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História Lady Lucky - Eu perdi minha mente no momento que te vi


Escrita por: julythereza12

Notas do Autor


Olá, pessoal!
É com imenso prazer que apareço aqui com meu mais novo projeto.
Queria agradecer às minhas saengs e unnies, pois se elas não tivessem me viciado em EXO com tanto afinco, isso não estaria acontecendo. Vamos sonhar, porque é muito gostoso e estar no mundo dos sonhos é realmente bom.
Quando a gente entra num grupo e se sente parte da família, é isso que acontece, nos apegamos a pessoas maravilhosas, com grande estima e tendo grande consideração por elas.
Dedico cada capítulo, cada palavrinha, cada letrinha a família "No Mercy", porque não sei o que seria da "Hyuna, fã louca do SHINee e doida por maknaes" sem essas pessoas maravilhosas que conheci. Vocês foram grande parte da minha inspiração de tudo que escreverei e postarei aqui, então espero que me ajudem a fazer isso dar certo. Ideias são bem aceitas e qualquer reclamação, vocês podem falar comigo!
Eu me emocionei aqui escrevendo isso, e.e
Bem, espero que gostem disso!
Boa leitura a todos e vamos ao início disso tudo, pois a criatividade, sonhos, não tem limites!

Capítulo 1 - Eu perdi minha mente no momento que te vi


Fanfic / Fanfiction Lady Lucky - Eu perdi minha mente no momento que te vi

Silêncio, paz interior, calma, tranquilidade e sem pensamentos... Ela gostava quando isso lhe acontecia, ainda mais quando se encontrava em um lugar tão movimentado quanto um aeroporto. Observou-se através do vidro das portas que lhe davam a visão de uma garota mediana, boca fina, nariz bem desenhado, bochechas meio gordinhas, corpo proporcional para o seu tamanho, porém escondia grande parte de si nas roupas largas e cobria a cabeça com o gorro do blusão de moletom cinza que julgava chamar pouca atenção, impedindo assim de ver os cabelos vermelhos. Seus olhos castanhos escuros e orientais se focavam nos mesmos, como se quisesse acalmar a sua mente e relaxar, tentando se concentrar em qualquer coisa que fosse menos as pessoas a sua volta. Respirou fundo duas vezes antes de seguir para o portão de embarque. Suas malas já haviam sido colocadas na esteira, ela estava apenas com a mochila nas costas, pensando em como tinha azar por ter se esquecido de recarregar o celular antes da viagem, ao menos podia escutar música no último volume e se distrair, mas aquele dia não parecia ser o seu dia de sorte.

Seguiu apressada até o funcionário que conferiria sua passagem e passaporte, tudo teria ido conforme planejado se não estivesse tão focada em seu destino, dando um encontrão sem querer em um dos transeuntes que parecia distraído. Olharam-se por um momento, a garota assustada por ter se deixado focar demais em seu destino ao ponto de se chocar com uma pessoa e o rapaz lhe sorriu gentil, formando um pedido de desculpas em sua mente.

– Não foi nada – falou em coreano, a voz dela saiu trêmula e ela seguiu rapidamente o seu caminho, deixando o castanho claro com uma interrogação e sem entender como ela sabia que ele era quem iria se desculpar, não dando bola pelo fato de ela saber que era um coreano. Deu de ombros seguindo para perto de um grupo de quatro pessoas que conversavam afoitos sobre o retorno para Seul.

– Você demorou, Baekhyun! – O garoto alto exclamou se aproximando do castanho baixo.

– Dei um encontrão numa garota – ele contou. – Foi estranho – deu de ombros como se aquilo tanto fizesse.

– Ao menos era bonita? – A pergunta fez o menor rir.

– Chanyeol! – A preto azulada exclamou chegando perto deles e batendo irritada no braço do garoto mais alto.

– Estava tentando ver se dava para ajeitá-la para o Baekhyun, JinAh – Chanyeol se apressou em se consertar não querendo que a garota ficasse brava com ele.

– Sei – ela revirou os olhos para o rapaz mais alto que sorria contido admirando a garota a sua frente.

– Parem de mimimi vocês – a loira platinada pediu se aproximando dos três que tinham se distanciado dela e do outro loiro alto de olheiras.

– Nós vamos nos atrasar se vocês ficarem tentando arrumar garotas para o Baekhyun, deixa pra fazer isso na Coreia – o rapaz de olheiras falou fazendo um gesto bobo com a mão.

