— Obrigado a por todos estarem aqui. — diz Ruki, adentrando a sala.
— Ok, diga logo. — Yuma resmungou no canto da sala.
— O motivo dessa "reunião de família", é que eu tenho uma missão para a Keiko.
— Missão? — Azusa e Yuma, em um salto, perguntam em sincronia.
Eu e Kou nos entre olhamos. Ele não parecia muito feliz com a notícia, que já havia chegado aos meus ouvidos, e os dele.
— Pode ser chamado de missão. Keiko irá para a mansão Sakamaki. — ele diz e todos se assustaram.
— Você está louco?! — grita Kou. — Você vai mandar ela ficar com aqueles... Aqueles... INFELIZES?!
— Não será para sempre. Ela terá que conquistar a confiança da Eve e dos Sakamaki.
— E pra quê tudo isso? — perguntou Kou e rosnou.
— Para ela sequestrar a Eve, e convencer ela a ficar conosco. — será que o Ruki ainda não percebeu que eu odeio a Eve/Yui? — Mas você só vai se aceitar. Então, Keiko... Você aceita?
— ... — todos permaceram em silêncio, e me fitaram.
Está tudo em minhas mãos.
Eu só vou se quiser...
Terei que deixar todos...
Eu odeio ter que tomar decisões difíceis.
— E então, Keiko? Você aceita a missão?
— Aceito... — falo baixo.
— O QUE?! — gritam todos, menos Ruki, que está sorrindo, pela primeira vez.
— Eu... Eu aceito a missão. — ergui a cabeça. — Quando vou sair daqui?
— Daqui a uma hora. — deu algo que eu suponhava ser seu melhor sorriso.
— Ok. Vou arrumar as minhas coisas. — vou para o meu quarto em disparada.
Ruki deve ter enlouquecido.
Eu sou a única mulher no mundo que o entende, e ele prefere "uma outra qualquer".
Mas se ele fica mais feliz com ela ao lado... Assim será.
— Eve... Ainda vai me pagar por tudo que me faz passar! — falo e jogo minhas roupas com força dentro da mochila, em meio a rosnados.
• • •
Já estou dentro do carro, indo para a mansão Sakamaki.
Indo encontrar minha maior inimiga.
A despedida não foi do jeito que eu esperava.
Pensei que iriam chorar pela minha partida — principalmente Kou.
Mas não deram a mínima.
Só falavam em Eve.
Só pensavam na Eve.
Enquanto Eu, estou me sacrificando.
Mas está tudo bem.
Eu entendo.
Não vou julgar os meus meninos.
— Senhorita... — o motorista abriu a porta para mim.
— Obrigado. — saio do carro e vou até o imenso portão de ferro. Hesito, mas abro, e olho para trás.
Já foi embora.
Agora não tem mais volta...
Prepare-se Keiko?
Assim que fechei o imenso portão, andei por um caminhos com jardins e fontes a cada lado.
Fui até a porta e bati.
Ela abriu sozinha, e quando entrei, se fechou novamente sozinha.
— Alguém em casa? — andei pelo hall de entrada, até que encontrei Laito.
— Olá, Bonitinha. — ele ronronou. Senti uma certa raiva quando me chamou disso, mas não posso perder o controle.
— Olá, Laito. — dou alguns passos à frente. — Então você é um dos Sakamaki? Não é uma surpresa.
— O que está fazendo aqui? — ele perguntou, enrolando um fio castanhos avermelhado em seu dedo.
— Preciso falar com o Sakamaki mais velho. — falo com autoridade.
— Estou aqui. — Reiji surgiu. — Não sou o mais velho, mas sou o segundo, e mais responsável.
— Ótimo. — fico com a minha postura elegante e refinada, e estendia a mão com o papel pardo. — Ruki Mukami mandou essa carta.
— Uma carta de Ruki Mukami? Interessante... — ele ajeitou os óculosa carta e a leu.
— Bom, como pode ver, eles querem paz. — falei, sem dar importância. — E me mandaram como um "presente".
— Uma garota como presente? Tch, covardes... — ele guardou a carta em seu paletó.
— Isso não são horas para insultos. — cruzei os braços. — A única coisa que deve fazer é me dizer se aceita ou não.
— Por mim, ok. — ele diz e se aproximou de mim. — Vai ser um prazer ter alguém educado nessa casa.
— Obrigado pelo elogio... Vai ser ótimo tomar chá com você. — sorri, tentando esconder a tristeza e a irrelevância que tinha nesta frase.
— Igualmente. Responderei a carta hoje mesmo.
— Não precisa responder. Tudo o que tem que fazer, é falar comigo. Eu sou a única pessoa com quem você precisa falar.
— Bom. — ele sorri. — Será um prazer ter você aqui, novamente.
— Que bom que acha isso. — estendo a mão. — Temos um trato? Ou será que posso chamar de aliança?
— Aliança? Ok. Temos uma Aliança de agora em diante. — ele apertou minha mão e sorrimos.
Um já é meu. Agora faltam cinco.
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