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História Lado a lado - Novos caminhos, e as mesmas lutas


Escrita por: SkyeJonhson

Notas do Autor


Olá, amiguinhos a espera não foi tão longa dessa vez. E trouxemos algo cheio de amor para vocês, e esperam que entendam a mensagem.
Boa leitura!

Sorry por algum erro, revisei na correria. Se tiver algum erro corrijo depois.

Capítulo 27 - Novos caminhos, e as mesmas lutas


Fanfic / Fanfiction Lado a lado - Novos caminhos, e as mesmas lutas

 

(Mercy — Shaw Mendes♪)

Emma arrumava a mesa, enquanto Anna terminar de colocar a lasanha em travessa para que pudessem jantar. Após dois dias da visita de Mary o clima entre a família estava mais leve, Emma queria esquecer o episodio e só ter que lidar com sua mãe mais tarde seu foco era Regina e as crianças.

— Anna arrume tudo direitinho. — Emma pediu a garota.

 — Eu sempre arrumo direitinho, mãe. — Anna respondeu soltando a palavra mãe tão espontaneamente que pegou todos desprevenidos. Regina olhou a cena admirada.

Já Emma ficou meio tensa, não sabia como a namorada reagiria à ideia de Anna a tratando daquela forma. Mills percebeu a tensão e se aproximou de Emma pegando sua mão e apertando como se dissesse “está tudo bem.”.

— Sua mãe só está um pouco mais responsável agora, mas relaxe, pois ela ainda é mãe legal e eu a que pego no pé. Não é mesmo amor? — A morena afirmou tranquilamente e deu um selinho na namorada.

Swan viu no gesto, algo que ia além do ela poderia imaginar. Tinha sido algo tão simples, mas tão importante para ela que Emma só queria chorar. Regina não estava só começando a dividir a vida com ela, mas também seus filhos, seu posto de mãe e confiando a ela a chance não só de amar, mas de educar aquelas crianças. E para a loira aquela prova de tão grande de confiança ia além de tudo que imaginava.

— É sim amor. – Emma finalmente respondeu. — Ainda serei a mãe legal Anna, mas vou pegar no seu pé em muitas coisas. – Ela advertiu a garota.

— Não dá para se ter tudo na vida né. —Anna disse dando um sorriso bobo.

Ben veio correndo alguns minutos depois e finalmente se sentaram a mesa e jantaram animadamente, em meio a sorrisos e conversas aleatórias do dia a dia.

 

***

 

Algo não parecia bem, mesmo com todo clima ameno na casa de Regina, Emma tinha percebido que Ben ainda não parecia à vontade, como antes.  O garotinho falante e elétrico andava mais quieto e não fazia tantas perguntas como antes.  A fotógrafa sentiu um aperto no peito, tudo que ela não queria era que Ben pudesse ter sido afetado, pelas palavras egoístas de sua mãe. E talvez a única maneira de tirar aqueles pensamentos de sua cabeça seria conversar com o pequeno. Emma decidiu que faria isso quando fosse colocar Ben na cama. Contar historias, para o garotinho antes de dormir tinha se tornado algo partícula e só deles, e para ela seria o melhor momento.

— Então John correu com seu cachorro por toda pracinha, até ganhar a corrida. — Emma lia animadamente um trecho do livro que tinha nas mãos para Ben.

— Emma sua mãe odeia a gente? — O garoto perguntou repentinamente.

A fotógrafa foi pega desprevenida por aquela pergunta, e ao menos tempo constatou o suspeitava a volta de sua mãe a sua vida, começava a fazer estragos. Emma deixou o livro de lado e se virou para pode olhar melhor para Ben.

 — Da onde você tirou isso meu amor?

— Eu ouvi sua mãe dizer que era errado você e a mamãe namorarem.  E que papai do céu não gosta porque é pecado. Então eu pensei que ela odiava a gente, a nossa família. — Ben revelou quase não conseguindo segurar o choro. A única reação de Emma foi abraçar o garotinho que desmontou em seus braços. – Me desculpe Ma eu não queria dizer nada errado...  E... — O menino tentou se desculpar, mas foi impedido por Emma.