– Vamos logo, não vejo a hora de ver os outros! – A de cabelos pretos exclamou animada se esquecendo que estava irritada com o mais alto de todos ali e o puxando consigo para o mesmo portão de embarque que a ruiva entrara.

Seguiram os cinco para o portão e depois para o avião, fazendo uma bagunça no mesmo até acharem os seus lugares.

Byun Baekhyun era o mais baixinho dos rapazes e um pouco mais alto que as duas meninas que os acompanhavam, tinha o cabelo tingido de um castanho claro, meio loiro escuro, os olhos tipicamente orientais como da maioria dos passageiros do avião em que eles se encontravam, não era magro nem gordo, julgava ter um corpo bom, se alegrando por finalmente estar conseguindo os músculos que queria após pesados treinamentos que tinha na instituição que estudava. Já Park Chanyeol era alto, apelidado carinhosamente pelo menor de poste, maneira que ele o chamava quando se irritava com o melhor amigo, seus cabelos iam para um tom de castanho avermelhado o qual ele gostara muito, pois combinava com chamas e ao lado dele estava uma garota de cabelos preto azulados, contrastando belamente com os castanho avermelhados do seu companheiro, aquela era Yoon JinAh. Ela tinha um corpo proporcional, bem ajeitadinho, traços leves e usava um batom meio avermelhado que dava um pouco de cor e destaque a boca fina. E a garota que a acompanhara era um total oposto dela, tinha os cabelos num tom loiro platinado, quase indo para o branco, chamava mais atenção que queria, porém gostava do visual ousado, mas apesar do cabelo chamar toda a atenção para si, ela se escondia sobre roupas que cobriam todo o seu belo corpo, inclusive luvas para que não tocasse na pele de ninguém sem querer, Kim Yon se apelidara carinhosamente de intocável, mas isso não parecia ser problema para o chinês loiro sentando ao seu lado. Huang Zitao, apelidado de Tao, possuía um tom de loiro mais escuro que o da loiríssima sentada ao seu lado, porém sua expressão parecia ser sempre de cansaço, mas aquele era seu normal e a expressão de ironia também adornava seu rosto, como se gostasse de colocar seu sarcasmo ácido em tudo qualquer coisa.

Porém eles iam além da aparência exótica, tinha habilidades, dons que poucos ou quase nenhum possuía. Chanyeol possuía o dom de produzir e controlar chamas, fogo; JinAh era o seu oposto, controlava a água que ela brincava que apagava o fogo do companheiro quando este se empolgava demais; Tao controlava o tempo, podia mexer com os acontecimentos e pará-lo, mas evitava fazê-lo pois isso acarretava muitas coisas que não estava ao alcance dele; Baekhyun estava aperfeiçoando o seu dom, conseguia criar, controlar e absorver a luz e Yon, que a maioria julgava ser a mais forte de todos por ela possuir um dom extremamente poderoso, ela podia sugar os dons, habilidades, energia vital e memórias das pessoas. E os cinco voltavam para um lugar onde foram acolhidos junto de muitos outros que possuíam dons especiais, eles se isolavam numa grande propriedade onde podiam manter-se seguros dos olhos de pessoas que não os entendiam ou os queriam para fazer coisas ilícitas e aprendiam a controlar, aperfeiçoar os seus dons, podendo ter uma vida quase normal se não fosse pelo medo de sair daqueles muros, o medo de serem considerados aberrações.

*~EXO~*

Kim Mikaella se considerava uma aberração, perdida nos seus próprios pensamentos ela se olhava no minúsculo banheiro do avião se preparando mentalmente para aquela torrente de pensamentos que viria em sua cabeça quando ela voltasse para o seu assento. Seu dom a incomodava demais, não sabendo ao certo o que era aquilo por sempre se esconder do mundo e ficar na sua casa querendo apenas o silêncio do seu quarto, porém com a morte de sua progenitora, ela se viu obrigada a voltar para a Coreia do Sul, tendo sua guarda transmitida para o familiar mais próximo, seu tio HyunShik que não via há anos, desde que sua mãe fugiu para Los Angeles. Sua mãe era a única que a compreendia e a ajudava com sua mente, criando uma espécie de bloqueio, porém tudo foi por água abaixo dias após a sua morte. Ela faleceu após um trágico acidente de carro, deixando sua filha sozinha num país que mal conhecia.

