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História Laftel School - Beijo Inesperado


Escrita por: Musume19

Notas do Autor


Trago-lhes mais um capítulo para vocês. Espero que apreciem!
Boa leitura.

Capítulo 2 - Beijo Inesperado


Fanfic / Fanfiction Laftel School - Beijo Inesperado

 Aquele sol tão estonteante invadiu o quarto de Luffy, e o seu despertador comprado pelo seu irmão começou a tocar, emitindo um som esquisito.

— Mas que droga, eu nem sequer dormi direito. — Reclamou se despreguiçando.

 Sua rotina era sempre a mesma quando acordava, e é lógico que já deveria estar adaptado, mas esse é o Luffy, não importa quanto tempo passe, nunca irá suportar acordar de manhã.

 Ao descer as escadas após fazer suas higienes e vestir uma roupa, presencia uma mulher de pele clara e cabelo azul purpura usando um vestido. Ela estava sentada no sofá, enquanto Ace, na cozinha, preparava o café da manhã.

— Oi, Nojiko. — A cumprimentou com um sorriso.

— Cresceu um pouco desde a última vez em que eu te vi — Nojiko ficou contando com os dedos — 3 anos para ser mais exata.

— É verdade, o Luffy cresceu muito, mas continua um bobão. — Disse Ace entregando uma xícara de chã para a sua amada.

— Você não pode falar nada, é o pior de todos. Me deixou esperando no aeroporto como uma idiota. — Retrucou a mulher cruzando as pernas com certo nervosismo.

— M-mas meu carro está no concerto. Eu tinha esquecido de ligar para você. — Ace tentou justificar.

— Ué, pedia o carro emprestado para o meu pai. — Deu uma golada no líquido quente e virou a cara.

— M-mas.

— Sem mas. — Colocou o copo em cima da estante e subiu as escadas sem dizer uma palavra.

— Nossa, Ace, você é realmente um idiota. Shishishi. — O moreninho caiu na gargalhada.

 Não aguentando esse desaforo vindo da boca do mais irresponsável da casa, deu um soco na cabeça dele para ficar esperto.

— Itte! Isso dói. — Passou a mão no galo que se formou.

— Vai logo pra escola, vai!

 Ace empurrou o irmão até a porta na base de pontapés, quase caindo no chão.

 Faz 5 anos que Ace e Nojiko namoram, e, ao que parece, são um casal lindo, mas as pessoas de fora não sabem as dificuldades que passam no relacionamento. A vida deles sempre foi difícil, e por ambos terem sentido na pele o que é perder alguém importante, acabaram se unindo, e dessa união acabaram se apaixonando, embora Ace não sinta de certa forma, o mesmo sentimento de antes, mas tenta traze-lo de volta de todas as formas.

 No andar de cima da casa, Ace andava no corredor de um lado para o outro com os braços cruzados. A situação parecia bem crítica. Não adiantaria agradá-la agora por conta do nervosismo.

— Nojiko, posso entrar? — Ace deu leves batidas com o punho direito sobre a porta do seu quarto, mas nenhuma resposta.

 Em meio a isso, Sabo, que estava no trabalho até pouco tempo, aparece no corredor. Parecia bem animado de acordo com Ace por usar um traje tão ridículo: short preto colado, tennis escuro, relógio rolex Yakuza e camiseta moletom — esse cara virou gay ou é impressão minha? — Pensou com uma cara de quem viu algum fantasma.

— Tá difícil aí, Ace? — Perguntou dando uma risada.

— Antes de eu responder, me diga: que caralhos de roupa é essa?

— Ora, tenho que estar sempre na moda, maninho. Como gerente da boate Sunshine tenho que me vestir adequadamente. — Se gabou apontando o dedão para si mesmo.

— Eu vou fingir que concordo. — Cruzou os braços com um suspiro.

— E então, me conta, brigou de novo com ela? — Insistiu o loiro.

— Sim, e dessa vez parece que ela ficou bem brava. — Bufou.

 Sabo estava abrindo a porta do seu quarto enquanto ouvia o irmão atentamente, todavia, Ace viu outra chave que tinha do bolso do short dele. O formato era muito similar a fechadura da sua porta, atiçando sua curiosidade.

— Essa chave no seu bolso é da minha porta? — Questionou.

— É que eu fiz uma cópia — Respondeu Sabo com um sorrisinho forçado.

— E posso saber qual o motivo dessa idiotice?

— Bem... o Luffy queria se vingar por você ter jogado o tijolo na cabeça dele semana passada, então ele pediu uma cópia da sua chave. Você sabe, ele está planejando fazer o mesmo que você fez com ele... mas você precisa estar dormindo.

— Aquele nanico de merda! — Se exaltou.

  O susto dominou o corpo de Ace e Sabo quando a porta foi aberta abruptamente, aparecendo uma Nojiko com cara de poucos amigos, a qual encarava o namorado sardento e o loiro boy magia.