— Nunca mais repita isso Ben, meu Deus você não fez nada de errado meu amor. — Swan secou as lagrimas do filho, sim filho porque era assim que o via. E a cada dia que passava tinha mais convicção disso, amor de mãe não nascia só quando se gerava uma vida e colocava no mundo. Amor de mãe podia nascer também do coração e era tão forte quanto qualquer outro. — E minha mãe não odeia a nossa família. Ela só não entende a nossa forma de amar, porque ela foi criada assim. Ensinaram a ela que só existe uma forma de amor correta no mundo, mas nós sabemos que todas as formas de amor são certas. E que para amor não existe restrições porque amor é só amor.  

— Então nossa família não é errada para papai do céu?

— Não Ben, nossa família não é errada para papai do céu sabe por quê?

 – Não. — Ben respondeu balançando a cabeça de lado para outro.

— Porque papai do céu nos ensinou que devemos amar uns aos outros, independente de qualquer coisa.

— Então eu posso continuar amando você Ma?

— Sim meu amor, você deve me amar muitoooooo. — Emma dizia enquanto fazia um gesto com as mãos como se quisesse mostrar a Ben o quanto ele deveria ama-la.

 — Então vou amar muito mais que isso ainda. Tipo daqui até a lua. — Ben afirmou.

— Isso me parece ser muito amor. Será que vai sobrar um pouquinho para mim também. — Regina disse da porta interrompendo a conversa.

 A morena já estava ali há um bom tempo observando tudo. E ela não podia estar mais feliz, Emma demonstrava seu amor por ela cada dia mais, pois para ela o fato da namorada amar seus filhos é uma grande demonstração de carinho.  Além é claro de Swan se esforçar para merecer a confiança de cada um deles, isso era o suficiente para Regina não ter nenhum resquício de duvidas em seu coração. Emma Swan definitivamente era o amor de sua vida.

— É claro que sobra mamãe. — O garotinho respondeu se levanto do colo de Emma.

— Amor de filho só aumenta, não é Ma?

— É sim filho. — Emma disse naturalmente. Regina se aproximou dando um selinho em Emma e depois um beijo na testa do filho.

— Bem mesmo com esse amor todo, está na hora de alguém dormir rapazinho.

— Está bem mamãe. Emma se levantou da cama dando espaço para que Ben se deitasse, Regina cumpriu a tarefa de ajeitar as cobertas e depois desejou boa noite ao pequeno.

— Boa noite meu macaquinho. Eu te amo.

— Boa noite mamãe. Eu também te amo. — Ben responde a mãe, já sonolento.

 E quando ela e quando Emma ameaçou deixar o quarto o garotinho resmungou algo.

— Ma, falta o seu beijo. Emma sorriu sem graça voltou se aproximando da cama e se abaixou dando um beijo suave sobre a testa do menino.

— Boa noite Ben. Amo você pequeno. — Ela sussurrou baixinho.

— Boa noite Ma. Também amo você. — Emma ainda pode ouvir o pequeno dizer antes de fechar os olhinhos.

O momento se tornou único, e Emma tinha certeza que jamais esqueceria o que acabara de viver. Ela e Regina saíram do quarto de Ben de mãos dadas, e sem dizer uma palavra si quer, afinal não precisava elas sabiam o que tudo aquilo significava. E às vezes gestos falam muitos mais que um milhão de palavras.

O dia seguinte, todos voltavam as suas rotinas, Regina voltaria ao hospital para sessões de quimioterapia, Emma ao trabalho e as crianças a escola.

— Anna, Ben andem logo eu preciso deixar vocês na escola, e correr para uma sessão de fotos. — Emma gritou da sala tentando apressar as crianças.

— Já estamos indo mãe, o Ben perdeu o caderno e está procurando. — Anna justificou a demora dela e do irmão.

 — Eu já achei. — Ben completou.