Foi ajudada pelos policiais que se apiedaram da situação da garota, sem saber o que fazer e a quem recorrer, eles localizaram um advogado que cuidava de casos assim e logo seu tio foi informado da perda junto de uma garota que não sabia direito o que fazer. Kim HyunShik mandou dinheiro para a passagem e para ela se manter até chegar o dia da viagem, receosa ela concordou, em dúvida do que faria da sua vida a partir daquele momento.

Lembrava-se pouco do seu tio, mas os resíduos das lembranças que tinha eram boas, ele a mirava como se entendesse o que se passava com ela e a palavra especial saia sempre que se lembrava de como se despediu dele quando tinha apenas dez anos. Agora com vinte, se sentiu feliz por saber que podia contar com ele apesar da distância, pelo menos tinha um lugar para ir e recomeçar.

De volta ao presente, ela esfregou os olhos e respirou fundo se preparando mentalmente para o que viria assim que saísse de lá. Seu dom era poder ler e se comunicar através da mente das pessoas, isso a assustava, saber exatamente o que os outros pensavam eram assustador demais e ainda se comunicar com eles através da sua mente era pior ainda, com facilidade ela podia enlouquecer um individuo, mas o pior era não ter controle sobre o mesmo, por isso que ela evitava a todo custo encarar uma pessoa por tempo demais. Apesar dos pensamentos chegarem mesmo que estivesse de olhos fechados, ela só podia se comunicar se estivesse olhando diretamente para a pessoa, então nunca encarava ninguém por mais que três segundos.

Respirou fundo mais uma vez e procurou limpar a mente, se concentrar em não olhar fixamente para ninguém e não prestar atenção em pensamento nenhum. Finalmente saiu do banheiro dando de encontro com uma aeromoça que pediu para que ela fosse para o seu lugar, pois o avião iria decolar.

Agradeceu e foi apressada até o seu assento que por sorte era na janela, só tinha que se focar na paisagem e deixar sua mente viajar em como o céu era bonito e azul. Surpreendeu-se ao ver como o avião estava cheio e mordeu os lábios num gesto nervoso ao ver que teria companhia. Havia um rapaz apoiado numa poltrona ao lado da sua e ele conversava com pessoas nas poltronas de trás, pois deu um puxão no boné de outro que falava com ele.

Mikaella se sentou sem olhar para o grupinho e correu retirar o celular da mochila, pegando o cabo e ligando em um dos plugs que havia no encosto da poltrona a sua frente. Retirou os fones da mochila e o colocou nas orelhas mesmo sem som algum, ao menos abafava um pouco as vozes e pensamentos. Tombou a cabeça para o lado da janela e esperou impaciente o celular ligar. Nesse meio tempo escutou uma voz falando para se sentarem e ajustarem os cintos, pois o avião ia decolar. Ela puxou o cinto, o ajustando adequadamente e voltou a apoiar a cabeça para o lado da janela, fechando os olhos em seguida, como se fosse dormir. Foi quando um pensamento chegou a sua mente, fazendo com que abrisse os olhos e olhasse espantada para o seu vizinho de assento.

“É a garota que trombei mais cedo.”

– Eu sinto muito pelo esbarrão de mais cedo, eu estava distraído – ele se desculpou sem pensar direito, fazendo com que a garota o olhasse em dúvida.

– Não foi nada – a resposta saiu apressada e num tom baixo.

– Você falou a mesma coisa – ele sorriu gentil da mesma maneira, fazendo com que ela corasse e não controlasse o pensamento que veio a seguir:

“Ele tem um sorriso bonito.”

Mikaella percebeu tarde demais a burrada que havia feito quando o viu ficar estático, ela fechou os olhos e suspirou irritada consigo mesma. Sentiu o celular vibrar em sua mão, se voltou para o aparelho, correndo seus dedos rápidos pelo mesmo para acionar o modo avião e ligou a primeira música que viu, alto o bastante para não se preocupar com mais nada além das vozes que gritavam em sua orelha.

Não prestou muito atenção a sua volta, só foi se dar conta de que o menino de sorriso bonito não estava mais ao seu lado quando se sentiu ser cutucada por um moça extremamente loira que sorria culpada para ela. A ruiva baixou os fones e perguntou de maneira educada:

– Eu posso te ajudar?

– Desculpa, mas só vai doer um pouquinho – Yon falou.


Notas Finais


OMO! Foi, espero de verdade que tenham gostado e bem, esse é o primeiro capítulo de muitos. Apesar de não gostar muito da forma que narro as coisas, espero que tenham apreciado.
Bem, por enquanto é isso...
Besos e quesos, Fighting!!


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