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História Lady Mukami - Especial - Família Yoshida


Escrita por: Lady_CL e paraseumongol

Notas do Autor


É.... Então... Eu meio que... Acho que ficou uma bosta? É...
Eu acho que ficou sem sal, mas se eu não postar esse não posto nenhum, foi a única coisa que eu consegui fazer ;n;
Então, por favor, fiquem com esse capítulo enquanto a Mille não consegue fazer o da fanfic normal :')
Não vai ter música, por que fiz esse capítulo meio que.... Depressa. Prometo que o próximo vai ser melhor, juro. Podem me cobrar.

Na capa é o Shiro *^*
Boa leitura °^°
~Sunny~

Capítulo 30 - Especial - Família Yoshida


Fanfic / Fanfiction Lady Mukami - Especial - Família Yoshida

Em um castelo, local típico da era feudal, vários empregados corriam pelos corredores a procura de uma criança.

Essa criança, no caso, estava achando graça de tudo em cima de uma árvore.

-KAORU-SAMA! ONDE VOCÊ ESTÁ? - Gritavam os empregados andando de um lado para o outro.

-Hihihi - Kaoru continuou olhando tudo de cima. Ela achava engraçado. Era engraçado vê-los fingindo se importar.

A garotinha de cabelos negros pulou da árvore e voltou a sua postura comum. Afinal, todos somos aquilo que os outros querem, acabamos querendo participar do teatro.

-Kaoru-sama, onde estava?! - Perguntaram alguns dos empregados, os outros tentaram disfarçar a raiva, pela garota ter sumido e eles quase serem despedidos.

-Só estava estudando um pouco. - Mentiu, os empregados colocaram sorrisos falsos em seus rostos e a guiaram para dentro.

Era assim todo dia. Ela se escondia, fazendo com que os empregados falsos fossem demitidos por incompetência. Mesmo antes dos seus 11 anos, era extremamente esperta, um gênio, digamos.

Kaoru não queria ser considerada uma princesa, pois seu castelo já estava infectado pelo que todo o mundo acha ser importante: dinheiro, terrenos, roupas, coisas materiais.

A pequena somente não entendia por que seus pais gostavam tanto daquilo, o tão famoso dinheiro, o qual todos os que ela fez serem despedidos também gostavam.

Em sua mente, ela tinha um mundo. Um céu bem azul, uma grama bem verde, uma água cristalina cheia de peixes, todo o tipo de ser sobrenatural andava por lá, como os unicórnios, existiam vários. Lá tinha todo tipo de animais, desde Gatos à Leões Marinhos.

Por isso, ela era considerada uma garota antissocial, excluída. Só por ela preferir o seu mundo a esse lixo, a realidade.

Mas, tirando isso, a infância dela não foi ruim.

(...)

No momento, ela estava andando pelo jardim do castelo junto com Shiro, seu vizinho.

Shiro, um garoto de cabelos brancos, pele pálida e olhos azuis incrivelmente claros. Seu único amigo.

-Hey, Shiro. - Ele a olhou. - Vamos brincar? - Ele assentiu.

Então, começaram a brincar e imaginar todo o tipo de coisa que fosse totalmente diferente da realidade, o mundo deles.

Quando já estavam cansados - e os empregados já os procuravam - resolveram voltar. Kaoru pediu para que Shiro dormisse lá, o garoto pediu aos pais e Kaoru disse que tinha pedido. Apenas disse.

Ela trancou o quarto e pegou um cobertor para o amigo.

Isso aconteceu frequentemente, desse dia em diante. Shiro sempre acreditava quando Kaoru dizia que seus pais haviam deixado.

(...)

~No jardim, perto das flores~

-Shiro?

-Hm? - Esperou que ela continuasse.

-Quando eu crescer, você casa comigo? - O garoto se surpreendeu e mudou, de extremamente pálido para incrivelmente vermelho.

-H-hm... - Ele assentiu. Kaoru pulou nele, o abraçando e sorrindo, muito feliz. Isso fez Shiro sorrir também e retribuir o abraço.