— Eu já disse para arrumarem a mochila sempre depois do jantar. Assim pela manhã não é essa correria toda.

— Ma você está igualzinho à mamãe pegando no nosso pé.

— Eu ouvi isso Benjamim Mills Jones. — Regina surpreendeu o garoto, aparecendo na sala ainda de pijama.

— Se deu mal, garoto. — Swan zombou. Regina revirou os olhos enquanto Ben mostrava a língua para Emma, a loira revidava fazendo uma careta.

— Às vezes parece que tenho três crianças em casa.

— Me tira dessa mamãe. Eu não faço essas criancices. — Anna se defendeu.

— Para mim sempre serão crianças.

— Ok chega de toda essa conversa e vamos logo. — Emma quis encerrar a discussão ou aquilo duraria, horas.

— Devia ter me acordado Swan. Eu ao menos faria o café.

 A fotógrafa se aproximou e deu um beijo rápido na namorada para se despedir e foi indo em direção à porta.

— Amor eu e crianças nos viramos bem, você precisa descansar. Tem café pronto, torradas. E eu comprei aquela geleia que você adora, se alimente direitinho. Eu volto em uma hora para te levar ao hospital.

— Ei eu sou responsável aqui Swan.

— Eu também sou Mills, agora faça o que pedi. Ate daqui a pouco eu te amo. — Emma se despediu.

As crianças deram cada uma um beijo em Regina se despedindo e partiram junto com Emma. Regina se sentia leve e feliz, Emma tinha aquele poder sobre ela. Apenas se sentou e a mesa e tomou o café tranquilamente, porque sabia que mesmo com todos os problemas do mundo, Emma sempre estaria lá por ela.

 

***

 

Emma e Regina aguardavam na sala de espera chegar à vez da morena começar o seu procedimento. Até o momento a loira ainda não tinha presenciado Regina receber sua medicação e todo processo que vinha depois, pois a mesma sempre a impedia. Regina não queria que Emma a visse daquela forma, mas haviam chegado ao um momento de seu relacionamento que não tinham mais escudos ou se escondiam através de desculpas. Emma tinha se mostrado a Regina de forma clara e transparente em todos os sentidos, então a morena decidiu que faria o mesmo com ela.

— Regina Mills. — Uma enfermeira chamou. Mills se levantou e a enfermeira foi até ela. — Senhora Mills, ouve algumas mudanças na sua medicação por isso teve que aguardar. Já fizemos as alterações.

— Ok. Por mim está tudo bem. — A morena respondeu demonstrando um sorriso confiante. Emma entrelaçou seus dedos aos delas e apertou sua mão, querendo mostra seu apoio.

— Ela vai fazer nessa ala mesmo ou será em outro local? – Swan perguntou a enfermeira.

— Será aqui mesmo, a senhorita vai acompanha-la? É parente?

 — Sim, ela vai. — Regina se adiantou na resposta. — Ela é minha namorada.

— Oh, isso é bom. Ter alguém que amamos por perto nessas horas é sempre importante, afinal o amor é o melhor remédio. — A enfermeira afirmou sorridente. – Então podem me acompanhar.

As duas mulheres seguiram a enfermeira até uma sala próxima. Tudo já estava preparado em uma maca próxima para Regina, e tudo que ela precisava fazer era se deitar e aguardar que lhe colocassem o cateter para receber a medicação. Quando a enfermeira finalmente achou a veia e liberou a medicação, Regina apenas se deitou e respirou fundo, sua luta começava novamente. Com a diferença que ela não enfrentaria aquilo sozinha, ela tinha Emma ao seu lado.

— Eu estou aqui com você amor. Vai ficar tudo bem. — Emma disse se aproximando e segurando a mão da namorada.

— Eu sei que vai Emma. Só por você estar aqui já faz tudo ficar melhor. — Regina respondeu dando a Emma um dos sorrisos mais lindos que a loira já tinha visto.

Os minutos pareciam passar devagar, e Regina aconselhou Emma a ir tomar um café para aliviar a tensão.