— Mas que saco, deixem eu descansar um pouco. Essa barulheira está me irritando — Colocou a mão na têmpora — Ace, entre, e Sabo, deixe-nos a sós.

 Sabo apenas moveu a cabeça para cima e para baixo, respeitando a privacidade deles, até porque, não gostaria de se envolver com esses dois malucos que só sabem discutir. A única coisa que o interessava nesse momento era chegar o quanto antes na boate e ajeitar as coisas, pois parece que pessoas importantes irão aparecer lá, essas que estão envolvidas com o governo.

...

— Amor, eu não estou nervosa apenas por você não ter me buscado no aeroporto, mas é por outra coisa também. — Disse Nojiko, acenando para Ace sentar na cama ao lado dela.

— E o que é? — Seu olhar de confusão se pôs presente.

— Seu pai deixou 6 milhões de berries para você quando ele morreu, certo? — Falou Nojiko, fitando-o. Uma vez ou outra acariciava os cabelos do amado com movimentos circulares.

— Sim.

— Você também sabe que agora não tem quase nada, né. — Inflou as bochechas com um tom de chateação ao lembrar das burradas do namorado — Também não terminou os estudos.

— S-sim, mas... — Nojiko o cortou.

— Não vou ficar com um vagabundo que só depende do dinheiro do papai. Você vai começar a estudar amanhã e trabalhar quando nos casarmos. Não quero um homem largado que só fica dentro de casa e nas lojas gastando dinheiro de maneira burra. Portanto, amanhã mesmo voltará a estudar. Já fiz sua matricula! — Suas palavras soaram como tortura para o namorado, que ficou com os olhos esbugalhados.

— Ehhhh! — Estava atônito demais para entender que era verdade — M-mas eu vou ter que estudar com meu irmão. Eu tenho 23 anos, pô, isso é muito errado. Não me obrigue a estudar de novo. — Ace fez uma cara manhosa.

— Você mereceu. — Nojiko deu um sorriso cínico.

 Quando Ace iria falar mais alguma coisa, seus lábios foram prensados pelos dela de forma selvagem. De certo ponto, o pegou de surpresa, mas era melhor do que nada, pelo menos poderia imaginar que tudo o que ouviu fosse apenas uma brincadeira. Com suas mãos calejadas, agarrou sua cintura e a deitou na cama lentamente, aprofundando o beijo, porém, ela mudou a posição, ficando por cima dele ainda o beijando. Quando a maldita falta de ar os separaram, ela lhe disse encarando aqueles olhos alvos cheios de desejo:

— Se você quiser terminar onde paramos, terá que estudar que nem um maluco, caso contrário, nada de sexo. — Sorriu meiga, fingindo ser gentil nesse momento.

— PORQUE!!!

...

 Na escola, Luffy encarava a janela sentado na cadeira. Era engraçado o quanto os eventos de ontem lhe deixou inerte nos pensamentos. De uma certa forma, sua vida era baseada nos seus irmãos e nela. Agora finalmente entende o que significa estar apaixonado. Esse sentimento tão esquisito o deixava em dúvidas sobre o que era se apaixonar, se era parecido com o sentimento de adorar carne. E sim, era muito parecido, então poderia se dizer que Nami é que nem carne para Luffy? — Em um bom sentido, claro. Talvez possa ser bem mais que isso.

— Está muito pensativo hoje. — Nami falou nos ouvidos do moreno, que acabou levando um susto se arrepiando com a aproximação repentina dela em sua orelha, tirando-o dos devaneios. Ela estava de frente para ele.

— Eu estava só pensando.

— Pensando no que? — Perguntou.

— Em voc...

— Luffy-kun!!! — Uma morena com uma voz manhosa e sexy o chamou. Ela é uma das mais populares de toda a escola, considerada a mais bonita de todas, ostentando seu corpo curvilíneo e os cabelos pretos e longos que ultrapassam a cintura. Ela tem grandes atributos e sempre usa uma saia vermelha e uma blusa reveladora com um decote nos botões.

 Sanji, que estava atrás da Vivi, não conseguiu se controlar. Sempre que via Hancock, seu sangue fervia como fogo, logo formando corações em seus olhos.

— Sanji-kun, algum problema? — A preocupação de Vivi se tornou evidente ao vê-lo assim, mas bufou em seguida irritada com as atitudes dele. Não conseguia entender como um homem tão mulherengo poderia a deixar tão irritada e, ao mesmo, lá no ínfimo de seu coração, transmitir uma pontada de dor.

 Já Zoro não conseguia demonstrar nenhum tipo de emoção ao ver aquela linda menina considerada a mais bela da escola.

— O que eles veem nela? — Perguntou o esverdeado com os olhos fechados e os braços cruzados rente o peitoral.

— Ela é considerada a mais linda da escola, a mais rica e a mais popular. — Robin sorriu provocativa apoiando a bochecha na mão esquerda — Acho que você é gay.