Enquanto Kaoru brincava, Shiro estava perto das Rosas, mexendo em algo e, hora ou outra acabava por cortar o dedo.

-O que está fazendo? - Kaoru chegou por trás, assustando Shiro.

-N-não olhe, é surpresa... - Ele escondeu o pequeno objeto feito por ele.

-Oookay~ - Cantarolou, sentou e fechou os olhos, como se dissesse que esperaria ele acabar.

Ao acabar, ele colocou algo na cabeça de Kaoru.

-O que achou? - Ele sorria.

-Woooow - Pegou o arco de Rosas roxas feito carinhosa e cuidadosamente por Shiro, que havia até mesmo tirado os espinhos. - ... - Olhou para ele.

-O-o que foi? Não gostou? - O sorriso em seu rosto desaparecia, de pouco a pouco.

-Se eu gostei? É ÓBVIO, EU AMEI - Falou alto. - AWWN, NÃO ACREDITO QUE FEZ ISSO PRA MIIIIM~ - Começou a rodar, com o arco em mãos. Logo, ela abraçou Shiro. Ficou assim por um bom tempo.

-Quando crescermos, vamos continuar juntos, apesar de tudo, não é? - Ela logo cortou o silêncio, ainda no abraço.

-Claro, eu prometi. - Sorriu e colocou uma mão na cabeça de Kaoru, a afagando.

A partir daí, estava difícil se ver. Todos tinham coisas para cuidar em seus "castelos". Ficando sem tempo um para o outro.

Os pais, depois de descobrirem que eles se viam muito, não apoiaram  Kaoru, disseram que ela não poderia ter um bom futuro com "uma pessoa inferior".

Mas isso não a fez desistir, somente a fez parar de acreditar em seus pais. Coisa que, desde pequena, já não deveria ter feito. Quantas pessoas morreram para eles expandirem o seu território? Ela não queria ser parte daquilo.

(... 2 anos depois...)

-Shiro. - Chamou sua atenção. - Vamos embora?

-Ah, claro. - Depois, reparou o que havia dito. - QUE?!

-Ir embora daqui, pra longe, um lugar onde não tenham guerras por bens materiais. Só eu, você e a nossa felicidade.

-Como?

-Fugindo. - Isso deixou Shiro extremamente confuso, mas ele concordou. Também não gostava do clima do castelo, e de não poderem se ver.

De noite, já estava tudo pronto. Pegaram tudo o que acharam necessário e foram. Para bem longe. Um lugar no qual pensaram que nunca fossem ser encontrados.

(...Cerca de 7-8 anos depois...)

O tempo passa, passa e continua passando e, no momento, o casal estava em casa, com seus 20 anos e um filho com quase 1 ano.

Eles estavam terminando de arrumar a casa, Shiro já tinha que trabalhar. Beijou Kaoru, o filho e saiu.

Kaoru cuidava das rosas, com o filho por perto. Mizumi observava a mãe cuidando das plantas e tentava cuidar também. Enquanto Kaoru cuidava da casa, Mizumi ficava por perto, como se estivesse sempre a observando. (N/A: Cá entre nós, eu ficaria assustada de ter um filho stalker ._. Agora, continuando...)

Por incrível que pareça, antes mesmo de seus 2 anos, Mizumi já ajudava a mãe com tudo. Cuidava das rosas, entregava ingredientes. Coisa que deixava Kaoru e Shiro orgulhosos.

A "notícia" de agora era que Kaoru e Mizumi estavam assistindo Bob Esponja, esperando Shiro chegar.

Não, não. A notícia não é essa. É que ele não voltou.

Como Mizumi já tinha dormido, Kaoru o colocou na cama (N/A: Ou berço, não sei nada sobre crianças, desculpem.) e colocou o jornal para passar o tempo. O que ela não esperava era que seu marido estaria na televisão. A beira da morte.

No momento, ela já tinha deixado o quarto. Estava chorando perto das rosas. Não sabia o que fazer. Mas, o que faria nessa situação? Seguir em frente? Não é tão fácil, sei que sabem disso.

(...)