— Eu não vou sair daqui Swan. Você vai lá rapidinho toma um café, relaxa e volta para cá. — Mills sugeriu.

— Está bem amor, só vou porque você está pedindo. — Emma disse cedendo ao pedido da namorada.

 A fotógrafa foi à lanchonete que tinha dentro do hospital, queria tomar um café rápido e voltar logo para Regina. Então pediu o café e sentou em mesa, enquanto mexia no celular.

— Swan o que faz aqui? — A voz de Lily tirou Emma da sua distração. Ela olhou para frente surpresa, ao ver sua melhor amiga com uma garotinha nos braços.

— Paige? Eu é que pergunto o que você faz aqui? — Emma respondeu fazendo outra pergunta.

— Voluntariado Emma, a fundação ajuda a ala infantil desse hospital. Hoje foi dia de teatro não é Bea. — Lily respondeu e beijou a garotinha que estava em seu colo. E a pequena apenas balançou a cabeça em concordância.

— Estou impressionada Paige, cada dia eu passo a lhe admirar mais. Sua vontade de ajudar as pessoas é algo lindo. — Swan elogiou a amiga.

— Obrigado Emma! Ajudar as pessoas me faz um bem danado. E eu presumo que você esteja aqui por causa da Regina.

— Exatamente, ela voltou a fazer quimioterapia hoje.

— Isso é bom, e é bom ela ter deixado você acompanha-la Swan.

— Tia Lily me coloca no chão. — Bea pediu interrompendo a conversa das duas.

Lily atendeu ao pedido da garotinha e viu correr na direção de alguém. A menina pulou no colo de outra mulher, que pela roupa aparentava se medica. Ela e pequena garotinha trocaram alguns palavras e sorrisos, até que começaram a se aproximar de Emma e Lily.

— Tia Mer essa aqui que é a Tia Lily que eu te disse outro dia. — Bea disse empolgada. Emma e Meredith sorriram uma para outra e Lily ficou meio perdida em meio à situação.

— Emma pelo jeito venceu a teimosia de Regina e conseguiu finalmente acompanha-la. — A medica resolveu quebrar o clima e se pronunciou primeiro.

— Parece que sim. Como vai Meredith? — Emma perguntou a medica em forma de cumprimento.

— Bem Emma. Apenas com plantão cheio, coisas normais do meu dia a dia. — Meredith voltou seu olhar para Lily e não soube o que dizer. Emma perdeu o clima e resolveu ajeitar as coisas

— Oh, me desculpe me deixa fazer as apresentações, já que a pequena aqui não fez. Meredith essa é Lily Paige minha melhor amiga. Lily essa é Meredith Greys oncologista da Regina e uma grande amiga. — A loira apresentou as duas mulheres.

Paige e Meredith trocaram uma olhar curioso antes de apertarem as mãos, mas sentiram ao incomum uma na presença da outra.

— Prazer Lily, a Bea havia me falado bastante de você.

— O prazer é todo meu, Meredith. Espero que Bea tenha dito coisas boas. — Paige respondeu com sorriso bobo.

— Oh, sim ela disse coisas maravilhosas.

Emma percebeu o clima descontraído que começava a surgir e se perguntava se algo poderia surgir dali.

— Bem garotas o papo está bom, mas já terminei o meu café. Vou voltar lá para o quarto da Regina, já que demorei demais por aqui. —Emma se levantou da cadeira já se despedindo.

— Diga a Regina que passo lá depois Emma. — Meredith pediu a Emma.

— Pode deixar, que eu aviso ela.

— Eu te ligo depois Swan. — Lily informou a amiga.

— Eu aguardo Paige.

A loira começou a caminhar em direção a saída deixando Meredith e Lily junto com pequena Bea para trás. Quando Emma sumiu de vista, uma pequena começou a pular pedindo colo e um chocolate quente. As duas mulheres começaram a rir, e depois de pedir um dois cafés e chocolate para pequena se sentaram e começaram um papo animado. Uma amizade inusitada começava a surgir dali.

