quando dou por mim já é de manha.

— Bom dia!

— Bom dia, Cebola — Todo mundo responde junto.

É pelo visto eu dormir muito.

— A gente vai comer lá no quintal, okay?

— Aham — Respondo a Mônica.

Quando chego ao quinta vejo uma puta mesa de café da manhã, daquelas de filme, acho que demorei demais escovando os dentes, porque a Mõnica e o cascão estão fazendo a festa.

— Hummmm, isso é o paraíso.

Nós terminamos de comer e ficamos conversando amenidades, dai a tia Cotinha vem com dois copos grandes e coloca-os a mesa.

— Aqui tão. No esquerrdo tem suco de limã  no oto tem suco de limã batizado cum cacharça. Nhô, só hoje, vi?

— Tá, Muie.

Dai a Rosinha chega e vai logo abraçando as meninas, e vem nos abraçar.

—Êta, maiz faz tempo, né Cebola? —Ela me abraça com carinho.

— Faz um tempão mesmo. Ensino médio deixa qualquer um louco.

— Sei como é — Suspira cansada.

Sentamos e continuamos o papo, mas uns trinta minutos depois a Magali levanta.

— Eu vou pegar o coco — Ela meio que berra.

— Que? Cê tá maluca? — Mônica questiona.

— Não. E olha, eu vou pegar agora.

Ela sai correndo desgovernadamente.

Nos olhamos e, como um acordo, saímos atrás dela. Foi uma cena muito engraçada. Mais que engraçada.

Magali estava atrepada no coqueiro, meio que o abraçando. Ela tentava subir, mas descia cada vez mais. Até que o primo do Chico, que eu esqueci o nome, foi lá, subiu e mandou a Maga colocar uma corda e tentar acompanha-lo. Ele começou a subir e ela tentava acompanha-lo, mas não conseguia. Dai ela caiu no chão e começou a chorar.

— Eu num conhenhecido subir — A frase saiu meio embolada.

Continuou a chorar muito.

— Pera, Maga, daqui a pouco te ajudo — Tento convence-la.

— Naumm — Fala, chorosa.

— Eu também vou ajudar — Mônica complementa.

— Cês prometem? — Ela aparenta estar mais calma.

— Aham!

— Claro que sim.

— Então tá.

Voltamos para fazenda e tentamos sentar, mas a Magali tem outros planos.

— Vamos dançar! — Fala, enquanto coloca uma música para tocar e sobe na mesa.

Magali começa a dançar, requebra a bunda e a cantar.

Ex's and oh oh oh's
They haunt me like ghosts
They want me to make 'em all
They won't let go
Ex's and oh's

— Ahhh, eu adoro essa música também! — Mônica exclama.

Dai ela começam a dançar loucamente.

Mônica começa a descer até o chão, enquanto mexe sensualmente no cabelo. Cara, eu não consigo pensar direito.

Elas não param de dancar, de requebrar, eu sinto uma coisa começar a ganhar vida enquanto olho para Mônica, tento controlar, mas...

Cascão está do mesmo jeito que eu, acho até que ele tá babando.

A família Bento tá rindo, lá na cozinha. O Chico saiu pra procurar a Rosinha, deste modo, estamos apenas nós quatro aqui.

A letra da música é bem conveniente, afinal, eu realmente não esqueci ela. E acho que vale pra Magali também, o ex dela meio que não deixa de importuna-la.

Magali sai correndo e tropeça, caindo. O Cascão, que está mais perto, vai ajuda-la.

— Nossa, cê cortou isso aqui. Vai precisar limpar. Vamos atrás da tia pra pegar a caixa de remédios — Cascão pega Magali pela mão e a leva pra cozinha.

— Será que é grave? — Mônica se preocupa.

— Não, ela tá bem.

—  Humm, tava me animando.

— Eu vi! Essa música é a sua cara,, hum? — Pergunto.

Ela fica meio envergonhada.

— Err... meio que sim.

— Entendo.

— Mas, você tem que admitir que isso é verdade, cê.

— Eu estou fazendo o meu melhor.

— Eu sei. Ahh, eu bem sei disso — Ela está muito perto, perto demais.

Eu preciso sair daqui. Se eu ficar perto dela vou estragar tudo. Ai não vai ter mais chance nenhuma.

— Eu.... humm. Pleciso pegal um.... um lemedio pla mim também — Saio dali mais rápido que Bolt.

Vou pra sala tentar acalmar minha mente, quando paro, estático.

— Você não gosta de coco, Cascão? — Magali pergunta, fazendo uma voz meio rouca.

— Gos... gosto, mas... mas...mas, eu passo.

Eles estão inclinados, o Cascão quase deitando na escrivaninha do “ escritório” , com a Magali se inclinando pra ele, enquanto segura a gola da camisa.

— Prova, Cascão. Deixa eu mostrar como coco pode ser bom, querido — Ela coloca a boca no ouvido dele.

— Ma — Respira fundo — Magali, para — Cascão está mais ofegante que competidor de maratona.

— Eu cansei desse jogo de gato e rato. A coisa que eu mais quero comer... é você.

Cascão engasga e eu saio de lá o mais rápido possível.

Vou para o meu quarto quando a Mônica vem correndo na minha direção. Será que ela também viu?

— Isso não aconteceu, entendeu? —  Fala apressada.

— O qu...

Não consigo terminar, ela me tasca um beijo. Tento me afastar, mas ela não me deixa. Pega no meu cabelo e ai eu não tenho mais forças.

Não sei quanto tempo ficamos no beijamos, até que precisamos de ar. Nós olhamos por alguns segundos, então Mônica corre pra longe, igual a alguns segundos atrás.

Tento entender o que aconteceu, mas vejo que isso só vai me deixar mais confuso ainda.

— Porra! Que dia louco. E depois eu que sou problemático.

Deito e tento dormir.


Notas Finais


Então, gostaram?

Comentem, por favor!

Eu sei que saiu um pouco caliente algumas partes. Hey, eu adorei fazer essa parte do Magali e do Cascão. Heuheuheuheuheuheu

Muito obrigada!


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