O tempo passava, Mizumi crescia, Kaoru ficava mais triste, mesmo que ficasse um pouco melhor perto do pequeno grisalho.

E, de repente, em um dia qualquer, um casal, com seus 40-50 anos parou na porta, bateram e Kaoru foi atender. Ao abrir a porta, o espanto era grande.

-Fumio? Koji? Como chegaram aqui?

-Ah, que saudade de quando nos chamava de "Mamãe e Papai", Kaoru. - Ironizou. - Temos nossas informações, Filha.

-Você sabe bem que isso nunca aconteceu, Koji. Não vou chamar alguém de algo se ele não aje como.

-Você deveria ter mais respeito. - Agora, a senhora se pronunciou. - Mas não viemos aqui pra isso. Vamos. - Puxou o braço de Kaoru.

-O que está fazendo?! - Se soltou.

-Te levando pra casa, seu casamento será em breve. - Falou o pai, no mesmo tom rude e irônico de sempre.

-Pegue aquilo. - A mulher deu ênfase a palavra, como se estivesse com nojo. - Ou você quer que ele seja queimado com essa casinha?

Kaoru não teve tempo de fazer nada além de pegar o filho. Foi levada para... "Casa".

Sua infância veio a mente. Tudo por dinheiro, territórios. Havia esquecido como os pais eram. O pior é que ela não podia protestar, ou os pais dariam um jeito de finalizar Shiro de vez.

O hospital era da família Campbell. O homem com qual Kaoru casaria era o herdeiro dessa família, Johnnatan Campbell.

(...)

Cerca de 9 anos depois, na casa Yoshida Campbell, as coisas não estavam muito boas.

Kaoru não aguentava mais Johnnatan bebendo, as mulheres vindo em sua casa de noite... Mesmo não amando. Ou melhor, mesmo odiando Johnnatan, ele ainda era seu marido e deveria respeitá-la. Bom, isso não acontecia. Não nessa casa.

Mas Kaoru não podia fazer nada, além de cuidar do filho e das bagunças de Johnnatan. Por que? Ora, deixe-me explicar

~FlashBack On: Kaoru~

Ele está bebendo de novo. E aposto que trouxe mais delas com ele.

Desceu as escadas, indo para a cozinha e... Vendo uma cena que ninguém gostaria de ver. Garrafas de bebidas espalhadas pelo chão, roupas, masculinas e femininas, e... Johnnatan... Não preciso dizer, não é?

-JOHNNATAN! - Gritou, as garotas olharam para ela, Johnnatan apenas ignorou. - Eu estou falando com você! - Pegou o braço do "marido", mas logo ele se soltou e se virou pra ela.

-O que pensa que está fazendo? - Johnnatan perguntou, com extrema raiva.

-O que VOCÊ pensa que está fazendo? Que lugar acha que estamos?! - Kaoru estava extremamente exaltada, olhando para as 3 garotas ali. Que se "divertiam" com Johnnatan.

-Na minha propriedade, inclusive, você é uma delas, não tente mandar em mim.

Kaoru ficou indignada, e tentou dar um tapa em Johnnatan. Bom, não deu muito certo.

*PLAF*

E, no segundo seguinte, o rosto de Kaoru ardia. As garotas pegaram suas roupas e saíram.

~FlashBack Off~

E, é por isso que ela não consegue fazer nada, além de ignorar tudo que Johnnatan faz. (N/A: Me ajuda, eu to escrevendo mas tô com nojo do nome: Johnnatan. Desculpe qualquer Johnnatan no mundo, não te odeio, odeio seu nome.)

(...)

O resto, vocês já sabem. Tudo acontece e não temos direito de mudar. Não é como escrever e apagar algo. É impossível apagar.

Quando tudo a sua volta é ruim, ou você é infectado e se transforma em um deles, ou você morre pelas mãos deles. São raras as pessoas que conseguem sair de vez deste meio.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e, me perdoem, ficou ruinzinho e meio sem-sal :c
Não tinha criatividade, mas decidi escrever por que... SEI LÁ, MAS FICOU HORRÍVEL, DESCULPEM.
Até a próxima, juro que melhoro ;n;
Bye~


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