 

***

 

Quando Emma voltou ao quarto encontrou Regina de cabeça baixa ao lado da cama sendo auxiliada por uma enfermeira. Ela logo deduziu que a morena estava começando a sofrer os efeitos colaterais do tratamento e um deles era o enjoo e vomito. Sua reação foi correr em direção à cama e tomar o lugar da enfermeira.

— Deixe que eu, assumo daqui. — Ela pediu.

— Tudo bem. Ela vai ficar enjoada nas próximas horas, isso é normal. Apenas dê algum tempo para que se sinta menos fraca e podem ir. — A enfermeira recomendou.

Emma apenas balançou a cabeça em concordância e a mulher logo deixou o local. Emma segurava a cabeça de Regina enquanto a morena colocava o café da manhã para fora.

— Eu não quero que me veja assim Emma. — Mills reclamou, e depois voltou a se deitar na cama.

—Pare de bobagens Regina, você está linda como sempre. — Swan dizia tentava amenizar as coisas.

— Você mente tão mal Emma, eu estou horrível.

— Vamos imaginar assim então, nós passamos a noite em show de rock e bebemos muito. Só que eu sou mais forte para bebida e você está com ressaca terrível vomitando todos os três hambúrgueres que comeu para curar sua larica.

Regina conseguiu forçar para dar um sorriso fraco, até nas piores horas Emma conseguia fazer tudo ficar melhor.

— Você é ridícula Emma Swan. Essa é a pior historia que você já inventou.

— Eu prometo que melhoro na próxima Mills. E eu posso até ser ridícula, mas você me ama assim mesmo. — A loira disse ironicamente. Arrancando mais um sorriso de Regina.

— Essa é a sua sorte Emma Swan, eu amar muito você.

Aquela passaria a ser a tática que Emma sempre usaria para melhor a situação, e ainda arrancaria muitos sorrisos de Regina. Cerca de uma hora depois Regina ainda se sentia enjoada, mas já não vomitava mais. Emma achou melhor carregar Regina nos braços para leva-la até o carro, e mesmo sobre todos os protestos da morena Swan a carregou por todo hospital até a saída. Todos que as observavam suspiravam vendo um gesto de amor tão carinhoso, a forma delicada que Emma tratava Regina era admirável.

— O amor é tão lindo. — Uma senhora elogiou.

—Sim, é lindo sim. —Uma enfermeira concordou. — E o que elas têm é amor verdadeiro, porque só quem ama de verdade faz gestos como esse.

As mulheres continuaram admiradas a cena, enquanto Emma e Regina sumiam pelas portas do hospital. Em casa, Emma cuidou de Regina com devoção. Á colocou na cama com carinho pedindo que ela descansasse.

— Aonde, vai Emma? — Regina perguntou sonolenta.

— Vou à cozinha amor, vou preparar um chá para você tomar depois. É algo que ajuda nos enjoos, eu volto já. — Swan respondeu baixinho.

 — E as crianças?

— Não se preocupe, pedi a Paige para busca-los e já avisei na escola. Só descanse agora, tudo ficara bem.

— Não demore Swan. Volte e vai logo para mim. — Regina pediu baixinho.

— Eu sempre vou voltar para você Mills. — Emma se aproximou dela e lhe beijou a testa. — Agora volte a dormir.

Mais tranquila Regina fechou os olhos e se permitiu descansar sem preocupações.

 

***

 

Killian voltou chegou à Nova York, mudado e decido e fazer as coisas diferentes tanto com filhos como com Regina. A convivência com a pequena Jessie tinha trazido algo novo ao coração do moreno. Killian se lembrou com Jessie como era bom ser pai, e pretendia estar mais presente na vida de seus filhos. De repente ele pegou pensando na mãe da pequena Jessie, e no que ela estaria aprontando.

— Espero que aquela maluca esteja cuidando bem de você baixinha. — Jones murmurou consigo mesmo.