— Do que está falando, mulher? — Parece até que algum ser sobrenatural estivesse tentando lhe pregar uma peça. Novamente a mesma coisa — Eu sou homem, na verdade sou muito hétero, he. — Sorriu de canto, como se estivesse convicto.

  Com um ato inusitado, Robin se inclinou e, com o dedo indicador, tocou os lábios de Zoro, forçando-o a fita-la.

 Talvez fosse muito idiotice forçar a barra nesse breve momento, mas era uma oportunidade que supostamente nunca terá novamente se não conseguir realizar seu desejo de acabar com uma certa pessoa. Então, indubitavelmente, tinha a total consciência de que essa era uma chance de realizar uma parte de seu sonho, pois sabe que se não derrotar aquele homem, provavelmente não estará vivo para conquistá-la.

 Com o coração em plena energia, o qual batia freneticamente, moveu sua mão até o rosto dela, que olhou intrigada para ele, imaginando o que irá fazer. Para o espanto de Robin, sentiu seus lábios serem invadidos pelos dele sem poder ter qualquer reação perante a situação, cedendo com os olhos arregalados. O beijo parecia lento e cheio de lasciva, deixando Sanji, que olhou para a cena, de queixo caído. Robin, por sua vez, fechou os olhos, aprofundando-se naquela caverna úmida, apreciando o momento. Por fim, a bendita falta de ar aparece. A face dos dois eram de vergonha, embora tivessem adorado.

 A classe inteira ficou chocada.

— Agora sabe que não sou gay. — Disse perspicazmente, colocando os braços sobre a nuca e fechando os olhos.

— Bobo... eu sempre quis isso... você é um idiota. — Sussurrou bem baixinho, até perceber que ele tinha cochilado. Não conseguiu evitar de rir com a mão na boca ao presenciar essa cena.

 

           ....

 Na residência Fenix no Nami, Marco olhava para as fotos da família, relembrando a infância de suas filhas, Nami e Nojiko, a qual tinha sido adotada por ele quando bell-mere morreu a muito tempo por um traficante de drogas. Nunca irá esquecer quando a notícia veio a sua casa, é como se seu mundo tivesse caído e desmoronado. Também nunca irá esquecer quando ela cuidou de Nami após ele ter desaparecido durante 2 anos por ter se envolvido em uma guerra em um país estrangeiro, reaparecendo quando sua filha completou 10 anos de idade. Em outras palavras, Bell-mere foi sua segunda mulher, e por ela já ter tido uma filha de outro casamento antigo, a Nojiko, cuidou dela como se fosse sua filha biológica. Para ele, não importa se ela não tem seu sangue, é sua filha de qualquer forma.

 

— Mamãe, não morre, por favor. Eu juro que irei sempre ajudar a senhora, irei sempre regar as laranjas e nunca mais irei brigar com a minha irmã, eu prometo, por isso, não me deixa.

 

 Fagulhas de lágrimas pareciam inundar as bochechas de Marco ao lembrar daquele momento tão triste, respirando fundo para tentar conter-se com as lembranças dolorosas.

 A campainha toca, fazendo Marco estranhar. Ninguém o visita uma hora dessas, são 9:00. Geralmente recebe alguns amigos da antigas a partir da tarde ou noite.

 Enxugando as lágrimas, foi em direção a fechadura e começou a mover a chave em movimentos circulares. Estava curioso para sabem quem era.

 Quando viu a pessoa, ficou com um semblante divertido no rosto, vendo aquela figura imponente.

— Pai.

 O velho é enorme e musculoso. Ele usava uma boina para cobrir sua careca e tinha um bigode branco muito largo. Seus olhos eram selvagens, tendo uma coloração amarela. Ele estava trajando um terno branco e calças largas. Seu nome é Edward Newgate ou Barba Branca, como alguns o chamam, sendo chefe de uma das maiores empresas do mundo: “One Piece”.

— Rarara. Como estão minhas netinhas? — Perguntou com um grande sorriso.

— Antes, sente-se pai. — Recebeu-o educadamente apontando para o sofá.

 Barba Branca parecia estar exausto, se esparramando no sofá macio e tirando um charuto do bolso da calça.

— A Nami está estudando, e a Nojiko está na casa do... — O loiro foi cortado por um grito que quase o fez cair no chão por conta do susto.

— Como é que é, minha neta está morando com algum homem? — Parecia exaltado, saindo fumaça do nariz como um touro.

— Pai, é o Ace. — Tentou acalma-lo.

— O Ace? Por que não me disse antes, rarara.

 

 

Continua......


Notas Finais


Pessoal, espero que tenham gostado deste capítulo, de coração. Ademais, sinto-me lisonjeada de ter ganhado a autorização do meu primo de reiniciar essa fic. Gostaria de saber a opinião de vocês se possível, se estão gostando ou não. Gosto de críticas construtivas.
Até mais, pessoal.


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