 Ele sorriu se lembrando do jeito desajeitado de Zelena, mas ao mesmo tempo da sensação de ter certeza que ela tinha um bom coração.

— Preciso parar de pensar naquela maluca. O moreno pegou as malas e foi em busca de táxi.

 

***

 

Storybrooke – Maine

Mary ainda estava pensativa desde que voltara de Nova York, David sabia que havia acontecido algo, mas decidiu não insistir em uma conversa. Ele esperaria que ela mesma começasse a conversa, e isso não tardou a acontecer.

— David eu preciso lhe contar algo. — Mary disse se sentando no sofá ao lado do marido que assistia TV. David se virou para ela e deixou o que assistia de lado.

— Até que enfim resolveu falar, não estava aguentado mais esse seu nervosismo. – David respondeu demonstrado certo alivio.

— Como sabia que eu queria lhe dizer algo?

— Somos casados a mais de vinte anos e eu lhe conheço muito bem Mary Margaret. Quando fica assim inquieta é porque quer dizer algo.

— Às vezes eu esqueço que me conhece melhor que ninguém, meu amor. —Ela deu um selinho no marido e voltou a sentar inquieta.

— Então me diga logo o que está lhe incomodando Mary.

—Quando eu fui ao congresso em Nova York visitei nossa filha e descobri algo.

— Emma está bem? Aconteceu algo com ela? — David de repente começou a fazer uma pergunta atrás da outra.

— Ei, David querido se acalme. Nossa filha está bem. – Ela tentou acalmar o marido.

— Então o que diabos aconteceu?

— Ela e Killian terminaram.

 David olhou a mulher, incrédulo, ele não conseguia acreditar que sua mulher tinha feito tanto mistério por nada.

— E você está inquieta desse jeito apenas por isso Mary?

— É claro que não é só isso David. Ela terminou com ele para ficar com uma mulher, e pior ainda a ex-mulher do Killian.

De começo David Nolan ficou surpreso, ele suspeitou na adolescência da Emma, que talvez a filha fosse se interessar por garotas, mas os tantos namorados que ela arranjara descartou essa possibilidade. Só que ao se lembra desse fato, ele apenas sorriu.

— Você não vai dizer nada David?

— Não há nada que eu precise dizer Mary. Emma é adulta, responsável por seus atos e eu confio nas decisões de minha filha. E se ela estiver feliz namorando uma mulher eu estarei feliz por ela.

Mary olhou o marido, espantada, mas no fundo sabia que ele não se oporia a decisão de Emma fosse ela qual fosse e começar uma briga naquele momento seria uma péssima decisão. Ela apenas se levantou do sofá e deixou David sozinho, ele não a seguiu porque conhecendo sua esposa sabia que agora ela precisava de tempo. E ele era paciente, estaria lá quando ela precisasse conversar novamente.

 

***

 

Zelena desembarcou animada com filha, Nova York significava uma vida nova. Ela já tinha trabalho, e em breve procuraria um apartamento para ela e filha tudo estava perfeito.

— Chegamos ao nosso novo lar filha, espero que você goste daqui. — Zelena disse à filha que dormia agarradinha em seu peito acomodada ao canguru.

A pequena apenas deu um sorriso em meio ao sono, e Zelena levou aquilo como um sim.

— Se você está sorrindo é porque está tendo um sonho feliz. Quem sabe não encontramos seu Tio Killian em breve. — A ruiva fez um último comentário. E em seguida caminharam pelo saguão do aeroporto em direção à saída.


Notas Finais


Swan Mills family a família mais fofa que todos respeitam hahaha... Bom esse capitulo solidificou eles como família de vez. Emma provando como sempre que a melhor namorada do mundo, rolou um clima entre Meredith e Lily? O que vocês acham disso? hahaha... A Mary será trabalhado aos poucos e o David ajudará no processo, afinal ele é lado compreensivo da historia. Zelena e Killian se reencontram em breve. É isso esperamos todos nos comentários com criticas, sugestões e o que acharam de tudo. Até!

Duvidas me encontrem no twitter: @VulgoSkye


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